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LO-RUAMA P.VIANA Microscopia MICROSCOPIO É um instrumento que serve para visualizar diversas estruturas que atravessa o limite de resolução do olho humano, através do aumento das lentes objetivas. Podem ser: SIMPLES: Com uma lente só. COMPOSTOS: Sistemas ópticos centrados. Se classificam em: Fotônicos: • Microscópio óptico (luz) • Microscópio de campo escuro • Microscópio de fluorescência • Microscópio de polarização • Microscópio de contraste de fase • Microscópio de interferência • Microscópio de luz ultravioleta Eletrônico • Microscópio de transmissão • Microscópio varredura O microscópio óptico está composto por duas partes: Mecânica Sistema de suporte: - Pé ou base - Coluna ou braço - Tubo ou canhão - Revólver para os objetos - Platina Sistema de focagem: - Parafuso macrométrico - Parafuso micrométrico Óptica Sistema de Ampliação: - Ocular (10X) - Objetivos Sistema óptico de iluminação - Condensador - Parafuso para o condensador - Diafragma - Lâmpada - Espelho ou fonte de luz �1 Pé ou base Braço Tubo Revólver Parafuso micrométrico Parafuso micrométrico Ocular Platina Condensador Espelho Parafuso para o condensador Ocular Microscopio de campo escuro - É baseado na propriedade que tem a luz de dispersares entre os diversos materiais do objeto, que tem diferentes índices de refração. - A luz se faz incidir de forma obliqua sobre a amostra, esta refrata as estruturas microscópicas fazendo visíveis sobre um fundo escuro, este é o efeito Tyndall ( semelhante quando se observa a poeira em ambiente escuro quando penetra os raios do sol) - Se utiliza um condensador especial (parabolóide) que bloqueia os raios que ingressam pelo centro do condensador dando um campo escuro e se reflexa obliquamente sobre o objeto os raios que ingressam pela periferia, ou seja, que faz brilhar objetos suspeitos no campo escuro. - Este microscópio é útil para estudar células vivas, movimento de baterias e espermatozoides etc. Microscópio de fluorescência - Utiliza a luz ultravioleta que não é captada pelo olho humano (invisível). O espécime a ser observada é corado com uma substância fluorescente, essa substância absorve a radiação ultravioleta e emiti uma radiação de menor frequência, visível pelo olho humano. Assim se verá o fundo escuro e a amostra corada. - Os corantes florescentes mais utilizados são o laranja de acridina, fluoresceína isocianetada, amarelo de acridina. - Se deve trocar o condensador de vidro por un de quartzo, já que o vidro não deixa passar os raios ultravioletas. - Esse microscopio é utilizado para localizar ácidos nucleicos e na imunologia. Microscópio confocal Iluminação com um laser. Maior definição alcançada por abordagem de orifício confocal. Detector de elétrons ou câmera (reconstrução tridimensional). Microscópio de polarização - A luz proveniente da fonte de luz do microscópio se dissemina por planos de vibração - O fundamento do funcionamento deste microscópio é saber se as substâncias que se está observando produzem uma rotação no plano de vibração da luz polarizada. - Se não produzem rotação, são birrefringente (colagéno, microtúbulos) ou anisotrópicas e se produzem são isotropicas ou monorrefrigentes. - Este microscópio possui dois primas especiais de nicol (quartzo), um debaixo da platina e outro (prisma polarizado) e outro debaixo do ocular (prisma analisador). - O polarizador recebe a luz da fonte luminosa do microscópio (que se dissemina em vários planos) transformando-a em uma luz polarizada plana (filtra a luz que gira em outros planos) - O analisador registra as variações da polarização da luz que atravessa a amostra. Microscópio de contraste de fase - Os raios de provem da fonte de luminosa estão em fase apresentando a mesma longitude de onda antes de incidir sobre a amostra. - Quando os raios atravessam o preparado, devido a distintas densidades ópticas que apresentam, alguns dos raios emergentes ficaram mais “atrasados" e terá uma diferença de fase 1/4 de sua longitude de ondas �2 - Este microscópio exagera estas diferenças imperceptíveis ao olho humano e as transformam em diferenças de amplitude, evidenciáveis por graus de intensidade ou brilho que são perceptíveis. - É de natureza qualitativa e é útil para observar células vivas. Microscópio de interfase - É similar ao contraste de fase - Se baseia nas diferenças de fase que se observa na luz que passa através do objeto e é de natureza quantitativa. - Isso de obtém dividindo a luz da fonte luminosa em duas fases separadas, uma é enviando através do objeto e a outra fase ao redor atuando com um feixe de referência, logo volta a unir-se os dois feixes de luz, pelo qual interfere entre si. O feixe que passa pelo objeto é visto atrasado e sofre uma modificação de fase. - Permite observar células vivas e a massa dos elementos celulares individuais. Microscópio de luz ultravioleta - Utiliza a luz ultravioleta e todas as lentes incluindo do condensador que são de vidro transparente a estes raios (o vidro comum é opaco a estes). A imagem do objeto é obtida representando-o em filme fotográfico sensível. - Possui menos limite de resolução que os demais microscópio óptico. Microscópio eletrônico de transmissão - O microscópio eletrônico de transmissão é um sistema de produção de imagens que teoricamente possibilita altíssima resolução (O,1 nm). Geralmente o trajeto dos elétrons ocorre de cima para baixo. - A primeira lente é uma condensadora que focaliza o feixe de elétrons no espécime. Ao atravessar o corte, alguns elétrons interagem com átomos do espécime e continuam seus trajeto em direção a outras lentes, enquanto outros elétrons que alcançam a lente objetiva, forma-se uma imagem aumentada do objeto, a qual é projetada nas outras lentes que, por sua vez, aumentam a imagem ainda mais. Como nossa retina não é sensível a elétrons, é necessário que os elétrons sejam captados por um detector para se observar uma imagem. - Esse detector pode ser uma placa fluorescente, um negativo fotográfico ou uma câmera CCD. - A imagem resultante é sempre em preto e branco. As áreas escuras de uma micrografia eletrônica costumam ser denominadas de elétron-densas, enquanto as áreas claras são chamadas de elétron-lucentes ou elétron-transparentes. - Para haver uma boa interação entre o espécime e os elétrons e para a formação de uma boa imagem, o microscó- pio eletrônico utiliza cortes muito mais delgados que os de microscopia de luz �3 Microscópio eletrônico de varredura - A microscopia eletrônica de varredura fornece imagens pseudotridimensionais das superfícies de células, tecidos e órgãos. - Nesse microscópio um feixe de elétrons de diâmetro muito pequeno é focalizado sobre o espécime, percorrendo sequencialmente (i. e., varrendo) sua superfície - Ao contrário do microscópio eletrônico de transmissão, no microscópio de varredura os elétrons não atravessam o espécime Os elétrons varrem uma delgada camada de metal previamente aplicada ao espécime e são refletidos pelos átomos do metal. Esses elétrons são capturados por um detector e transmitidos a amplificadores e outros componentes eletrônicos que geram um sinal, o qual resulta em uma imagem em preto e branco que pode ser observada em um monitor, gravada ou fotografada. - As imagens são de fácil interpretação, pois os objetos parecem ser iluminados e apresentam locais sombreados, fornecendo uma ideia de três dimensões. �4
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