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Módulo B (1)

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Módulo B - O conceito de empresário 
Registro das Empresas:
As sociedades empresárias, independentemente de seu foco, dimensão ou objeto, devem ter seus atos constitutivos formalizados e registrados perante a Junta Comercial do Estado no qual estão sediadas.
Atos registráveis:
- Matrícula;
- Arquivamento;
- Autenticação.
Órgãos do Registro das Empresas:
O Sistema Nacional de Registro de Empresas Mercantis (Sinrem) é comporto por:
DREI – Departamento de Registro Empresarial e Integração - antigo Departamento Nacional do Registro do Comércio (DNRC):
- Disciplina;
- Supervisão; 
- Fiscalização do registro.
Juntas Comerciais estaduais:
- Execução do registro.
História do Registro do Comércio no Brasil 
A história do Registro do Comércio no Brasil pode ser dividida em duas fases distintas: 
A primeira é originada no período colonial, quando, devido ao fraco desenvolvimento das atividades econômicas, ainda não havia a necessidade de um órgão que registrasse a criação de empresas mercantis e com isso disciplinasse suas atividades.
História do Registro do Comércio no Brasil 
A história do Registro do Comércio no Brasil pode ser dividida em duas fases distintas: 
- A segunda fase inicia-se com a promulgação da Lei 4.726, de 13 de julho de 1965, que pode ser considerada uma verdadeira constituição do registro do comércio em nosso País.
História do Registro do Comércio no Brasil 
Primeira Fase:
Entre os anos de 1750 e 1777, ainda no Brasil Colônia, surgia no Brasil às chamadas Mesas de Inspeção (Casas de inspeção que tinham a finalidade de examinar, qualificar e regular os preços). A partir deste fato surgem as origens do registro do comércio em nosso País. 
História do Registro do Comércio no Brasil 
Primeira Fase:
- Embora elas não realizassem ainda todos os serviços hoje desempenhados pelas Juntas Comerciais, podem ser consideradas como as primeiras instituições criadas no Brasil com este objetivo. Eram voltadas mais para o comércio externo, pois o comércio interno era ainda pouco desenvolvido, situando-se, portanto, apenas nas principais cidades marítimas.
História do Registro do Comércio no Brasil 
As Mesas de Inspeção desempenharam seu papel por aproximadamente 70 anos, quando foram absorvidas pela “Real Junta do Comércio, Agricultura, Fábrica e Navegação”, cuja finalidade era efetuar o registro e manter o controle das atividades comerciais. Era criado o primeiro Tribunal brasileiro específico para as atividades do comércio.
História do Registro do Comércio no Brasil 
- A Real Junta exerceu suas atividades mesmo depois de proclamada a independência do Brasil, uma vez que só veio a ser suprimida em 1850. Em seu lugar foram criados os Tribunais do Comércio, com funções administrativas e judiciárias, cujas atividades estavam sujeitas ao Código Comercial Brasileiro de 1850.
História do Registro do Comércio no Brasil 
- Com o advento da república, em 1889, quase todos os Estados criaram suas respectivas Juntas Comerciais, consideradas no início como verdadeiros “ramos de administração da Justiça” e, posteriormente, muito mais como verdadeiros cartórios, onde se registram, guardam e tornam público documentos que, pela sua natureza, interessam não só às empresas, mas também às coletividades onde estão inseridas.
História do Registro do Comércio no Brasil 
- Em 1961, é criado o Departamento Nacional do Registro do Comércio – DNRC – (Lei 4.048/61), o qual não só vem substituir o antigo Departamento Nacional de Indústria e Comércio, mas passa a se constituir na base da sistematização do Registro do Comércio e atividades afins em todo o Brasil, com atribuições de supervisão e coordenação das atividades do registro do comércio em todo o território nacional.
História do Registro do Comércio no Brasil 
Segunda Fase:
- Em 1965, com a entrada em vigor da Lei n.º 4.726, inicia-se a segunda fase da história do Registro do Comércio no Brasil. Essa Lei representa um marco na reestruturação das Juntas Comerciais, pois o Governo Federal assumiu a responsabilidade pela coordenação das atividades do registro do comércio em todo território nacional.
História do Registro do Comércio no Brasil 
Segunda Fase:
- Na fase anterior, o Registro do Comércio assemelhava-se a um depósito de papel, e as atividades do registro do comércio, embora reguladas pelo Governo Federal, eram totalmente descentralizadas e sem coordenação central.
História do Registro do Comércio no Brasil 
Segunda Fase:
Nesta segunda fase, com a implantação do Sistema Nacional do Registro do Comércio, com regras de uniformização, o serviço modernizou-se, transformando-se num arquivo vivo e público das atividades do comércio, propiciando o conhecimento da vida das empresas e a fiscalização de seus atos.
 
Esses avanços estão na Lei n. º 4.726/65 e Decreto 57.651/66.
Tramites Processuais Registrais da Atividade Empresarial:
Regime de decisão singular:
Atos em geral.
Regime de decisão colegiada:
Atos mais complexos;
Julgamentos de recursos.
Falta de Registro:
Configuração de sociedade irregular;
CC, art. 990 – Responsabilidade solidária e ilimitada dos sócios pelas obrigações da sociedade;
Lei de Falências, art. 51, V: Não pode requerer recuperação judicial;
Lei de Falências, art. 97, §1º: Não tem legitimidade ativa para o pedido de falência de outro comerciante;
Sanções fiscais e administrativas: impossibilidade de inscrição da pessoa jurídica no CNPJ, cadastros estaduais e municipais e impossibilidade de registro no INSS;
Incidência de multa referente as obrigações tributárias.
Escrituração:
Trata-se da consciência e memória da atividade empresarial, além de possuir segurança probatória:
Funções: 
Gerencial;
Documental;
Fiscal.
Espécie de Livros:
Obrigatórios:
Diário;
Registro de duplicatas; 
Livros próprios das S.A. e Ltda.4
Facultativos
Regularidade da escrituração – CC, art. 1.183
Escrituração:
Processos de escrituração; 
Extravio e perda;
Exibição dos livros (Súmula 439 STF);
Eficácia probatória dos livros mercantis.
Demonstrações Contábeis Periódicas:
Regra: anualidade;
Instituições financeiras;
S.A. que distribui dividendos semestrais.
Módulo B - O conceito de empresário 
Personalidade Jurídica da empresa:
O conceito de empresa, como entidade jurídica com patrimônio distinto da pessoa física que exerce a atividade empresarial, deu origem a um novo ramo do direito privado: o direito empresarial.
A atividade da empresa pode ser exercida por:
Sociedades empresariais:
São união de pessoas com o objetivo de explorar, por intermédio de sociedade, uma atividade econômica, ou seja, uma atividade com fins lucrativos.
2. Empresário individual: 
A quem a legislação atribui o caráter de empresa e também exerce atividade com fins lucrativos.
EMPRESAS:
Inúmeras vezes a empresa pratica atos que exigem procedimentos e geram responsabilidades e efeitos previstos em normas legais;
A autonomia da vontade do empresário sofre limitações por decorrência de leis;
Responsabilidades e deveres dos empresários são previstos em leis para a proteção do ordenamento econômico e social. 
EMPRESA
Fica insolvente (falência e recuperação judicial)
Contrata Funcionários (CLT)
Possui tecnologia e marca
 (propriedade industrial)
Celebra contratos com outras empresas 
(direito contratual)
Venda para consumidor
Paga Tributos 
(direito tributário)
Constituição e Gerência
(direito societário)
Registra atos e documentos
(Junta Comercial)
Pagamento e Recebimentos 
(contratos bancários e títulos de crédito)
Fusão e Aquisição com outras empresas
 (direito da concorrência)
Conceito de empresário e de sociedade empresária:
A atividade de empresa pode ser exercida:
Empresário Individual:
Art. 966 do CC: é empresário quem exerce profissionalmenteatividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens e serviços;
Sociedade empresária;
Microempresa / Empresa de Pequeno Porte:
Há uma legislação específica, aprovada nos termos da Constituição: LC 123/2008. 
Empresário Individual:
É um conceito dinâmico: a pessoa natural pode exercer atividade considerada empresarial;
A atividade empresarial tem que ser habitual = deve ter uma organização e praticar regularmente os atos de negócio com o intuito de lucro, em nome próprio;
Em 2008, a LC 128 alterou a LC 123 criando a figura do Microempreendedor Individual (MEI);
Empresário Individual:
Elementos que caracterizam o empresário individual:
Capacidade jurídica;
Ausência de impedimento legal para o exercício da atividade empresarial;
Efetivo exercício profissional;
Registro.
Conceito de Sociedade Empresária:
É uma pessoa jurídica constituída na forma da lei para o exercício da atividade de empresa;
Possui capital, sócios, sede, objetivo social e regras de gerência;
Adota usualmente a forma de sociedade limitada ou sociedade anônima;
Deve observar as disposições do Código Civil e de legislação própria.
Obrigações decorrentes da constituição da empresa
Procedimentos legais para sua extinção;
Manter a inscrição no Registro de Empresas e informar alterações;
Manter livros e contabilidade; a escrituração dos negócios (livros diários e livros especiais) – também sistemas mecânicos ou informatizados;
Atender as exigências da lei fiscal e trabalhista (se tiver empregados);
Preparar balanço anual (patrimonial e de resultado econômico)
Noções gerais sobre as sociedades empresárias:
São elementos constitutivos das sociedades empresárias:
Pluralidade de sócios;
“Affectio societatis”;
Constituição do Capital Social;
Participação no lucro e nas perdas.
Atos Constitutivos das sociedades:
Contrato Social;
Estatuto Social.
Noções gerais sobre as sociedades empresárias:
São deveres dos sócios:
Integralizar o Capital Social;
Participar dos resultados negativos da empresa;
Ter lealdade com a sociedade;
Obedecer o contrato ou estatuto social.
Noções gerais sobre as sociedades empresárias:
São direitos dos sócios:
Participar dos lucros da empresa;
Fiscalizar a administração da sociedade;
Exigir prestação de contas;
Votar nas assembleias;
Preferência na subscrição de cotas e ações.
Retirar-se da sociedade:
Receber o valor patrimonial;
Se sociedade de prazo indeterminado: mediante notificação, a qualquer tempo;
Se de prazo determinado: só se houver kjusta causa e decisão judicial;
A Sociedades Limitada:
É a forma mais praticada de sociedade empresarial, permite atender interesses e conveniências dos empresários (95% das empresas registradas no Brasil);
Tinha uma legislação específica (1919), que não impunha regras muito detalhadas para a sua constituição e funcionamento;
Hoje está tratado no Código Civil;
O Código Civil (2002) tornou esta sociedade mais burocrática;
Sociedades Limitada - Conceito:
Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.
É administrada por uma ou mais pessoas, sócias ou não, designadas no contrato ou em ato separado. 
Inúmeras decisões aos negócios sociais dependem de decisão dos sócios em reunião ou assembleia.
Sociedades Limitada
Novo tratamento para as Sociedades Limitadas:
	- Assembleia para certas decisões (quando houver mais de 10 sócios);
	- Livros societários;
	- Possibilidade de existência de Conselho Fiscal;
	- Possibilidade de administrador não sócio.
Cláusulas do Contrato Social:
Qualificação dos sócios:
1% e 99%; estrangeiro; expectativas semelhantes;
Direito patrimoniais e pessoais (decisão);
Denominação social;
Objeto social;
Capital;
Sede; 
Cláusulas do Contrato Social:
Prazo de duração: indeterminado ou determinado;
Gerência:
Administrador contratado ou sócio; 
Facultativo Conselho Fiscal;
Quórum para deliberações:
Maioria; 2/3; ¾ ou unanimidade;
Cessão e transferência de quotas:
Direitos de preferências e proporcionalidade assegurado aos sócios;
Direito de recesso:
Se de prazo indeterminado ou determinado.
Sociedade Anônima - Conceito:
É uma sociedade de capital em que este é constituído por contribuições dos sócios (ações) que são livremente negociáveis.
A responsabilidade dos sócios é limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas. 
Sua instituição e muitas das deliberações sobre os negócios sociais devem ser discutidas e aprovadas em assembleia.
Vantagens da LTDA frente a AS:
LIMITADA:
Relativa simplicidade para constituição;
Todos os sócios tem igual direito de voto;
Não publica balanços / documentos;
Poucos livros sociais.
S/A:
Formalidades para constituição;
Podem haver sócios sem direito de voto;
Publicação de balanços / documentos;
Mais livros sociais.

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