Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Pneumonia e tuberculose • Infecção do parênquima pulmonar, onde os bronquíolos respiratórios e alvéolos são preenchidos por exsudato. Isso compromete a troca gasosa. • Causado por bactérias, vírus, fungos, parasitas e outros microrganismos. Bactérias são a causa mais comum. • Apresentam mecanismos de defesa, infecção (calor, rubor, edema, dor e limitação), edema e acúmulo de secreção. • Apresenta hiperemia (aumento da quantidade circulante de sangue). • Complicações: abscessos, empiema (coleção de pus em cavidade), fibrose e sepse. • Aumento da dificuldade respiratória. • O aumento da capilaridade faz com que haja o acúmulo de líquido no interstício. • Broncopneumonia ou pneumonia lobular: ➢ Focos inflamatórios múltiplos que acometem os brônquios. ➢ Mais comum em crianças e idosos. ➢ Inflamação purulenta com destruição da parede das estruturas. • Pneumonia lobar: ➢ Acomete os lobos pulmonares, com padrão homogêneo. ➢ Associado a pneumonias adquiridas na comunidade. ➢ Substituição do ar dos alvéolos por exsudato inflamatório. ➢ Evolução ocorre em quatro fases: 1) Congestão (hiperemia intensa), com edema, poucos neutrófilos e numerosas bactérias. 2) Hepatização vermelha: além da hiperemia, há fluidos, fibrina e bactérias. 3) Hepatização cinzenta: aumento de células inflamatórias e fibrina nos alvéolos, com diminuição na hiperemia e no número de bactérias. 4) Resolução: lise da fibrina e redução do exsudato. ➢ Não há destruição das paredes alveolares. • Piócito é o neutrófilo desgastado. • Doença ligada a imunidade, com redução das defesas do organismo. • Causada pelo agente Mycobacterium tuberculosis. • É insidiosa e ligada ao HIV, por ser ligado a imunidade. • Infecções persistentes, com exposição prolongada ao patógeno. • Apresenta células de defesa, como macrófagos, linfócitos e plasmócitos. • Destruição do tecido pulmonar, causando necrose caseosa. • Tuberculose primária: ➢ Ocorre em indivíduos que não tiveram a doença antes. ➢ Mais comum em crianças. ➢ Na maioria é assintomática e tem evolução benigna. ➢ Há ativação dos mediadores, que fagocitam os patógenos. ➢ Ativação da formação de granuloma. ➢ Lesão tecidual com cicatriz calcificada no parênquima. ➢ Célula gigante em ferradura. ➢ Complexo de Ghon: é o conjunto de granulomas, que pode originar a cura ou voltar a doença (tuberculose primária progressiva). • Tuberculose secundária: ➢ Mais comum em adultos. ➢ Ocorre em indivíduos que já tiveram a doença. ➢ Queda da imunidade com os bacilos voltando a se multiplicar, com novos granulomas e lesões. ➢ Se apresenta apical (com granulomas), cavernosa (ocorrência de necrose liquefativa, dando origem a “cavernas”), ácino-nodosa (lesões nos ácinos) e miliar (penetração dos bacilos no vaso sanguíneo, atingindo outras áreas, como fígado, baço, rins, meninge e medula óssea, ocasionando pequenos nódulos). ➢ O granuloma isola o patógeno. Ocorre ruptura e disseminação hematogênica, linfático ou brônquica. ➢ Nódulos apicais: nódulos de Puhl. ➢ Erosão dos vasos: hemoptise. ➢ Disseminação sistêmica (miliar). ➢ Destruição do parênquima pulmonar e formação de cavernas, com comprometimento pleura (tuberculose vertebral – doença de Pott). • Evolução da doença: ➢ Infecção primária → tuberculose primária → cura. ➢ Infecção primária → tuberculose primária → tuberculose primária → progressão → disseminação → tuberculose miliar. ➢ Infecção primária → tuberculose primária → latência → tuberculose secundária → disseminação → tuberculose miliar. • Gigantócito: célula gigante em fusão de macrófagos, linfócitos e células epitelioides. • Nódulo de Ghon: primeiro granuloma tuberculoso.
Compartilhar