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UNIPLAN – ALTAMIRA – PA 
PROFª. FLÁVIA SILVA DOS SANTOS 
DISCIPLINA: METODOLOGIA E PRÁTICA DO ENSINO DA MATEMÁTICA 
E CIÊNCIAS 
ATIVIDADE 01 
 
1-Escolha uma metodologia de ensino para apresentar; 
 
2-Apresentação fica a critério da turma; 
 
3-Trabalho pode ser realizado individual, dupla, ou como preferirem. Ficando a critério 
da turma a forma como vai realizar o trabalho; 
 
4-Datas para apresentação: 14/09/20 e 21/09/20; 
 
5-Duração máxima da apresentação será 5 minutos; 
 
6-O texto que segue é uma leitura complementar sobre metodologias de ensino, mas 
turma irá pesquisar mais informações para complementar o assunto ao qual irá abordar. 
 
Sejam criativos 
 
 TEXTO COMPLEMENTAR: METODOLOGIAS DE ENSINO 
 
Uma metodologia nada mais é que o direcionamento para a realização de algum objetivo, 
alcançando a “linha de chegada”. A origem do termo vem do latim “methodus” e se 
difundiu no meio da educação como o campo que estuda a forma com que o conhecimento 
é produzido. 
 
1-Metodologia de ensino tradicional 
 
A metodologia tradicional de ensino parte do princípio em que o professor é o narrador 
dos fatos e os alunos, os ouvintes. Dentro do espaço da sala de aula, o educador prepara 
o conteúdo previamente e o transmite aos estudantes, que têm a função de assimilar e 
memorizar o que foi ensinado. Para saber se os estudantes conseguiram cumprir o seu 
papel nas disciplinas, a metodologia irá apostar em avaliações e trabalhos valendo nota. 
O professor representa o protagonismo, sendo o detentor do conhecimento e a autoridade 
máxima para os seus alunos. A interação que existe entre eles se limita a esse modelo em 
que uma das partes ensina e a outra aprende. O ensino na metodologia tradicional é feito 
a partir de aulas padronizadas e materiais prontos, comumente em forma de apostilas. Por 
meio desses recursos, os alunos estudam com o objetivo de adquirir conhecimentos 
técnicos e alcançar boas notas. Para auxiliar aqueles que não conseguem atingir o mínimo 
solicitado pela escola, existem as atividades de recuperação. Além disso, os alunos são 
incentivados a atingir as notas mais altas, buscando sempre a superação. Em vista disso, 
essa metodologia se prova ideal para um sistema em que, para ter acesso a universidades 
e complementar o ensino com um diploma universitário, é necessário ter boas colocações 
nos vestibulares. Por essa razão, muitas pessoas — inclusive pais e professores —apostam 
nessa metodologia como uma das mais seguras para crianças e jovens. Afinal, eles têm 
todas as ferramentas necessárias para chegarem preparados aos exames e conquistar boas 
posições. Ademais, é um dos modelos mais utilizados pelas escolas no Brasil. 
 
2-Metodologia de ensino sócio-interacionista 
 
Uma vertente da metodologia de ensino tradicional é a sócio-interacionista. Nesse 
modelo, os alunos são motivados por meio de atividades em equipe — recursos 
importantes para aproximá-los de seus colegas — e, logo, desenvolvendo habilidades 
sócio-emocionais. Os alunos são incentivados a inovar, liderar projetos, criar soluções e 
lidar com outras pessoas. Eles são reconhecidos tanto por seus resultados conquistados 
quanto pelo esforço que empregaram nesse percurso. A escola que cria raízes sócio-
interacionistas acredita que o conhecimento é construído aos poucos, tendo o professor 
como um condutor até o aprendizado. 
 
3-Metodologia de ensino construtivista 
 
Ao contrário da metodologia tradicional de ensino, na escola construtivista, o aluno se 
torna o protagonista de seu aprendizado. O educador, nesse cenário, é o responsável 
apenas por facilitar esse processo, oferecendo o necessário para que o discente aprenda. 
A ideia surgiu por meio do trabalho do psicólogo suíço Jean Piaget. Ele acreditava que 
existia uma construção do conhecimento por meio das interações entre o meio e os 
sujeitos. As turmas, nesse caso, precisam ser menores, de modo que as experiências pelas 
quais os alunos passam contribuam para o seu aprendizado. Além disso, com salas de 
aulas mais reduzidas, os educadores podem acompanhar mais de perto os alunos, 
personalizando a forma de ensino de acordo com as necessidades deles. Por ser um 
mediador, o professor cria situações para estimular essa construção do conhecimento, 
respeitando o tempo de cada estudante. Na escola construtivista, não há, necessariamente, 
avaliações, pois se entende que o aluno vai construindo o seu raciocínio lógico em sala 
de aula dia após dia. Ele participa de debates, expondo a sua opinião sobre os mais 
diversos assuntos, e é incentivado por meio da prática a aprender. 
 
4-Metodologia de ensino Montessori 
 
Diferentemente das metodologias em que o professor é um condutor do ensino ou mesmo 
o próprio protagonista do processo, nas escolas Montessorianas há o profissional 
observador. Esse educador, no caso, tem o objetivo de monitorar bem de perto o 
aprendizado de crianças e jovens, verificando a evolução e descobrindo as razões que 
bloqueiam o seu aprendizado, de fato. A avaliação é feita, então, por meio dessa 
observação. O currículo dessas escolas é multidisciplinar. Elas acreditam que as 
experiências são a melhor forma de aprendizado, já que unem diferentes disciplinas para 
tal. Além disso, deixam todos os objetos das salas de aula ao alcance das crianças, para 
motivar o aprendizado por meio dos sentidos. Os princípios que caracterizam o conceito 
Montessori são: educar para a paz: construindo cidadãos para que, desde pequenos, 
respeitem as outras pessoas e saibam conviver em sociedade; educar pela ciência: os 
conceitos científicos devem guiar a aprendizagem dos alunos; educação cósmica: além 
do respeito às pessoas, é ensinado a respeitar a natureza, vivendo de forma harmônica. 
Um dos ingredientes de sucesso da escola Montessoriana é a autoeducação. Como cada 
aluno tem o seu ritmo de aprendizado, dando um passo de cada vez, entende-se que 
alguns consigam avançar mais rápido do que outros, por exemplo. Os materiais de uso 
mais fácil ficam na altura de seus olhos e à esquerda, enquanto os mais difíceis ficam 
embaixo e à direita. Como é possível perceber, essa organização acompanha a lógica da 
escrita, deixando o ambiente intuitivo para que a criança e o jovem comecem do simples 
e vão progredindo no aprendizado. Um dos diferenciais dessa metodologia é que as 
turmas são formadas por alunos de diferentes idades. Isso favorece que os mais velhos 
transmitam as suas experiências aos mais novos, formando uma comunidade. Cada um 
deles pode escolher as atividades que sejam de seu interesse e o local onde desejam 
trabalhar. 
 
5-Metodologia de ensino Reggio Emilia 
 
Reggio Emilia é uma província da região norte da Itália que também sofreu com os efeitos 
da Segunda Guerra Mundial. Foi nesse contexto que surgiu essa metodologia de ensino. 
Afim de reconstruir a sua história após tantas perdas e proporcionar um ambiente melhor 
para as crianças, esse projeto atraiu a atenção de Loris Malaguzzi. O pedagogo foi 
responsável por levar a metodologia a outros lugares. O princípio da Reggio Emilia é 
colocar as crianças como protagonistas de seu aprendizado, com a ajuda de professores e 
da família. 
Os educadores colocam-se na posição de aprender com os seus alunos, o que até acontece 
em outras metodologias de ensino, mas não de forma declarada. Assim, eles aprendem 
enquanto ensinam. A aprendizagem é pautada, então, na participação de todos e, por essa 
razão, jamais é a mesma. Em outras palavras, é possível repensar e reconstruir 
constantemente os conceitos e conhecimentos. 
 
6-Metodologia de ensino Waldorf 
 
O educador austríaco Rudolf Steiner foi o responsável por criar a metodologia Waldorf. 
Sua abordagem é mais humanista, visando o aprendizado equacionado e interdisciplinar, 
com o auxílio de elementos artísticos e práticos. O intuito é que a vivência das crianças 
esteja em primeirolugar, antes mesmo que a teoria. Isso quer dizer que os alunos 
aprendem tudo que é exigido pelas normas educacionais por meio do exercício da 
liberdade e do desenvolvimento moral. O ensino é mais lúdico e não há uso de materiais 
prontos ou livros didáticos. Em escolas que utilizam a metodologia Waldorf, é comum 
ver os alunos ajudando em processos culinários ou participando de aulas de dança, 
música, teatro e tricô. A Unesco, inclusive, considera-a como uma metodologia 
pedagógica inclusiva, que ensina a lidar com o diferente e a respeitar a diversidade por 
meio dessas atividades. Entretanto, não pense que a metodologia Waldorf funciona 
somente para crianças. Como lida com a vivência dos estudantes, o seu princípio é se 
desenvolver lado a lado com eles. Nos primeiros sete anos de ensino, cada educador é 
responsável por uma turma, ensinando todas as disciplinas. Já no Ensino Médio, há 
professores especialistas para matérias específicas — porém, o jovem ainda mantém o 
convívio com a figura pedagógica. As avaliações são realizadas de forma diária, mas não 
testam os conhecimentos sobre as matérias. A escola com essa metodologia acompanha 
o aproveitamento dos estudantes, bem como o seu comportamento. 
 
7-Metodologia Freireana 
 
Paulo Freire é um dos educadores mais conhecidos do Brasil. A proposta de sua 
metodologia é que os alunos compreendam aspectos da vida em sociedade, fazendo uma 
“leitura do mundo”, antes de entrarem em contato com as palavras. Segundo a 
metodologia Freireana, há três fases no processo de desenvolvimento do pensamento 
crítico. São elas: investigação temática: o professor deve conhecer a fundo o aluno, desde 
o seu contexto social até as suas aptidões. A partir disso, ele planeja as temáticas a serem 
trabalhadas durante as aulas. Ou seja, o aprendizado é pautado nas experiências de vida 
dele; tematização: professores e alunos, juntos, passam por um processo de decodificação 
desses temas escolhidos. Então, definem um problema, relacionado ao assunto, que se 
tornará um projeto; problematização: é quando a visão crítica começa a tomar forma. Os 
alunos são incentivados a colocar a mão na massa e procurar soluções para o problema. 
Nesse contexto, o diálogo se apresenta como a melhor ferramenta de aprendizado. 
Munido de confiança, o aluno passa a entender o mundo por meio do conhecimento e a 
educação se torna uma forma de liberdade. 
 
8-Metodologia de ensino Pikler 
 
A abordagem Pikler foi criada após a Segunda Guerra Mundial, em Budapeste, na 
Hungria, com o intuito de combater as amarras do ensino tradicional — que coloca 
estudantes sentados em fileiras na sala de aula e quase não desenvolve suas habilidades 
corporais e artísticas. A metodologia tem foco em bebês e crianças de 0 a 3 anos e busca 
construir autonomia, motricidade livre e a segurança afetiva e social por meio da interação 
entre os próprios alunos. A base para aplicar o ensino Pikler é acreditar na capacidade 
que eles têm de aprender. Além da relação entre as crianças, a afetividade com os 
educadores também é prezada. Dessa forma, são incentivados momentos de cuidado que 
envolvam tranquilidade e carinho, como troca, banho e alimentação. 
 
9-Metodologia How-to-Live 
 
Desenvolvida pelo filósofo, educador e mestre iogue indiano Paramahansa Yogananda, a 
metodologia How-to-Live tem como fundamento propor hábitos de uma vida equilibrada 
e saudável, tanto para crianças como para adultos, por meio da educação voltada para a 
paz. Esta metodologia é sustentada por quatro pilares: ciência corporal, mental, social e 
espiritual. No ambiente escolar são incentivados o consumo de alimentados saudáveis e 
vegetarianos, a prática de exercícios físicos e o contato com a natureza. Isto é feito com 
a aplicação de Yoga e meditação para alcançar entusiasmo, colaboração, bons hábitos e 
constituir o equilíbrio entre brincar, comer e dormir. Além dessas atividades, muitas 
instituições escolares que adotaram a metodologia aplicam tarefas que estimulam a 
concentração no momento presente, como jardinagem, organização, limpeza e outros 
exercícios do cotidiano. 
 
10-Metodologias ativas 
 
As metodologias ativas consistem em um modelo de aprendizagem que tem como maior 
objetivo tornar o estudante motivado, interessado e engajado ao longo de todo o período 
letivo. Ou seja, tal formato apresenta um novo paradigma na educação, que transforma a 
relação do educador com o discente. Dessa maneira, o aluno passa a ser o principal 
protagonista do processo de ensino, sendo que o professor assume a função de orientador 
ou mediador do conhecimento. Isso abre espaço para a interação e a participação cada 
vez mais proeminente dos estudantes na construção do saber. Com isso, as metodologias 
ativas podem ser implementadas de diversas formas na escola. A seguir, conheça quais 
são as práticas mais comuns utilizadas no contexto educacional. 
 
 
 
 
Aprendizagem com projetos 
 
A aprendizagem baseada em projetos tem como intuito estimular os discentes para que 
aprendam por meio de desafios. Assim, é preciso que o estudante se esforce para 
encontrar, de maneira colaborativa com os outros colegas, possíveis soluções para os 
problemas apresentados pelo professor em sala de aula. Isso contribui, principalmente, 
para o desenvolvimento de um perfil investigativo e crítico perante a realidade, fazendo 
com que o conhecimento seja construído de maneira consistente. 
 
Sala de aula invertida 
 
No contexto da sala de aula invertida, ao contrário do modelo tradicional, o aluno tem 
acesso aos conteúdos antecipadamente. Sendo assim, tendo um conhecimento prévio das 
disciplinas, o professor pode elaborar e planejar melhor as aulas e utilizar, sempre que 
possível, recursos e ferramentas que complementem o aprendizado, como vídeos, 
imagens, textos, entre outros materiais. 
 
Gamificação 
 
Estratégias como a gamificação são responsáveis por favorecer a aprendizagem e 
contribuir para que o discente seja protagonista de seu próprio processo de ensino. Ela 
consiste, basicamente, na utilização de jogos que estimulam o pensamento crítico, a 
motivação e a dedicação para os momentos de estudo. Assim, quando aliada a conteúdos 
digitais, a gamificação pode ser muito bem aproveitada também pelo educador, que terá 
uma visão mais ampla do desempenho em sala de aula, entendendo o que deve ser 
modificado para atender às necessidades dos discentes. 
 
Ensino híbrido 
 
No ensino híbrido, ocorre a junção do ensino tradicional com outros formatos e métodos, 
como a educação a distância. Nesse sentido, a tecnologia tem um papel fundamental, 
fazendo com que a transmissão do conhecimento ocorra de forma mais aprofundada e 
sólida. Isso permite que o aluno busque, de forma autônoma, por fontes, informações e 
dados que complementem o que foi passado em sala, tornando o aprendizado mais 
dinâmico e eficiente. 
 
11-Metodologias de ensino inovadoras 
 
As metodologias de ensino inovadoras estão cada vez mais presentes nos colégios e não 
é para menos. Elas têm se apresentado como uma das melhores opções para tornar a 
escola um ambiente mais similar à realidade dos alunos. Unindo a tecnologia com as 
práticas de docência, o ensino é dinamizado e novos estímulos são passados para os 
alunos, como um maior envolvimento com o conteúdo e um maior protagonismo na sala 
de aula. Dessa forma, a transmissão de conhecimento deixa de ser exclusiva do professor, 
fazendo com que os estudantes procurem informações em outras fontes. 
 
STEAM 
 
O objetivo do STEAM é formar pessoas com conhecimento em várias áreas e prepará-las 
para os desafios da sociedade do futuro, por meio de cinco etapas básicas: investigar, 
descobrir, conectar, criar e refletir. O acrônico, traduzido do inglês, significa Ciência, 
Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática. Esta metodologia propõe trabalhar 
conceitos de forma interdisciplinar como intuito de fazer com o que o aluno entenda a 
importância do conteúdo. Assim, ele compreende, por exemplo, que determinadas 
fórmulas matemáticas aparecem em diversas áreas, como na construção civil, na robótica, 
na formulação de remédios etc. 
O STEAM faz com que o estudante entenda que não se trata apenas de chegar no resultado 
de determinada equação, por exemplo. Uma outra característica é a utilização de games 
em sala de aula, como jogos em que o jogador precisa utilizar conceitos de física e calcular 
a força incidida no lançamento de um objeto para passar de fase. Alguns educadores vão 
além e conciliam o aprendizado com o desenvolvimento de aplicativos. Por exemplo, em 
um dispositivo virtual que mostre os pontos de coleta mais próximos de materiais 
recicláveis, o aluno não só é conscientizado da seriedade da reciclagem, como também 
desenvolve habilidades e competências fundamentais na contemporaneidade. 
 
E-learning 
 
Traduzindo o nome para o português já é possível ter uma boa noção do que ele propõe. 
“E” é um prefixo empregado para identificar algo que é feito eletronicamente (por 
exemplo, E-mail e E-book), enquanto “learning” significa “aprendizagem”. Ou seja, o E-
learning estimula o aprendizado eletrônico utilizando animações e videoaulas para 
distribuir os conteúdos de aprendizagem — sempre contando com a internet como 
principal ferramenta, os quais, ao serem sincronizados com uma plataforma de apoio, 
podem ser acessados por meio de smartphones, computadores e tablets. As semelhanças 
não são coincidência: foi por meio do E-learning que surgiu o conceito de Ensino a 
Distância (EAD), que integra tecnologia e educação utilizando cursos on-line ou 
semipresenciais. Suas vantagens, são: horários flexíveis; ensino construído no ritmo de 
aprendizado do estudante; incentivo ao aluno na busca do auto aprendizado; possibilidade 
de proporcionar diferentes tipos de cursos e conteúdo. 
 
Design thinking 
 
Baseia-se na capacidade dos alunos de resolver problemas de forma empática, ou seja, 
colocando-se na posição do próximo para compreender melhor seus sentimentos, anseios, 
necessidades e comportamentos. Para isso, são unidos aspectos sociais e culturais a 
pesquisas e geração de ideias. Para romper as barreiras colocadas por uma sociedade que 
pressiona cada vez mais por resultados imediatos e eficientes, são estimulados trabalhos 
em equipe, de modo a desenvolver a colaboração e a coletividade, e ferramentas de 
pensamento visual, visando mapear experiências e obter um panorama completo dos 
problemas. O design thinking incentiva também a experimentação como forma de 
identificar empecilhos e criar opções viáveis para transpô-los, mostrando ao aluno que é 
possível aprender muito com o erro. Dessa forma, o design thinking adota três princípios: 
pensamento integrativo: estimulo à multidisciplinaridade, ou seja, integração de diversas 
áreas do conhecimento para a geração de novas ideias complementares; criatividade para 
solucionar problemas: busca de soluções inovadoras associando o pensamento divergente 
e o convergente; método visual: exposição de ideias e informações de modo didático, 
fazendo uso de desenhos, cores e outros materiais gráficos.

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