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Escorpionismo Grupo: Jade Martini, Cássia Rodrigues, Samara Paôla , Natalice, Mylena, Bárbara Maria, Joyceane Gomes, André Introdução aos escorpiões • São artrópodes, aracnídeos, vivíparos e carnívoros; • O corpo dos escorpiões é igual ao das aranhas, com uma única diferença: o abdome é dividido em duas partes, pré-abdome e pós-abdome. No pós-abdome, encontra-se a glândula que produz o veneno, que o animal injeta na vítima com um aguilhão; • Sua longevidade vai dos 2 aos 6 anos. O maior tempo de vida registrado para um escorpião chega até 8 anos; • Habitat: Desertos, matas, debaixo de pedras, tijolos, telhas e nas fendas das árvores; • Entulhos acumulados são um ótimo ambiente para os escorpiões que encontram uma dieta constituída de: aranhas, baratas, grilos e moscas. Quando não encontra comida, os escorpiões praticam o canibalismo; • O veneno dos escorpiões é neurotóxico. Sua ação é muito rápida e forte, desse modo, a dor é intensa e se irradia por todo o corpo da vítima. Agindo especialmente sobre o sistema nervoso, pode causar a morte por asfixia, pois os comandos que controlam a respiração ficam bloqueados; • O soro anti-escorpiônico é o único remédio eficaz contra as ferroadas dos escorpiões. Todas as espécies de escorpião são venenosas. Características morfológicas Nome científico:Tityus serrulatus Nome comum: escorpião amarelo • Mede cerca de até 7cm de comprimento; • Apresenta o tronco escuro, patas, pedipalpos e cauda amarela sendo esta serrilhada no lado dorsal; • Considerado o mais venenoso da América do Sul, é o escorpião causador de acidentes graves, principalmente no Estado de Minas Gerais. Características morfológicas Nome científico: Tityus bahiensis Nome comum: Escorpião marrom • Mede em média de 5 a 7cm; • Apresenta uma coloração marrom-escuro, às vezes marrom-avermelhado, pernas amareladas com manchas escuras. Fêmures e tíbias dos pedipalpos com mancha escura. A mão do macho é bem dilatada; • Esta espécie é o causador dos acidentes mais frequentes em São Paulo. Ciclo biológico Sinais e sintomas Os sintomas são agrupados em três fases: 1) Leve (apresentam apenas sintomas locais): • Dor, dormência, eritema, parestesia. 2) Moderada (apresentam sinais e sintomas sistêmicos): • Náuseas, agitação, distúrbio respiratório, alteração na pressão arterial. 3) Grave (manifestações sistêmicas intensas) • Vômitos frequêntes*, cefaleias, sudorese generalizada, tremores, espasmos, agitação alternado com sonolência, choque cardiocirculatório*, edema pulmonar*. Diagnóstico • O diagnóstico clínico é a principal forma de identificar se houve acidente com o escorpião. Serão observadas características muito comuns como dor intensa e vermelhidão local. Tratamento • O soro antiescorpiônico é disponibilizado apenas nos hospitais de referência do Sistema Único de Saúde (SUS); • O antiveneno é indicado em casos moderados ou graves; • Os casos leves, que não necessitam da aplicação do antiveneno, representam cerca de 87% do total de acidentes; • Limpar o local da picada com água e sabão pode ser uma medida auxiliar, além da aplicação de gelo no local, desde que não atrase a ida ao serviço de saúde. Unidades de atendimento Medidas profiláticas Epidemiologia • Escorpião-amarelo (T. serrulatus) - com ampla distribuição em todas as macrorregiões do país, representa a espécie de maior preocupação em função do maior potencial de gravidade do envenenamento e pela expansão em sua distribuição geográfica no país, facilitada por sua reprodução partenogenética e fácil adaptação ao meio urbano; • Escorpião-marrom (T. bahiensis) - encontrado na Bahia e regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil; • Escorpião-amarelo-do-nordeste (T. stigmurus) - espécie mais comum do Nordeste, apresentando alguns registros nos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina; • Distribuição, Morbidade, Mortalidade e Letalidade: são notificados anualmente, cerca de 8.000 acidentes, com uma letalidade variando em torno de 0,51%. Os acidentes por escorpiões são mais frequentes no período de setembro a dezembro. Ocorre uma discreta predominância no sexo masculino e a faixa etária de 25 a 49 anos é a mais acometida. A maioria das picadas atinge os membros, havendo predominância do membro superior (mãos e dedos). Epidemiologia Curiosidades • O Ministério da Saúde não recomenda a utilização de produtos químicos (pesticidas) para o controle de escorpiões. Estes produtos, além de não possuírem, até o momento, eficácia comprovada para o controle do animal em ambiente urbano, podem fazer com que eles deixem seus esconderijos, aumentando a chance de acidentes; • Alguns tipos de escorpiões possuem tipos de venenos que podem ser utilizados na produção de antibioticos, reguladores de insulina e medicamentos capazes de combater tumores cerebrais. “Temos que curar o mundo enquanto ainda nos restar saúde.” Deborah Oliveira Obrigado! Referências • Www.gov.pr.gov.br • Www.fiocruz.br • Revista Autênticos insetos – Alberto Peruzzo Editore • www.bvsms.gov.br • Livro Biologia – Armênio Uzunian • Www.butantan.gov.br http://Www.gov.pr.gov.br http://Www.fiocruz.br http://www.bvsms.gov.br http://Www.butantan.gov.br
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