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SEMIOLOGIA IV – OSTEOARTICULAR URINÁRIO 
Laura Soares 
TUDO EM VERDINHO TEM CHANCE DE CAIR!
1
Osteoarticular 
ANAMNESE
Identidade
Sexo
Mulher: AR, LES
Homens: Espondilite anquilosante, gota
Artrose primária – variações clínicas
Raça
AR: mais em brancos que negros
Doença de Behçet e Kawasaki: mais comum em amarelos. Kawasaki é uma doença que acomete mais crianças com quadro febril, lindonodomegalia, rash cutâneo e comprometimento vascular coronariano. Behçet também é uma vasculite com comprometimento muco-cutâneo
Idade
MR: crianças e jovens
AR: crianças e adultos
EA: jovens
Gota: qualquer idade e após menopausa. É mais prevalente no sexo masculino
Dermatomiosite: mais severa na criança. Faz parte do complexo das polimiosites
Profissão
Cotovelo de tenista: epicondilite lateral
Epitrocleisite de golfista: epicondilite medial
ESP (Esclerose Sistêmica Progressiva): indivíduos que manipulam polivinil
Sedentarismo: lombalgia
História mórbida atual
Dor articular: avaliar intensidade, irradiação, ritmo, localização anatômica, caráter, padrão de envolvimento (número de articulações – mono, pauci/oligo, poliarticular (MR); simetria (AR) ou assimetria (MR); aditividade – várias articulações sendo afetadas, ou migratoriedade – passou de uma articulação para outra e a primeira deixa te ser sintomas) ciclo
Edema: artrite (presença de sinais flogísticos), artralgia (dor articular). Ver se é articular ou justa-articular
Limitação de movimento: tempo e extensão
Rigidez matinal: duração X atividade da doença
Fraqueza: miopatia X neuropatia
Miopatia: fraqueza proximal; de origem muscular
Neuropática: 
História mórbida pregressa
Litíase urinária: gota
AVC ou IAM: síndrome ombro-mão
Dor de garganta: MR
Uretrite blenorrágica: artrite gonocócica
História mórbida familiar: nódulos de Heberden (são hipertrofias ósseas das falanges distais que ocorre nas artroses; mais comum em mulheres), EA, LES, MR
Outros problemas atuais
Psoríase cutânea: artrite psoriática
Nódulos: AR
Tofos: artrite gotosa
Sintomas oculares: secura nos olhos (xeroftalmia), conjuntivite, irite
Lesões muco-cutânea
4
ID
Sexo 
Idade
HMA
Dor articular x extra Aditiva x migratória
HMP
Litíase urinária: gota
Limitação do movimento Mono x poli 
Aguda x crônica Rigidez matinal  tempo
Uretrite blenorrágica: artrite gonocócica
Raça 
Profissão 
Presença de sinais flogísticos Simétrica x assimétrica 
Mãos e Punho
1.Inspeção 
2. Palpação
3. Movimentação ativa/ passiva
4. Manaobras especiais
Manobra de Finkelstein  + na Tenossinovite De Quervain
Manobras de Phalen Sd. do túnel do carpo (mediano)
Manobra de Tinnel Sd. do túnel do carpo (mediano)
Exame físico - MMSS
MÃOS E PUNHOS
INSPEÇÃO :Nódulos proximais de Bouchard e Nódulos distais de Heberden presentes na artrose
Punho – flexão, extensão, desvio ulnar e
PALPAÇÃO: Palpar interfalange proximal e distal. Palpar articulação metacarpofalangeana – edema em artrite reumatóide. Já na artrite reumatóide (AR) observamos artrite em interfalangeanas proximais. 
MOVIMENTAÇÃO: Flexão, extensão, desvio ulnar e radial, abdução, adução.
SINAIS E MANOBRAS: Considere atrofia tênar na compressão do nervo mediano (Sd. Túnel do carpo)
Cisto Sinovial = aumento de volume cístico originário da cápsula articular, que ocorre no dorso do punho.
Contratura de Dupuytren = aponeurose palmar se torna expessada, promovendo c o n t r a t u r a e m f l e x ã o d a metacarpofalangeana, principalmente no 3º,4º e 5º dedos.
Tenossinovite Estenosante (ou de De Quervain) = processo inflamatório do tendão do abdutor longo e extensor curto do polegar, que ocasiona aparecimento de dor junto ao processo estilóide do rádio. É detectado pela Manobra de Finkelstein, na qual o paciente fecha o punho e o examinador procede ao seu desvio ulnar, promovendo o aparecimento de dor sobre o processo estilóide do rádio
5
Cotovelo
1. Inspeção 
2. Palpação
3. Movimentação ativa/ passiva
4. Manobras especiais
Cotovelo de golfista (interno) e cotovelo de tenista (externo)
EXAME FÍSICO - MMSS
INSPEÇÃO:Face extensora da região ulnar – nódulos Reumatóides/Nódulos Subcutâneos
PALPAÇÃO: Processo olecraniano – bursite
Epicôndilos medial e lateral – epicondilite
MOVIMENTAÇÃO: F l e x ã o , e x t e n s ã o , pronação, supinação do antebraço.
Peça para flexionar e estender os cotovelos
e fazer supinação e pronação do braço
6
EXAME FÍSICO - MMSS
Ombro
1. Inspeção 
2. Palpação
3. Movimentação ativa/ passiva
4. Manobras especiais
Manobra do Arco Doloroso 
INSPEÇÃO: Sinal da dragona
PALPAÇÃO: Palpar art. acromioclavicular – cruzar os braços – adução. Palpar bursa subacromial e subdeltoide – tracione o ombro posteriormente, palpando região anterior ao acrômio e a Bursa subdeltoide.
Manguito rotador – tracione o ombro para trás e palpe a cabeça do úmero na inserção do tendão do SITS 
MOVIMENTAÇÃO: Flexão, extensão, abdução, adução, rotação interna e externa.
Peça para erguer os braços ao nível do ombro, com as palmas das mãos para baixo – evidencia restrições da art. glenohumeral.
Peça para erguer os braços verticalmente acima da cabeça, até as palmas se encostarem.
Colocar ambas as mãos atrás do pescoço – abdução e rotação externa – limitação ocorre em artrite e bursite
Colocar ambas as mãos em região lombar – adução e rotação interna – limitação ocorre em artrite e bursite – avalie se o paciente consegue erguer e manter o
braço ao nível do ombro.
Tendão e goteira biciptal – Faça a rotação externa do úmero e palpe a goteira biciptal e o tendão que nela está inserido.
MANOBRAS: Manobra do arco doloroso = avalia tendinite do supraespinhoso
7
EXAME FÍSICO - mmii 
Pés e Tornozelo
1. Inspeção 
2. Palpação
3. Movimentação ativa/ passiva
4. Manobras especiais
INSPEÇÃO: Nodulações
PALPAÇÃO: Palpar articulação do tornozelo, ligamentos e tendão de Aqui les, ar t iculações metatarsofalangeanas.Esporões = ocorrem na inserção da aponeurose no calcâneo, devido a reações inflamatórias e trauma.
MOVIMENTAÇÃO: Art. tibiotalar – flexão dorsal e plantar do pé. Art. subtalar – inversão e eversão do pé. Art. transversa do tarso – inversão e eversão da porção anterior do pé. Art. metatarsofalangianas – flexão dos artelhos em relação ao pé. F l e x ã o e e x t e n s ã o (tornozelo), inversão e eversão (pé).
MANOBRAS:
SINAIS: Pé chato ou valgo-plantar = ocorre abaixamento do arco longitudinal. Pé cavo = ocorre elevação do arco longitudinalPé equino = contratura do pé em flexão plantar, frequentemente por contratura do tendão de Aquiles.
Hallux-valgus ou joanete = desvio anormal lateral do primeiro dedo resultando em uma angulação anormal e em rotação da primeira metatarsofalangiana.
Dedo em Martelo = hiperextensão da metatarsofalangiana e flexão da interfalangiana proximal.
Neurinoma Interdigital ou de Morton = aumento fusiforme de volume terceiro e quarto metatarsiano, sendo mais comum em mulheres.
Síndrome do Túnel Tarsiano = sensação de queimação dos pés e fraqueza da musculatura intrísica dos mesmos. Ocorre por compressão do nervo tibial posterior ao passar sob o retináculo dos flexores, ao nível do maléolo medial. Hallux-valgus ou joanete = desvio anormal lateral do primeiro dedo resultando em uma angulação anormal e em rotação da primeira metatarsofalangiana.
Dedo em Martelo = hiperextensão da metatarsofalangiana e flexão da
interfalangiana proximal.
Neurinoma Interdigital ou de Morton = aumento fusiforme de volume do nervo interdigital com dor em quimação, geralmente entre o terceiro e quarto metatarsiano, sendo mais comum em mulheres.
8
EXAME FÍSICO - mmii 
Joelho
1. Inspeção 
2. Palpação
3. Movimentação ativa/ passiva
4. Manobras especiais
Tecla rotuliana
McMurray
Gaveta 
Patrick 
Joelho
Flexão, extensão, rotação
interna e externa.
Inspecione a marcha, alinhamento dos
joelhos e contornos dos joelhos.
INSPEÇÃO: edema, cistos, nodulações, desvios - Genu varum e genu valgum (lembre-se: quem é valgo não cavalga!)
PALPAÇÃO: palpe a patela (edema da bursitepré-patelar – edema suprapatelar na sinovite e artrite – edema em região infrapatelar na artrite).
Inspecione e palpe o côndilo femoral medial (bursite) Inspecione e palpe a superfície poplítea (Cisto de Baker) Palpe o tendão patelar e peça ao paciente para estender a perna (ocorre dor ou incapacidade para estender a perna na lesão do tendão patelar).
Pressione a patela contra o fêmur, pedindo ao paciente para contrair o quadríceps (dor e crepitação sugerem desgaste da superfície inferior da patela, que se articula com o fêmur). Joelhos flexionados em 90 graus – palpar meniscos lateral e medial e ligamento
colateral medial e colateral lateral. Palpe a bursa suprapatelar em busca de espessamento ou edema.
MANOBRAS: Procure por derrame articular – sinal do abaulamento – sinal da tecla rotuliana – rechaço da patela. Ligamento colateral medial – teste de abdução forçada. Ligamento colateral lateral – teste de adução forçada. Ligamento cruzado anterior – sinal da gaveta anterior. Ligamento cruzado posterior – sinal da gaveta posterior
Sinal da Gaveta = aparece na ruptura dos ligamentos cruzados, anterior e posterior.
Teste de Patrick = com o paciente em decúbito dorsal, posicionar o tornozelo sobre o joelho oposto e movimentar lentamente o joelho testado em direção a superfície da mesa.
Teste da Fabere = com os joelhos fletidos a 90º, fazer a abdução e a rotação externa do quadril, bilateralmente, medindo a distância entre os joelhos.
Teste de McMurray = em decúbito dorsal, uma mão do examinador fixa o joelho do paciente, fletido a 90º, e a outra prende o tronozelo, realizando rotação interno e externa e movimentação para frente e para trás; a meniscopatia manifesta-se pela dor desencadeada pelo teste.
Cisto de Baker = aumento de volume da bursa semimenbranosa medial, que aparece como uma formação globosa na fossa poplítea. O cisto possui comunicação com a articulação do joelho, havendo nesta comunicação uma válvula que permite a passagem de líquido em um único sentido, do joelho para o cisto.
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Exame físico - mmii
Quadril
1. Inspeção 
2. Palpação
3. Movimentação ativa/ passiva
4. Manobras especiais
FABERE
LASEGUE 
INSPEÇÃO: Inspecione a marcha observando o apoio dos pés no solo (apóio do calcanhar → a p l a i n ame n t o d o p é → b a l a n ç o intermediário → fase de impulso) e o balanço (quando o pé move-se para a frente e não suporta o peso do corpo). Alargamento da base (doença cerebelar ou problemas nos pés)
PALPAÇÃO: Palpe o ligamento inguinal (hérnias, aneurismas) – bursa ileopectínea (lateral ao pulso femoral) – bursa trocantérica
(acima do trocanter maior) – Bursa isquioglútea (acima da tuberosidade isquiática).
MOVIMENTAÇÃO: flexão – extensão – abdução – adução – rotação interna e externa. “ F A B E R E ”
MANOBRAS : Teste do Thomas = com o quadril completamente fletido e a pelve estabilizda, observar se há contratura em flexão do quadril contralateral.
Manobra de FABERE = É um teste de triagem para doenças do quadril. O quadril é flexionado, abduzido e rotação externa. Normalmente, a perna lateral deve ser capaz de se apoiar sobre ou próximo a mesa de exame com o cpé contra o joelho oposto.
Meralgia Parestésica = neuropatia de compressão do nervo cutâneo lateral da coxa, ao passar pela fascia da porção superior da mesma.
Teste de Lasegue = O examinador faz a extensão do membro inferior do paciente, avaliando em qual angulação a dor, irradiada da coluna vertebral para o membro examinado, se inicia. Indica compressão radicular lombar.
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Exame físico - axial
Coluna vertebral
1. Inspeção 
2. Palpação
3. Movimentação ativa/ passiva
4. Manobras especiais
Spurling – compressão radicular cervical 
Teste de Schober – EA
INSPEÇÃO: cifose, escoliose e lordose.Procure por assimetrias entre os ombros, cristas ilíacas e nádegas.
PAPLPAÇÃO: Palpe o processo espinhoso de cada vértebra – articulação sacroilíaca (sacroileíte) – músculos paravertebrais (espasmos na vigência de inflamação,
doenças degenerativas e postura anormal) – nervo ciático (entre o trocanter maior e a tuberosidade isquiática).
MOVIMENTAÇÃO: movimentos no pescoço e coluna (flexão – extensão – rotação – inclinação lateral).
MANOBRAS: Manobra de Spurling = inclina-se a cabeça para o lado dos sintomas, aplicando-se pressão no ápex. Se ocorrer agravamento da cervicobraquialgia, a manobra é positiva.
Manobra de Lasègue = testa pinçamento de raiz nervosa em coluna lombar. Fazendo-se a extensão do membro, com o paciente deitado.
Teste de Schober = avalia a flexibilidade lombar. São feitas duas marcas verticalmente a partir do bordo superior do sacro, separadas pela
distância de 10 cm. O paciente é instruído a inclinar-se
Teste de Spurling = O pescoço é extendido e rodado em direção ao o m b r o a f e t a d o enquanto se exerce uma compressão axial na coluna cervical. Indica compressão radicular cervical.
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Dor articular ou extra-articular?
Deformidades
Simetria do envolvimento articular – em um ou em ambos os lados do corpo
Alterações dos tecidos adjacentes
Limitações na amplitude dos movimentos
Diminuição de força muscular
Sinais de inflamação e artrite – edema, calor, dor e rubor
12
14
ARTRITE AGUDA
1. ARTRITE INFECCIOSA 
Artrite Séptica
Monoartrite + febre (alta; com prostração)
joelho, coxofemoral
pode evoluir para sepse
Germes mais comuns são Gram + : S. aureus, Pneumococo
Artrite pós gonocócica
Monoartrite  Poliartrite migratória
Dermatite
Perihepatite (síndrome de Fitz-Hugh e Curtis)
Artrite por doença infecciosa crônica: Tb, MH ,Brucelose
2. PSEUDOGOTA - cristais diferentes dos cristais da gota
Homens idosos após stress agudo 
Monoartrite (joelho ou podagra)
Condições associadas: Hiperparatireodismo, Hipotireoidismo, Hemocromatose, Gota, Doença de Wilson
Diagnóstico: líquido sinovial e Rx (condrocalcinose) 
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ARTRITE AGUDA
3. GOTA
Depósito tissular de cristais de monourato de sódio ( elevado nível sérico de Ac. Urico)
 Homens jovens
 Assintomático/dor intensa, geralmente durante a madrugada, febre
 Monoarticular  metatarso do pé (podagra), joelho (bonagra) ou punho (quinagra)
 Presença de Tofos  acúmuno de monourato na articulação 
 Etiologia:
Primária: apresenta componente genético
Secundária: alimentação inadequada, estresse, abuso de álcool, linfoma, mielofibrose, hiperurecemia como IR
 Exames Complementares
Cristais no líquido sinovial
Ácido úrico sérico-valor limitado
RX
Erosões ósseas-doença crônica
Exclusão de outras doenças-condrocalcinose
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OSTEARTROSE
 Doença articular 
 Grupo de risco: idosos, obesidade, trauma, atividades ocupacionais repetitivas e história familiar.
 Acomete Interfalangeanas proximais, distais e primeira carpometacárpica – rizartrose)
 Características:
 dor crônica
 piora na movimentação 
 restrição ao movimento
 crepitações e instabilidade articular 
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MONO/OLIGOARTRITE INFLAMÁTORIA CRÔNICA Assimétrica
1. Artrite psoriática
 Psoríase cutânea
 Oligoartrite Assimétrica  Poliartrite simétrica
 Sacroileíte, I.F.D.
2. Artrite reativa ou pós infecção  Síndrome de Reiter 
Se manifesta semanas após uretrite não gonocócica (ex: Chlamydia tracomatis) ou infecção entérica
Maioria auto limitada – 6 meses
Assimétrica – joelho, tornozelo e pés 
3. Espondilite anquilosante
 Doença AI 
 Homens > mulheres
 Lombalgia 
 Índice de schober
Estão dentro da espondiloartropatia (doenças com sintomas e app comum) / soronegativas
Artropatia axial crônica. 
•Homens>mulheres(3:1)
•Quadro Clínico:
✓Dor e rigidez lombar (Doença de Behçe, Doença de Kawasaki, Arterite temporal
3. Dermatomiosite
Sinal de Gottron e heliotropo
Esclerodermia proximal-dorso das mãos
Esclerodactilia
Cicatrizes nas polpas digitais
Fibrose pulmonar bibasal 
• S. de Sjögren
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POLIARTRITE INFLAMATÓRIA CRÔNICA simétrica
4. Síndrome de Sjögren
Doença AI
Infiltração inflamatória das glândulas exócrinas 
Glândulas lacrimais (olho seco)  Teste de Schimer 
Glândula salivares (boca seca)
Aumento da parótida
5. Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES)
Doença AI
Mulheres 9:1
 Manifestações extra-articulares:
SNC: quadros psicóticos, convulsões, encefalites
Cardíaco: pericardite, endocardite subaguda de Libman-Sacks (ocorre por deposição de complexos Ag-Ac nas superfícies valvares, gerando a endocardite)
Pulmonar: pleurites, pneumonites, fibrose intersticial pulmonar, derrame pleural
Renal: Depósitos de complexos Ag-Ac nos glomérulos biópsia renal
Teste de schimer : visa avaliar aprodução normal das glândulas lacrimais, utilizando uma fita que é colocada na pálpebra inferior. Depois de 5 min a parte umedecida do papel é medida  1h
Piora com o repouso
MICRO FRATURAS
Osteoporose
 Fragilidade óssea 
 Predispondo à fratura de quadril, vértebras e ossos longos
 Fatores de risco 
Dieta pobre em cálcio ou doenças disarbsortivas
Sedentarismo
Menopausa/ gravidez / amenorréia
Alcoolismo
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Osteoporose
 Normalmente assintomática
 Dor  efeito compressivo em coluna vertebral
 Deformidades  principalmente em coluna vertebral
 DX  exame complementar
RX
Densitometria Ossea 
	- Escore T: adultos jovens sadios (mais úteis na previsão de risco de fraturas)
	- Cada 1 desvio padrão da D.M.O. abaixo da média dobra o risco de fratura
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SINOVITE  membran sinovial
Entesopatia  êntese é a zona de transição anatômica cm que tendões, ligamentos e cápsula
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DOENÇAS OSTEOARTICULARES
35
ARTRITE
MONOATICULAR
POLIARTICULAR 
Aguda
Crônica (>6 semanas)
Trauma 
Deposição de cristais
Séptica 
TB/Lyme/ fungos
Acometimento sistêmico?
Padrão Inflamatório?
Doenças difusas do sist.conjuntivo
Osteoartrite
Acometimento periférico?
Artrite reumatoide 
Acomentimento axial?
Artrites soronegativas
Urinário 
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Anamnese
 Manifestações gerais:
Astenia, náuseas, vômitos, anorexia, anemia e irritabilidade neuromuscular.
 Manifestações das doenças do sistema urinário:
Alterações da micção e do volume
Alterações da cor da urina
Dor
Edema
Febre e calafrios.
Uma boa história clínica é a principal chave para o diagnóstico
das doenças do sistema urinário.
Cumpre ressaltar, de início, que uma parte dos pacientes
com lesão renal apresenta queixas que não guardam relação
direta com os rins ou com o trato urinário. É o que acontece
nas afecções nas quais este órgão vai sendo lesado insidiosamente
até surgir grave deterioração da funç.ão renal. Surgem,
então, as mais , incluindo Em contrapartida, os pacientes costumam atribuir aos rins
sintomas que não decorrem de lesões do sistema urinário,
estando nesta situação a dor lombar, por alterações da coluna
vertebral; a poliúria, por hiperglicemia; e a hematúria, por distúrbio
na coagulação do sangue.
37
Exame físico 
1. Inspeção
Paciente sentado
Abdome, dos flancos e das costas
2. Palpação 
Decúbito dorsal 
Bimanual
Normalmente não palpável 
Se palpável  adultos ou crianças magros no polo inferior do lado direito ou AUMENTO DE VOLUME RENAL (hidroneforse, neoplasia, cistos) ou DESLOCAMENTO RENAL
Sensibilidade dolorosa
3. Percussão
“Punho-percussão“  ângulo costo vertebral
4. Ausculta abdominal 
 Sopro estenose de artérias renais
A palpação dos rins é feita com o paciente em da seguinte maneira: enquanto uma das mãos procura
explorar os quadrantes superiores do abdome, a outra mão,
espalmada, "empurra'' o flanco correspondente de baixo para
cima, na tentativa de trazer o rim para uma posição mais anterior
(palpação l). Em pessoas magras, o polo inferior
do rim direito (normal) pode ser palpado na inspiração, o que,
geralmente, não acontece com o rim esquerdo.
Tendo em conta suas características anatômicas, especialmente
sua localização retroperitoneal, é fácil compreender
que os rins normais são praticamente inacessíveis à palpação.
Entretanto, o polo inferior pode ser palpável em crianças
e em adultos magros com musculatura abdominal delgada
(Figura 133.4).
Quando os rins estão aumentados, é possível palpá-los e,
até mesmo, percebê-los à inspeção, se o aumento for muito
grande, principalmente em crianças, ou no caso de rins policísticos em adultos. Nestes casos, percebe-se abaulamento do
flanco.
Rins facilmente palpáveis denotam, em geral, aumento de
volume (hidronefrose, neoplasia ou cistos) ou pelo fato de
serem anormalmente móveis (ptose renal), ou, ainda, por estarem
deslocados por neoplasias retroperitoneais.
Em geral, o aumento de ambos os rins decorre de doença
policística ou de hidronefrose bilateral.
Durante a palpação dos rins, é necessário avaliar a sensibilidade
renal. Muitas vezes, a compressão com as pontas
dos dedos pode ser suficiente para despertar dor. É necessário
lembrar-se de fazer a punho-percussão do ângulo
costovertebral, formado pela borda inferior da 12a costela
e apófises transversas das vértebras lombares superiores
(Figura 133.4). O aparecimento de dor à compressão ou à
punho-percussão sugere infecção renal, mas pode ser de origem
musculoesquelética.
38
Exame físico 
Exame dos ureteres
Palpação profunda 
 parede abdominalanterior
Pontos ureterais
Se dolorosos  comprometimento do trato urinário alto 
Superior
Inferior 
Exame da bexiga
Palpação
 Vazia não é palpável
 hipersensibilidade na área suprapúbica 
,
é possível determinar dois pontos dolorosos quando existe
infecção ou obstrução dos ureteres. O superior fica na parte
média dos quadrantes superiores direito e esquerdo, e o inferior,
nas fossas ilíacas direita e esquerda, próximos à região
suprapúbica. A reação dolorosa à palpação profunda destes
chamados "pontos ureterais" tem significado diagnóstico,
especialmente quando são identificados outros dados sugestivos
de comprometimento do trato urinário alto.
• Exame da bexiga
A bexiga , porém pode haver ao se fazer a palpação. Retenção
urinária aguda ou crônica, levando à distensão vesical, pode
ser percebida por inspeção, palpação e percussão da região
882
suprapúbica. Se houver retenção urinária, observam-se reação
dolorosa intensa e ocorrência de um abaulamento no hipogástrio.
Apalpação, observa-se massa lisa e firme na linha média
(globo vesical). Em mulheres, o esvaziamento vesical por cateterismo
poderá ser necessário para o diagnóstico diferencial
com cisto do ovário.
39
ITU
Sintomática: ocorre quando o paciente refere algum tipo de sintoma como disúria, polaciúria, urgência miccional, dor suprapúbica.
Assintomática: quando ocorre bacteriúria significativa (crescimento de mais de 100.000 UFC/mL), na ausência de sintomas, em pelo menos duas amostras de urina
 Complicada: associada a alterações estruturais do trato urinário ou infecção urinária na mulher grávida 
 Não-complicada: infecção urinária em mulheres jovens, sem fatores complicantes
 DX é clínico
 Exame complementar  parcial de Urina e urocultura 
Leucocitúria 
 Nitrito + 
 > 100.000 UFC/mL ou menor quando associada a sintomas e piúria.
quando positivo indica presença de bactérias produtoras de nitrato redutase na urina.
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itu
Baixa 
 Cistite, uretrite, prostatite ou epididimite.
 Sem repercussão sistêmica
Alta 
 Pielonefrite aguda, pielonefrite subaguda e abscessos renais ou perirrenais.
 Com repercussão sistêmica (febre, comprometimento geral)  risco de sepse
 Hemograma alterado  DNE
 Não cursa com polaciúria
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Síndromes
Nefrítica 
 Hematúria
 Hipertensão arterial
 Edema generalizado
 Cilindros hemáticos e proteinúria 
 Causas: Glomerulonefrite aguda pós-estreptocócica, púrpura de Henoch-Schönlein
Nefrótica 
 Proteinúria superior a 3,5 g/dia
 Hipoalbuminemia:

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