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Comportamento das Gerações e Introdução à Inovação

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Autor: Me. Lorena Tâmara Sena da Si lva
Revisor : Rafae l Gonça lves Bezerra de Araú jo
I N I C I A R
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Caro(a) estudante, bem-vindo(a) à Unidade 3 da disciplina de Engenharia e Inovação.
Esta unidade é dedicada a aprofundar seu conhecimento sobre mercado iniciado em
unidades anteriores! Serão apresentadas as diferentes gerações de consumo, suas
caracterís cas e impactos no desenvolvimento tecnológico. Um conhecimento
importante quando se trata da criação de estratégicas de inovação é justamente
entender como o cliente tende a se comportar em relação ao seu interesse de
consumir certos produtos ou serviços, ou seja, seus interesses e prioridades de
consumo. Posteriormente, introduziremos o assunto de inovação tecnológica, por
meio dos tópicos de definições e pologias da inovação. Por fim, será compreendido o
mo vo de se inves r em inovação: uma a vidade imprescindível para qualquer
empresa que deseja se manter compe va no mercado.
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Inovar é ato essencial de qualquer empresa que deseja se manter compe va no
mercado, porém gerar soluções inovadoras não é uma tarefa tão simples assim.
Existem diversas barreiras que podem dificultar, retardar ou eliminar a inovação de
qualquer organização.
Para Kotler (2011), caso uma empresa se limite apenas à abordagem da inovação
sobre o aspecto tecnológico, ou seja, recursos des nados de forma restrita ao
departamento de P&D (pesquisa e desenvolvimento), perde-se a possibilidade de
integração cria va entre os demais departamentos que podem gerar inovação na
empresa. Para gerar de fato produtos e serviços inovadores, os(as) engenheiros(as)
devem pensar de forma transversal a inovação tecnológica, relacionando conceitos e
metodologias mercadológicas para a criação e a captação de valor, pois assim
atenderão às necessidades do cliente, e, por conseguinte, aumentará a chance de a
solução ser bem-sucedida.
Par ndo do pressuposto acima neste tópico, serão agora abordados alguns temas da
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área mercadológica importantes para a criação e desenvolvimento de inovação.
O sucesso empresarial é totalmente relacionado à capacidade de iden ficação de
segmentos, ou seleção de mercados-alvo, ou, ainda, da criação de estratégias precisas
para atender ao grupo de clientes que tem a necessidade em questão.
Mas o que são segmentos? Imagine que na esta s ca você estudou as populações e
as estra ficou em amostras de interesse de análise. A segmentação de mercado é
cons tuída por agrupamentos de clientes que possuem as mesmas caracterís cas,
necessidades, expecta vas e comportamentos de compra. Webster (1991) esclarece
que a segmentação de mercado consiste no estudo de um mercado amplo, e posterior
iden ficação dos grupos de clientes que serão os mercados-alvo da empresa.
O estudo da segmentação é essencial para se pensar em produtos inovadores, pois
diminui o grau de incerteza da aposta do novo produto ou serviço. A segmentação
auxiliará os profissionais que irão projetar a solução para entender sistema camente
seu mercado, incluindo o mo vo e ga lhos de compras dos clientes. Somando a
entendimento de qual estrato do mercado focar, a segmentação também tem caráter
de análise interna, pois a escolha do mercado-alvo será in mamente ligada às
capacidades da empresa.
Não se engane. Quando perguntado quem são seus clientes, e a resposta for: “todo
mundo!”, a chance de não sa sfação do cliente, obsolescência rápida do
produto/serviço, além dos desperdícios produ vos, é enorme.
Para Kotler (1998), as empresas podem escolher entre cinco níveis de segmentação:
marke ng de massa, marke ng de segmento, marke ng de nicho, marke ng local e
marke ng individual. A ordem é definida de acordo com homogeneidade e
especificidade do grupo de clientes que compõem o mercado-alvo. Kotler e
Armstrong (2005) ilustram os pos de segmentação na Figura 3.1.
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Para Kotler e Keller (2006), a segmentação começou a ser pensada pós-marke ng de
massa, quando a a vidade de ofertar um mesmo po de produto, eram realizadas com
as mesmas estratégias mercadológicas e de produção, para todos os consumidores.
Figura 3.1 - Níveis de segmentação de mercado
Fonte: Adaptada de Kotler e Armstrong (2005, p. 173).
Assim como a produção em massa, o
marke ng também teve sua era focada
unicamente na massificação, na qual o
cliente não nha poder de escolha, e as
estratégias empresariais eram para todo o
mercado, sem nenhuma diferenciação.
Durante o início da disseminação da
produção em massa no fordismo, quando
o FORD T era o único modelo de carro
produzido em massa, os consumidores
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Segundo Kotler e Armstrong (2007), segmentação de mercado trata-se da formação
de diferentes pos de clientes, sendo essa variação se apresentando de uma ou
diversas formas, com as seguintes diferenças: localização, comportamento de compra
do consumidor, psicológicas (psicográficas) e socioeconômica, dentre outras dis nções
ou critérios.
Conforme Kotler e Keller (2006), deve ser analisada a existência de relação entre esses
segmentos e necessidades do cliente, e as respostas ao produto. Na segmentação
psicográfica, os clientes são classificados em estratos segundo caracterís cas como
es lo de vida e valores. Já na segmentação comportamental, esses estratos são
organizados pela reação dos compradores a um determinado produto e suas a tudes.
Por sua vez, na segmentação demográfica os estratos de pessoas são agrupados como
em um senso que, no Brasil, é tradicionalmente realizado pelo IGBE (Ins tuto
não possuíam alterna vas de carros no
mesmo preço, já que o modelo de
produção fordista enfa zava no menor
custo unitário possível de produção,
baseado no altos volumes e baixa
variedade. Ou seja, uma empresa com
pouca concorrência definia as regras do
mercado. Uma citação que melhor resume
essa realidade é a frase de Henry Ford: “O
carro pode ser de qualquer cor, desde que
seja preto”. Para refle r, leia a obra
Marke ng 3.0. As forças que estão
definindo o novo marke ng centrado no
ser humano, de Philip Kotler, Hermawan
Kartajaya e Iwan Se awan.
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Brasileiro de Geografia e Esta s ca): por nacionalidade, idade, sexo, ocupação, renda,
grau de instrução, raça, religião, classe social e orientação sexual, entre outras
caracterís cas. Enquanto a segmentação geográfica irá dividir segundo as
delimitações geográficas, como em bairros, cidades, estados, países etc., Richers
(2000) apresenta formas e exemplos de segmentação permi ndo uma melhor
compreensão da aplicabilidade de cada um dos critérios no Quadro 3.1.
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GEOGRÁFICA
Regiões N, NE, SD, S, C; Metropolitana, Interior/Litorânea.
Estados RS, SC, PA, SP etc.
Municípios
Os 5550 + municípios por potencial de compras
rela vo, tamanho, localização etc.
Densidade % urbana, suburbana, rural.
Cidades Acima de 5m, entre 3 e 4,9m.
Clima Índice de precipitação.
DEMOGRÁFICA
Tamanho da
população
Abaixo (e acima) de idades-limites.
SexoMasculino, feminino, unissex.
Status Familiar
Sem vínculo, casado(a), separado(a), desquitado(a),
viúvo(a).
Número de
dependentes
Filhos e outros dependentes.
Raça Branco, negro, mulato, índio.
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Ocupação/Profissão
Engenheiro, execu vo, secretária, professor,
operário etc.
Nível de instrução Analfabeto até instrução superior.
SOCIAL
Classe Social De A a E.
Valores Sociais
Grau de dependência, é ca, religião, associação
polí ca, teatro, cinema, vídeo etc.
PSICOGRÁFICA
Personalidade
Introver do, extrover do, autoconfiança, mo vação
e ambição, crenças, valores, a tudes etc.
Comportamento
Escolha entre alterna vas, compra/não compra,
lealdade à marca, quan dade de compra etc.
Intensidade de
compra
Nunca comprou, usou a abandonou, comprador
esporádico, irregular, frequente, viciado.
Obje vos de compra
Sa sfazer à necessidade, autoes ma, status social,
autorrealização, família, segurança etc.
ESTILOS DE VIDA
A vidades
Trabalho, turismo, ficar em casa, TV, música, clube,
esportes, igreja, shopping, ajudar etc.
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Quadro 3.1 - Critérios de segmentação de mercado
Fonte: Adaptado de Richers (2000, p. 69).
Assim, existem diversas formas de pensar em segmentação, segundo o nível de
complexidade, detalhamento, tamanho e homogeneidade dos grupos, e usando
diversos pos de critérios. Apesar de que a organização deva fazer uma análise crí ca
para entender qual po de segmentação é a mais apropriada, um ponto de par da
para fazê-lo é estudar o comportamento! Os clientes podem direcionar os
inves mentos de P&D de uma empresa. Várias inovações surgiram com um estudo
prévio do comportamento dos clientes, muito antes de ser projetado, produzido ou
comercializado. Ou seja, muitos dos produtos que consumimos hoje veram seus
primeiros esboços de projetos baseados nos futuros clientes meses e até anos atrás.
Logo, entender como uma geração se comporta pode ser tornar um grande diferencial
e impulsionador sucesso de produtos e serviços.
Um dos grandes desafios das empresas é produzir produtos inovadores, diferenciados
e que sejam economicamente viáveis. Uma saída que as empresas podem usar é a
Opiniões
Assuntos pessoais, sociais, comunitários, polí cos,
econômicos, financeiros, educação, empresa,
produtos, cultura, futuro etc.
Interesses
Família, casa, emprego, comunidade, hobby, drogas,
comida, recreação + diver mento, leitura etc.
Tipo de pessoa Vaidosa, indiferente, hedonista, conservadora.
Bene cios procurados
Brilho dos dentes, combate cáries, combate mau
hálito, sabor, preço.
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pesquisa com o ambiente externo, para gerar inovação a par r de conhecimentos
sobre os consumidores (VON HIPPEL, 2005).
Dentro da segmentação demográfica, as organizações podem decidir focar em agrupar
sua amostra de clientes em gerações. Segundo Levy e Weitz (2000, p. 101), “[...] um
grupo de gerações – pessoas dentro da mesma geração – têm comportamentos de
compra similares, pois compar lharam as mesmas experiências e estão no mesmo
estágio de vida”.
Conhecer detalhes e caracterís cas do cliente é essencial para o sucesso comercial do
produto ou serviço. A definição de gerações inclui e agrupa o grupo de indivíduos que
nasceram numa mesma época, que foram e são influenciados pelo contexto histórico
e, consequentemente, comportamentos. A literatura diferencia gerações de pessoas
pelo período que nasceram, e cada uma dessas gerações possui muitas especificidades
e caracterís cas únicas, mas ainda herda algumas caracterís cas da geração anterior
(VELOSO; DUTRA; NAKATA, 2016).
Apesar dos intervalos de anos que definem as gerações variarem ligeiramente entre
autores, nesta disciplina vamos considerar a seguinte distribuição de gerações e seus
nascimentos:
Baby boomers: entre 1940 e 1960; X: entre 1960 e 1980; Y ou millennials:
entre 1980 e 1995; Z ou centennialls: entre 1995 e 2010; alpha: a par r de
2010.
Acompanhe no infográfico a seguir algumas caracterís cas e explicações de cada
geração.
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A inovação e o sucesso da inovação dependem em larga escala do comportamento do
consumidor. Traill (1997) argumenta que mudanças no padrão de consumo muito
frequentemente determinam a natureza da inovação que ocorre na indústria. Assim,
conhecer as gerações, seus comportamentos e as mo vações que os levam a consumir
algo é essencial para saber como se comunicar, por qual mídia, e principalmente o que
de fato será enxergado como inovação.
o Contexto Histórico: Nascidos nos pós
Segunda Guerra Mundial. Atualmente
concentram maior parte da riqueza mundial
e ocupam cargos com as principais tomadas
de decisão.
o Hábitos e Comportamentos: prioriza a
estabilidade,
especialmente na carreira.
o Ideais: idealista, disciplinados e com
espírito cole vo, responsável por iniciar as
lutas por direitos civis e polí cos. Consumo
idealista.
o Produto da época: TV
o Comunicação: Telefones
o Produto de hoje: Lideram as compras de
produtos e serviços de viagens
123rf.com
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Leia o trecho a seguir.
“[...] conectados pra camente desde o nascimento – acessam jogos de computador, navegam
na Web, baixam músicas, interagem com amigos via mensagens instantâneas e telefones
celulares. Eles têm um senso de direito de posse e abundância por terem crescido durante
um boom econômico e serem mimados por pais da geração boomers [...]” (KOTLER; KELLER,
2006, p. 234).
De qual geração o trecho supracitado descreve o comportamento? Assinale a alterna va
correta.
a) X.
b) Alpha.
c) Millennials.
d) Centennialls.
e) Z.
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Escutamos com frequência, em discursos empresariais e de profissionais de tecnologia
a palavra inovação. Mas, equivocadamente, esse é um conceito que, apesar de
popular, nem sempre é compreendido com seu correto significado e implicações.
Neste tópico, apresentaremos um breve apanhado de definições e conceitos de
inovação segundo os autores e organizações mais referenciados no tema.
Não existe um conceito único e universal de inovação. Ele evoluiu, e atualmente sua
análise varia principalmente pela sua aplicabilidade. De forma expressa, podemos
conceituar que a inovação é a exploração com sucesso de novas ideias. Dentre as
várias possibilidades de inovar, podem-se ter inovações de produto ou de processo (ou
inovações tecnológicas), de novos mercados, novos processos, novos modelos de
negócio e métodos organizacionais (INSTITUTO INOVAÇÃO, 2008).
Inovação pode ser conceituada ainda como “[...] uma a vidade complexa,
diversificada, em que vários componentes interagem e que as fontes de dados têm de
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refle r este fato” (FINEP; OECD, 2005, p. 17).
A primeira menção acadêmica da inovação foi realizada pelo economista Joseph Alois
Schumpeter (1942). Schumpeter é responsável pelo o marco inicial para o uso desse
conceito. O autor, no início do século XX, propôs a relação entre a inovação e o
crescimento econômico das nações. Foi criado assim o termo “destruição cria va”, um
fenômeno dinâmico, no qual tecnologias an gas são subs tuídas por novas,
impactantes e inovadoras.
Drucker (1996) reforça que a inovação é vista de diversas maneiras em uma
organização: preço diferenciado,uma nova comodidade ou necessidade, assim como
novas finalidades para produtos velhos.
Atenção: uma ressalva importante!
É do co diano popular a confusão ao usarmos inovação e invenção como sinônimos.
Como alerta Nicolsky (PROTEC, 2007), a inovação não pode ser confundida com
invenção. Um indivíduo, ao ter uma ideia que ele considera “incrível”, “revolucionária”
ou nunca antes apresentada, não pode pressupor que isso seja suficiente para se
enquadrar como algo inovador. Para que a ideia seja de fato uma inovação (em uma
empresa), é necessário que ela transmita e agregue algum valor ao produto ou
processo de fabricação (resolva algum problema, ou melhore alguma solução). Sobre
essa diferenciação, pense que uma invenção só passará a ser uma inovação se o
mercado reconhecer seu valor, o sucesso comercial.
Ou seja, lembre-se: nem todas as invenções poderão ser consideradas inovações!
Atualmente, o documento referência sobre inovação é o Manual de Oslo, elaborado
em um trabalho sistemá co e cole vo do Working Party of Na onal Experts on
Science and Technology Indicators (NESTI), a Organização para Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE) e a Innova on Sta s cs (WPSTI). O intuito do
manual é criar e disponibilizar diretrizes para o uso e a interpretação de informações
sobre inovação. A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico
definiu inovação como:
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[...] a implementação de um produto (bem ou serviço) novo ou
significa vamente melhorado, um processo, um novo método de
marke ng, um novo método organizacional nas prá cas de negócios, na
organização do local de trabalho ou nas relações externas (FINEP; OCDE,
2005, p. 21).
Segundo o Manual de Oslo (FINEP; OCDE, 2006), as melhorias originam-se na
necessidade de evolução da produ vidade, diferenciação de produtos e em ganhos de
market share, entre outros elementos. E para o próprio aprimoramento da capacidade
de inovar. No Brasil, as diretrizes do Manual de Oslo são u lizadas pelo Ins tuto
Brasileiro de Geografia e Esta s ca (IBGE) para análise/avaliação de Pesquisa de
Inovação Tecnológica.
Existem várias definições e conceitos no que tange à inovação. O Quadro 3.2 resume
o que dizem os principais teóricos.
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Autor Ano Inovação
Schumpeter 1961
Contribui para a diferenciação das empresas e o
desequilíbrio do ambiente compe vo, tornando-
as aptas ou não para sobreviver à “seleção natural”
da concorrência do capitalismo.
Kanter 1996
A parceria ou a capacidade de desenvolver fortes
vínculos entre as organizações.
FINEP,OECD 2005
É base da compe vidade organizacional numa
relação direta com a criação do conhecimento.
Inves mento nos a vos intangíveis eleva o estoque
de conhecimento, melhora a pesquisa e o
desenvolvimento, a educação e treinamentos.
Miller e
Morris
1999
É o processo de transformação da invenção em
algo que é comercialmente ú l e valioso no
mercado.
Drucker 2002
É o instrumento específico dos empreendedores, o
processo pelo qual eles exploram a mudança como
uma oportunidade para um negócio diferente ou
um serviço diferente.
Manual OSLO 2005
É a implementação de um produto (bem ou serviço)
novo ou significa vamente melhorado.
Tigre 2006
 As grandes mudanças tecnológicas são
acompanhadas de transformações econômicas,
sociais e ins tucionais.
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Quadro 3.2 - Inovação é?
Fonte: Elaborado pelo autor.
Assim, inovar significa incen var o processo de criar bens ou ideias novas, que findem
na entrega de uma solução, produto ou serviço, com expressivo valor a uma pessoa
um indivíduo, organização, indústria ou sociedade (HARRINGTON; VOEHL, 2013).
A tela sensível ao toque (touch), atualmente plenamente difundida nos smartphones, na
verdade foi criada em meados de 1960 na Inglaterra, patenteada na década seguinte nos
Estados Unidos, porém só começou a ser comercializada como diferencial de produtos em
1980. Quanto a caracterís cas de inovação, assinale a alterna va que se pode inferir disso.
a) A tela touch foi imediatamente uma inovação quando criada.
b) A tela touch foi considerada inovação após ser patenteada.
c) A tela touch sempre foi considerada apenas uma invenção
d) A tela touch, devido aos inúmeros usos, já era uma inovação na década de 1980.
Mota 2011
É correlacionado com pesquisa e desenvolvimento
(P&D), mas dis nto e mais amplo, estando
necessariamente associado à aplicação do
conhecimento .
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e) A tela touch ao ser inserida e comercializadas em produtos pôde ser considerada
inovação.
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De acordo com diferentes critérios, a inovação pode ser classificada em diversos pos.
Neste tópico, iremos apresentar as pologias da inovação. Afinal, o ato de inovar
extrapola o produto pode ter graus diversos e se diferenciar quanto à sua amplitude
de aplicação.
Em 2005, na terceira edição do Manual de Oslo, foram consolidadas as classificações
mais difundidas na academia e nas empresas. Segundo esse documento, as inovações
são classificadas em: de produto, de processo ou serviço, organizacional ou de
marke ng. Uma das contribuições dessa úl ma versão foi a inserção dos pos:
inovações organizacionais e de marke ng. A Finep e OECD (2005) esclarece que,
apesar de as inovações organizacional e de marke ng fossem compreendidas como
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consequência da inovação de produto e mercado, as primeiras poderiam ser de fato a
razão de desenvolvimento das úl mas.
É importante ressaltar que essa classificação também é referenciada por alguns
autores como “quanto à natureza”, que significa onde se percebe o resultado da
inovação realizada.
Para o Manual de Oslo (2005), a inovação tecnológica em produto pode ser percebida
principalmente em produtos tecnologicamente novos, ou por meio de produtos
tecnologicamente aprimorados.
O Manual de Oslo (FINEP; OECD, 2005, p. 57) referencia que:
• Uma inovação de produto ou serviço é a introdução de um bem ou
serviço novo ou significa vamente melhorado no que diz respeito às suas
caracterís cas ou possíveis usos.
• Melhoramentos significa vos para produtos que já existem, por meio de
mudanças em materiais, em componentes e em outros atributos que
melhorem seu desempenho.
• As inovações de produtos no setor de serviços abrangem a inserção de
bene cios importantes sobre como disponibilizar acesso a inovações
oferecidas, ou pela adição de novas funções, ou por agregar caracterís cas
em serviços existentes, ou em um caso mais extremo pela introdução de
serviços inteiramente novos.
Exemplo: smartphones que extrapolaram as funcionalidades do celular convencional.
Inovação de processo é o desenvolvimento de novos meios de fabricação de produtos
ou de novas formas para a prestação de serviços. Pode significar novos métodos,
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fluxos e soluções no contexto dos processos operacionais envolvidos na criação de
valor para o cliente, tais como: produção, finanças, recursos humanos, vendas e
logís ca, por exemplo. Geralmente, o obje vo é aumentar a produ vidade ou
qualidade, reduzir custos ou impactos ambientais dos processos.
O Manual de Oslo (FINEP; OECD, 2005)explica que:
• Inovação em processo é a implementação de um método de produção
ou distribuição novo ou significa vamente melhorado.
• Os métodos de produção envolvem técnicas, equipamentos e so wares
u lizados para produzir bens e serviços.
Exemplo: esteira de produção e estudos de tempos e movimentos do fordismo. Carros
que necessitavam de 12 horas para ser montados passaram a ter sua confecção
realizada em 90 minutos.
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A inovação por processos normalmente é uma das mais complexas de serem criadas e
adotadas, por impactar vários setores de uma organização, e requer um esforço para
mudança de cultura organizacional. Em contrapar da, esse po de inovação é a mais
di cil de ser imitada pelos concorrentes.
A inovação organizacional abrange as mudanças e incrementos nas dinâmicas
relacionadas à forma de trabalhar ou gerir uma organização, podendo significar um
novo método organizacional, ou ainda novas prá cas de gestão de uma área ou
diversas áreas de uma empresa.
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O Manual de Oslo (FINEP; OECD, 2005) descreve:
• A implementação de um novo método organizacional nas prá cas de
negócios da empresa, na organização do seu local de trabalho ou em suas
relações externas.
• A implementação de novos métodos para a organização de ro nas e
procedimentos para a condução do trabalho.
A inovação pode acontecer com a ênfase em
alterar os moldes organizacionais da empresa.
Nesse sen do, tantos os clientes internos
(funcionários) como externos (consumidores)
percebem as melhorias. Você já ouviu falar de
holocracia? Neste ar go da Endeavor, você irá
conhecer o caso da Zappos, empresa que
implantou uma estrutura organizacional em que
não exis am chefes e impulsionava a inovação e a
agilidade! Esse modelo é atualmente usado por
várias outras empresas inovadoras como o
Google, Ne lix e HubSpot. Para saber mais,
acesse o link a seguir.
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• A implementação de novos métodos para distribuir responsabilidades e
poder de decisão entre os empregados.
Sobre a inovação de marke ng, o Manual de Oslo (FINEP; OECD, 2005) versa sobre:
• Alterações percep veis na concepção do produto ou em sua embalagem
ou promoção.
• Mudanças significa vas no design do produto, sem que alterem as
caracterís cas funcionais ou de uso do produto.
• Novo modo de segmentação, posicionamento e canais de vendas.
• Formas e estratégias de precificação dos bens produzidos.
Exemplo: Latas de refrigerantes com nomes pessoais. O refrigerante não mudou
nenhuma composição ou sabor, mas, pelo fato do consumidor procurar seu nome
impresso nas latas, houve um crescimento substancial das vendas durante o período
de vendas da edição promocional dessa lata.
Uma outra forma de classificar é quanto à intensidade da mudança. Tidd e Bessant
(2015) referem-se que ela pode se apresentar como radical ou incremental.
Segundo a Finep e OECD (2005, p. 70), “[...] uma inovação radical ou disrup va pode
ser definida como aquela que causa um impacto significa vo em um mercado e na
a vidade econômica das empresas nesse mercado”. Essa é capaz de mudar a estrutura
do mercado, iniciar novos mercados ou ainda transformar produtos antes
consolidados no mercado em obsoletos.
Segundo Freitas (2013), as inovações incrementais surgem de forma grada va, pois já
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fazem parte de melhorias existentes, enquanto inovações radicais mudam
completamente os conceitos, gerando produtos e processos novos que
majoritariamente possuem alto grau de incerteza de sucesso.
Tigre (2006) descreve que a mudança incremental promove melhorias con nuas e
modificações co dianas. Já a mudança radical promove saltos descon nuos na
tecnologia de produtos e processos. Exemplificando: quando uma empresa lança
novos modelos/versões de smartphones ou de so wares sazonalmente (anual,
mensal…), com pequenas mudanças, ou pequenos acréscimos funcionais, é uma
inovação incremental; já quando o smartphone foi lançado pioneiramente, criaram-se
um novo mercado, novos segmentos relacionados e novos clientes.
Vale ressaltar que as inovações incrementais são a forma mais comum de inovação,
recebendo inclusive cerca de 80% do inves mento total das companhias em inovação
(DAVILA; EPSTEIN; SHELTON, 2007). Afinal, para que as empresas cheguem num
patamar de resultado de mudança significa va (radical), um dos meios de alcançar tal
resultado é por meio da implementação de uma série de pequenas mudanças
incrementais (FINEP; OECD, 2005).
O grau da inovação ainda pode ser analisado quanto à sua amplitude ou abrangência
geográfica. Para o Manual de Oslo:
Por definição, todas as inovações devem conter algum grau de novidade.
Três conceitos para a novidade das inovações são discu dos abaixo: nova
para a empresa, nova para o mercado, e nova para o mundo. Como já foi
observado, o requisito mínimo para se considerar uma inovação é que a
mudança introduzida tenha sido nova para a empresa. Um método de
produção, processamento e marke ng ou um método organizacional pode
já ter sido implementado por outras empresas, mas se ele é novo para a
empresa (ou se é o caso de produtos e processos significa vamente
melhorados), então trata-se de uma inovação para essa empresa. Os
conceitos de nova para o mercado e nova para o mundo dizem respeito ao
fato de determinada inovação ter sido ou não implementada por outras
empresas, ou de a empresa ter sido a primeira no mercado ou na indústria
ou no mundo a implementar tal inovação. As empresas pioneiras na
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implementação de inovações podem ser consideradas condutoras do
processo de inovação. Muitas ideias novas e conhecimentos originam-se
dessas empresas, mas o impacto econômico das inovações vai depender
da adoção das inovações por outras empresas. Informações sobre o grau
de novidade podem ser usadas para iden ficar os agentes que
desenvolvem e adotam as inovações, para examinar padrões de difusão, e
para iden ficar líderes de mercados e seguidores. Uma inovação nova para
o mundo implica em um grau de novidade qualita vamente maior do que
uma inovação nova somente para o mercado (FINEP; OECD, 2005, p.
69-70).
Promover e gerir a inovação é imprescindível para as empresas que desejam se manter
compe vas no mercado. Segundo Bes e Kotler (2011), diversos pos de inovação não têm
como pré-requisitos novas tecnologias, mas sim novos modos de aproveitar as tecnologias
existentes. Um exemplo é a ExxonMobil, mul nacional de petróleo e gás, que desenvolveu
um sistema que permi u aos motoristas realizarem pagamentos automá cos de forma
autônoma nas bomba dos postos de combus veis, apenas observando os hábitos dos seus
clientes e com base em tecnologias já usadas pela empresa em outros setores (BES; KOTLER,
2011).
De acordo com as informações anteriores, assinale a alterna va referente ao po de
inovação descrita no texto.
a) De produto.
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b) Organizacional.
c) De processos.
d) Radical.
e) Invenção.
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FI L M E
Ano: 2019
Comentário: Dizem que a dificuldade faz a oportunidade!
Neste filme, conhecemos o menino do Malawi (William
Kamkwamba), que, com ferro velho, cria vidade e livros de
uma pequena bibliotecada sua vila, transformou a realidade
da sua comunidade desenvolvendo turbinas eólicas! Uma
história inspiradora! Um filme sobre o poder da inovação e
como o contexto deve ser usado como impulsionador para
soluções cria vas que gerem valor para a sociedade. Para
conhecer mais sobre o filme, acesse o trailer a seguir.
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LI V RO
Steven Johnson
Editora: Zahar
ISBN: 8537806846
Comentário: Nessa obra, Steven Johnson, um dos mais
reconhecidos autores do tema, apresenta uma linha do tempo
com um apanhado de casos de mais de 200 descobertas e
invenções, traçando um paralelo entre o ambiente
econômico, organizacional, cria vidade e inovação. Por fim,
descreve alguns padrões que mo varam o surgimento dessas
boas ideias.
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Nesta unidade, exploramos temas de marke ng que são essenciais para o
desenvolvimento de inovação pelo(as) engenheiros(as). Aprendemos que, para ser
bem-sucedido na proposição de ideias inovadoras, precisamos conhecer sobre hábitos
e perfil dos consumidores. Nesse sen do, segmentar e estudar as gerações se torna
algo importante. Foram explorados ainda os conceitos de inovação, diferenciando em
relação à invenção e classificando segundo graus e pos de inovação. Lembre-se:
inovar é mandatório para as empresas, mas isso só é alcançado se for criado algo
novo, ou significa vamente melhorado, que gere valor e impacto para o mercado e
sociedade!
BES, F. T.; KOTLER, P. A Bíblia da inovação. São Paulo: Leya, 2011.
DAVILA, T.; EPSTEIN, M. J.; SHELTON, R. As regras da inovação. São Paulo: Bookman,
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2007.
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