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A IMPORTÂCIA DA ANÁLISE PRECOCE NO COMPORTAMENTO APLICADO COM CRIANÇAS AUTISTAS.

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5
FACULDADE FACIBA
REGIANE SANTOS JENNINGS DA SILVA
A IMPORÂCIA DA ANÁLISE PRECOCE NO COMPORTAMENTO APLICADO COM CRIANÇAS AUTISTAS.
ANANINDEUA
2020
REGIANE SANTOS JENNINGS DA SILVA
FACULDADE FACIBA
A IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE PRECOCE NO COMPORTAMENTO APLICADO COM CRIANÇAS AUTISTAS.
Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial à obtenção do título especialista em Educação Especial e Inclusiva e Neuropsicopedagogia Institucional e Clínica. 
ANANINDEUA
2020
A IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE PRECOCE NO COMPORTAMENTO APLICADO COM CRIANÇAS AUTISTAS.
Regiane Santos Jennings da Silva1.
 Declaro que sou autor¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daquelas cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho. Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). 
 	
Resumo O ser humano ao longo de sua história sempre buscou ferramentas que o ajudassem a facilitar a interação dele no espaço onde vive. Dessa maneira foi experimentado métodos para compreender, de forma eficaz, o mundo a sua volta, seus pares e a si mesmo, que o homem pode mudar o ambiente físico e seu próprio comportamento. Nessa perspectiva o presente artigo vem trazer uma análise bibliográfica sobre o instrumento ABA (Applied Behavior Analysis), que na tradução quer dizer Análise de Comportamento Aplicada, uma tecnologia que pode ser aplicada a seres humanos, tanto em crianças quanto em adultos com ou sem necessidades especiais em clínicas, escolas, hospitais, em casa, no ambiente de trabalho ou na comunidade, e na importância na intervenção de diagnóstico em crianças com Autismo. O objetivo foi pautado em compreender como essa terapia se dá a luz de um diagnóstico precoce, promovendo um melhor desempenho social em crianças com autismo. Percebeu-se que tendo sua aplicabilidade feita de forma precoce, nos primeiros sinais do autismo e nos primeiros anos de vida, tornará possível a este ser constituir-se como um cidadão mais ativo na sociedade onde vive. 
PALAVRAS-CHAVE: ABA. Autismo. Diagnóstico Precoce. Análise do Comportamento.
. 
1- INTRODUÇÃO
O ser humano ao longo de sua história sempre buscou ferramentas que o ajudassem a facilitar a interação dele com o ambiente em que vive. Assim, foi experimentado métodos para compreender, de forma eficaz, o mundo a sua volta, que pode evoluir e desenvolver técnica cada vez mais moderna e útil nesse novo cenário. Nessa perspectiva, “o desenvolvimento das ciências, especialmente as de cunho empírico, pode sempre ser historicamente atrelado ao desenvolvimento de tecnologias, em especial tecnologias de observação, registro e mensuração” (Burke, Bergman & Asimov, 1985, apud, FILHO, FREITAS e QUINTA, 2018, pag. 10).
Com o surgimento dessas ciências o homem pode encontrar muitas respostas e aprimorar vários métodos que auxilie no enfrentamento das demandas tanto do mundo físico como de comportamento. Dessa maneira estudos voltados ao comportamento podem ser ampliados facilitando ou melhorando a vida de pessoas que apresentam variações comportamentais “não normais”. Ao fazer uma análise científica do comportamento humano, Skinner o definiu como comportamento operante, que é um mecanismo de aprendizagem de novo comportamento, no qual a resposta do indivíduo opera no ambiente e produz consequências que agem de novo sobre ele, podendo influenciar a probabilidade do fato ocorrer novamente. (BAGAIOLO, GUILHARDI; ROMANO, 2011).
Assim surge a Análise do Comportamento (Behaviorismo), que é uma Abordagem da Psicologia que estuda a variação dos mesmos. Desta forma, se essa consequência, após um comportamento, for agradável (reforço), a frequência desse comportamento vai aumentar. Esse reforço pode ser positivo (um elogio, prêmio ou recompensa) ou negativo (ação que reprime uma consequência indesejada). Sendo assim, é possível a alteração do comportamento humano por meio da concessão de reforços (na manutenção de comportamentos) ou da extinção de reforços (ao eliminar comportamentos inadequados) (SKINNER, 2003).
Comportamentos que são seguidos por consequências que são especificamente agradáveis para o sujeito (por exemplo, atenção ou recompensa) tendem a ser repetidos e aprendidos, enquanto comportamentos que têm como consequência situações desagradáveis para o sujeito (por exemplo, uma reprimenda), tendem a não ser repetidos ou não aprendidos (Alberto; Troutman, 2009, apud CAMARGO e RISPOLI, 2013, pág. 641).
Mas, nesta pesquisa, não discorreremos sobre uma visão macro da Análise do Comportamento (o Behaviorismo) e sim sobre um aspecto específico da mesma, direcionada a aplicabilidade do treino cotidiano do autista para suas habilidades de independência, feita de forma precoce. 
ABA é uma tecnologia que pode ser aplicada às crianças e adultos com ou sem necessidades especiais em clínicas, escolas, hospitais, em casa, no ambiente de trabalho ou na comunidade (CAUTILLI, DZIEWOLSKA, 2008).
No entanto, uma melhor e mais completa compreensão da ABA, enquanto método de intervenção em todas as suas dimensões e complexidade, requer o claro entendimento de sua base conceitual e dos princípios do comportamento que determinam a sua prática e fazem desta uma abordagem de intervenção efetiva, principalmente para pessoas com autismo (CAMARGO e RISPOLI, 2013, pág. 641).
Seguimos elucidando sobre a importância da análise do comportamento aplicada com crianças autistas. Pois, ela é uma doença silenciosa que afeta a criança na primeira infância, e sem cura muita pais e responsáveis, e por não conhecê-la, não podem dar uma ajuda adequada a seus filhos.
Segundo BORBAS e BARROS, 2018, de cada 10.000 nascimentos 20 deles podem ser de autistas e esse número pode chegar a 1% da população. Segundo dados do CDC (Center of Deseases Control and Prevention), órgão ligado ao governo dos Estados Unidos, existem hoje um caso de autismo a cada 110 pessoas. Estima-se que o Brasil, com seus 200 milhões de habitantes, possua cerca de 2 milhões de autistas. Sem o acompanhamento adequado as crianças vão seguindo até chegar na terceira infância (6 a 12 anos). É nesse período que se inicia, de forma oficial, a fase escolar, como não houve um diagnóstico precoce ou sem o conhecimento das pessoas próximas a criança, o nível de autismo pode estar elevado com poucas chances de uma intervenção mais promissora. Esse fato é muito preocupante, porque estamos em uma era tecnológica avançada e um período de conhecimento ampliado e difundido e não conhecemos as ferramentas presentes e tão perto para um auxilio eficaz. 
2- MÉTODO
Essa pesquisa é um estudo bibliográfico, do tipo descritivo, que é desenvolvido a partir de materiais publicadas em livros, artigos, dissertações e teses, utilizamos outras fontes científicas, nos os sites BVS Brasil, LILACS e o Scielo. Segundo Cervo, Bervian e da Silva (2007, p.61), a pesquisa bibliográfica “constitui o procedimento básico para os estudos monográficos, pelos quais se busca o domínio do estado da arte sobre determinado tema". Nesse sentido buscaram-se autores como: Camargo e Rispoli (2013); Gomes, Coelho e Miccione (2016); Neves, Freitas e Quinta (2018), dentre outros que tem seus trabalhos direcionados ao Autismo e a análise do comportamento. Além da cartilha ABA de Borba e Barros (2018), que é um guia desenvolvido por dois analistas especialista em psicologia experimental, um da Universidade do Federal do Pará, outro da Universidade de São Paulo,respectivamente, com um objetivo de auxiliar pais e especialistas, tanto da área médica como da educação, descrevendo a o instrumento ABA como intervenção ao autismo, esse material será umas das bases desse trabalho no direcionamento dos objetivos traçados do comportamento, com um objetivo de auxiliar pais e especialistas, tanto da área médica como da educação, descrevendo a o instrumento ABA como intervenção ao autismo, esse material será umas das bases desse trabalho no direcionamento dos objetivos traçados.
Sabemos que esse assunto é de bastante relevância, e muitos pais, educadores e profissionais que trabalham com crianças que são diagnosticadas com o autismo ou TEA, muitas das vezes não tem o conhecimento necessário para intervir de forma mais apropriada possível, por isso conhecer de forma básica os métodos de intervenção seria de grande valia. 
Durante esse percurso pode-se perceber a importância dos grupos da rede de apoio ao autismo como: a ABRA (Associação Brasileira de Autismo); a ASSISTA (Associação de Pais e Amigos do Autista) e o próprio SUS (Sistema Único de Saúde). Todos esses grupos tem desempenhado um papel de relevância fazendo que se tenha um avanço nas pesquisas direcionadas ao autismo e seus esforços, em busca de um diagnóstico precoce, tem melhorado o acolhimento das crianças e diminuído o tempo para uma intervenção.
3- RESULTADOS E DISCUSSÕES
A Análise Aplicada do Comportamento (ou o termo ABA) nada mais é do que uma linha de atuação dentro da abordagem comportamental, na qual se aplica seus conceitos teóricos e filosóficos às necessidades e problemas da sociedade (GUILHARDI, ROMANO e BAGAIOLO, 2015, pág.1). Segundo as autoras o autismo está inserido nessa problemática, e salientam a variedade de ramos de atuação da ABA como, na educação, ao ambiente empresarial, em clinicas, ou ao esporte. 
A partir da década de 70 abre-se espaço para o aprofundamento de pesquisas aplicadas com autismo e desde sua origem, a ABA foi se especializando nessa linha. Tamanha foi à propagação de pesquisas em Análise Aplicada do Comportamento com Autismo e a eficiência dessa intervenção, que nos EUA desenvolvem-se grandes centros especializados no assunto, manuais para pais, profissionais e periódicos científicos, foi dedicada exclusivamente a esse tema (GUILHARDI, ROMANO e BAGAIOLO, 2015).
A partir desse período a ABA se tornou uma ferramenta que auxilia profissionais no trabalho de pessoas com necessidades especiais, psicomotora e de comportamento.
ABA significa Análise do Comportamento Aplicada que é uma abordagem baseada em princípios científicos que tem sido identificada como uma das formas mais eficazes na intervenção a crianças diagnosticadas com autismo. Essa área do conhecimento está centrada na análise, explicação à associação entre ambiente, comportamento humano e a aprendizagem. Uma vez que o comportamento é analisado, um plano de ação pode ser elaborado para modificar aquele comportamento. (BORBA e BARROS, 2018, pag. 6).
A ABA está fundamentada em suporte científico e busca identificar comportamentos e habilidades que precisam ser melhorados como a comunicação e a interação social. Dessa maneira a Análise Comportamental Aplicada, utiliza-se de métodos baseados em princípios científicos do comportamento para construir repertórios socialmente relevantes e reduzir repertórios problemáticos (COOPER, HERON, & HEWARD, 1987).
Como esse método pauta-se na observação é importante fazê-la de forma precoce para que se tenha um melhor resultado das práticas desenvolvidas no uso dessa terapia. Esse instrumento tem como finalidade investigar ambientes, comportamento humano e aprendizagem, com uma característica fundamental que é a coleta de dados antes, durante e depois da intervenção. 
No entanto, sabe-se que intervenções e métodos educacionais com base na psicologia comportamental têm demonstrado reduzir os sintomas do espectro do autismo e promover uma variedade de habilidades sociais, de comunicação e comportamentos adaptativos. (HOWARD et al., 2005; LANDA, 2007; VIRUES-ORTEGA, 2010; VISMARA; ROGERS, 2010, Apud CAMARGO e RISPOLI, 2013, pág. 641).
Dessa forma o método trabalha o desenvolvimento relacionado à autonomia, à independência que está diretamente ligada as habilidades de comunicação que envolve a interação com o social. Estimular essa criança, a saber, verbalizar que precisa ir ao banheiro, que está com sede. Essas habilidades que a primeira vista parece simples, mas, para criança com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é necessário um tempo determinado e um número de frequência para a mesma obter o comportamento desejado. Por isso à importância de um diagnóstico precoce.
LOVAAS (1987) vem mostrar que de 19 crianças pequenas participantes de um programa de ABA por dois anos, 47% atingiram funcionamento intelectual e escolar normais, com QIs dentro da faixa do normal. No grupo controle (que não recebeu a terapia ABA intensiva), somente 2% das crianças conseguiram atingir funcionamento intelectual e escolar normais.
Segundo CAMARGO e RISPOLI (2013), a terapia ABA por apresentar uma abordagem individualizada com uma estrutura planejada, torna-se um método apropriado para crianças com TEA que respondem positivamente às rotinas e diretrizes claras e planejadas.
 O TEA representa um termo amplo que inclui, predominantemente, características diferentes de crianças com autismo clássico, síndrome de Asperger e transtorno invasivo do desenvolvimento sem outra especificação (AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, 2000; LEACH et al., 2009, apud CAMARGO e RISPOLI, 2013, pág. 640). O autismo clássico será foco, pois dentro do TEA é o que mais atinge crianças e adolescentes e esses níveis de comportamento podem ser medido pelo Manual Estatístico e Diagnóstico de Transtornos Mentais (DMS).
O autismo se caracteriza por uma série de fatores, como: comprometimento das habilidades sociais e de comunicação, além de comportamentos estereotipados ele pode variar muito, abrangendo desde indivíduos com deficiência intelectual (DI) grave e baixo desempenho em habilidades comportamentais adaptativas, até indivíduos com quociente de inteligência (QI) normal, que levam uma vida independente (OLIVEIRA e SERTIÉ, 2017, pág. 233). 
O autismo também pode ser classificado como Transtornos do Espectro Autista TEA. Esse transtorno tem como singularidades alterações qualitativas nas habilidades de interação social, dificuldades de comunicação e o engajamento em comportamentos repetitivos e estereotipados. Podendo ser diagnosticado em crianças de qualquer classe social ou cultura e apresentar sintomas em maior ou menor grau. (OLIVEIRA e SERTIÉ, 2017). 
Alguns autores classificam o TEA com o Autismo Clássico sendo que essa comparação não está totalmente certa e nem totalmente errada, pois o TEA, como descrito acima, engloba outros transtornos de característica semelhante, ocasionando uma junção desses transtornos ao autismo. Mas o termo Autismo tem suas variações epistemológicas em latim e em grego convergindo para um mesmo sentido.
O termo tem origem no grego: “autos” que significa “próprio” (ZAFEIRIOU et al., 2007). Clemens Benda (apud BENDER, 1959) destaca que o termo “idiotia”, de origem grega tem o mesmo significado de “autismo”, de origem latina, descrevendo uma pessoa que vive em seu próprio mundo, uma pessoa fechada ou reclusa (STELZER, 2010. pág. 6).
 O autismo clássico foi inicialmente descrito pelo psiquiatra Leo Kanner, no Hospital Johns Hopkins, nos EUA, em 1943.
Autistas recebem ainda hoje os mais diferentes diagnósticos médicos, incluindo desde transtorno obsessivo-compulsivo, personalidade esquizoide, esquizofrenia, transtornos de humor, deficiência mental isolada. Apesar disto, o quadro clínico do autismo já foi bem descrito e caracterizado, manifestando-se por comprometimento do relacionamento social, por repertório repetitivo e estereotipado de comportamentos, por dificuldades de linguagem e por insistência em determinadas rotinas não funcionais. Suas manifestações são extremamente variáveis, indodo extremo com ausência de desenvolvimento da linguagem, retraimento social importante e dependência nas atividades de vida diária até aqueles que se formam em universidades e atingem funcionamento social, mantendo algumas dificuldades de comunicação e de interação social. Pode parecer estranho para algumas pessoas, mas deficiência mental não é uma das características diagnósticas para o autismo (STELZER, 2010. pág. 5).
Hoje, para facilitar a compreensão nos estudos dos transtornos os profissionais da área da saúde contam com um manual que auxiliem nesse diagnóstico, ele é conhecido como DSM. 
DSM é um manual detalhado que estabelece critérios que facilitam na identificação das doenças mentais. No caso do autismo, se o comportamento se encaixa na descrição feita neste manual, atualmente na sua quinta revisão (DSM - V), então o indivíduo pode ser diagnosticado com Transtorno de Espectro do Autismo. (BORBA e BARROS, 2018, pag. 4).
Segundo Borba e Barros (2018), podem ser observados os níveis de comportamento ou o grau do transtorno apresentada pela criança, ou seja, as crianças diagnosticadas com autismo podem apresentar dificuldades maiores ou menores dependendo do grau do transtorno manifestado. O DSM-V prevê três níveis de comprometimento (níveis 1, 2 e 3). O Nível 1 é o de menor comprometimento e o Nível 3 é o de maior severidade dos sinais. (BORBA e BARROS, 2018, pag. 4). 
A criança Autista pode apresentar sintomas desde os primeiros meses ou, após um período de desenvolvimento normal, o preocupante é que esses sintomas surgem por volta da 1ª infância (de 0 a 5 anos), em que as crianças estão em pleno desenvolvimento e estão propícias a uma grande carga de informações, pois convivem com seus familiares, com a escola e com a comunidade em sua volta. Ao longo de seu desenvolvimento a criança pode apresentar uma série de comportamento, como: excessos de raiva, agressão e agressividade, autoagressão, não demonstra medo e não mede consequências. Por esse motivo um diagnóstico precoce, não irá trazer a cura, mas irá minimizar as consequências tornando pessoas aptas a viver em sociedade.
 Não é possível diagnosticar o autismo em exames e talvez isso possa ser um agravante para que os pais não saibam da existência desse transtorno. Os exames são usados para identificar se existe alguma doença associada com o autismo. (CAMARGO e RISPOLI, 2013).
O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, na sua quinta edição (DSM-5), foi publicado em 2013, sendo sua versão em língua portuguesa no ano seguinte. Ele serve como guia para a identificação de doenças psíquicas, proporcionando um acompanhamento clínico mais eficaz, não só para os profissionais ligados a saúde como, psiquiatras e outros médicos, assistentes sociais, enfermeiros e psicólogos (SENA, 2014), mas também com os responsáveis e pessoas mais próximas as crianças envolvidas nesse processo. Diante dessa problemática os envolvidos têm o desafio de identificar os transtornos mentais, e segundo DMS-5:
Um transtorno mental é uma síndrome caracterizada por perturbação clinicamente significativa na cognição, na regulação emocional ou no comportamento de um indivíduo que reflete uma difusão no processo psicológico, biológico ou de desenvolvimento subjacente ao funcionamento mental. (DMS-5, 2014, p 20).
Nesse sentido o autismo inclui-se nessas características (quando nos referimos a transtornos mentais entenda-se com sendo o autismo), assim ao identificá-las os profissionais envolvidos iniciarão o processo de intervenção junto a ABA. É de fundamental importância que os responsáveis ligados diretamente à criança possa também identificar tais comportamentos, para isso deve ficar atenta ao que os profissionais orientam e sempre relatar quais comportamento foram observados, vale lembrar que o autismo não tem cura, mas diagnosticado entre zero e dois anos de idade o tratamento será eficaz e uma vida adulta poderá desenvolve-se a mais normal possível. Feito esse processo o trabalho precoce pode ser iniciado.
Identificado o problema, o uso da ABA entra em ação. Como se sabe ela é um princípio científico e sua abordagem é feita seguindo um processo (passos) organizado, segundo o guia Autismo Ajude-nos a Aprender de LEAR, 2004. 
O primeiro passo é a Fase Curricular, que se divide em série de categorias, ou “programas”, tais como habilidades de cuidados pessoais, habilidades sociais, habilidades de linguagem, habilidades acadêmicas etc., organizadas em níveis de dificuldades, começando com habilidades básicas, muito simples, até chegar a níveis mais complexos, como indicadas abaixo. 
Imagem: Guia Autismo Ajude-nos a Aprender de LEAR, 2004.
Uma vez selecionados, os programas serão estabelecidos de maneira que todos saibam quais instruções dar como apresentar os materiais que podem ser usados e qual resposta é aceitável. Há uma terminologia que geralmente é usada para ajudar no processo, que são: Estímulo, tentativa, resposta, reforçadores, ajuda/dicas, estímulos, aulas, domínio, dados e métodos, LEAR, 2004.
BEZERRA, 2018, não descarta importância de outras terapias ou outros métodos de abordagem para o tratamento do autismo, mas o uso da ABA tem vantagens por se utilizar em vários ambientes, principalmente o escolar e o familiar. 
Cada método utilizado para ajudar na aprendizagem dos autistas tem a sua importância; e não seria diferente com a terapia ABA. A meta do ensino é, obviamente, que o aprendizado adquirido na sessão de um-para-um, seja generalizado para situações mais cotidianas, como as de casa e da escola. Um bom programa de ABA sempre inclui a generalização do aprendizado. À medida que a criança progride pode tornar-se mais capaz de “aprender incidentalmente”, o que significa simplesmente assimilar linguagem ou conceitos ou habilidades que não são ensinadas. (BEZERRA, 2018. p.4).
Dessa maneira a ABA se coloca como ferramenta eficaz podendo acompanhar tanto pais, responsáveis, educadores, equipe médica e equipes multidisciplinares.
Para RIBEIROS (2010. p.3), “o método ABA pode intencionalmente ensinar a criança a exibir comportamentos mais adequados no lugar dos comportamentos problemas”. Ela destaca quatro objetivos fundamentais, que são:
 
1. Trabalhar os déficits, identificando os comportamentos que a criança tem dificuldades ou até inabilidades e que prejudicam sua vida e suas aprendizagens.
2. Diminuir a frequência e intensidade de comportamentos de birra ou indesejáveis, como, por exemplo: agressividade, estereotipias e outros que dificultam o convívio social e aprendizagem deste indivíduo.
3. Promover o desenvolvimento de habilidades sociais, comunicativas, adaptativas, cognitivas, acadêmicas etc.
4. Promover comportamentos socialmente desejáveis. (RIBEIRO, 2010, p 3).
Segundo a autora a vantagem de trabalhar com essa terapia é que ela se baseia em uma análise funcional, ou seja, análise da função do comportamento determinante, para eliminar comportamentos socialmente indesejáveis.
CAMARGO e RISPOLI, também enveredam na mesma direção na abordagem da ABA, pois para os autores ela é “definida como uma tecnologia que é aplicada em situações de vida reais, onde comportamentos apropriados e inapropriados podem ser melhorados, aumentados ou diminuídos” (CAMARGO e RISPOLI 2013, p.642).
Segundo o Laboratório de análises genéticas focado em medicina personalizada para TEA e síndromes relacionadas, TISMOO BIOTECNOLOGIA (2018), enfoca uma pesquisa realizada em 2017 e publicada numa agência de notícias on-line a SPECTRUM, que seleciona e publica os artigos mais importantes sobre autismo. Essa pesquisa analisou dados de 1.468 crianças, entre 18 meses e 12 anos de idade, ao serem submetidas com a terapia ABA, em oito estados norte-americanos por, pelo menos, 20 horas em um mês. Ao longo de 36 meses, a equipe envolvida na pesquisa rastreou o número de competências que as crianças aprenderam em oito domínios de habilidades (desde as mais acadêmicas, como relacionar objetos com suas respectivas cores, até as mais sociais, comoresponder saudações adequadamente).
Os estudos comprovaram que, para cada domínio, as crianças que passam mais horas por semana ou mais meses em terapia aprendem mais habilidades do que aquelas que fazem menos sessões em qualquer um dos domínios.
Ao desenvolverem suas habilidades adaptativas, como escovar os dentes e se vestir, a maioria das crianças tende a progredir de forma lenta e constante. Isso também acontece com habilidades de funções executivas, como atenção, memória e autocontrole. 
Diante desse cenário o uso da ABA, torna-se um método eficaz, mas como toda ação resulta uma reação, ela apresenta alguns contras, que cabe uma reflexão em seu uso. Por exemplo, ela quebra habilidades e comportamentos em pequenas etapas, recompensando o sucesso em cada uma. Por ter essa característica, é um tratamento de alto custo e esforço, podendo exigir até 40 horas por semana de dedicação do paciente (TISMOO BIOTECNOLOGIA, 2018).
Como se sabe o Autismo atinge todas as classes sociais e as classes menos favorecidas não dispõe de muito tempo e como consequência os recursos são limitados. Diante dessa situação, as sessões que são iniciadas acabam sendo perdidas por não ser possível uma continuidade. Quando o tratamento consegue avançar é feito em um curto prazo de tempo para compensar sessões perdidas. Assim, o tratamento não tem o resultado esperado. 
Para minimizar essas situações é preciso que o número de horas dedicadas à terapia semanalmente se dê de forma intensiva por parte dos profissionais multidisciplinares e do psicólogo, observando todo e qualquer aspecto positivo diante das características apresentada pelos pacientes, no intuito de maximizar a eficácia do tratamento e limitar os custos.
Nessa perspectiva, o melhor resultado não é obtido pela frequência de todas as terapias disponíveis. De nada adianta sobrecarregar os autistas com uma maratona de tratamentos. Os êxitos virão na medida em que se puderem conciliar as necessidades do autista com as de sua família, sejam necessidades físicas, afetivas, sociais e financeiras (BRASIL, 2000, p 16).
De modo geral o uso da ABA tem muito mais pontos positivos que negativos. Com isso seu uso torna-se uma ferramenta útil nas demandas do autismo e outras patologias de comportamento, pois trata de um método cientificamente testado e aprovado, dando uma confiabilidade nas práticas abordadas, porque se trabalha de forma individualizada e direcionada adequado às necessidades de cada criança, um ensino basicamente intensivo com sessões que levam em média 3 a 4 horas semanais (BORBA e BARROS, 2018). 
 
4- CONCLUSÃO
Hoje a sociedade considera uma pessoa “normal” aquela que tem a capacidade de interagir com o mundo a sua volta. Quando elas não conseguem acabam, de certa forma, sendo excluídas. É o que acontece com quem é diagnosticado com o Autismo. 
O grande problema do Autismo é que não existem características físicas aparentes ou exames laboratoriais que permitam suspeitar ou fazer um diagnóstico mais preciso. Para poder verificar se uma pessoa tem esse transtorno, os profissionais, como médicos e psicólogos recorrem ao Manual Estatístico e Diagnóstico de Transtornos Mentais, o chamado DMS, hoje na sua 5ª edição. Esse manual estabelece critérios que facilitam na identificação das doenças mentais. No caso do autismo, se o comportamento se encaixa na descrição feita por ele, então o indivíduo pode ser diagnosticado com Transtorno de Espectro do Autismo. Para ser diagnosticada desta forma, a pessoa deve ter apresentado sinais que se iniciam nos primeiros anos de vida e comprometem a sua capacidade de se relacionar com o ambiente em que vive. 
A partir do diagnóstico, os profissionais da área, podem trabalhar uma abordagem conhecida como ABA (Análise do Comportamento Aplicada), ela é baseada em princípios científicos que tem sido identificada como uma das formas mais eficazes na intervenção a crianças com autismo. 
Essa área do conhecimento está centrada na análise, explicação associação entre ambiente, comportamento humano e a aprendizagem. Uma vez que o comportamento é analisado, um plano de ação pode ser elaborado para modificar aquele comportamento. Hoje alguns programas como o “Manual de Treinamento em ABA”, visa facilitar a interação de pessoas que tenham uma convivência maior com essas crianças, caso de pais e professores.
A terapia com base na ABA tem seus prós e contras. Um dos pontos negativos é o alto custo por envolver uma equipe multidisciplinar, composto por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e psicólogos. Outro ponto negativo é que as sessões são muito longas e despõem de tempo para acompanhamento dos responsáveis das crianças. Muitos têm uma rotina de trabalho intensa e tendo que se dividir entre o trabalho e acompanhar os filhos nas terapias. Por outro lado quando é feito o acompanhamento de forma correta os primeiros sinais de melhora aparecem de forma surpreendente. Fazendo com que a terapia ABA seja o melhor método para o tratamento do autismo.
Nessa perspectiva pode-se perceber que o uso da ABA ainda é limitando e difundido em países mais desenvolvidos do que outros menos desenvolvidos. Aqui no Brasil ainda caminhamos a passos lentos, mas com resultados promissores. Acreditamos, que por ser um processo científico, testado e comprovado dentre todos aqueles que têm como cunho uma melhora no diagnóstico do autismo, essa tecnologia, na atualidade, é a que tem dado respostas, tanto a familiares, professores, equipe multidisciplinar e a sociedade como todo. E sendo seu uso de forma precoce, nos primeiros sinais do autismo e nos primeiros anos de vida, fará um cidadão mais ativo na sociedade onde vive. 
Dessa maneira, ter o conhecimento no uso da ABA e fazer uma intervenção precoce ajudará a minimizar as ações do ambiente para que crianças possam viver de forma mais “normal” possível.
5- REFERÊNCIAS
BAGAIOLO L.; GUILHARDI C.; ROMANO C. Análise Aplicada do Comportamento. In: SCHWARTZMAN, J. S.; ARAÚJO, C. A. Transtornos do Espectro do Autismo. São Paulo: Memnon Edições Científicas Ltda., 2011.
__________________. Análise Aplicada do Comportamento (ABA): Contribuições para a intervenção com Autismo. 2002. Disponível em: https://www.grupogradual.com.br/wp-content/uploads/2015/07/Artigo-Marcos-Mercadante-definitivo.pdf. Acesso em: 24 de maio de 2019.
BEZERRA, M, F. A importância do método aba – análise do comportamento aplicada – no processo de aprendizagem de autistas. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 03, Ed. 10, Vol. 06, pp. 189- 204 Outubro de 2018. ISSN: 2448-0959.
BORBA, M. M. C, BARROS, R. S. Ele é autista: como posso ajudar na intervenção? Um guia para profissionais e pais com crianças sob intervenção analítico-comportamental ao autismo. Cartilha da Associação Brasileira de Psicologia e Medicina Comportamental (ABPMC), 2018.
BRASIL. Os Desafios da Escola Publica Paranaense na Perspectiva do Professor PDE. Um estudo sobre as propostas de intervenção com crianças autistas em sala de aula. Paraná, 2016.
CAMARGO, S. P e RISPOLI, H. M. Análise do comportamento aplicada como intervenção para o autismo: definição, características e pressupostos filosóficos. Revista Educação Especial, v. 26, n. 47, p. 639-650, set./dez. Santa Maria, RS, 2013.
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