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Neuropatia 
auditiva
Danielle Mendes Alves
Luana Trindade Pessatti
Emanuelly Fernanda Rocha 
 Neuropatia Auditiva
“distúrbio da porção auditiva do VIII par craniano, observada na 
avaliação audiológica, com medidas comportamentais e fisiológicas”. 
(Starr et al. 1996)
A neuropatia auditiva resume-se 
anatomicamente em um acometimento
exclusivo do nervo auditivo, que gera 
o que parece ser uma perda da sincronia
na condução nervosa, muito provavelmente
relacionada com uma alteração da 
mielinização dessas fibras
 Histórico
Em anos recentes surgiram publicações colocando em xeque a ideia de que as queixas de 
surdez apontavam apenas para a presença de falhas cocleares
Na primeira metade do século XX e nos anos 60, trabalhos de autores conceituados 
mostravam quadros clínicos auditivos que não deviam ser cocleares mas que poderiam ser 
confundidos com deficiência auditiva sensorial
No início dos anos 80, com aprimoramento das técnicas de estudo sobre a eletrofisiologia do 
nervo auditivo e principalmente com a descoberta das Emissões Otoacústicas (EOAs), feita 
por Kemp em 1978, ficou mais fácil a análise da fisiologia auditiva e a separação das lesões 
que atingem a cóclea das que incidem sobre os outros pontos do sistema auditivo.
Localização 
Células ciliadas internas
Nas sinapses entre as células 
ciliadas internas e o VIII par
No VIII par propriamente dito 
Em várias dessas estruturas 
 Terminologia
Em junho de 2008 um grupo de peritos se reuniu em Como, Itália 
durante o evento Newborn Hearing Screening (NHS) e recomendaram 
a utilização de uma nova terminologia “ESPECTRO DA NEUROPATIA 
AUDITIVA” (ANSD, auditory neuropathy spectrum disorder), dada a 
grande variedade de características, etiologias e graus do distúrbio. 
 Etiologias possíveis 
● Adquiridas 
(relacionada a uma história perinatal complicada/ condições 
desmielinizantes - esclerose múltipla e AIDS)
● Congênita
 (anomalias genéticas - Isolada ou sindrômica /anatômica - 
hipoplasia do nervo)
● Idiopáticas 
● Hiperbilirrubinemia (uma das maiores causas)
 Prevalência 
O Espectro da Neuropatia Auditiva é uma condição que pode ser 
encontrada em pacientes de todas as idades, adultos e crianças, que 
apresentem funcionamento normal das células ciliadas externas e 
função neural alterada, lembrando que é mais detectado durante a 
infância.
 Triagem Auditiva Neonatal
Crianças com indicadores de risco são 
potencialmente as que têm maior probabilidade de 
apresentar neuropatia auditiva, dentre todos os 
nascidos vivos
O uso das EOA pode deixar de identificar esses casos
É recomendado o PEATE apenas para crianças com 
indicadores de risco para deficiência auditiva, pelo 
seu alto custo não é disponibilizado para todos os 
neonatos
No caso de falha na triagem auditiva nessa 
população de maior risco a criança deve ser 
encaminhada para diagnóstico médico
 Diagnóstico Audiológico 
 O diagnóstico da neuropatia auditiva é baseado nos 
resultados do teste da orelhinha (otoemissões acústicas) e do 
BERA (também conhecido como PEATE, exame com potenciais 
evocados). Assim, a marca registrada da doença é um PEATE 
alterado com teste da orelhinha normal. É feito a pesquisa do 
microfonismo coclear no exame dos potenciais evocados, bem 
como do reflexo acústico através do exame de 
impedanciometria. Outros testes podem ser aplicados para 
medir o nível de audição e de compreensão da fala. O objetivo é 
formar um diagnóstico mais rico possível, pois esse servirá de 
base para traçar o tratamento. Diante do diagnóstico de 
neuropatia auditiva, o exame de ressonância magnética é 
fundamental e busca avaliar se o nervo auditivo pode estar 
ausente ou se o seu calibre é normal.
A Eletrococleografia é também um exame que auxilia no 
diagnóstico da neuropatia auditiva
 E o PEATE?
PEATE
 Com presença de Microfonismo Coclear robustos que podem ser confundidos com 
atividade elétrica 
 Ausência de respostas elétricas ou grande alteração com presença apenas da onda 
V 
 Há ausência ou alteração de respostas a partir da onda I Deve-se realizar um 
reteste em neonatos 
prematuros devido 
ainda a uma 
possível maturação 
do sistema nervoso 
auditivo
 Teste da orelhinha na Neuropatia
O exame de otoemissões acústicas, 
popularmente conhecido como teste da 
orelhinha, foi um divisor de águas para 
a reabilitação auditiva. Sendo um 
exame de muito fácil realização. 
Entretanto, quando se trata da 
neuropatia auditiva, o exame de 
otoemissões acústicas não é capaz de 
detectar o problema e pode acabar 
trazendo tranquilidade antes da hora.
 Estudo de caso
Anamnese
A queixa trazida pelo paciente foi de dificuldade de compreensão de fala. O paciente 
referiu ouvir as palavras, porém não era capaz de compreendê-las em diversas 
situações, como por exemplo, conversa entre dois indivíduos, rádio, televisão, telefone 
e principalmente na presença de ruído competitivo.
Segundo ele, a dificuldade de compreensão de fala deu-se progressivamente, a partir 
dos 14 anos de idade, quando sofreu um traumatismo crânio-encefálico.
Audiometria Tonal e Vocal
Na audiometria tonal observou-se perda auditiva sensorioneural de grau leve a 
moderadamente severo na orelha esquerda e de grau leve a severo na orelha direita.O 
paciente encontrou muita dificuldade na realização da audiometria vocal, 
apresentando respostas incompatíveis com a audiometria tonal no teste de Limiar de 
Reconhecimento de Fala (SRT) e baixo Índice de Reconhecimento de Fala (IPRF) em 
ambas as orelhas
Medidas de Imitância Acústica
Timpanometria: Curvas timpanométricas normais bilaterais.
Pesquisa dos Reflexos Acústicos: reflexos estapedianos contra e ipsilaterais ausentes 
bilateralmente.
Emissões Otoacústicas Evocadas Transientes e por Produto de Distorção
Observou-se presença de Emissões Otoacústicas Transientes e por Produto de Distorção 
bilateralmente.
Audiometria de Tronco Encefálico (PEATE)
No PEATE observou-se ausência de Ondas I, III e V a 100 dB para "clicks" na orelha direita e 
presença das Ondas I e III a 100dB para "clicks" na orelha esquerda, com latências absolutas e 
interpicos aumentados.
Diante dos resultados descritos constatamos uma perda auditiva neurossensorial de grau 
moderado na orelha direita e de grau severo na esquerda, com incompatibilidade de 
resultados entre a audiometria tonal e a audiometria vocal, já que apresentou um 
desempenho ruim nos testes de inteligibilidade de fala. Outro dado importante foi a 
incompatibilidade entre os resultados obtidos na avaliação audiológica convencional 
(audiometria e medidas de imitância acústica) e os obtidos nos exames objetivos de 
audição (EOAs presentes e PEATE alterado).
 Tratamento
Informação e suporte aos pais e toda a família, devido às incertezas com 
o prognóstico da criança afetada com esse distúrbio.
● Terapia fonoaudiológica: Sendo o espectro da neuropatia auditiva bastante amplo em 
termos de gravidade, causas e prognóstico, apenas o acompanhamento e estímulo da 
linguagem por terapeutas experientes é capaz de identificar a boa ou má evolução no 
ganho de linguagem. Nesse sentido a troca de aparelhos auditivos pelo implante coclear, 
por exemplo, ser motivada pelo mau desempenho auditivo de de linguagem com 
aparelhos auditivos.
● Aparelhos auditivos: Embora o nível de audição seja muito variado entre os portadores da 
neuropatia auditiva, com frequência ela cursa com perdas auditivas. Uma das primeiras 
medidas na maioria dos casos é adaptação de AASIs, acompanhados de terapia 
fonoaudiológicos
● Dispositivos de tecnologia assistiva: Os dispositivos de transmissão sonora sem fio (FM e 
outras tecnologias) para os aparelhos e processadores de fala podem ajudar bastante no 
tratamento da neuropatia auditiva, melhorando a recepção da fala em ambientes 
ruidosos como salas de aula.
● Implante coclear:Embora o IC esteja 
classicamente indicado nas perdas 
auditivas causadas por lesão das 
células ciliadas dentro da cóclea, vários 
estudos sugerem que eles podem 
auxiliar a recuperar a sincronia dos 
impulsos elétricos do nervo acometido 
pela neuropatia auditiva. Mesmo 
havendo algum conflito entre 
publicações, várias delas mostram 
mostram resultados de linguagem 
equivalentes entre pacientes 
implantados por neuropatia auditivas e 
aqueles com perdas auditivas 
cocleares.
https://www.google.com/url?q=http://portalotorrino.com.br/guia-do-implante-coclear/&sa=D&ust=1601603580880000&usg=AFQjCNFQy386Cle7mh2MmtPkTFt5IGlwag
Referências
Neuropatia auditiva: aspectos clínicos, diagnósticos e terapêuticos
Mauro Spinelli, Mariana L. Fávero-Breuel , Cristiane M. S. Silva
http://www.scielo.br/pdf/%0D/rboto/v67n6/8457.pdf
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72992003000200022
Tratado de Fonoaudiologia - Segunda Edição 
Fernanda Dreux Miranda Fernandes 
Beatriz Castro Andrade Mendes 
Ana Luiza Pereira Gomes Pinto Navas
https://portalotorrino.com.br/neuropatia-auditiva-diagnostico-e-tratamento/
https://www.google.com/url?q=http://www.scielo.br/pdf/%250D/rboto/v67n6/8457.pdf&sa=D&ust=1601603581171000&usg=AFQjCNEl-Z4PGwILCMzmGbhtZQ-1ogRx5A
https://www.google.com/url?q=http://www.scielo.br/scielo.php?script%3Dsci_arttext%26pid%3DS0034-72992003000200022&sa=D&ust=1601603581171000&usg=AFQjCNEz1J4EU7rmvT9VoxY92Qo2wYsXtw
https://www.google.com/url?q=https://portalotorrino.com.br/neuropatia-auditiva-diagnostico-e-tratamento/&sa=D&ust=1601603581172000&usg=AFQjCNH3lQuTJDvCuUbmTWT2ubiBSZ8o0w

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