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CONTABILIDADE COMERCIAL 2º AULA

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PROF. WIRLEY ALVES DA SILVA
ESPECIALISTA- CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA.
ESPECIALISTA- AUDITORIA E CONTROLADORIA
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
CONTABILIDADE COMERCIAL: Classificação das Sociedades, Conceito de Empresa. 
CLASSIFICAÇÃO DAS SOCIEDADES
2.1 - DEFINIÇÃO: 
Sociedade é o contrato em que duas pessoas ou mais se obrigam a conjugar esforços ou recursos para a consecução de um fim comum, ou celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens e serviços, para exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados. 
2
O novo Código Civil, Lei 10.406, de 10.01.2002, regula as relações comerciais, que eram reguladas pelo antigo Código Comercial. 
O livro II do C.C trata do DIREITO DE EMPRESA, Do EMPRESÁRIO, da CARACTERIZAÇÃO E DA INSCRIÇÃO.
2.2- CLASSIFICAÇÃO DA SOCIEDADE NO NOVO CODIGO CIVIL 
 Entretanto para efeito de atualização estatutário foi prorrogado pela terceira vez através da MP nº 234 de 10-01-2006. Assim para as associações as sociedade e as fundações os empresários tiveram ate 11-01-2006 para se adaptarem ao código civil.
2.3-Conceito de empresa
 
A antiga Sociedade Comercial hoje é chamada Sociedade Empresária e tem seus instrumentos de constituição e alterações registrados na Junta Comercial, enquanto as antigas Sociedades Civis são atualmente tratadas por Sociedades Simples e registradas em Cartório.
Para classificar as sociedades no Código Civil de 2002, vamos entender a diferença de empresário e não empresário. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens e serviços (que substitui a figura do comerciante, aquele que praticava atos do comércio). Para exercício da atividade econômica o empresário deverá efetuar inscrição na Junta Comercial.
Assim, indústria, comércio, prestações de serviços em geral caracterizam atividades empresariais. Por outro lado, considera-se não empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda que seja com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa. Um exemplo seria o médico em seu consultório, ou um advogado, ou dentista etc. 
Porém, se o médico se une a outros médicos, constituindo um hospital, aí será uma atividade empresarial. Só podem exercer atividade de empresário os que se enquadrarem nos moldes do Código Civil de 2002.
Faculta-se aos cônjuges constituir sociedade, entre si ou com terceiros, desde que não tenham casado em regime da comunhão universal de bens, ou da separação obrigatória de bens. Antes do Código Civil de 2002, a divisão de sociedades era Comercial (atividades mercantis) ou Civil (vinculadas à prestação de serviços). Atualmente, as sociedades dividem-se em Empresária e Simples
Quanto à divisão de Empresária versus Simples, considera-se Empresária a sociedade que tem por objetivo o exercício de atividade própria de empresário; por outro lado, consideram-se Simples as demais. De maneira geral, sociedade Simples é, sobretudo, aquela que explora atividade de prestação de serviços decorrentes de atividade intelectual e de cooperativa.
2.4-OBJETIVO SOCIAL NO NOME EMPRESARIAL
 
Uma das inovações trazidas pelo Código Civil (CC) tem relação com o nome ou denominação social das empresas. O CC determina que conste no nome empresarial a designação do objetivo da sociedade. Assim, é necessário que o nome empresarial contenha especificamente qual a atividade que a sociedade exerce.
Para as empresas que possuem mais de um objeto social, recomenda-se que conste em seu nome empresarial a atividade preponderante das atividades por elas exercidas. Por exemplo, uma sociedade empresária limitada, cujo objeto social é a construção de imóveis, deverá ter nome empresarial semelhante: X Construção de Imóveis Ltda. 
2.5-Classificação das sociedades
A primeira divisão que pode ser feita é em Sociedade não Personificada (embora constituída oral ou documentalmente, não formalizou o arquivamento ou registro) e Sociedade Personificada (legalmente constituída e registrada em órgão competente, adquirindo personalidade formal, podendo ser chamada de pessoa jurídica).
O NCC de 2002 prevê dois tipos de Sociedades não Personificadas: Sociedade Comum (explora uma atividade econômica, mas sem registro, sendo conhecida como sociedade de fato ou sociedade irregular) e Sociedade em Conta de Participação (é um contrato de investimento comum em que duas ou mais pessoas se reúnem para a exploração de uma atividade econômica
As Sociedades Personificadas são legalmente constituídas e registradas em órgãos competentes. As personificadas dividem-se em Sociedade Empresária e Sociedade Simples, como veremos a seguir.
2.6-Sociedade empresária 
 Quanto à forma de constituição
Temos aqui cinco tipos básicos, que são os seguintes:
sociedades em nome coletivo;
sociedade em comandita simples;
sociedade em comandita por ações;
sociedade por quotas de responsabilidade limitada;
sociedade anônima.
Os dois últimos tipos societários são os mais importantes.
2.6.1- Sociedade em nome coletivo
Somente pessoas físicas podem tomar parte na sociedade em nome coletivo,  respondendo todos os sócios , solidários e ilimitadamente entre eles pelas obrigações financeiras e fiscais. 
A administração desta sociedade cabe exclusivamente aos sócios, não podendo um terceiro exercer este papel administrativo (art. 1.042, Código Civil).
A sociedade em nome coletivo deve ser registrada no órgão competente, motivo pelo qual tem personalidade jurídica e tem nome empresarial. 
A constituição deste tipo de sociedade é restrita às pessoas naturais (pessoas físicas, podendo ser empresário individual ou não), não sendo admitido que outras sociedades (pessoas jurídicas) participem do quadro societário de uma sociedade em nome coletivo.
Esse tipo de sociedade também permite que os sócios limitem entre si as suas responsabilidades no momento de elaboração do Contrato Social. No que se refere ao objeto social, este tipo societário pode explorar atividade econômica, comercial ou civil, na qual perante terceiros, os sócios respondem solidária e ilimitadamente.
Na sociedade em comandita simples 
Parte sócios de duas categorias: O contrato deve discriminar os comanditados e os comanditários.
Aplicam-se à sociedade em comandita simples as normas da Sociedade em Nome Coletivo, no que forem compatíveis com as expostas neste tópico. Aos comanditados cabem os mesmos direitos e obrigações dos sócios da sociedade em nome coletivo.
Pode o comanditário ser constituído procurador da sociedade, para negócio determinado e com poderes especiais.
No caso de morte de sócio comanditário, a sociedade, salvo disposição do contrato, continuará com os seus sucessores, que designarão quem os represente.
A sociedade limitada consiste num tipo de associação que estabelece normas com base no valor investido por cada associado. O nome de cada uma das associações desse modelo é acompanhado da sigla “Ltda”, que significa “limitada”.
Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social (Artigo 1.052 do CCB).
A sociedade limitada 
A sociedade limitada deve ser registrada perante a Junta Comercial (Artigos 985 e 1.150 do CCB) e seu contrato social deve conter obrigatoriamente (Artigos 997 1.054 do CCB; 53 do Decreto 1.800/96 e 1º, § 2º da Lei 8.906/94) .
A sociedade limitada é administrada por uma ou mais pessoas designadas no contrato social ou em ato separado (Artigo 1.060 do CCB), e, caso o contrato atribua a administração a todos os sócios, os sócios que posteriormente entrarem para a sociedade não se tornarão administradores automaticamente (Artigo 1.060, § único do CCB).
O exercício do cargo de administrador cessa pela destituição, em qualquer tempo, do titular,ou pelo término do prazo se, fixado no contrato ou em ato separado, não houver recondução (Artigo 1.063 do CCB).
Ao término de cada exercício social, proceder-se-á à elaboração do inventário, do balanço patrimonial e do balanço de resultado econômico (Artigo 1.065 do CCB).
Dependem da deliberação dos sócios, além de outras matérias indicadas na lei ou no contrato:
I - a aprovação das contas da administração;
II - a designação dos administradores, quando feita em ato separado;
III - a destituição dos administradores;
IV - o modo de sua remuneração, quando não estabelecido no contrato;
V - a modificação do contrato social;
VI - a incorporação, a fusão e a dissolução da sociedade, ou a cessação do estado de liquidação;
VII - a nomeação e destituição dos liquidantes e o julgamento das suas contas;
.
As sociedades limitadas devem se basear em algumas regras básicas para que sejam formalizadas:
Sócio deve ser responsável pela parte do capital social (cota) que ele se comprometeu em investir;
Capital social é dividido em cotas (iguais ou desiguais), sendo que cada sócio pode ter uma ou várias. Este deve contribuir para a sua cota através de dinheiro ou bens, mas não por prestações de serviços;
Sócio é excluído da sociedade em duas situações: quando não paga o valor referente a sua conta para a integralização do capital social ou quando coloca em risco a existência da empresa (do negócio);
Sócios não devem retirar os lucros da empresa, caso estes simbolizem prejuízos para o capital social desta. O principal objetivo é garantir a estabilidade do negócio em geral;
Sociedades Anônima.
Inicialmente, é preciso entender que Sociedade Anônima é nome dado a sociedade com fins lucrativos cujo capital é dividido em ações e a responsabilidade de seus sócios é limitada ao preço da emissão das ações subscritas ou adquiridas.
Além disso, os sócios são chamados de acionistas e têm responsabilidade limitada ao preço das ações adquiridas.
As Sociedades Anônimas possuem uma estrutura digamos fixa, determinada pela Lei 6.404/76. A referida lei estipula que haja uma divisão de órgãos dentro das sociedades para que não ocorra relação de vantagem e desvantagens entre grupos, além de manter a legalidade  dentro da companhia.
Sociedade em comandita por ações é aquela em que o capital, tal como nas sociedades anônimas, se divide em ações, respondendo os acionistas apenas pelo preço das ações subscritas ou adquiridas, assumindo os diretores responsabilidade solidária e ilimitada pelas obrigações sociais" A sociedade em comandita por ações rege-se pela lei 6.404/76, especificamente nos arts. 280 e 284, e também no código civil de 2002.
Sociedade em comandita por ações
Somente o acionista tem qualidade para administrar a sociedade e, como diretor, responde subsidiária e ilimitadamente pelas obrigações da sociedade"; Só pode ser destituído por deliberação de acionistas que representem, no mínimo, dois terços do capital social.
Sociedade simples
Sociedade simples são sociedades que exploram a atividade de prestação de serviços decorrentes de atividades intelectuais e de cooperativa. Na Sociedade Simples, é organizada por no mínimo duas pessoas, tem o objeto lícito descrito em seu contrato social, de natureza essencialmente não mercantil, onde para a execução de seu objeto, os sócios recaiam na exceção prevista acima, ou seja, exerçam profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, mesmo que para a execução necessitem de auxiliares ou colaboradores. Exemplos: Cooperativas e representações comerciais.
A sociedade de natureza Simples encontra guarida nos artigos 982 e 983 do Código Civil de 2002, e os tipos societários usados por estas sociedades são: Sociedade Simples Pura (artigos 997 a 1038 do C.C.) e Sociedade Simples Limitada (artigos 1052 a 1087 do C.C.). 
 É importante observar que as sociedades sejam Simples Puras ou Simples Limitadas, não são passíveis de falência e não têm a obrigatoriedade de se adequar às novas realidades contábeis (art.1179 a 1195).
A sociedade simples (Pura ou Limitada) tem seus atos (constituição, alteração e extinção) registrados no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas. 
SOCIEDADE COOPERATIVA
O conceito legal de sociedade cooperativa encontra-se no caput do art. 4º da Lei Federal Nº 5.764/71.
Tais características encontram-se no texto do artigo 1.094 do Código Civil e nos incisos do art. 4º:
Art. 4º - As cooperativas são sociedades de pessoas, com forma e natureza jurídica próprias, de natureza civil, não sujeitas à falência, constituídas para prestar serviços aos associados, distinguindo-se das demais sociedades pelas seguintes características:
I - variabilidade, ou dispensa do capital social;
II - concurso de sócios em número mínimo necessário a compor a administração da sociedade, sem limitação de número máximo;
III - limitação do valor da soma de quotas do capital social que cada sócio poderá tomar;
IV - intransferibilidade das quotas do capital a terceiros estranhos à sociedade, ainda que por herança;
São características da sociedade cooperativa:
V - quorum, para a assembleia geral funcionar e deliberar, fundado no número de sócios presentes à reunião, e não no capital social representado;
VI - direito de cada sócio a um só voto nas deliberações, tenha ou não capital a sociedade, e qualquer que seja o valor de sua participação;
VII - distribuição dos resultados, proporcionalmente ao valor das operações efetuadas pelo sócio com a sociedade, podendo ser atribuído juro fixo ao capital realizado;
VIII - indivisibilidade do fundo de reserva entre os sócios, ainda que em caso de dissolução da sociedade.
Na sociedade cooperativa, a responsabilidade dos sócios pode ser limitada ou ilimitada.
É limitada a responsabilidade na cooperativa em que o sócio responde somente pelo valor de suas quotas e pelo prejuízo verificado nas operações sociais, guardada a proporção de sua participação nas mesmas operações.
É ilimitada a responsabilidade na cooperativa em que o sócio responde solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais.
Sociedade por ações é uma sociedade comercial que tem seu capital social dividido em ações, estando a responsabilidade de cada acionista limitada à integralização das suas ações. Nesse caso, é chamada também de sociedade anônima ou companhia. No direito societário existe ainda a figura da sociedade em comandita por ações.
Uma vez que trata o capital regida pela lei 11.638/07 lei da sociedade por ações.
2.9- Sociedade anonima (Sociedade por ações)
2.9.1- Principais Característica.
E sempre uma sociedade empresaria( antiga sociedade comercial).
A sociedade e designada por denominação, acompanhada da expressão companhia ou sociedade anônima , expressas por extenso ou abreviada ,mas vedada a utilização da primeira ao final.
A companhia pode ter por objetivo participar de outras sociedades , ainda que tal participação não seja prevista no estatuto.
2.9.2-CONSTITUIÇÃO da S.A.
A constituição da companhia depende do cumprimento dos seguintes requisitos preliminares:
        I - subscrição, pelo menos por 2 (duas) pessoas, de todas as ações em que se divide o capital social fixado no estatuto;
        II - realização, como entrada, de 10% (dez por cento), no mínimo, do preço de emissão das ações subscritas em dinheiro;
        III - depósito, no Banco do Brasil S/A., ou em outro estabelecimento bancário autorizado pela Comissão de Valores Mobiliários, da parte do capital realizado em dinheiro.
2.9.3- TIPOS DE S.A.
COMPANHIA ABERTA - captação de recursos junto ao publico via bolsas ou mercado de balcão. 
COMPANHIA FECHADA - obtenção dos recursos entre os próprios acionistas; - sociedade tradicional, restrita a pequenos grupos. 
SOCIEDADE DE CAPITAL AUTORIZADO - possui limite autorizado pelo estatuto para aumento de capital até certo teto. – 
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA - parcela do capital é privado e outra parcela do capital é pertencentea União; - finalidade de interesse público.
2.9.4-ALGUMAS OBRIGATORIEDADE DA S.A.
A- ASSEMBLEIA GERAL.
Decisões dos acionistas são tomadas em assembleias gerais, denominadas assembleia-geral ordinária e a assembleia-geral extraordinária. A assembleia-geral ordinária e a assembleia-geral extraordinária poderão ser, cumulativamente, convocadas e realizadas no mesmo local, data e hora, instrumentadas em ata única.
B- ATA E CONVENÇÕES.
A ata poderá ser lavrada na forma de sumário dos fatos ocorridos, inclusive dissidências e protestos, e conter a transcrição apenas das deliberações tomadas. A convocações e feita mediante anuncio em jornais.
2.9.5-AÇÕES
As ações são representadas pela menor parcela que divide o capital de uma empresa organizada como uma sociedade anônima. São elas que legalizam a participação do sócio na empresa, sendo um título patrimonial que concede direitos e deveres aos acionistas, de acordo com as ações possuídas. Isso acontece porque a ação representa um valor mobiliário, isto é, parte do capital da sociedade anônima.
A diferença entre os tipos de ações irá variar de acordo com os benefícios e direitos que garantem aos seus acionistas. No Brasil, elas são divididas em ações ordinárias e ações preferenciais (ambas podem ser de valor nominativo).
A- ORDINARIAS 
B- PREFERENCIAIS 
Dão aos acionistas direitos de sócios comuns, sem restrições ou privilégios. Aquele que possui esse tipo de ação tem o direito de participar das decisões da assembleia geral, ou seja, tem o poder de decidir sobre o futuro da companhia. Quando possui mais da metade dessas ações, ele é o controlador da empresa.
O detentor dessas ações tem um tratamento diferente daquele direcionado ao acionista dono de ações ordinárias. Uma das vantagens que possuem esses sócios é a prioridade na divisão dos dividendos, no mínimo superior a 10% ao que for atribuído às ordinárias. 
C-NORMATIVAS :
São aquele as em que se declara o nome de seu proprietário. São transferidas por termo lavrado no Livro de Registros de ações nominativas, recebendo o cessionário, novas ações, também com a indicação de seu nome.
2.10-UNIAO DE EMPRESAS 
Fusão de empresas -Operação em que se unem duas ou mais sociedades para formar uma sociedade nova, sucede direitos e obrigações, normalmente por meio de permuta de ações. Exemplos: Azul e Trip; Itaú e Unibanco.
Exemplo abaixo:
Incorporação de empresas( encampação ou absorção) 
Operação em que uma ou mais empresas são absorvidas por outras. Neste caso, ocorre o desaparecimento da empresa incorporada. A integração é bastante complexa.
GRUPOS DE SOCIEDADE 
Grupo de sociedades é a união de empresas através de uma convenção, onde se obrigam a combinar recursos ou esforços para a realização dos respectivos objetos, ou a participar de atividades ou empreendimentos comuns.
A sociedade de comando ou controladora, deve ser brasileira (constituída de acordo com as leis do Brasil e com sede e administração no país) e exercer direta ou indiretamente, de modo permanente, o controle das sociedades filiadas, como titular de direitos de sócio ou acionista, ou mediante acordo com outros sócios ou acionistas. A nacionalidade do controle do grupo, portanto, não se confunde com a nacionalidade da sociedade de comando, que é sempre brasileira.
Geralmente o controle do grupo de sociedade e exercida por uma sociedade holdings, denota uma sociedade que, geralmente, visa participar de outras sociedades, através da detenção de quotas ou ações em seu capital social, de uma forma que possa controlá-las, sendo este o domínio de uma sociedade sobre a outra.
Desta forma, é considerada holding aquela sociedade que possui como uma das suas atividades constantes no objeto social participar de outras sociedades como sócia ou acionista, ao invés de exercer uma atividade produtiva ou comercial. Com esta participação acaba por controlar a outra sociedade pelo volume de quotas ou ações detidas.
O consórcio, portanto, é o agrupamento contratual de duas ou mais sociedades, que combinam recursos e esforços com o objetivo de executar determinado negócio ou empreendimento. O consórcio se assemelha ao grupo de sociedades (“grupo de direito”), na medida em que, em ambos, duas ou mais sociedades se associam através de um contrato, com o objetivo de combinar recursos e esforços para participar de atividades ou empreendimentos comuns, sem constituir outra pessoa jurídica.
CONSÓRCIO
O consórcio de empresas é formado a partir de um contrato entre as empresas consorciadas. Por ser somente um contrato, não tem personalidade jurídica própria, ou seja, não é uma empresa.
A constituição de um consórcio está prevista na Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404/76), que determina: “As companhias e quaisquer outras sociedades, sob o mesmo controle ou não, podem constituir consórcio para executar determinado empreendimento.”
A formula JOINT VENTURES e bastante usada nos EUA e também no Brasil, essa formula e quando duas ou mais sociedades constatam ser necessário ou conveniente se unir ou se associar por algum motivo, existem diversas possibilidades e formas jurídicas que podem ser adotadas.
COLIGADAS
A lei das sociedade por ações define sociedade coligadas e controladas. São coligadas as sociedades que participam com 10% ou mais do capital da outra sem controla-la.
A lei não estabelece um percentual mínimo, mas ela presume que toda participação acima de 20% é significativa o suficiente para ser considerada automaticamente uma coligada. Mas mesmo percentuais menores de participação podem levar uma empresa a ser considerada coligada a outra: basta que uma empresa detenha ou exerça o poder de participar nas decisões das políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la.
CONTROLADAS
Uma sociedade é controlada por outra quando esta, diretamente ou através de outras controladas, tem os direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores. Em outras palavras, a lei não diz que a empresa precisa ser dona de mais de 50% das ações com direito a voto para ser controladora da outra empresa: basta que ela seja a empresa que detenha o poder de eleger a maioria dos diretores da empresa e tomar as principais decisões na vida da empresa.
SUBSIDIARIA INTEGRAL 
A diferença, no caso, está na integral. Ela é necessariamente uma S.A. e tem todas as suas ações controladas por um único sócio, que pode ser outra empresa.
A empresa subsidiária integral pode ser constituída de três formas diferentes: por escritura pública, por aquisição da totalidade das ações ou ainda por incorporação das ações. No caso da constituição por escrituração pública, cria-se uma nova empresa, que será subsidiária da sua criadora. Trata-se de um processo complexo e burocrático, que demanda cuidados.
A aquisição da totalidade das ações, por sua vez, é a forma mais comum de tornar um empreendimento subsidiário. 
SOCIEDADE NACIONAL 
Art. 1.126. É nacional a sociedade organizada de conformidade Código Civil – Artigos 1.126 a 1.131 com a lei brasileira e que tenha no País a sede de sua administração. Parágrafo único. 
Quando a lei exigir que todos ou alguns sócios sejam brasileiros, brasileiros, as ações da sociedade anônima revestirão, revestirão, no silêncio da lei, a forma nominativa. Qualquer que seja o tipo da sociedade, na sua sede ficará arquivada cópia autêntica do documento comprobatório da nacionalidade dos sócios.
 Art. 1.127. Não haverá mudança de nacionalidade de sociedade brasileira sem o consentimento unânime dos sócios ou acionistas . 
SOCIEDADE ESTRANGEIRA
Art. 1.134. A sociedade estrangeira, estrangeira, qualquer que seja o seu objeto, objeto, não pode, sem autorização do Poder Executivo, funcionar no País, ainda que por estabelecimentos subordinados, podendo, todavia, ressalvado os casos expressos em lei ,ser acionista de sociedade anônima brasileira.
Ao requerimento deautorização devem juntar-se:
prova de se achar a sociedade constituída conforme a lei de seu país;
inteiro teor do contrato ou do estatuto ;
último balanço.
relação dos membros de todos os órgãos da administração da sociedade, com nome, nacionalidade, profissão, domicílio e, salvo quanto a ações ao portador, o valor da participação de cada um no capital da sociedade;
cópia do ato que autorizou o funcionamento no Brasil e fixou o capital destinado às operações no território nacional;
prova de nomeação do representante no Brasil, com poderes expressos para aceita as condições exigidas para a autorização;
EMPRESA RURAL 
A parte específica do novo código civil que regulamenta os empresários e as sociedades encontra-se no Livro II – Do Direito de Empresa, que vai do artigo nº 966 ao artigo nº 1195 da Lei nº 10.406/02.
2003, sob um novo código civil. Ainda desconhecido pela maioria da população, esse instrumento – que levou quase trinta anos para entrar em vigor.
O novo código civil atinge diretamente os empresários porque trata de temas relacionados às informações das empresas constituídas de forma simples (antes chamada de sociedade civil) ou de sociedade por quotas de responsabilidade limitada
A Nova Norma também abordou a respeito do empresário rural, uma vez que o artigo 971 dispõe que o empresário rural poderá requerer sua inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis e depois de inscrito ficará equiparado ao empresário sujeito a registro. A atividade empresarial se identifica por: exercício de atividade econômica, atividade organizada, exercício praticado de modo habitual e sistemático, assim, pode-se dizer que a atividade rural é empresária, mas o seu registro como empresa mercantil é, em princípio, facultativo.
Desta forma a sociedade rural ( quando houver a união de duas ou mais pessoas ) passa a ser vista como sociedade empresaria.
ESCRITURAÇAO CONFOME O CC
Art. 1.179. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico. 
§ 1 o Salvo o disposto no art. 1.180, o número e a espécie de livros ficam a critério dos interessados.
Art. 1.180. Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o Diário, que pode ser substituído por fichas no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica.
Parágrafo único. A adoção de fichas não dispensa o uso de livro apropriado para o lançamento do balanço patrimonial e do de resultado econômico.
Art. 1.181. Salvo disposição especial de lei, os livros obrigatórios e, se for o caso, as fichas, antes de postos em uso, devem ser autenticados no Registro Público de Empresas Mercantis. 
Parágrafo único. A autenticação não se fará sem que esteja inscrito o empresário, ou a sociedade empresária, que poderá fazer autenticar livros não obrigatórios.
Art. 1.183. A escrituração será feita em idioma e moeda corrente nacionais e em forma contábil, por ordem cronológica de dia, mês e ano, sem intervalos em branco, nem entrelinhas, borrões, rasuras, emendas ou transportes para as margens. 
Parágrafo único. É permitido o uso de código de números ou de abreviaturas, que constem de livro próprio, regularmente autenticado.
SOCIEDADE SEM FINS LUCRATIVOS 
O Código Civil (Lei nº 10.406/02) define as associações como a união de pessoas que se organizam para fins não econômicos (art. 53). E a Constituição Federal garante o direito à livre associação, mas proíbe o exercício de determinadas atividades descritas em lei, tais como as atividades de caráter paramilitar.
Sob pena de nulidade, o estatuto das associações conterá:
I - a denominação, os fins e a sede da associação;
II - os requisitos para a admissão, demissão e exclusão dos associados;
III - os direitos e deveres dos associados;
IV - as fontes de recursos para sua manutenção;
V – o modo de constituição e de funcionamento dos órgãos deliberativos;
VI - as condições para a alteração das disposições estatutárias e para a dissolução.
Os associados deverão ter iguais direitos, mas o estatuto poderá instituir categorias com vantagens especiais.
A exclusão do associado só é admissível havendo justa causa, assim reconhecida em procedimento que assegure direito de defesa e de recurso, nos termos previstos no estatuto. Nenhum associado poderá ser impedido de exercer direito ou função que lhe tenha sido legitimamente conferido, a não ser nos casos e pela forma previstos na lei ou no estatuto.
FIM DA AULA ..
ATE A PROXIMA 
OBRIGADO!
REFERENCIAL
Iudicibus, Sergio de contabilidade comercial: atualizado conforme lei 11.638/07 e MP nº 449/08.8. ed. São Paulo: Atlas 2009.

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