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Identidades e Diversidades - Atividade 4

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Curso GRA0196 IDENTIDADES E DIVERSIDADES ÉTNICO-RACIAIS GR1646202 - 202020.ead-29774923.06 
Teste ATIVIDADE 4 (A4) 
 Pergunta 1 
1 em 1 pontos 
 
Pensado na “diversidade étnica, leia o texto a seguir. 
 
“[...] Na verdade, raça, no Brasil jamais foi um termo neutro; ao contrário, associou-se com frequência a uma imagem particular do 
país. Muitas vezes, na vertente mais negativa de finais do século XIX, a mestiçagem existente no país parecia atestar a falência da 
nação [...]” 
 
SCHWARCZ, Lilia Moritz. Nem preto nem branco, muito pelo contrário: cor e raça na intimidade. In: NOVAIS, Fernando & 
SCHWARCZ, Lilia Moritz (orgs.) História da Vida Privada no Brasil. Contrastes da intimidade contemporânea, São Paulo: 
Companhia das Letras, 1998, p. 177. 
 
Marque V para as asserções verdadeiras e F para as falsas, assinalando, em seguida a alternativa que contenha a ordem correta de 
cima para baixo: 
 
( ) Vigorou no Brasil, do século XIX, uma visão elitista que privilegiava a cor branca e via na mistura de raças a causa de 
seu atraso. 
 
( ) Os termos raça e etnia se equivalem. Ambos fazem referência à composição de grupos de pessoas com características 
fisiológicas e biológicas comuns. 
 
( ) Os estudos centrados na noção de raça classificam a humanidade por meio da seleção natural e da organização genética. 
 
( ) Por ser o Brasil o país com o maior número de negros e afrodescendentes depois do continente africano, não é pertinente 
discutir no Brasil o racismo. 
 
( ) Nas décadas seguintes à abolição da escravatura, a integração dos negros à sociedade brasileira foi marcada pela adoção 
de mecanismos de inclusão que resultaram, recentemente, na implantação das chamadas políticas de ação afirmativa. 
 
 
Resposta Selecionada: c. 
V, F, V, F, F 
 
Resposta Correta: c. 
V, F, V, F, F 
 
 
Feedback da 
resposta: 
O termo “raça” corresponde ao um conceito ideológico muito utilizado entre os séculos XIX e XX para diferenciar 
as populações por meio de critérios fenotípicos. Tal conceito caiu em desuso na medicina, por se demonstrar 
equivocado, mas continua presente no imaginário social. Sendo assim, a luta contra o racismo acontece colocando 
o termo em debate e demonstrando o quanto que ele carrega em si uma visão elitista e preconceituosa. Como nunca 
houve, no Brasil, políticas que impedissem a reprodução da pobreza da população de cor negra gerada pela 
escravidão, atualmente tem-se lutado pela implantação das políticas afirmativas. 
 
 
 
 Pergunta 2 
1 em 1 pontos 
 
A suposição de que havia um consenso absoluto sobre a organização social e a vida cultural de cada tribo só era possível através da 
ideia que os administradores e cientistas europeus tinham da “tradição”. As sociedades “tribais” (ou “primitivas”) seriam, para eles, 
“sociedades tradicionais” — não só as regras de conduta eram pautadas rigidamente pelo costume, como esse costume era 
transmitido, oralmente e de forma imutável, de geração a geração, desde o princípio dos tempos. Os europeus não admitiam que os 
africanos pudessem refletir criticamente sobre a sua própria cultura”. 
 
FIGUEIREDO, Fábio Baqueiro. História da África. Brasília: Ministério da Educação/Secretária de Educação Continuada, 
Alfabetização e Diversidade; Salvador: Centro de Estudos Afro-Orientais, 2010. 144. Disponível em: Acesso em: 2 jul. 2011. 
 
O texto pontua a construção do olhar europeu sobre a África, no período colonial. A partir dos debates atuais sobre as relações 
étnicas no Brasil, identifique com V ou F, conforme sejam verdadeiras ou falsas as afirmativas sobre o texto. 
 
( ) O resultado sociopolítico dessa visão estereotipada ainda hoje pode ser observado em relação à população afro-brasileira. 
 
( ) Os conflitos raciais resultam de estereótipos sociais, e não de fatos científicos. 
( ) Um indivíduo etnocêntrico não tem capacidade de observar outras culturas nas próprias condições em que elas se 
mostram. 
 
Assinale a alternativa que contenha a sequência correta, de cima para baixo: 
 
Resposta Selecionada: d. 
V - V - V 
 
Resposta Correta: d. 
V - V - V 
 
 
Feedback da 
resposta: 
Todas as afirmações são corretas e estão de acordo com o texto do enunciado. O preconceito racial ainda tem grande 
influência na sociedade brasileira. Expressões como “isso é coisa de preto” e “neguinho” são correntemente 
utilizadas. Além disso, o etnocentrismo reforça as visões preconceituosas, que tendem a anular as especificidades 
culturais dos povos considerados inferiores. 
 
 
 
 Pergunta 3 
1 em 1 pontos 
 
"Uma das características das práticas de discriminação indireta vigentes no Brasil é que ela costuma aparecer de maneira 
dissimulada, sendo por vezes de difícil identificação mesmo para aqueles que sofrem na pele os seus efeitos. Além da discriminação 
ser uma prática ilegal, com penalidades previstas em lei, também é sancionada negativamente no plano moral, e não é de bom tom 
demonstrar preconceito. Desse modo, mesmo quando não se trata de esconder intencionalmente o preconceito, ele se manifesta 
freqüentemente de maneira irrefletida e a falta de consciência do ator sobre suas atitudes preconceituosas eventualmente esboçadas 
não é de todo surpreendente." 
(OLIVEIRA, Luís R. Cardoso de. Racismo, direitos e cidadania. Estud. av., São Paulo, v. 18, n. 50, p. 81-93, Abr. 2004. Disponível 
em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142004000100009&lng=en&nrm=iso>. Acessado em 20 
Mar. 2018). 
A partir desse assunto, analise as afirmativas a seguir: 
 
O racismo é a justificação teórica utilizada para legitimar as ações políticas de discriminação. 
 
PORQUE 
 
O racismo tanto pode ser evidenciado por meio de ações de abominação relacionado com indivíduos que pertencem a determinados 
grupo raciais. 
 
Analisando as proposições acima, é possível concluir que: 
 
 
Resposta Selecionada: b. 
as duas afirmativas são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira. 
Resposta Correta: b. 
as duas afirmativas são verdadeiras, e a segunda não justifica a primeira. 
Feedback da 
resposta: 
O racismo parte da premissa de que há um grupo superior ao outro. Logo, ele é a justificação teórica utilizada para 
legitimar as ações políticas de discriminação, segregação, exclusão e eliminação, baseadas na ideia de que existem 
raças humanas com características determinadas e imutáveis, ou seja, recorrem a questão biológica para legitimar 
as ações. O racismo tanto pode evidenciado através de uma ação de abominação, comportamento de repulsa que se 
dá de ódio relacionado com as pessoas que pertencem a um determinado grupo racial cujos traços fenótipos como 
a cor da pele, o cabelo, o formato da boca, do nariz, entre outros. Como também pode ser representado por meio de 
um repertório de ideias e imagens referentes à população ou grupos humanos que se orientam a partir da ideia de 
que existem raças diferentes, umas superiores e outras inferiores. Também pode ser compreendida como o desejo 
de fazer prevalecer uma verdade, uma crença particular como universal, única, verdadeira. 
 
 
 
 Pergunta 4 
1 em 1 pontos 
 
Em 3 de julho de 2015, a jornalista Maria Julia Coutinho (Maju) sofreu ataques racistas na internet. Imediatamente muitos (famosos 
e anônimos) se mobilizaram em solidariedade, com a hasthag “Somos todos Maju” (#somostodosmaju). 
 
 
Esse episódio (que se repetiu com contornos parecidos desde então), embora aponte para a articulação das resistências por parte da 
população negra, trouxe também à tona outras faces de nosso racismo. 
 
Esse acontecimento nos coloca em frente à maneira como lidamos com a alteridade no Brasil e nos levam a pensar sobre como 
podemos, a partir da educação, mudar essa situação. 
 
Sobre esse processo, leia as assertivas a seguir:I. De forma geral, podemos dizer que lidamos com a alteridade (o outro) de três maneiras: como fonte de todo o mal; como sujeito 
pleno de um grupo cultural ou como alguém a ser tolerado. 
II. A escola, descolonizada em suas propostas pedagógicas, poderia levar, aos poucos, os estudantes a se afastarem dessa leitura 
do outro como a fonte de todo o mal e passarem a enxergá-lo como sujeito pleno de um grupo cultural. 
III. As mobilizações virtuais em relação a casos como o de Maju, não têm papel eficaz nesse processo e não estão articuladas, de 
forma alguma, à questão da escola e seu papel na descolonização da leitura de mundo de nossa sociedade. 
 
Está correto apenas o que se afirma em: 
 
Resposta Selecionada: a. 
I e II. 
 
Resposta Correta: a. 
I e II. 
 
 
Feedback da 
resposta: 
Podemos pensar na questão da relação com o outro a partir de três prismas: o outro como fonte de todo o mal, como 
algo a ser tolerado ou sujeito pleno de um grupo cultural. Na tirinha, o dia 03 de julho e as manifestações geradas 
pelo ato racista, nos fazem pensar na terceira definição; já os dias 04 e 05 de julho, nos levam a pensar na primeira 
(fonte de todo o mal). A escola é um espaço em que podemos desconstruir esse pensamento sobre o outro como 
fonte de todo o mal e pode, efetivamente, ser auxiliada pela mídia e pelas redes sociais – que, por outro lado, podem 
também esconder a superficialidade do discurso. 
 
 
 
 Pergunta 5 
1 em 1 pontos 
 
A respeito dos conceitos de raça e etnia, avalie as proposições a seguir: 
I. No que diz respeito aos seres humanos, o termo raça não pode ser avaliado em seu sentido biológico, tendo em vista que, nesse 
aspecto, só existe a raça humana. 
II. Raça e etnia referem-se à constituição física de uma determinada população. Os europeus nórdicos, australianos e estadunidenses 
pertencem a uma mesma raça, pois possuem características físicas semelhantes, como cor da pele, cabelo e olhos. 
III. Quando se utiliza o termo raça para se referir a uma ou mais populações humanas, deve-se estar atento, pois o enfoque, nesses 
casos, é o aspecto sociocultural para diferenciar os grupos populacionais por características físicas e históricas. 
IV. O termo raça tem origem biológica, diferentemente do termo etnia, que tem origem biológica, religiosa e cultural. 
V. O termo etnia corresponde aos indivíduos que se diferenciam por sua especificidade sociocultural, refletida principalmente na 
língua, religião e maneiras de agir. 
Estão corretas as alternativas: 
 
Resposta Selecionada: d. 
I, III e V. 
Resposta Correta: d. 
I, III e V. 
Feedback da 
resposta: 
Quando se refere a grupos humanos, o termo “raça” não é compreendido em seu sentido biológico, mas em seus 
aspectos socioculturais. Já o termo “etnia” costuma definir as populações com base também em suas diferenciações 
culturais e linguísticas, envolvendo também tradições, religiões e outros elementos. 
 
 
 
 
 Pergunta 6 
1 em 1 pontos 
 
"Em linhas gerais debater em torno da aceitação ou não-aceitação das cotas, além de empobrecer a discussão de conteúdo, significa 
perder a oportunidade de levantar e tentar responder à seguinte questão: Como podemos incluir minorias historicamente 
discriminadas, uma vez que as políticas universalistas não têm tido o sucesso almejado, e, ao mesmo tempo, debater em que bases 
é possível rever aspectos fundamentais do pacto social?" 
(SILVÉRIO, Valter Roberto. Ação afirmativa e o combate ao racismo institucional no Brasil. Cadernos de Pesquisa, n. 117, p. 219-
246, Nov. 2002. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/%0D/cp/n117/15560.pdf>. Acessado em 20 Mar. 2018). 
Considerando o excerto acima como motivador, analise e marque V para a proposição verdadeira e F para a falsa sobre debate do 
preconceito baseado no racismo presente na sociedade e ambientes educacionais. 
 
( ) Na questão racial, é necessário introduzir o cunho da desigualdade nas discussões das relações étnico-raciais na escola. 
 
( ) As afirmações e piadas, baseadas no racismo e na perspectiva da colonialidade tão impregnada no nosso imaginário, 
podem ser consideradas frutos da cultura dominante que modela valores e conceitos causando profundos danos à compreensão sobre 
si e sobre os outros. 
 
( ) Contribui para a efetivação da democracia no nosso país manter a história e a cultura da diáspora no que tange ao 
pertencimento racial branco. 
 
As afirmativas são, respectivamente: 
 
 
Resposta Selecionada: b. 
F, V e F. 
 
 
 
Resposta Correta: b. 
F, V e F. 
 
 
 
 
Feedback da 
resposta: 
O racismo também chega ao espaço escolar e se legitima por meio de uma pedagogia de racialização que se esforça 
em educar os sujeitos racialmente de forma fixa, pensando-se universal. Dessa maneira, nega-se a identidade do 
estudante negro, seus elementos estético-córporeo, o seu protagonismo juvenil, a sua cultura, a sua música e a sua 
dança, a sua religiosidade. Pouco ou nada se fala da história e da cultura africana, nem tampouco indígena. Os heróis 
e heroínas negros(as) inexistem. Livros de literatura infantil e infanto-juvenil, também não. Não são os personagens 
negros também que povoam a decoração da escola. 
 
 
 
 Pergunta 7 
1 em 1 pontos 
 
Leia o texto abaixo: 
“Na segunda metade do século XX, a tendência à superação das ideias racistas permitiu que diferentes povos e culturas fossem 
percebidos a partir de suas especificidades. Grupos de negros pressionaram pela adoção de medidas legais que garantissem a eles 
igualdade de condições e combatessem a segregação racial. Chegamos então ao ponto em que nos encontramos, tendo que tirar o 
atraso de décadas de descaso por assuntos referentes à África”. 
(Marina de Mello e Souza. A descoberta da África. RHBN, ano 4, n. 38, novembro de 2008, p.72-75). 
A partir do texto acima e do conteúdo da Unidade 4, a respeito da questão racial em nosso país, é possível afirmar que: 
 
Resposta 
Selecionada: 
e. 
a autora quer dizer que devemos hoje operar cada vez mais com categorias além da especificidade da raça 
negra, da raça branca, da raça amarela e outras mais. 
Resposta Correta: e. 
a autora quer dizer que devemos hoje operar cada vez mais com categorias além da especificidade da raça 
negra, da raça branca, da raça amarela e outras mais. 
Feedback da 
resposta: 
O estudo da África passou a fazer sentido quando o racismo e as ideias de raça deixaram de fazer parte da 
linguagem científica, sendo considerados como mera construção ideológica. 
 
 
 Pergunta 8 
1 em 1 pontos 
 
Segundo Mandela (2005), a sociedade não nasce odiando uma pessoa ou grupo por conta da cor da sua pele e é, no contexto da 
cultura, que a sociedade aprende a odiar. Dessa feita, se nós aprendemos a odiar, também podemos aprender a respeitar, a acolher 
e a celebrar as diferenças, reconhecendo o outro como verdadeiramente outro, em sua diversidade (e vice-versa). 
A partir desse entendimento, assinale a alternativa correta: 
 
 
 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
racismo pode ser expresso de maneira individual ou institucional, sendo que no individual é caracterizado 
por atos de uma pessoa contra outra. 
 
 
Resposta Correta: b. 
racismo pode ser expresso de maneira individual ou institucional, sendo que no individual é caracterizado 
por atos de uma pessoa contra outra. 
 
 
 
Feedback da 
resposta: 
É comum observar que, no geral, as pessoas costumam negar que são preconceituosas. Mas, tem dificuldade em 
dizer que são negras, ao olharem para um indivíduo negro num carro de luxo, imaginam que ele é motorista, numa 
abordagem policial, a pessoa negra é a primeira a ser revistada. Essas são ações que resultam do preconceito que 
permeia o nosso imaginário. O nosso processo de socialização que começa na nossa família e se amplia no convívio 
na escola, no espaço religioso que frequentamos, com os amigos, através das propagandas,novelas, filmes nos 
acompanha também na nossa vida profissional. Nesse contexto, as crianças aprendem com os adultos as práticas 
racistas. 
 
 
 
 
 Pergunta 9 
1 em 1 pontos 
 
Considerando o debate teórico e seus conhecimentos sobre a interculturalidade como uma maneira de intervenção, assinale a 
alternativa correta acerca dos cinco desafios postos no campo educacional contemporâneo: 
 
 
 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
desconstruir o caráter monocultural e etnocêntrico; articular igualdade e diferença; resgatar o processo de 
construção das nossas identidades; promover experiências de interação com os outros; reconstruir a dinâmica 
educacional. 
Resposta 
Correta: 
d. 
desconstruir o caráter monocultural e etnocêntrico; articular igualdade e diferença; resgatar o processo de 
construção das nossas identidades; promover experiências de interação com os outros; reconstruir a dinâmica 
educacional. 
Feedback da 
resposta: 
Segundo Candau (2012), os cinco desafios no campo educacional são: desconstruir o caráter monocultural e 
etnocêntrico que está presente na escola, nas políticas educativas e nos currículos, reconhecendo o caráter desigual, 
discriminador e racista da nossa sociedade, da educação e de cada um de nós; articular igualdade e diferença, 
reconhecendo e valorizando a diversidade cultural, bem como as questões relativas à igualdade; resgatar o processo 
de construção das nossas identidades, considerando o processo de hibridização cultural e a formação de novas 
identidades culturais, operando nesse cenário com um conceito dinâmico e histórico de cultura; promover 
experiências de interação com os outros, propondo-nos a dialogar e construir sistematicamente ações sociais, 
religiosas, culturais, rompendo com toda tendência à guetização nas escolas; e, por último, tudo isso só se realizará 
se reconstruirmos a dinâmica educacional, repensando o currículo, a organização da escola, as linguagens, práticas 
didáticas, atividades extraclasses, relação com a comunidade e o papel e a formação do professor. 
 
 
 Pergunta 10 
1 em 1 pontos 
 
"O racismo surge, portanto, na cena política brasileira, como doutrina científica, quando se avizinha à abolição da escravatura e, 
conseqüentemente, à igualdade política e formal entre todos os brasileiros, e mesmo entre estes e os africanos escravizados. Como 
não posso me alongar sobre esse ponto, remeto-os a alguns trabalhos já clássicos sobre o período, entre os quais cabe destacar: A 
escola Nina Rodrigues, de Mariza Corrêa (1998); e O espetáculo das raças, de Lilia Schwarcz (1993)." 
(GUIMARÃES, Antonio Sérgio Alfredo. Preconceito de cor e racismo no Brasil. Rev. Antropol., São Paulo, v. 47, n. 1, p. 9-43, 
2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-
77012004000100001&lng=en&nrm=iso>. Acessado em: 20 Mar 2018). 
A partir desse assunto, analise as afirmativas a seguir: 
O preconceito está ligado ao campo das ideias, ou seja, trata-se de um julgamento prévio de algo. 
 
PORQUE 
 
A discriminação se propõe a estruturar alguma coisa em igualdades, dispondo-se a determinados valores e hierarquias. 
 
Analisando as proposições acima, é possível concluir que: 
 
 
 
Resposta Selecionada: c. 
a primeira afirmativa é verdadeira, e a segunda é falsa. 
Resposta Correta: c. 
a primeira afirmativa é verdadeira, e a segunda é falsa. 
Feedback da 
resposta: 
A grande diferença da discriminação racial para o preconceito racial e o racismo é que, enquanto esses se dão no 
campo do pensamento, a discriminação é o ato. O preconceito está ligado ao campo das ideias, ou seja, trata-se de 
um julgamento prévio de algo. O preconceito racial refere-se a uma ideia negativa e prévia, pois se dá antes mesmo 
de conhecermos ou nos aproximarmos de alguém que faz parte de um grupo racial ou étnico. E o que seria, então, 
a discriminação racial? Discriminar, como bem sabemos, representa listar, separar, organizar em categorias. A 
discriminação perde o seu caráter de ato de classificação, que se propõe a estruturar alguma coisa em categorias, 
quando se dispõe a partir de determinados valores a instaurar hierarquias. 
 
 
 
Quinta-feira, 1 de Outubro de 2020 19h39min06s BRT 
 OK 
 
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