PRÉ-PROJETO

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Nome: Juliana Moreira Milagres
Curso: Pedagogia – 7º período
Disciplina: Educação e Pesquisa: Linguagens Transversais e Abordagens e Interdisciplinaridade
PRÉ-PROJETO:
Tema: PNE.
Delineamento: PNE 2011-2020: Uma nova chance para antigas necessidades em investimentos na educação.
Questão problema: Quem paga a conta da educação e quais são os desafios e as fiscalizações para a implementação do PNE nos estados e municípios.
INTRODUÇÃO
Durante período que estudamos, buscando pesquisas, compreendendo melhor o sistema educacional do nosso país, que a Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC), propôs alguns temas para ser pesquisado pela turma de Pedagogia, tema esse que foi sorteado, o PNE. O Plano Nacional de Educação, que foi sancionado pela Presidente Dilma Rousseff, foi construído pelas mãos da sociedade. Com base em um amplo diagnóstico da Educacional Nacional, as expectativas da sociedade vocalizadas nas conferências, como por exemplo, a Conferência Nacional da Educação (CONAE), ocorrido em 2010, encontros e atribuições diversas recebidas durante um longo processo de discussão e elaboração da proposta, o Ministério da Educação norteou a elaboração da proposta e fundaram as 20 metas, no qual uma delas será discutida.
A formulação de 20 metas multidimensionais acompanhadas das respectivas estratégias de implementação, permitirá que a sociedade tenha certeza das reivindicações a serem opostas pelo Poder Público. A fim de que o PNE não redunde em uma carta de boas intenções incapaz de manter a mobilização social pela melhoria da qualidade da educação, é preciso associar a cada uma das metas uma série de estratégia a serem implementadas pela União, pelos estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios em regime de colaboração. São as estratégias que orientam não apenas a atuação do Poder Público mas, sobretudo, a mobilização da sociedade civil organizada.
JUSTIFICATIVA
Com a intensa participação das entidades e dos movimentos sociais, como na I Conferência Nacional de Educação (Conae), realizada em 2010, as entidades nacionais que defendem o fortalecimento da educação pública, entre os quais a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino (Contee), juntamente com as federações e sindicatos filiados, saíram as diretrizes quem deram origem ao novo PNE em vigor, através da organização das prioridades e metas a serem alcançadas nos próximos anos. Essa condição permanece de um grande desafio, sobretudo se confrontado ao PNE anterior, que vigorou de 2001 a 2010 e cujas propostas pouco foram cumpridas. Há que se lembrar de que a meta de investimentos de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação foi vetada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso. Sem verba definida, dificultaram as ações dos governos municipais e estaduais quanto à cobrança do Ministério da Educação pelo seu comprimento. Agora com esta PNE, a meta de investimentos é de 10% do PIB para a educação pública, recursos que devidamente administradas serão responsáveis pela garantia de todas as 19 metas do plano, que é fruto de um amplo processo democrático e da luta incansável das entidades e movimentos.
	
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
Segundo a PNE, que foi aprimorado devido à atuação das entidades e dos movimentos sociais, que ficaram definidos como Lei Federal que determina as metas, as prioridades e o planejamento da educação nacional para a próxima década. Os estados, o Distrito Federal e os municípios deverão elaborar seus correspondentes Planos de Educação ou adequar os planos já aprovados em lei, em consonância com as diretrizes, metas e estratégias previstas no PNE 2011-2020. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), a missão do PNE é reunir metas para os dez anos seguintes, mensuráveis e em sintonia com a declaração mundial sobre educação para todos. Propostas que se baseiam no documento final da Conferência Nacional de Educação (Conae) -2010. Se não fosse a pressão desses setores da sociedade civil organizada, teríamos um Plano Nacional de Educação não condizente, em termos de prioridades, investimentos e metas, de acordo com as necessidades da educação pública.
OBJETIVOS
Com a implementação do PNE, e dos planos municipais e estaduais, nossa entidades filiadas:
· Precisam continuar atuando nos fóruns municipais e estaduais de educação que devem se fortalecer como espaço de discussões de políticas públicas, uma vez que isso é fundamental para acompanhar a implementação do PNE, e também para atuar no sentido de elaborar ou adequar os planos municipais e estaduais às metas do PNE.
· Batalharmos para fortalecer e democratizar os conselhos de educação dos estados e municípios, inclusive através da proposição de um projeto de lei a ser discutido e elaborado pela CONTEE, bem como os conselhos escolares e de acompanhamento do FUNDEB, como instrumento de participação e fiscalização na gestão escolar e educacional.
· Despertar nossa atenção para a necessidade de efetiva participação na eleição de parlamentares comprometidos com a luta e os interesses dos trabalhadores e trabalhadoras, em especial nas questões educacionais, sindicais e trabalhistas.
· E após o pleito, precisamos também estar atentos às votações e posicionamentos dos parlamentares mantendo a base em constante vigilância sobre a atuação dos legisladores que representam nossos interesses.
HIPÓTESES/QUESTÕES
Entre as metas a serem cumpridas, observamos se as propostas do PNE estão sendo cumpridas em nossos estados e municípios. A valorização da docência, garantir se todos os professores da educação básica possuem nível superior e formação continuada e 50% deles com pós-graduação, plano de carreira, melhoria salarial, avanço progressivo do piso salarial para 1,8 mil reais, com carga horária máxima de 30 horas semanais, docentes com dedicação exclusiva receberão até o dobro desse valor. A instalação do Custo Aluno Qualidade Inicial (CAQI), as emendas que propõem o CAQI variam no formato, mas concordam no que se refere a importância de definir o custo mínimo de um aluno em cada nível de ensino, com ele, seria possível calcular a verba que cada escola tem de receber para oferecer uma educação de qualidade .È preciso ressaltar que os investimentos que se fazem na educação, como os 10% do PIB para educação pública seja assegurada para que o dinheiro chegue onde é preciso, que são as escolas municipais e estaduais do nosso país. A educação brasileira é sistêmica, com a devida regulamentação da educação privada, é imprescindível inclusive para garantir a efetivação de conquistas expressivas no PNE, inclusive em termos de valorização profissional.
METODOLOGIA
A partir do tema, entramos numa discussão de textos, com forma de levantamento bibliográfico, na área da educação. Buscamos pesquisar em sites governamentais, em livros publicados pela CONTEE e em outros meios bibliográficos. Os resultados obtidos na pesquisa são relatados e observados, para ter uma comparação, sob o que está proposto e o que realmente acontece nos estados e municípios. Embora a pesquisa bibliográfica seja uma maneira eficiente e válida de entender as propostas, a observação pode permitir que você faça inferências sobre essas propostas, baseando-se nos dados dessa pesquisa bibliográfica.
REFERÊNCIAS
Site: www.mec.gov.com.br
Site: contee@contee.org.com.br
Livro: uma publicação da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino.