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multiportas-Antonio UChoa da Silva Junior - turma 9A

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A CONTRIBUIÇÃO E FUNCIONALIDADE DOS NOVOS METDODOS RESOLUTIVOS DE CONFLITOS APLICADOS NO PODER JUDUCIARIO ATUAL.
	O modelo de multiportas de resolução de conflitos , foi implantado no Brasil , com novo Código de Processo Civil de 2015, que entrou em vigência em 16 de março de 2016.	No antigo código de processo civil de 1974 , havia um descompasso entre valores e regras estabelecidas na Constituição de Federal de 1988. O processo civil brasileiro era estabelecido por uma lei elaborada em pleno regime ditatorial , onde as demandas era bem diferentes dos dias atuais e baseada no modelo europeu extremamente formalista, com regras ultrapassadas e até mesmo antidemocráticas, que dificultava a celeridades do bom andamento e resolução dos conflitos entre as partes.
	No novo código trás novas modalidades e/ou medidas alternativas para resolução da lides no ordenamento jurídico , onde mais precisamente em seu 3º artigo e seus respectivos parágrafos trazem as modalidades de arbitragem , mediação e conciliação.
Artigo 3º - Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito.
§ 1º É permitida a arbitragem, na forma da lei.
§ 2º O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos.
§ 3º A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial.
Com essa nova regra processual do modelo multiportas, onde o Estado, sempre que possível, dever promover e aplicar essas novas modalidades na procura de solucionar os conflitos a serem apreciados no sistema jurisdicional do Brasil.
Essas novas formas alternativas de aplicação para resolução de conflitos pelos operadores do direito, vem contribuindo para maior celeridade do processo, assim sendo aplicado o princípio da economia processual, para tal tem diminuído e desinchado o acumulo de processo a serem apreciados pelo Poder Judiciário.
É importante salientar que tanto o conciliador ou mediador, deverá ser imparcial, para resolução da lide, assim respeitado as regras estabelecidas e principalmente os princípios do nosso ordenamento jurídico.
Outra grande novidade do novo código civil e a criação de câmaras privadas de medição e conciliação ( artigo 167 CPC) , empresas capacitadas e habilitadas , que juntamente com os mediadores e conciliadores , poderão atuar na pacificação dos conflitos em caráter judicial e extrajudicial, que tem por objetivo de atuar em demandas já instauradas no Poder Judiciário , preventivamente , evitando assim novos processos e colaborando para diminuição de acumulo de processos na jurisdição. 
Em fim , essas novas regras implantadas e criadas com esse novo modelo de multiportas, são de grande contribuição , não só para resolução de conflitos entre as partes , mas de suma importância para o bom desenvolvimento do Poder Judiciário , dando mais celeridade e economia para Estado, que aos poucos vai diminuindo o acumulo das demandas processuais, assim como também vai quebrando uma cultura do brasileiro de tudo querer resolver com processo judicial.

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