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Interpretação das mudanças na norma ISO 9001:2015

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FICHA TÉCNICA
Texto: Deivison Pedroza
Revisão: Keziah Pollyanna Moreira de Souza
Revisão Técnica: Daniela Cavalcante
Projeto Gráfico e Diagramação: Alexandre Moraes
Grupo Verde GHAIA
Rua General Dionísio Cerqueira 315 • Gutierrez 
Belo Horizonte/MG • CEP 30441-063
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SuMÁrIo
1. InTRoDução
2. TiRA-TEiMA
3. Os PRinCíPiOs DA QuAliDADE
4. DifEREnçAs EnTRE isO 9001: 2008 E isO 9001:2015
5. COnClusãO
6. AnEXO - TABElA COMPARATiVA: isO 9001: 2008
VERsus isO 9001:2015
PáG. 6
Pág. 12
PáG. 16
Pág. 23
Pág. 25
Pág. 27
ISo 9001:2015 - INTerpreTANdo AS MudANÇAS
A Norma ISO 9001 é o sistema 
de gestão mais popular e 
licenciado mundialmente, 
no qual se destaca o setor 
industrial como o mais 
implementado e certificado 
nos últimos anos. Isso se deve, 
principalmente, a aplicação da 
Norma nos setores industrial, 
de tecnologia, prestação de 
serviços e setores públicos. 
Por conseguinte, o panorama 
empresarial tem se destacando 
nos últimos anos por fazer 
parte de um cenário mais 
dinâmico e complexo, o 
que resultou na inclusão de 
novas práticas e tecnologias 
na aplicação da Norma, 
impulsionando o processo
de revisão da ISO 9001. 
A finalidade da Norma é 
aprimorar a gestão das 
empresas, proporcionando 
melhorias na prestação de 
serviço, garantindo satisfação 
aos clientes e aperfeiçoando 
a capacidade de gestão da 
organização. Vale destacar
que a ISO 9001 pode ser 
aplicada em qualquer 
segmento, independentemente 
do tamanho da organização. 
A publicação oficial da nova 
regra ocorrerá em setembro
de 2015.
1. INTroduÇÃo
7.
A Norma ISO 9001 possui 
aplicabilidade prática. Porém, as 
mudanças no cenário empresarial 
exigiram algumas modificações. 
Essas mudanças são importantes 
para a manutenção do conceito 
e a abordagem dos processos 
considerando a eficácia desses em 
relação à qualidade dos produtos 
e serviços ofertados pelas 
organizações. 
• Manter a aplicabilidade da 
Norma ISO 9001 como foco
para a obtenção de melhorias
e resultados;
• Garantir a aplicabilidade dos 
requisitos por vários anos, visando 
a obtenção de valores tanto para 
a organização quanto para o 
cliente;
• Ser uma Norma aplicável 
a qualquer organização, 
independentemente do tamanho e 
tipo, sendo a sua operacionalidade 
em qualquer setor;
• Possuir foco sobre a gestão 
potencializa os processos de 
produção e resultados desejados 
pela organização, impactando 
com mais ênfase na análise de 
riscos;
• Considerar as alterações 
ocorridas na Norma desde 2000, 
focando em práticas e tecnologias 
de Sistema de Gestão da 
Qualidade;
• Refletir sobre as mudanças 
ocorridas de acordo com 
a complexidade, exigência 
e dinamismo nas quais as 
organizações operam;
• Estimular as organizações a dar 
o feedback a todos os envolvidos 
no processo, não apenas aos 
clientes; 
• Alinhar, melhorar, compatibilizar 
e aplicar a *SL da ISO com outras 
normas de sistema de gestão. 
Isso significa que as Organizações 
devem ter uma estrutura alinhada 
com todos os outros sistemas 
de gestão ISO, facilitando a 
integração com os demais 
sistemas;
• Manter a flexibilidade no tipo 
e no uso de documentação, 
visando requisitos simplificados 
de documentação, dando fim ao 
manual da qualidade;
• Fazer uso de um linguajar 
simples, de modo que facilite a 
compreensão e interpretação 
coerente dos requisitos;
• O cliente sempre será o foco 
principal.
MudANÇAS e AdApTAÇÃo
dA ISo 9001
*SL: É a estrutura-base da nova versão 
da ISO 9001 e serve como guia para 
a utilização da Norma (anteriormente 
chamava-se ISO Guia 83).
ISo 9001:2015 - INTerpreTANdo AS MudANÇAS
Espera-se que após a publicação 
da Norma, os propósitos 
estratégicos estejam mais 
alinhados aos objetivos das 
organizações. Assim, é possível 
proporcionar mais ênfase no foco 
das conformidades de produtos 
e serviços, incorporando os 
requisitos e as necessidades das 
partes interessadas no sistema de 
gestão e qualidade. Exercendo, 
dessa forma, mais veracidade e 
qualidade aos produtos e serviços 
das organizações. 
Apenas a título de demonstração 
esquemática, seguem abaixo os 
períodos de revisão das Normas, 
ocorridas nos últimos anos:
1987: Publicação da 1ª Edição da 
ISO 9001, contendo também as 
ISO 9002 e 9003;
1994: Publicação da 2ª Edição 
(alterações menores);
2000: Uma grande revisão da ISO 
9001 foi publicada, com a retirada 
das ISO 9002 e 9003;
2008: Publicação da 4ª Edição 
(alterações menores);
2015: Publicação da 5ª edição 
com profundas alterações, 
usando como base a “High Level 
Structure”.
As NormAs e A 
AplicAção Após A 
publicAção oficiAl
iso 9001: Ano 2000
Período em que surgiu a ISO 
9001, substituindo os outros 
três modelos de gestão. 
Foram incorporadas mudanças 
eficientes no sistema de gestão 
da qualidade, enfatizando o 
desempenho da sua aplicabilidade 
com mais precisão dentro das 
organizações. 
iso 9001: Ano 2008
Período em que ocorreu a 4ª 
edição, apresentando mudanças 
consistentes na gestão ambiental - 
Norma ISO 14001.
iso 9001: Ano 2015
Apesar da publicação da nova 
revisão estar prevista para 
setembro de 2015, as organizações 
terão um período estimado de 
3 anos, aproximadamente, para 
adaptação e certificação de seus 
sistemas.
A proposta é manter a sua 
aplicabilidade em qualquer 
organização, promovendo o 
alinhamento com outras normas 
de sistema de gestão aplicadas 
pela ISO, de modo que possam 
adaptar as regras da Norma às 
realidades das organizações.
processo de revisão
O processo de revisão das Normas 
Internacionais ocorre a cada 5 
anos, e é realizada por comitês 
técnicos, a fim de verificar se a 
revisão é necessária. O objetivo 
desta revisão é manter a Norma 
sempre atualizada. 
Para que a publicação final da 
Norma ocorra, é necessário que 
todos os Membros aprovem as 
modificações. 
9.
Todo o processo de revisão de 
Norma, deve passar por seis 
etapas, para chegar a publicação 
final.
1. Proposta;
2. Preparação;
3. Comissão;
4. Consulta;
5. Aprovação;
6. Publicação.
como fuNcioNA o 
processo de revisão 
dAs NormAs?
1. proposta
A proposta passa por um 
processo de avaliação. É 
necessário que os Membros da 
ISO/TC votem a favor da revisão, 
de modo que possam efetuar 
as alterações necessárias no 
documento e excluir tudo que for 
irrelevante.
2. preparação
Momento no qual se cria um 
grupo de trabalho para avaliar 
como será desenvolvido todo 
o projeto. Este também é o 
momento para agendamento das 
reuniões, visando a discussão dos 
temas a serem debatidos.
3. comissão
O grupo de peritos elabora o 
“Projeto Committe” - CD e o 
distribui. A distribuição deste 
documento tem a finalidade 
de recolher observações, 
comentários, protestos para 
adequação da Norma. Logo após, 
o CD é colocado em votação. 
O material só passará para a 
próxima etapa após a aprovação 
dos conteúdos, dos comentários 
e da parte técnica.
4. consulta
Após o consenso da comissão, 
inicia-se a consulta. Esta fase, 
destina-se à comentários, 
acusações, discussões, 
alinhamento, dentre outros 
assuntos. Todo o projeto é 
apresentado como DIS/Projeto 
de Norma Internacional. A etapa 
é finalizada com a votação. Para 
votação é necessário 2/3 dos 
membros a favor, não podendo 
haver mais de 1/4 do totalde 
votos contra.
5. Aprovação
Esta é o momento no qual 
ocorre o último projeto, antes 
da publicação final da regra. 
Este é o resultado da fase de 
consulta “Final Draft International 
Standard - FDIS”. No entanto, 
faz-se necessário aguardar a 
avaliação, depois a aprovação e 
em seguida a publicação.
6. publicação
É a etapa final. Esta fase coloca 
fim ao processo de revisão, 
significando que o projeto 
final, “Final Draft International 
Standard”, foi aprovado. 
Entretanto, a publicação somente 
é autorizada após a avaliação e 
aprovação final do FDIS. Logo 
depois, o documento final é 
enviado à Secretaria Central/ISO 
e em seguida publicado como 
“International Standard”.
As organizações terão 
um período de 3 anos, 
aproximadamente,
para adaptação e certificação
de seus sistemas
11.
ISo 9001:2015 - INTerpreTANdo AS MudANÇAS
ANeXo sl
O Anexo SL nasceu de uma 
demanda de mercado, servindo 
como suporte para o sistema 
de gestão. Este anexo foi 
desenvolvido pela ISO com 
a finalidade de implementar, 
certificar e integrar vários 
sistemas de gestão ao mesmo 
tempo. Embora, todos os 
sistemas tenham requisitos 
aparentemente comuns 
entre si, estes apresentam 
nomenclaturas e definições 
diferentes, sucedendo impactos 
significativos na implementação 
dos Sistemas de Gestão. A ideia 
de agregar o Anexo SL é gerar 
mais foco em cada requisito, 
impedindo conflitos e duplicação 
de acepções.
Portanto, o Anexo SL busca levar 
às organizações consistência e 
compatibilidade com os outros 
sistemas. Pretende-se assim, 
gerenciar todo o processo de 
implementação do sistema de 
gestão, tendo como base os 
padrões múltiplos de uma única 
organização. 
Anexo sl: estrutura de Alto 
Nível - Hsl
Anexo responsável pela 
estruturação dos capítulos da 
norma, definindo e denominando 
a “Estrutura de alto nível – 
HSL”, englobando as seguintes 
cláusulas:
cláusula 1 - Âmbito: Responsável 
por cada especificação, definindo 
os resultados esperados do 
sistema de gestão padrão.
cláusula 2 - referências 
normativas: Cada disciplina 
dominará regulamentos 
específicos aplicáveis.
cláusula 3 - Termos e definições: 
Inclui-se termos comuns básicos 
e definições mais específicas
para cada disciplina. Estes 
conceitos fazem parte integral 
de textos padrões, comuns ao 
sistema de gestão.
cláusula 4 - contexto da 
organização: É preciso num 
primeiro momento, compreender 
a organização dentro de cada 
contexto. Deste modo, as 
necessidades e expectativas das 
partes interessadas determinarão 
o alcance do sistema de 
gerenciamento das aplicações.
A organização, por sua vez,
deve determinar as questões a 
serem resolvidas, representando 
os impactos gerados e obtendo 
os resultados esperados. 
2. TIrA-TeIMA
13.
cláusula 5 – liderança: É a 
reiteração de políticas, funções, 
responsabilidades e autoridades 
da organização, enfatizando 
não só a liderança de gestão, 
mas também, a gerência sênior 
que terá maior participação. 
Esta cláusula tem o objetivo de 
informar a todos os membros da 
organização a importância do 
sistema de gestão e incentivar a 
atuação em todo o processo. 
cláusula 6 – planejamento: 
Tem como objetivo incluir o 
sistema de gestão de prevenção 
e discutir os riscos, assim como 
as oportunidades que possam 
vir de encontro às organizações, 
focando na facilidade de ações 
preventivas e/ou corretivas. 
cláusula 7 – suporte: Falar 
sobre questões como recursos, 
competência, consciência, 
comunicação ou informação 
documentada, constituindo 
suporte necessário para atender 
aos objetivos organizacionais.
cláusula 8 – operação: Processo 
no qual os planos da organização 
controlam os processos internos 
e as mudanças externas 
originando, consequentemente, 
implicações não intencionais. 
Embora esta seja a cláusula mais 
curta, é, porém, aquela que mais 
carece de disciplina.
cláusula 9 - Avaliação de 
desempenho: Parte em que se 
faz referência ao monitoramento, 
medição, análise e avaliação, 
auditoria interna e revisão.
Este procedimento visa a 
comprovação do rendimento e 
determina “o que”, “como”
e “quando”, de acordo com
as exigências da Supervisão.
As auditorias internas, por sua 
vez, obtêm informações sobre 
o sistema de gestão através 
das exigências dos requisitos 
da organização e do Estado, 
aplicando-se a um formato eficaz 
de Sistema de Gestão (SG).
cláusula 10 – melhorias: Busca-se 
abordar as não-conformidades, 
assim como as ações corretivas 
e a melhoria contínua, de modo 
a proporcionar melhorias reais. 
Desse modo, pode-se enfrentar 
as não-conformidades com ações 
mais precisas e eficazes.
A visão passa
a ser macro,
e não processual
ISo 9001:2015 - INTerpreTANdo AS MudANÇAS
Através da versão ISO 9001:2015 
a Gestão da Qualidade 
apresentará 7 Princípios, e não 
mais 8 Princípios. 
Os 7 Princípios se baseiam nas 
normas ISO 9000, conforme 
apontados abaixo:
cliente: A gestão da qualidade 
é focada em atender as 
necessidades dos clientes 
e superar as expectativas 
depositadas. 
liderança: Os líderes das 
organizações devem estabelecer 
um propósito e direcioná-lo. 
Este é o momento de enfatizar a 
criação e as condições para que 
outros possam se envolver na 
realização dos procedimentos, 
visando a qualidade da 
organização.
envolvimento de pessoas: 
Um aspecto muito importante 
para qualquer organização é 
que todos os envolvidos sejam 
competentes e capacitados, 
agregando valor ao trabalho a ser 
realizado.
enfoque baseado em processos: 
As atividades devem ser 
compreendidas e geridas como 
processos inter-relacionados, 
formando um sistema coerente. 
Obtém-se assim, resultados 
semelhantes e previsíveis, ou seja, 
resultados com mais eficácia e 
eficiência.
melhoria: Para uma organização 
alcançar o sucesso é necessário 
enfatizar e centrar todos os 
esforços na melhoria da gestão. 
Devendo, portanto, envolver 
todos na efetivação do processo.
Tomada de decisão baseada 
em evidências: As decisões 
adotadas com base na análise 
e na avaliação das informações 
e dados, tornam-se mais 
suscetíveis nos resultados 
apontados e desejados.
Gerenciamento de 
relacionamento: É Gerir 
as relações entre as partes 
interessadas, visando alcançar 
o sucesso proposto pela 
organização.
priNcipAis mudANçAs
Como mencionado anteriormente, 
a atualização da Norma ISO 9001 
foi necessária para se adaptar 
à realidade das organizações, 
uma vez que a Norma ISO 
9001:2008 não demonstrava 
alterações significativas ao 
3. oS prINCÍpIoS
dA QuALIdAde
17.
novo cenário empresarial. A 
ISO 9001:2015 apresentará uma 
estrutura diferente da versão 
atual, facilitando a visualização 
e o entendimento acerca das 
novidades e mudanças.
As mudANçAs eNfreNTAdAs 
pelA quAlidAde 
profissioNAl
A Norma ISO 9001:2015 trará em 
suas abordagens, significativas 
alterações a serem incluídas nos 
Sistemas de Gestão da Qualidade, 
conforme as relações citadas 
abaixo:
mudança na estrutura da regra / 
anexo sl
Cada Norma do Sistema 
de Gestão possuirá uma 
característica singular, conforme 
os apontamentos do Anexo SL. 
Caberá a este documento, manter 
todos os padrões da revisão, 
publicação e compartilhamento 
de uma mesma estrutura, 
correspondendo ao nome 
de Estrutura de Alto Nível. O 
diferencial do Anexo SL será 
entre o Padrão de Qualidade, 
Ambiente, Segurançada 
Informação, Continuidade na 
Inovação de Negócios “Business 
Innovation” sendo o resto 
das seções comum a todos. 
A Estrutura de Alto Nível por 
sua vez, traz benefícios para a 
integração do Sistema de Gestão.
Nesta nova estrutura algumas 
diferenças significativas no SG 
podem ser apontadas, como: 
Melhoria: deixa de abordar a 
ação preventiva através de prazo;
Planejamento: visa alcançar 
uma maior amplitude e 
importância sobre o processo 
de planejamento de riscos e 
oportunidades. 
Gestão de documentos e 
registros: anteriormente tratada 
no capítulo 4.2, passa a ser 
discutido no 7.5 com o nome 
de “Informação documentada”. 
Neste capítulo são discutidos 
quais aspectos padrão deverão 
ser mantidos, assim como o 
que será criado, atualizando as 
informações e controlando-as. 
Abastecimento: desaparece na 
ISO 9001:2015, fazendo parte da 
“8.6 – Liberação de Produtos e 
Serviços”, ou seja, todo produto 
ou serviço liberado ao cliente 
deve ser finalizado com sucesso, 
em paralelo com o planejamento. 
Controle de produtos e 
serviços externamente: passa 
a ser abordado pela ISO como 
“Compras”.
ISo 9001:2015 - INTerpreTANdo AS MudANÇAS
Ênfase na abordagem de 
processo
Na ISO 9001:2015 este conceito é 
abordado como uma sub cláusula 
com a nomenclatura “Gestão da 
Qualidade e seus Processos”, 
contendo dez requisitos 
essenciais na qualificação dos:
• Insumos necessários e 
resultados esperados no 
processo;
• Sequência e interação dos 
processos;
• Critérios e métodos que 
incluam medições e indicadores 
de desempenho, mantendo as 
relações necessárias para garantir 
o funcionamento eficiente de 
todo o processo;
• Requisitos e disponibilidade de 
recursos;
• Atribuir responsabilidade 
e autoridade para todos os 
processos;
• Apontar os riscos e as 
conformidades de acordo com 
os requisitos da 6.1, visando o 
planejamento e execução das 
ações adequadamente;
• Aferir os métodos de avaliação 
e medição e avaliação dos 
processos. Caso seja necessário, 
apresentar as alterações, 
garantindo que os resultados 
almejados sejam alcançados;
• Oportunidades de melhoria no 
processo do sistema de gestão 
da qualidade.
A ênfase dada à abordagem 
do processo tem sido uma 
ferramenta perfeita para 
operar e planejar as atividades 
das organizações, criando 
valores e interesses entre 
as partes interessadas. Uma 
vez que as Organizações 
atuem como unidades 
estruturadas, funcionalmente, a 
responsabilidade pelos resultados 
obtidos, fica a cargo de cada 
uma das unidades funcionais. 
A abordagem dada pela ISO 
9001:2015, analisa com cuidado 
esta questão, permitindo 
atravessar as unidades funcionais 
com foco na unificação 
dos principais objetivos da 
organização.
Observa-se como ponto 
vantajoso a abordagem no 
processo de Sistema de Gestão 
de Qualidade, residindo na 
Gestão e Controle de cada uma 
das interações, ou seja, há o 
controle entre os processos 
e hierarquias funcionais das 
Organizações. 
linguajar aplicável 
A regra continua a ser 
aplicável de acordo com 
19.
cada Organização. Porém, 
exige-se do setor designado 
a responsabilidade por uma 
linguagem simples, facilitando a 
compreensão e uniformização 
dos requisitos.
Analisando o contexto da 
organização
É necessário considerar o fator 
socioeconômico da Organização 
e seu relacionamento direto 
com as partes interessadas, 
tanto interna quanto externa. 
Este procedimento analisa 
a necessidade que uma 
organização possui, visando 
o seu contexto como um 
todo. O objetivo é analisar a 
sua visão, missão, ameaças e 
oportunidades, assim como suas 
fraquezas, problemas ou mesmo 
questões que possam impactar 
no planejamento do Sistema de 
Gestão de Qualidade.
Sendo assim, deixa-se claro, 
que o objetivo da ISO é garantir 
a Gestão da Organização da 
Qualidade, de acordo com as 
seguintes determinações:
• Alinhar o planejamento 
estratégico ao planejamento do 
sistema de Gestão da Qualidade.
• Compreender a organização e 
seu contexto.
• Compreender as necessidades 
e expectativas das partes 
interessadas.
• Determinar o alcance de Gestão 
da Qualidade do Sistema.
• Enfatizar o Sistema de Gestão 
da Qualidade.
pensando com base no risco
A ISO 9001:2015 agrupa de 
modo mais explícito todo o SG, 
refletindo com mais amplitude 
os riscos de uma organização, 
tais como a implementação, 
manutenção e melhoria no 
Sistema de Gestão da Qualidade. 
O risco é pensado precisamente, 
de modo que haja uma ação 
preventiva no planejamento 
estratégico, possibilitando às 
organizações se adequarem 
conforme às suas necessidades.
desaparece o conceito de ação 
preventiva
Haverá inclusão da análise de 
risco no programa de auditoria. 
Isso permitirá que os resultados 
alcançados, anteriormente, sejam 
possíveis de homologação e 
assim, controlar os fornecedores 
através da análise. 
Além disso, será possível através 
da ISO 9001:2015 definir junto ao 
fornecedor o gerenciamento de 
análise de risco. 
ISo 9001:2015 - INTerpreTANdo AS MudANÇAS
Os requisitos 4.1 e 6.1 que antes 
uniam o conceito da ação 
preventiva, estes agora, passam 
a assessorar as organizações na 
análise de riscos e oportunidades 
com mais amplitude. Contudo, 
a ISO 9001:2015 não está mais 
agregada às ações corretivas e 
às de não-conformidades, mas 
às Estruturas de Alto Nível que 
apresentam novas regras, embora 
não incluam qualquer cláusula. 
Tal ação foi fundamentada em 
um sistema de gestão que visa 
a “Ação Preventiva”, sendo este, 
portanto, um instrumento de 
prevenção. 
Desse modo, a visão passa a ser 
macro e não mais processual, 
com isso a mudança na gestão 
se fortalecerá na nova ISO 
9001:2015, realizando a análise 
de risco quando ocorrerem 
mudanças. Salienta-se, porém, 
que a ISO 31000 (Sistemas 
de Gestão de Riscos) poderá 
ser adotada como material de 
referência para determinar o 
controle de risco. O objetivo é 
avaliar os aspectos internos e 
externos que sejam relevantes 
no propósito da organização, de 
modo que sejam identificados os 
riscos com precisão e alcançados 
os resultados almejados.
Não só falar de clientes, mas de 
partes interessadas
Busca-se estabelecer 
requisitos que atendam às 
necessidades e expectativas 
das partes interessadas, ou seja, 
Organização e Cliente. Sendo 
dever da Organização determinar 
tanto as partes interessadas 
quanto as suas exigências. As 
partes interessadas são aquelas 
que podem afetar a capacidade 
da organização, fornecendo 
produtos e serviços que 
cumpram os requisitos, estes 
podem ser clientes, parceiros, 
organização, fornecedores, 
sindicatos, governos, dentre 
outros.
conceito de informações 
documentadas
O conceito é apresentado 
continuamente em toda a Norma, 
fazendo referência aos elementos 
que devem ser documentados 
em um Sistema de Gestão da 
Qualidade. 
Ao longo de toda a Norma se fala 
em informação documentadas, 
embora desapareçam nos 
documentos e registros. Cabe 
ressaltar que, embora a ISO 
9001:2015 não exija o Manual de 
Qualidade nos procedimentos 
documentados, não significa que 
as organizações não precisem 
mais usá-los.
Não se exige mais um 
representante na direção
ISO 9001:2015 não exige 
mais um representante na 
direção, propõe-se apenas o 
gerenciamento sênior que deve 
prestar contas ao Sistema de 
Gestão de Qualidade. Com 
o intuito de explicar melhoresse conceito, o capítulo 
“5 – Liderança”, trata deste 
assunto com mais abrangência, 
envolvendo o tema “gerência 
sênior no Sistema de gestão”. 
A finalidade é demonstrar 
liderança e identificar riscos e 
oportunidades que possam afetar 
as conformidades dos produtos 
e serviços, apresentando uma 
visão mais ampla, conforme os 
exemplos citados abaixo:
• As organizações podem excluir 
o papel de um representante da 
gerência. No entanto, é preciso 
que as organizações assumam 
o sistema de liderança da Alta 
Administração através da função 
“gestor”.
• As ações devem requerer 
competências do representante, 
de acordo com a ISO 9001:2008. 
• Não é obrigatório extinguir 
a função de representante da 
gerência, uma vez que este 
possui valor agregado perante a 
Organização. 
• Deve-se definir um método 
que garanta aos líderes da 
organização melhorias no 
gerenciamento dos requisitos, 
parte importante na função de 
um representante da direção, de 
acordo com a ISO 9001:2008.
Gestão do conhecimento 
A gestão do conhecimento 
organizacional foi inclusa na nova 
ISO 9001:2015 no capítulo 7.1.6, 
que determina o conhecimento 
necessário para o funcionamento 
da SGC. Desse modo, é possível 
garantir a conformidade dos 
produtos e serviços, visando 
a satisfação do cliente e 
atribuindo responsabilidade 
para as organizações, tais como: 
assegurar, resguardar e manter 
todo o conhecimento necessário.
Ênfase nos processos 
terceirizados
A terceirização é um dos 
aspectos em destaques no 
capítulo “8.4 – Controle dos 
produtos e serviços fornecidos 
externamente”. 
Os critérios para a avaliação 
não serão iguais a todos, deve-
se levar em consideração a 
criticidade e a confiabilidade nos 
negócios. 
Através da certificação ISO 
9001:2015, as Organizações 
devem tratar os seus respectivos 
clientes/fornecedores como 
parceiros, uma vez que estes se 
incluem em algumas partes do 
processo, devendo, portanto, 
aplicar o sistema de gestão em 
conjunto.
21.
Os requisitos 4.1 e 6.1 que antes 
uniam o conceito da ação 
preventiva, estes agora, passam 
a assessorar as organizações na 
análise de riscos e oportunidades 
com mais amplitude. Contudo, 
a ISO 9001:2015 não está mais 
agregada às ações corretivas e 
às de não-conformidades, mas 
às Estruturas de Alto Nível que 
apresentam novas regras, embora 
não incluam qualquer cláusula. 
Tal ação foi fundamentada em 
um sistema de gestão que visa 
a “Ação Preventiva”, sendo este, 
portanto, um instrumento de 
prevenção. 
Desse modo, a visão passa a ser 
macro e não mais processual, 
com isso a mudança na gestão 
se fortalecerá na nova ISO 
9001:2015, realizando a análise 
de risco quando ocorrerem 
mudanças. Salienta-se, porém, 
que a ISO 31000 (Sistemas 
de Gestão de Riscos) poderá 
ser adotada como material de 
referência para determinar o 
controle de risco. O objetivo é 
avaliar os aspectos internos e 
externos que sejam relevantes 
no propósito da organização, de 
modo que sejam identificados os 
riscos com precisão e alcançados 
os resultados almejados.
Não só falar de clientes, mas de 
partes interessadas
Busca-se estabelecer 
requisitos que atendam às 
necessidades e expectativas 
das partes interessadas, ou seja, 
Organização e Cliente. Sendo 
dever da Organização determinar 
tanto as partes interessadas 
quanto as suas exigências. As 
partes interessadas são aquelas 
que podem afetar a capacidade 
da organização, fornecendo 
produtos e serviços que 
cumpram os requisitos, estes 
podem ser clientes, parceiros, 
organização, fornecedores, 
sindicatos, governos, dentre 
outros.
conceito de informações 
documentadas
O conceito é apresentado 
continuamente em toda a Norma, 
fazendo referência aos elementos 
que devem ser documentados 
em um Sistema de Gestão da 
Qualidade. 
Ao longo de toda a Norma se fala 
em informação documentadas, 
embora desapareçam nos 
documentos e registros. Cabe 
ressaltar que, embora a ISO 
9001:2015 não exija o Manual de 
Qualidade nos procedimentos 
documentados, não significa que 
as organizações não precisem 
mais usá-los.
Não se exige mais um 
representante na direção
ISO 9001:2015 não exige 
mais um representante na 
direção, propõe-se apenas o 
gerenciamento sênior que deve 
prestar contas ao Sistema de 
Gestão de Qualidade. Com 
o intuito de explicar melhor 
esse conceito, o capítulo 
“5 – Liderança”, trata deste 
assunto com mais abrangência, 
envolvendo o tema “gerência 
sênior no Sistema de gestão”. 
A finalidade é demonstrar 
liderança e identificar riscos e 
oportunidades que possam afetar 
as conformidades dos produtos 
e serviços, apresentando uma 
visão mais ampla, conforme os 
exemplos citados abaixo:
• As organizações podem excluir 
o papel de um representante da 
gerência. No entanto, é preciso 
que as organizações assumam 
o sistema de liderança da Alta 
Administração através da função 
“gestor”.
• As ações devem requerer 
competências do representante, 
de acordo com a ISO 9001:2008. 
• Não é obrigatório extinguir 
a função de representante da 
gerência, uma vez que este 
possui valor agregado perante a 
Organização. 
• Deve-se definir um método 
que garanta aos líderes da 
organização melhorias no 
gerenciamento dos requisitos, 
parte importante na função de 
um representante da direção, de 
acordo com a ISO 9001:2008.
Gestão do conhecimento 
A gestão do conhecimento 
organizacional foi inclusa na nova 
ISO 9001:2015 no capítulo 7.1.6, 
que determina o conhecimento 
necessário para o funcionamento 
da SGC. Desse modo, é possível 
garantir a conformidade dos 
produtos e serviços, visando 
a satisfação do cliente e 
atribuindo responsabilidade 
para as organizações, tais como: 
assegurar, resguardar e manter 
todo o conhecimento necessário.
Ênfase nos processos 
terceirizados
A terceirização é um dos 
aspectos em destaques no 
capítulo “8.4 – Controle dos 
produtos e serviços fornecidos 
externamente”. 
Os critérios para a avaliação 
não serão iguais a todos, deve-
se levar em consideração a 
criticidade e a confiabilidade nos 
negócios. 
Através da certificação ISO 
9001:2015, as Organizações 
devem tratar os seus respectivos 
clientes/fornecedores como 
parceiros, uma vez que estes se 
incluem em algumas partes do 
processo, devendo, portanto, 
aplicar o sistema de gestão em 
conjunto.
ISo 9001:2015 - INTerpreTANdo AS MudANÇAS
validar a competência do 
pessoal
Caberá a cada membro da 
organização aplicar seu 
conhecimento adquirido, 
suas respectivas habilidades, 
competências e aplicá-las, 
conforme forem definindo 
os trabalhos de execução. 
Esse procedimento permite a 
validação dos critérios adotados.
A Norma ISO 9001:2015 delibera 
que toda a organização deve 
fazer parte do processo, 
incluindo-a como parte 
importante no sistema de gestão. 
Sendo assim, a norma definirá 
não apenas os perfis e o plano 
de formação, mas garantirá que 
todo o processo seja executado 
com maestria e precisão.
23.
É importante compreender 
a estruturação entre as duas 
normas ISO 2008 e ISO 2015, 
estabelecendo as correlações dos 
requisitos ISO/DIS 9001. A base 
dos requisitos das Normas ISO 
9001:2008 e ISO/DIS9001 tem 
a “Matriz de Correspondência” 
como pano de fundo, mostrando 
claramente, as correlações.
A AdApTAção dA NormA
iso 9001: 2015
O Fórum Internacional (IAF) e 
do Comitê ISO em Avaliaçãoda conformidade (CASCO) 
concordaram que haverá um 
período de transição, podendo 
ser de três anos, a partir da data 
de publicação da ISO 9001:2015. 
O grau de mudança dependerá 
de cada organização. 
Devendo considerar o grau 
de conhecimento que cada 
organização requer para alcançar 
a conformidade dos produtos 
e serviços, assim como o 
modo de desenvolvimento do 
conhecimento adquirido. 
Certamente, deverá ser 
considerado um período de 
adaptação, uma vez que muitas 
organizações possuem seus 
planejamentos, precisamente, 
estruturados. Sendo assim, as 
formalidades de abordagem 
às organizações serão 
influenciadas de acordo com 
contexto no qual se encontram, 
considerando um período de 
adaptação do sistema de gestão 
existente e o modo como foi 
desenvolvido. Cada organização 
terá tempo para se adequar 
e planejar funcionalmente. 
Para que as organizações 
façam as modificações 
necessárias, é preciso que 
todos os representantes 
estejam envolvidos em prol da 
certificação.
Os Organismos de Certificação 
somente poderão conceder a 
Certificação, quando estes forem 
credenciados, sendo possível 
apenas, após a Publicação 
Oficial do Estado, prevista para 
Setembro de 2015. Sendo assim, 
nenhuma organização poderá 
4. dIFereNÇAS eNTre ISo 
9001:2008 e ISo 9001:2015 
ISo 9001:2015 - INTerpreTANdo AS MudANÇAS
conceder certificações baseadas 
nas Normas ISO 9001:2015.
As Organizações que podem 
renovar a certificação:
• ISO 9001:2008: 36 meses após 
a publicação da ISO 9001:2015. 
• Todos os certificados anteriores 
a 2008 serão obsoletos. E, a 
partir de março de 2017, todas 
as certificações de Sistemas 
de Gestão da Qualidade que 
forem realizadas deverão manter 
relação com a ISO 9001:2015.
• Organizações certificadas na 
ISO 9001:2008 enfrentam a 
transição para a nova versão. 
Visando identificar as deficiências 
na organização e a sua eficácia 
diante da implementação 
das novas exigências. 
Consequentemente, desenvolve-
se um Plano de Implementação.
eXclusões siGNificATivAs
papel do representante 
da direção (rd): Dar-se-á 
mais poder de decisão às 
lideranças, embora as atividades 
do RD se apresentem mais 
descentralizadas e atribuindo 
aos gestores das áreas mais 
responsabilidade.
Manual da Qualidade: As 
empresas não são mais obrigadas 
a terem um manual de qualidade, 
embora o documento continue 
existindo. Sugere-se que o termo 
“Manual” seja mudado para 
“Diretrizes Organizacionais”. 
Treinamento: A expressão 
“Treinamento” será excluída, mas 
não a ação. O termo a ser usado 
será “Conhecimento”, exigindo 
que se tenha conhecimento 
organizacional da empresa. 
Será considerando o contexto, 
o porte, a complexidade, os 
riscos e as oportunidades 
de cada organização, sendo 
que os demais requisitos 
ficarão agrupados no item 
“Competência”. 
Controle de documentos e 
Controle de registros: Os 
termos serão substituídos por 
“Informação Documentada” 
e “Controle de Informação 
Documentada”.
Termo “Contínua”: Usar-se-á 
apenas o termo “Melhoria”.
O objetivo na mudança do termo 
é que seja aplicada a ideia na 
sua totalidade, ou seja, que as 
Organizações utilizem e apliquem 
corretamente o termo, visando 
procedimentos e melhorias 
sempre contínuas.
Ação preventiva: Na nova ISO, 
tanto o termo, ação preventiva, 
quanto a ação serão excluídas.
25.
Com o intuito de buscar 
melhorias às organizações, o 
Comitê Técnico e a Organização 
Internacional de Normalização 
envolveram especialistas e 
Entidades Certificadoras para 
a análise da ISO 9001:2008, no 
qual constam mudanças notáveis. 
Sendo assim, o objetivo-chave 
para a nova proposta
ISO 9001:2015 são:
• Atualizar a norma ISO 9001, 
refletindo sobre as práticas 
empresariais modernas, assim 
como as mudanças no ambiente 
empresarial e tecnológico;
• Enfatizar com mais intensidade 
a abordagem dos processos e 
análises dos objetivos;
• Incorporar mudanças nas 
práticas e tecnologia de SGQ a 
partir da última revisão em 2000;
• Destacar a obtenção de 
conformidades dos produtos;
• Aperfeiçoar a compatibilidade 
com outros sistemas de gestão; 
• Eliminar o manual de qualidade 
e um representante de gerência;
• Documentar um sistema mais 
flexível;
• Mudanças nos Princípios de 
qualidade, passando de 8 itens 
para 7.
• Estruturação da Norma em 10 
seções ou capítulos.
Toda a revisão da Norma tem 
como objetivo minimizar os 
impactos ao máximo. Portanto, 
será necessário um bom 
planejamento, assim como a 
execução dos pontos mais 
importantes para verificação 
e implementação das ações, 
quando estes se fizerem 
necessários.
É importante considerar o risco 
e os seus elementos, envolvendo 
toda a estratégia de gestão da 
qualidade, para que assim seja 
implementando estratégias 
eficazes para diminuir ou eliminar 
possíveis riscos. 
5. CoNCLuSÃo
ISo 9001:2015 - INTerpreTANdo AS MudANÇAS
6. ANeXo - TABeLA
CoMpArATIVA: ISo 9001:2008
VERSUS ISo 9001:2015
ISo 9001:2008 ISo 9001:2015
1 Objeto e área de aplicação 1 Alcance
1.1 Visão Geral
1.2 Aplicação
2 Referências normativas 2 Referências normativas
3 Condições e definições 3 Condições e definições
4 Sistema de Gestão da Qualidade 4 Contexto da organização
4.1 Requisitos gerais 4.1. Compreender a organização e 
seu contexto
4.2 Requisitos das documentações 4.2 Compreensão das necessidades 
e expectativas das partes interes-
sadas
4.2.1 Visão Geral 4.3 Determinar o escopo do 
Sistema de Gestão da Qualidade
4.2.2 Manual da Qualidade 4.4 Sistema de Gestão da 
Qualidade e seus processos
4.2.3 Controle dos documentos
4.2.4 Controle dos Registros
5 Responsabilidade da Direção 5 Liderança
5.1 Compromisso da Direção 5.1 Liderança e compromisso
5.2 Foco no cliente 5.1.1 Liderança e compromisso para 
o Sistema de Gestão da Qualidade
5.3 Política de Qualidade 5.2 Política de Qualidade
5.4 Planejamento 5.3 Papéis organizacionais, 
responsabilidades e autoridades
5.4.1 Objetivos da Qualidade
5.4.2 Planejamento do Sistema de 
Gestão da Qualidade
5.5 Responsabilidade, autoridade e 
comunicação
Para uma melhor compreensão das mudanças é interessante correlacionar 
a ISO 9001:2008 e a ISO 9001:2015, apresentando as modificações que 
ocorrerão em alguns dos seus capítulos.
27.
ISo 9001:2008 ISo 9001:2015
5.5.1 Responsabilidade e autoridade 
5.5.2 Representante da Direção
5.5.3 Comunicação interna
5.6 Revisão da Direção
5.6.1 Visão Geral
5.6.2 Entrada para a revisão 
5.6.3 Resultados da revisão
6 Gestão dos Recursos 6 Planejamento do Sistema de 
gestão da Qualidade
6.1 Provisão dos recursos 6.1 Ações para enfrentar os riscos e 
as oportunidades
6.2 Recursos humanos 6.2 Objetivos e planejamentos para 
alcance da qualidade
6.2.1 Visão geral 6.3 Mudanças planejadas
6.2.2 Competência, formação e 
tomada de consciência
6.3 Infraestrutura
6.4 Ambiente de trabalho
7 Produção do Produto 7 Apoio
7.1 Planejamento para produção do 
produto
7.1 Recursos
7.2 Processos relacionados ao 
cliente
7.1.1 Visão geral
7.2.1 Determinação dos requisitos 
relacionados ao produto
7.1.2 Pessoas
7.2.2 Revisão dos requisitos 
relacionados ao produto
7.1.3 Infraestrutura
7.2.3 Comunicação com o cliente 7.1.4 Meio Ambiente e a área para 
funcionamento dos processos
7.3 Projeto e Desenvolvimento 7.1.5 Seguimento e medição dos 
recursos
7.3.1 Planejamento do Projeto e de-
senvolvimento
7.1.6 Conhecimento organizacional
7.3.2 Elementos de entrada para 
projeto e desenvolvimento7.2 Competência
7.3.3 Resultados do Projeto e do 
Desenvolvimento
7.3 Consciência
7.3.4 Revisão do Projeto e do 
Desenvolvimento
7.4 Comunicação
7.3.5 Verificação do Projeto e do 
Desenvolvimento
7.5 Informação documentada
7.3.6 Validação do Projeto e do 
Desenvolvimento
7.5.1 Visão Geral
ISo 9001:2015 - INTerpreTANdo AS MudANÇAS
ISo 9001:2008 ISo 9001:2015
7.3.7 Controle para alteração do 
projeto e desenvolvimento 
7.5.2 Criação e atualização
7.3.7 Controle para alteração do 
projeto e desenvolvimento 
7.4 Compras 7.5.3 Controle de informação 
documentada
7.4.1 Processo de compras
7.4.2 Informação de compras
7.4.3 Verificação dos produtos 
comprados
7.5 Produção e prestação de 
serviços
7.5.1 Controle da produção e da 
prestação de serviços
7.5.2 Validação dos processos 
da produção e da prestação de 
serviços
7.5.3 Identificação e monitoramento
7.5.4 Propriedade do cliente
7.5.5 Preservação do produto
7.6 Controle, monitoramento e 
medição de equipamentos
8 Medição, análise e melhorias 8 Funcionamento
8.1 Visão Geral 8.1 Planejamento e controle 
operacional
8.2 Seguimento e medição 8.2 Determinação dos requisitos 
dos produtos e serviços
8.2.1 Satisfação do cliente 8.2.1 Comunicação com o cliente
8.2.2 Auditoria interna 8.2.2 Determinação dos requisitos 
relacionados com os produtos e 
serviços
8.2.3 Seguimento e medição dos 
processos
8.2.3 Revisão dos requisitos 
relacionados com os produtos e 
serviços
8.2.4 Seguimento e medição do 
produto
8.3 Produto e desenvolvimento dos 
serviços
8.3 Controle dos produtos não con-
forme
8.3.1 Visão Geral
8.4 Análises de dados 8.3.2 Produto e desenvolvimento 
do Planejamento
29.
ISo 9001:2008 ISo 9001:2015
8.5 Melhorias 8.3.3 Produto e desenvolvimento 
dos insumos
8.5.1 Melhoria contínua 8.3.4 Produto e Desenvolvimento 
de controles
8.5.2 Ação corretiva 8.3.5 Produto e desenvolvimento 
de saídas
8.5.3 Ação preventiva 8.3.6 Produto e desenvolvimento 
de mudanças
8.4 Controle dos produtos e dos 
serviços prestados externamente
8.4.1 Visão Geral
8.4.2 Controle no tipo de extensão 
de fornecimento externo
8.4.3 Informação para fornecedores 
externos
8.5 Produção e prestação de 
serviços
8.5.1 Controle da produção do 
serviço
8.5.2 Identificação e monitoramento
8.5.3 Bens vinculados aos clientes 
ou fornecedores externos
8.5.4 Preservação
8.5.5 Atividades posteriores à 
entrega
8.5.6 Controle das modificações
8.6 Lançamento dos produtos e 
serviços
8.7 Controle dos processos não 
conformes e dos produtos e 
serviços
9 Avaliação de Desempenho
9.1 Seguimento, medição, análise e 
avaliação
9.1.1 Visão Geral
9.1.2 Satisfação do cliente
9.1.3 Análise e avaliação
ISo 9001:2015 - INTerpreTANdo AS MudANÇAS
ISo 9001:2008 ISo 9001:2015
9.2 Auditoria interna ISO
9.3 Revisão do Sistema de Gestão
10 Melhoria
10.1 Visão Geral
10.2. Não conformidades e ações 
corretivas
10.3 Melhoria contínua
ISo/dIS 9001 ISo 9001:2008
4 Contexto Organizacional 1.0 Objetivos (escopo)
4.1 Conhecimento da Organização e 
seu contexto
1.1 Visão geral
4.2 Compreensão das necessidades 
e expectativas das partes 
interessadas
1.1 Visão Geral
4.3 Determinação do plano do 
Sistema de gestão da qualidade
4.1.2 Aplicação
4.2.2 Manual da qualidade
4.4 Sistema de Gestão da qualidade 
e seus processos
4 Sistema de Gestão da Qualidade
4.1 Requisitos gerais
5 Liderança 5 Responsabilidade da Direção
5.1 Liderança e compromisso 5.1 Compromisso da Direção
5.1.1 Liderança e compromisso com 
o Sistema de Gestão da Qualidade
5.1 Compromisso da Direção
5.1.2 Foco no cliente 5.2 Foco no cliente
5.2 Política da qualidade 5.3 Política da qualidade
5.3 Funções, responsabilidades e 
autoridade dentro das organizações 
5.5.1 Responsabilidade e autoridade
5.5.2 Representante da Direção
CorreLAÇÃo doS reQuISIToS
ISo/dIS 9001 VERSUS ISo 9001:2008
Abaixo, segue o quadro com a versão DIS da ISO 9001 já finalizada. Apenas 
a título de esclarecimento, o termo DIS se refere a “Draft of International 
Standard”, ou seja, Projeto de Norma Internacional. Portanto, não é uma 
norma oficial, apenas um projeto para solicitação de alterações na qual 
ocorrerão análises e comentários das equipes, visando melhorias pertinentes 
e ajustes finais. 
31.
ISo/dIS 9001 ISo 9001:2008
6 Planejamento para o Sistema de 
Gestão da Qualidade
5.4.2 Planejamento do Sistema de 
Gestão da Qualidade
6.1 Ações para tratar riscos e 
oportunidades 
5.4.2 Planejamento do Sistema de 
Gestão da Qualidade
8.5.3 Ação preventiva
6.2 Objetivos da qualidade e 
planejamento a serem cumpridos
5.4.1 Objetivos da qualidade
6.3 Planejamento para mudanças 5.4.2 Planejamento do Sistema de 
Gestão da Qualidade
7 Suporte 6 Gestão dos Recursos
7.1 Recursos 6 Gestão dos Recursos
7.1.1 Visão Geral 6.1 Provisão dos recursos
7.1.2 Pessoas 6.1 Provisão dos recursos
7.1.3 Infraestrutura 6.3 Infraestrutura
7.1.4 Ambiente para a operação dos 
processos 
6.4 Ambiente de trabalho
7.1.5 Recursos de seguimento e 
medição 
7.6 Controle das equipes de segui-
mento e medição
7.1.6 Conhecimentos organizacionais NOVO
7.2 Competência 6.2.1 Visão geral
6.2.2 Competência, formação e 
consciência
7.3 Conscientização 6.2.2 Competência, formação e 
consciência
7.4 Comunicação 5.5.3 Comunicação interna
7.5 Informação documentada 4.2 Requisitos da documentação
7.5.1 Visão Geral 4.2.1 Visão Geral
7.5.2 Criação e Atualização 4.2.3 Controle dos documentos
4.2.4 Controle dos registros
7.5.3 Controle da informação 
documentada
7 Realização do produto
8.1 Planejamento e controle 
operacional 
7.1 Planejamento e realização do 
Produto
8.2 Determinação dos requisitos 
para os produtos e serviços
7.2 Processos relacionados ao cli-
ente
8.2.1 Comunicação com o cliente 7.2.3 Comunicação com o cliente
8.2.2 Determinação dos requisitos 
relativos aos Produtos e serviços
7.2.1 Determinação dos requisitos 
relacionados ao produto
8.2.3 Revisão dos requisitos 
relacionados com os produtos e 
serviços
7.2.2 Revisão dos requisitos relacio-
nados com o produto
8. Operacional 7 Realização do produto
ISo 9001:2015 - INTerpreTANdo AS MudANÇAS
ISo/dIS 9001 ISo 9001:2008
8.1 Planejamento e controle 
operacional
7.1 Planejamento da realização do 
produto
8.2 Determinação dos requisitos 
para os produtos e serviços
7.2 Processos relacionados ao 
cliente
8.2.1 Comunicação com o cliente 7.2.3 Comunicação com o Cliente
8.2.2 Determinação dos requisitos 
relativos aos produtos e serviços
7.2.1 Determinação dos requisitos 
relacionados com os produtos
8.2.3 Revisão dos requisitos 
relacionados com o produtos e 
serviços 
7.2.2 Revisão dos requisitos 
relacionados com o produto
8.3 produto e desenvolvimento: 
Produtos e serviços
7.3 Produto e desenvolvimento
8.3.1 Visão Geral NOVO
8.3.2 Planejamento do produto e 
desenvolvimento 
7.3.1 Planejamento e do produto e 
desenvolvimento
8.3.3 Entrada de produtos para 
desenvolvimento do projeto
7.3.2 Entrada de produtos para 
desenvolvimento do projeto
8.3.4 Controle dos projetos e do 
desenvolvimento
7.3.4 Revisão e desenvolvimento do 
projeto
7.3.5 Verificação do 
desenvolvimento do projeto
7.3.6 Validação do desenvolvimento 
do projeto
8.3.5 Elementos de saída do 
desenvolvimento do projeto
7.3.3 Resultados do 
desenvolvimento do projeto
8.3.6 As mudanças no 
desenvolvimento do projeto
7.3.7 Controle das mudanças no 
desenvolvimento do projeto
8.4 Controle dos produtos e 
serviços fornecidos externamente 
7.4.1 Processo de compras
8.4.1 Visão Geral 7.4.1 Processode compras
8.4.2 Tipo e extensão do controle 
para fornecimento externo 
7.4.1 Processo de compra
7.4.3 Verificação dos produtos 
comprados
8.4.3 Informação para os 
fornecedores externos 
7.4.2 Informação das compras
8.5 Produção e prestação de 
serviços 
7.5 Produção e prestação de 
serviços
8.5.1 Controle da produção da 
prestação de serviço 
7.5.1 Controle da produção e da 
prestação de serviço
8.5.2 Identificação e monitoramento 7.5.3 Identificação e monitoramento
8.5.3 Bens pertencentes aos clientes 
ou fornecedores externos 
7.5.4 Bens dos clientes
8.5.4 Preservação 7.5.5 Preservação do produto
8.5.5 Atividades posteriores à 
entrega 
7.5.1 Controle da produção e da 
prestação de serviço
33.
ISo/dIS 9001 ISo 9001:2008
8.5.6 Controle das mudanças 7.3.7 Controle da operação dos 
projetos e do desenvolvimento
8.6 Liberação dos produtos e dos 
serviços
8.2.4 Seguimento e medição dos 
produtos
7.4.3 Verificação dos produtos 
comprados
8.7 Controle dos produtos de saída 
e do processo dos produtos e 
serviços não conformes
8.3 Controle dos produtos não 
conformes
9 Avaliação de desempenho NOVO
9.1 Seguimento, medição, análises e 
avaliação
8 Medição, análise e melhoria
9.1.1 Visão Geral 8.1 Visão Geral
9.1.2 Satisfação do cliente 8.2.1 Satisfação do cliente
9.1.3 Análises e avaliação 8.4 Análises dos dados
9.2 Auditoria interna 8.2.2 Auditoria interna
9.3 Revisão realizada pela Direção 5.6 Revisão realizada pela Direção
10 Melhoria 8.5 Melhoria
10.1 Visão Geral 8.5.1 Melhoria contínua
10.2 Não Conformidade e ações 
corretivas
8.3 Controle dos produtos não 
conformes
8.5.2 Ação Corretiva
10.3 Melhoria contínua 8.5.1 Melhoria contínua

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