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Lesões do membro inferior: mais comuns no joelho, perna e pé; Lesões do osso do quadril: denominadas fraturas pélvicas; fraturas por avulsão do osso do quadril podem ocorrer durante prática de esportes que exigem forças de aceleração ou desaceleração súbitas; as fraturas ocorrem nas apófises (projeções ósseas sem centro de ossificação secun- dária); Coxa vara: ângulo de inclinação entre eixo do colo do fêmur e corpo reduzido; Coxa valga: ângulo de inclinação entre eixo do colo do fêmur e corpo aumen- tado; Luxação da epífise da cabeça do fêmur: crianças de 10-17 pode haver desliza- mento da epífise da cabeça do fêmur em relação ao colo devido ao enfraqueci- mento da lâmina epifisial; Fraturas do fêmur: é comum. O colo é a área mais frequente por ser estreito e mais fraco com ângulo acentuado; enve- lhecimento e osteoporose acentuam. Ou- tro lugar comum é a intertrocantérica. Pode haver cavalgamento pelo ângulo de inclinação ou espasmos musculares e, as- sim, encurtamento do membro; Fraturas da tíbia: local mais frequente é na junção do terço médio e inferior do copo da tíbia, que é mais estreito. A face anterior ser subcutânea favorece fraturas expostas (mais comum). Há fraturas transversais por marcha, causadas por es- tresse (caminhadas longas) e fraturas di- agonais, causadas por torção (esquiar), podendo afetar até a fíbula e encurtar membro; Fratura das lâminas epifisiais: o centro de ossificação primário da extremidade su- perior aparece logo após nascimento e se une ao copo entre 16-18 anos. Fraturas podem, então, afetar crescimento. Do- ença de Osgood-Schlatter é a ruptura da lâmina na tuberosidade da tíbia, que causa inflamação e dor recorrente crônica na adolescência; Fraturas da fíbula: geralmente 2-6cm acima da extremidade distal do maléolo lateral. Compromete a marcha pelo papel na estabilidade do tornozelo. Associadas a fraturas-luxações da articulação talocru- ral. Fraturas dos maléolos lateral e medial comuns em jogadores de futebol e bas- quete; Enxertos ósseos: fíbula é fonte comum de osso para enxerto, pois mantém a ca- minhada, corrida e salto normais, mas ela, geralmente, não se regenera, pois a vas- cularização é retirada também; Infusão Intraóssea: método de adminis- tração de soluções diretamente na cavi- dade medular de um osso quando acesso venoso periférico é difícil. Geralmente, na parte proximal da tíbia, mas pode ser parte distal do fêmur da tíbia ou da fíbula, parte proximal do úmero e manúbrio do es- terno; Fraturas do calcâneo: causada por queda com força sobre calcanhar, causando fra- tura cominutiva. Geralmente incapacitante pois rompe articulação ta- localcânea; Fratura do colo do tálus: ocorrem durante dorsiflexão forçada do tornozelo; Fratura dos ossos metatarsais: ocorre quando um objeto pesado cai sobre o pé ou passa pelo pé. Comum em bailarinos. Fratura do dançarino: perda do equilíbrio e peso do corpo fica sobre os metatarsais. Fraturas por fadiga: estresse repetitivo, geralmente transversais; Osso trígono: osso acessório decorrente da não união do tubérculo lateral do tálus ao corpo do tálus durante ossificação; Fratura dos ossos sesamoides: os ossos sesamoides do hálux no tendão do m. fle- xor longo do hálux sustentam o peso do corpo durante a última fase de apoio da marcha. A fratura pode ser causada por esmagamento. L., MOORE, K., DALLEY, F., AGUR, Anne R.. Anatomia Orientada para Clínica, 8ª edição. Guanabara Koogan, 2018. Vital- Book file.