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Aula 1 - Conceito, Histórico, Finalidade, Autonomia (1)

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Direito Processual do Trabalho
Prof. Diego Nieto
diegonieto84@gmail.com
@profdiegonieto
Conceitos
 “Conjunto de princípios, regras e instituições destinado a regular a atividade dos órgãos jurisdicionais na solução dos dissídios, individuais ou coletivos, pertinentes à relação de trabalho.” (Sérgio Pinto) 
“É o ramo da ciência jurídica que se constitui de um conjunto de princípios, regras, instituições e institutos próprios que regulam a aplicação do Direito do Trabalho às lides trabalhistas (relação de emprego e relação de trabalho), disciplinando as atividades da Justiça do Trabalho, dos operadores do direito e das partes, nos processos individuais, coletivos e transindividuais do trabalho.” (Leone Pereira)
Evolução Histórica
O desenvolvimento do Direito Processual do Trabalho se liga AO PRÓPRIO DESENVOLVIMENTO DA ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA TRABALHISTA nacional.
Com uma maior atenção à questão do trabalho e trabalhador (principalmente com advento da Revolução Industrial) mostrou-se indispensável à organização de uma estrutura para solucionar os conflitos advindos destas relações.
França (Séc XV) - Conseils de Prud’hommes: Conselho de homens prudentes. Advindos das corporações de ofício.
Fases da evolução
A doutrina aponta a evolução dessa ciência/disciplina em 3 (três) fases:
	a) Institucionalização
	b) Constitucionalização
	c) Incorporação
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC-ND
Institucionalização
Compreende o surgimento no Brasil dos primeiros órgãos responsáveis pela solução dos conflitos trabalhistas. Marcada também por 3 períodos: 
Surgimento dos Conselhos Permanentes de Conciliação e Arbitragem (lei 1637/de 5 de novembro de 1907);
Surgimento do Patronato Agrícola(1911) e dos Tribunais Rurais de São Paulo (lei 1869/ de 10 de outubro de 1922);
O terceiro marco é a criação das Comissões Mistas de Conciliação (Decreto 21396/32) – julgar dissídios coletivos - e Juntas de Conciliação e Julgamento (Decreto 22132/32) – julgar dissídios individuais.
OBS: Toda essa estrutura era muito parecida às Constituições Mexicanas de 1917, de Weimar (1919) e da Carta del Lavoro de 1927, de Mussolini.
Constitucionalização
Recebe esse nome porque somente a partir das CF de 1934 e 1937 é que a Justiça do Trabalho foi instituída ganhando status constitucional. 
Ainda sem ser incluso no capítulo que trata do Poder Judiciário. Integrava a chamada Ordem Econômica. 
Em 10 de novembro de 1943 entra em vigor a CLT (Decreto-lei 5452, de 10/5/1943), trazendo inúmeras normas materiais e processuais (Arts. 643/910). Representa um marco para o Direito Laboral e Processual Laboral. 
Incorporação
Daí surge uma terceira e decisiva fase: Incorporação da Justiça do Trabalho como órgão do Poder Judiciário.
O marco foi a CF de 1946 (arts. 122 e 123). Os antigos Conselho Nacional do Trabalho e Conselhos Regionais do Trabalho deram lugar ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) e Tribunais Regionais do Trabalho (TRT).
Com o deslinde do tempo, cada vez mais as normas foram se aperfeiçoando até chegarmos a ideia atual, e a CF/88 ao dispor inúmeras regras (arts. 111/116) com sua significativa alteração principalmente após a reforma da EC 45/04.
Finalidade (s)
Efetivar a legislação trabalhista e social;
Assegurar o acesso à Justiça do Trabalhador;
Resguardar a dignidade humana e do trabalho;
Promover justa composição dos conflitos individuais, coletivos e metaindividuais trabalhistas;
Trazer pacificação social.
Natureza
CF/88 (art. 22, I) estabelece que compete privativamente à União legislar em matéria de direito processual. Portanto, a fonte processual tem sua origem na criação estatal. Todas as questões e institutos envolvidos nas questões processuais (Jurisdição, Processo, Ação) têm caráter EMINENTEMENTE PÚBLICO constituindo normas cogentes e pertencentes ao chamado Direito Público.
Fato este que difere do direito material laboral, que, apesar das controvérsias tem-se entendido como Direito Privado. Pese algumas normas de Direito Público.
Autonomia
Há enorme discussão quanto à autonomia ou não do Direito Processual Trabalhista em relação ao Processo Civil:
Teoria Monista: Não há diferença substancial entre o Processo Trabalhista e o Cível capaz de gerar autonomia do primeiro. Entendem o direito processual trabalhista como simples desdobramento do cível. Alguns estudiosos de referência ainda seguem essa linha, entre eles, Valentim Carrion. No entanto, é corrente minoritária.
Teoria Dualista: Sustenta a autonomia do Direito Processual do Trabalho ao Processo Civil. Representa, hoje, corrente majoritária. Mauro Schiavi; Carlos Henrique Bezerra Leite; Amauri Mascaro Nascimento; Leone Pereira...
	Evidencia-se a autonomia em vários aspectos:
	a) Jurisdição especial destinada a julgar os dissídios trabalhistas com todas as suas peculiaridades e situações - Existência de inúmeros conceitos próprios, como ação de cumprimento, poder normativo dos Tribunais, reclamações plúrimas...
 b) Vasta matéria legislativa possuindo título próprio na CLT;
	c) Ampla autonomia acadêmica, científica (tem método próprio) e doutrinária;
	d) Considerada e lecionada como disciplina própria nos cursos, graduações e pós graduações – Autonomia didática;
	e) Interpreta tipo de contrato singular – vínculo de trabalho;
	OBS: Não se pode dizer que tem autonomia legislativa no sentido da existência de uma Codificação. Apesar de existirem leis processuais (a própria CLT).

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