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CASOS DE PRATICA PENAL
Pratica Simulada II (Universidade Estácio de Sá)
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CASOS DE PRATICA PENAL
Pratica Simulada II (Universidade Estácio de Sá)
Baixado por Leonan Assis (leonan5d7@gmail.com)
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CASOS CONCRETOS DAS SEMANAS 1 A 7 - PRÁTICA SIMULADA III - PENAL - UNIVERSIDADE ESTÁCIO 
DE SÁ 
CASO1CASO1CASO1CASO1CASO1CASO1CASO1CASO1CASO1CASO1CASO1 
 
 
PRÁTICA SIMULADA III (PENAL) - CCJ0149 
Título 
Caso Concreto 1 
Descrição 
MODELO DE PROCURAÇÃO PARA QUEIXA- CRIME 
ART. 44 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL 
MODELO 
PROCURAÇÃO 
FULANA DE TAL, (NACIONALIDADE), (PROFISSÃO), (ESTADO CIVIL), portadora da 
Cédula de Identidade (RG), inscrita no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda 
sob nº (CPF), residente e domiciliada no endereço (ENDEREÇO), nomeia e constitui como 
seu procurador o advogado (NOME DO ADVOGADO), inscrito na Ordem dos Advogados do 
Brasil sob nº (OAB), (QUALIFICAÇÃO DO ADVOGADO), com escritório profissional no 
(ENDEREÇO PROFISSIONAL), a quem concede, com fulcro do art. 44 do Código de 
Processo Penal, PODERES ESPECIAIS PARA INGRESSAR EM JUÍZO COM QUEIXA 
CRIME contra TÍCIO, (QUALIFICAÇÃO), porque, há menos de seis meses, precisamente no 
dia (DATA DO FATO), por volta das 07:30 horas, na rua (LOCAL DO FATO), na presença de 
terceiros, dirigiu-se à pessoa da outorgante, de seu cônjuge e de seus filhos com palavras 
injuriosas e de baixo calão, chamando-a de vagabunda?, dizendo que ela não valia nada e 
que ela não passa de uma prostituta, que a outorgante e seu esposo são uma família de 
gente vagabunda, ladrões, mau pagadores, desonestos e que seu cônjuge é o corno frouxo 
e que seria o laranja da família de vagabundos porque ele só servia para isso. Ainda no 
mesmo evento, ameaçou sua integridade física caso ela não pagasse o dinheiro que devia a 
ele e ameaçou quebrar toda a casa da outorgante, além de desferir 2 (dois) tapas em sua 
face, tendo assim praticado contra a mesma o crime de INJÚRIA REAL, previsto no art. 140, 
§2º, c/c art. 141, todos do Código Penal Brasileiro, motivando a presente Ação Penal Privada. 
 
 
LOCAL E DATA 
_____________________________ 
FULANA DE TAL 
OBS: A procuração para queixa-crime exige a descrição dos fatos, é exigência 
INDISPENSÁVEL. Se o advogado juntar uma procuração comum, e existindo a demora de 6 
(seis) meses ocorrerá a decadência. 
Baixado por Leonan Assis (leonan5d7@gmail.com)
lOMoARcPSD|5763481
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#PEÇA CORRESPONDENTE: 
 
 
PROCURAÇÃO 
 
 
Pedro, brasileiro, engenheiro civil, solteiro, portador da documento de identidade nº 
____, inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda sob nº 
______, residente e domiciliado na cidade de Niterói, nomeia e constitui como 
procurador o advogado (NOME DO ADVOGADO), inscrito na Ordem dos Advogados 
do Brasil sob nº ______, com escritório profissional no endereço _____, a quem 
concede, com fulcro do art. 44 do Código de Processo Penal, PODERES ESPECIAIS 
PARA INGRESSAR EM JUÍZO COM QUEIXA CRIME contra Helena(ex-namorada 
de Pedro), brasileira, profissão_____, solteira, portadora da documento de identidade 
nº ____, inscrita no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda sob nº 
______, residente e domiciliada na cidade de Niterói, porque, há menos de seis 
meses, precisamente no dia 19/04/2019, dia do aniversário de Outorgante, por meio 
de um computador pessoal, instalado na residência dela, em um prédio na Praia de 
Icaraí, em Niterói, publicou na rede social uma mensagem no perfil pessoal do 
Outorgante a seguinte mensagem: 
 
“não sei o motivo da comemoração, já que Pedro não passa de um idiota, bêbado, 
porco, irresponsável e sem vergonha” e, com o propósito de prejudicar o Outorgante 
perante os colegas de trabalho, bem como denegrir a reputação dele, acrescentou 
ainda que “ele trabalha todo dia embriagado e vestindo saia! No dia 10 do mês 
passado, ele cambaleava bêbado pelas ruas do Rio, inclusive, estava tão bêbado no 
horário do expediente que a empresa em que trabalha teve que chamar uma 
ambulância para socorrê-lo!”, tendo assim praticado os crimes de DIFAMAÇÃO e 
INJÚRIA, ambos previstos no Código Penal Brasileiro, arts. 139 e 140, 
respectivamente, motivando a presente Ação Penal Privada. 
 
 
 
 
Niterói, 19 de agosto de 2016. 
Baixado por Leonan Assis (leonan5d7@gmail.com)
lOMoARcPSD|5763481
 
 
 
 
_____________________________ 
Pedro 
 
 
CASO2CASO2CASO2CASO2CASO2CASO2CASO2CASO2CASO2CASO2CASO2 
 
 
 
 
PRÁTICA SIMULADA III (PENAL) - CCJ0149 
Título 
Caso Concreto 2 
Descrição 
Pedro, engenheiro de uma renomada empresa da construção civil, possui um perfil em uma 
das redes sociais existentes na Internet e o utiliza diariamente para entrar em contato com 
seus amigos, parentes e colegas de trabalho. Além disso, também utiliza constantemente as 
ferramentas da Internet para contatos profissionais e lazer, como o fazem milhares de 
pessoas no mundo contemporâneo. 
No dia 19/04/2016, sábado, Pedro comemora aniversário e planeja, para a ocasião, uma 
reunião à noite com parentes e amigos para festejar a data em uma famosa churrascaria da 
cidade de Niterói, no estado do Rio de Janeiro. Na manhã de seu aniversário, resolveu, então, 
enviar o convite por meio da rede social, publicando postagem alusiva à comemoração em 
seu perfil pessoal, para todos os seus contatos. 
Helena, vizinha e ex-namorada de Pedro, que também possui perfil na referida rede social e 
está adicionada nos contatos de seu ex, soube, assim, da festa e do motivo da comemoração. 
Então, de seu computador pessoal, instalado em sua residência, um prédio na praia de Icaraí, 
em Niterói, publicou na rede social uma mensagem no perfil pessoal de Pedro. 
Naquele momento, Helena, com o intuito de ofender o ex-namorado, publicou o seguinte 
comentário: não sei o motivo da comemoração, já que Pedro não passa de um idiota, bêbado, 
porco, irresponsável e sem vergonha e, com o propósito de prejudicar Pedro perante seus 
colegas de trabalho e denegrir sua reputação acrescentou, ainda, ele trabalha todo dia 
embriagado e vestindo saia! No dia 10 do mês passado, ele cambaleava bêbado pelas ruas 
do Rio, inclusive, estava tão bêbado no horário do expediente que a empresa em que trabalha 
teve que chamar uma ambulância para socorrê-lo! 
Imediatamente, Pedro, que estava em seu apartamento e conectado à rede social por meio 
de seu tablet, recebeu a mensagem e visualizou a publicação com os comentários ofensivosde Helena em seu perfil pessoal. Pedro, mortificado, não sabia o que dizer aos amigos, em 
Baixado por Leonan Assis (leonan5d7@gmail.com)
lOMoARcPSD|5763481
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especial a Marcos, Miguel e Manuel, que estavam ao seu lado naquele instante. Muito 
envergonhado, Pedro tentou disfarçar o constrangimento sofrido, mas perdeu todo o seu 
entusiasmo, e a festa comemorativa deixou de ser realizada. No dia seguinte, Pedro procurou 
a Delegacia de Polícia Especializada em Repressão aos Crimes de Informática e narrou os 
fatos à autoridade policial, entregando o conteúdo impresso da mensagem ofensiva e a 
página da rede social na Internet onde ela poderia ser visualizada. Passados quatro meses 
da data dos fatos, Pedro procurou seu escritório de advocacia e narrou os fatos acima. Você, 
na qualidade de advogado de Pedro, deve assisti-lo. Informa-se que a cidade de Niterói, no 
Estado do Rio de Janeiro, possui Varas Criminais e Juizados Especiais Criminais. 
Com base somente nas informações de que dispõe e nas que podem ser inferidas pelo caso 
concreto acima, redija a peça cabível, sustentando, para tanto, as teses jurídicas pertinentes. 
Indique também o último dia para oferecimento da peça cabível. 
 
 
 
 
#PEÇA CORRESPONDENTE: 
 
 
AO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DA CIDADE DE NITERÓI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PEDRO, brasileiro, solteiro, engenheiro civil, portador do documento de identidade nº____, 
CPF sob o nº _____, residente e domiciliado na cidade de Niterói, vem, por meio do advogado 
infra-assinado, com arrimo nos arts. 100, § 3º, 139 e 145 do Código Penal, bem como no art. 
41 do Código de Processo Penal, dentro do prazo legal previsto nos arts. 38 do Código de 
Processo Penal e art. 103 do Código Penal, propor a presente 
 
 
 
 
 
 
Baixado por Leonan Assis (leonan5d7@gmail.com)
lOMoARcPSD|5763481
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Q U E I X A – C R I M E 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
contra HELENA, brasileira, solteira, profissão _______, portador do documento de 
identidade nº____, CPF sob o nº _____, residente e domiciliada na Praia de Icaraí, 
Niterói/RJ, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos. 
 
 
Baixado por Leonan Assis (leonan5d7@gmail.com)
lOMoARcPSD|5763481
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 I – FATOS 
 
 
 O QUERELANTE, no dia 19/04/2016, com vistas à comemoração do próprio 
aniversário, publicou um convite para tal comemoração, por meio de uma rede social 
existente na internet, no intuito de reunir parentes e amigos para festejar a data em uma 
famosa churrascaria de Niterói. 
 Naquele mesmo momento, a QUERELADA, vizinha e ex-namorada do 
QUERELANTE, com animus diffamandi e animus injuriandi, por meio do perfil que ela possui 
na mesma rede social na qual foi feito o convite para o aniversário do QUERELANTE, 
publicou o seguinte comentário: 
“não sei o motivo da comemoração, já que Pedro não passa de um idiota, bêbado, 
porco, irresponsável e sem vergonha” 
 Com o intuito de prejudicar o QUERELANTE perante os colegas de trabalho, bem 
como de denegrir a reputação dele, a QUERELADA publicou ainda: 
“ele trabalha todo dia embriagado e vestindo saia! No dia 10 do mês passado, ele 
cambaleava bêbado pelas ruas do Rio, inclusive, estava tão bêbado no horário do 
expediente que a empresa em que trabalha teve que chamar uma ambulância para 
socorrê-lo!” 
 De imediato, o QUERELANTE, do interior do apartamento dele e conectado à internet 
por meio de um tablet, na presença dos amigos Marcos, Miguel e Manuel, visualizou o 
comentário com as ofensas proferidas pela QUERELADA. 
 
 
II - CLASSIFICAÇÃO DO CRIME 
 
 
Assim agindo, incorreu a QUERELADA nos crimes tipificados nos arts. 139 e 140, c/c 
art. 70, todos do Código Penal. 
Por consequinte, imperiosa se faz acolher a pretensão aqui exposta, deflagrando a 
ação penal e aplicando-se à QUERELADA as sanções penais cabíveis. 
 
 
III - PEDIDOS 
Assim sendo, requer prefacialmente: 
Baixado por Leonan Assis (leonan5d7@gmail.com)
lOMoARcPSD|5763481
1. O recebimento da presente queixa-crime no rito sumaríssimo previsto na Lei n. 
9.099/1995; 
2. a citação da querelada para responder à ação penal; 
3. a condenação da quelerada nas sanções penais previstas no art. 139 e 140 do 
Código Penal c/c, aplicando-se o art. 387, IV, do Código de Processo Penal, para fixar mínimo 
valor indenizatório. 
 
 
Niterói, [data]. 
 
 
[nome do advogado] 
OAB/RJ n. XXXXX 
 
 
Rol de Testemunhas: 
1. Marcos, qualificado na fl. xx do Termo Circunstanciado em epígrafe; 
2. Miguel, qualificado na fl. xx do Termo Circunstanciado em epígrafe; 
3. Manuel, qualificado na fl. xx do Termo Circunstanciado em epígrafe; 
 
 
 
 
CASO3CASO3CASO3CASO3CASO3CASO3CASO3CASO3CASO3CASO3 
 
 
PRÁTICA SIMULADA III (PENAL) - CCJ0149 
Título 
Caso Concreto 3 
Descrição 
Mateus , de 26 anos de idade, foi denunciado pelo Ministério Público como incurso nas penas 
previstas no art. 217-A, §1º, c/c art.234-A, III, todos do Código Penal, por crime praticado 
contra Maísa, de 19 anos de idade. Na peça acusatória, a conduta delitiva atribuída ao 
acusado foi narrada nos seguintes termos: No mês de agosto de 2016, em dia não 
determinado, Mateus dirigiu-se à residência de Maísa, ora vítima, para assistir, pela 
televisão, a um jogo de futebol. Naquela ocasião, aproveitando-se do fato de estar a sós 
com Maísa, o denunciado constrangeu-a a manter com ele conjunção carnal, fato que 
ocasionou a gravidez da vítima, atestada em laudo de exame de corpo de delito. Certo é 
Baixado por Leonan Assis (leonan5d7@gmail.com)
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que, embora não se tenha valido de violência real ou de grave ameaça para constranger 
a vítima a com ele manter conjunção carnal, o denunciando aproveitou-se do fato de 
Maísa ser incapaz de oferecer resistência aos seus propósitos libidinosos assim como de 
dar validamente o seu consentimento, visto que é deficiente mental, incapaz de reger a si 
mesma. 
Nos autos, havia somente a peça inicial acusatória, os depoimentos prestados na fase do 
inquérito e a folha de antecedentes penais do acusado. O juiz da 2.ª Vara Criminal do 
Estado XXXX recebeu a denúncia e determinou a citação do réu para se defender no 
prazo legal, tendo sido a citação efetivada em 18/11/2016. Alessandro procurou, no 
mesmo dia, a ajuda de um profissional e outorgou-lhe procuração ad juditia com a 
finalidade específica de ver-se defendido na ação penal em apreço. 
Disse, então, a seu advogado que a vítima não era deficiente mental, e que já a namorava 
havia algum tempo. Disse ainda que sua avó materna, Olinda, e sua mãe, Alda, que 
moram com ele, sabiam do namoro e que todas as relações que manteve com a vítima 
eram consentidas. Disse, ainda, que a vítima não quis dar ensejo à ação penal, tendo o 
promotor, segundo o réu, agido por conta própria. Por fim, Mateus informou que não havia 
qualquer prova da debilidade mental da vítima e que a mesma poderia comparecer para 
depor a seu favor em juízo. 
Em face da situação hipotética apresentada, redija, na qualidade de advogado(a) 
constituído(a) pelo acusado, a peça processual, privativa de advogado, pertinente à 
defesa de seu cliente. Indique, ainda, o último dia para oferecimento da peça cabível . 
 
 
#PEÇA CORRESPONDENTE: 
 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 2ª VARA CRIMINAL DA CIDADE DE 
XXXXXX 
 
 
Processo nº.: ___________/2016 
 
 
 
 
 
 
MATEUS, nacionalidade ____, estado civil _____, profissão _____, portadordo documento 
de identidade nº____, incrito no CPF sob o nº _____, residente e domiciliado na (endereço), 
vem, por meio do advogado infra-assinado, cujo endereço encontra-se na procuração em 
anexo, apresentar 
Baixado por Leonan Assis (leonan5d7@gmail.com)
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RESPOSTA À ACUSAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Baixado por Leonan Assis (leonan5d7@gmail.com)
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com fundamento nos arts. 396 e 396-A do Código de Processo Penal, pelos fatos e 
fundamentos a seguir expostos. 
 
 
 
 
 
 
 I – FATOS 
 
 
 O Réu foi denunciado pela suposta prática do delito previsto no artigo 217-A, §1º, do 
Código Penal, por ter praticado conjunção carnal com a suposta vítima Maísa. 
De acordo a denúncia, não houve violência ou grave ameaça, mas a vítma seria 
vulnerável por sofrer de deficiência mental. 
A peça acusatória foi recebida por esse Juízo, tendo sido citado o DENUNCIADO para 
oferecer a presente resposta à acusação. 
 
 
II – FUNDAMENTOS JURÍDICOS 
 
 
A presente ação padece de evidente nulidade ab initio, uma vez que deveria ter sido 
rejeitada devido à falta de condição de procedibilidade, com fulcro no art. 395, inc. II, do CPP. 
Diferentemente do alegado na inicial, a suposta vítima é plenamente capaz, fato esse 
que, caso tivesse havido violência ou grave ameaça, desclassificaria a acusação para o tipo 
previsto no art. 213 do CP, que é crime de ação pública condicionada à representação. 
Diante da não existência de vulnerabilidade da vítima e mesmo que se pudesse 
enquadrar a conduta do réu no tipo previsto no art. 213 do CP, a presente ação deve ser 
declarada nula, diante da falta de representação, bem como a decadência de tal direito, 
levando-se em consideração a data do fato e data de início da ação, com fundamento no art. 
103 do CP. 
Portanto, deve a ação ser anulada devido à falta de representação, com fulcro no art. 
564, III, do CPP, com a consequente absolvição sumária do réu, de acordo com o disposto 
no art. 395 do CPP. 
 
 
Baixado por Leonan Assis (leonan5d7@gmail.com)
lOMoARcPSD|5763481
III - PEDIDOS 
Ante o exposto, requer a Vossa Excelência: 
a) preliminarmente, a nulidade do feito desde o oferecimento da denúncia, considerando a 
ausência da condição de procedibilidade (Representação), e, conseguintemente, a rejeição 
da Denúncia, nos termos dos artigos 564, III, a, e 395, II, ambos do CPP; 
b) no mérito, a absolvição sumária por atipicidade, com fundamento no artigo 397, inciso III, 
do Código de Processo Penal; 
d) na hipótese de superação de todos os itens anteriores, a título de provas, a determinação 
de exame pericial de capacidade na vítima e a notificação das testemunhas adiante arroladas 
para que compareçam à audiência de instrução e julgamento. 
Local, 28 de novembro de 2016. 
 
 
[nome do advogado] 
OAB/RJ n. XXXXX 
 
 
Rol de Testemunhas: 
1. Olinda; 
2. Alda. 
 
 
CASO4CASO4CASO4CASO4CASO4CASO4CASO4CASO4CASO4CASO4CASO4 
 
 
PRÁTICA SIMULADA III (PENAL) - CCJ0149 
Título 
Caso Concreto 4 
Descrição 
Jorge, com 21 anos de idade, em um bar com outros amigos, conheceu Analisa, linda jovem, 
por quem se encantou. Após um bate-papo informal e trocarem beijos, decidiram ir para 
um local mais reservado. Nesse local trocaram carícias, e Analisa, de forma voluntária, 
praticou sexo oral e vaginal com Jorge. 
Depois da noite juntos, ambos foram para suas residências, tendo antes trocado telefones e 
contatos nas redes sociais. 
Baixado por Leonan Assis (leonan5d7@gmail.com)
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No dia seguinte, Jorge, ao acessar a página de Analisa na rede social, descobre que, apesar 
da aparência adulta, esta possui apenas 13 (treze) anos de idade, tendo Jorge ficado em 
choque com essa constatação. 
O seu medo foi corroborado com a chegada da notícia, em sua residência, da denúncia 
movida por parte do Ministério Público Estadual, pois o pai de Analisa, ao descobrir o 
ocorrido, procurou a autoridade policial, narrando o fato. 
Por Analisa ser inimputável e contar, à época dos fatos, com 13 (treze) anos de idade, o 
Ministério Público Estadual denunciou Jorge pela prática de dois crimes de estupro de 
vulnerável, previsto no artigo 217- A, na forma do artigo 69, ambos do Código Penal. O 
Parquet requereu o início de cumprimento de pena no regime fechado, com base no artigo 
2º, §1º, da lei 8.072/90, e o reconhecimento da agravante da embriaguez preordenada, 
prevista no artigo 61, II, alínea l, do CP. 
O processo teve início e prosseguimento na XX Vara Criminal da cidade de Curitiba, no 
Estado do Paraná, local de residência do réu. Jorge, por ser réu primário, ter bons 
antecedentes e residência fixa, respondeu ao processo em liberdade. 
Na audiência de instrução e julgamento, a vítima afirmou que aquela foi a sua primeira noite, 
mas que tinha o hábito de fugir de casa com as amigas para frequentar bares de adultos. 
As testemunhas de acusação afirmaram que não viram os fatos e que não sabiam das fugas 
de Ana para sair com as amigas. 
As testemunhas de defesa, amigos de Jorge, disseram que o comportamento e a vestimenta 
da Analisa eram incompatíveis com uma menina de 13 (treze) anos e que qualquer 
pessoa acreditaria ser uma pessoa maior de 14 (quatorze) anos, e que Jorge não estava 
embriagado quando conheceu Analisa. 
O réu, em seu interrogatório, disse que se interessou por Analisa, por ser muito bonita e por 
estar bem vestida. Disse que não perguntou a sua idade, pois acreditou que no local 
somente pudessem frequentar pessoas maiores de 18 (dezoito) anos. Corroborou que 
praticaram o sexo oral e vaginal na mesma oportunidade, de forma espontânea e 
voluntária por ambos. 
A prova pericial atestou que a menor não era virgem, mas não pôde afirmar que aquele ato 
sexual foi o primeiro da vítima, pois a perícia foi realizada longos meses após o ato sexual. 
O Ministério Público pugnou pela condenação de Jorge nos termos da denúncia. 
A defesa de Jorge foi intimada no dia 24 de abril de 2014 (quinta-feira). 
Com base somente nas informações de que dispõe e nas que podem ser inferidas pelo caso 
concreto acima, redija a peça cabível, no último dia do prazo, excluindo a possibilidade 
de impetração de Habeas Corpus, sustentando, para tanto, as teses jurídicas pertinentes. 
 
 
#PEÇA CORRESPONDETE: 
 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA xx VARA CRIMINAL DA CIDADE DE 
CURITIBA 
Baixado por Leonan Assis (leonan5d7@gmail.com)
lOMoARcPSD|5763481
 
 
 
 
 
 
 
 
JORGE, nacionalidade ____, estado civil _____, profissão _____, portador do documento de 
identidade nº____, incrito no CPF sob o nº _____, residente e domiciliada na (endereço), 
vem, por meio do advogado infra-assinado, cujo endereço encontra-se na procuração em 
anexo, apresentar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALEGAÇÕES FINAIS NA FORMA DE MEMORIAIS 
 
 
 
 
Baixado por Leonan Assis (leonan5d7@gmail.com)
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com fundamento no artigo 403, §3º, do Código de Processo Penal, pelas razões de fato e 
de Direito a seguir expostas. 
 
 
 
 
 
 
 I – FATOS 
 
 
 O RÉU conhcceu a VÍTIMA em um bar, e, no mesmo dia, praticou com ela, de forma 
consentida, sexo oral e vaginal. 
 Somente no dia seguinte, quando acessou uma rede social, foi que o RÉU descobriu 
que, apesar da aparência de adulta, a VÍTIMA possuía somente 13 anos.EM SEGUIDA, o RÉU foi denunciado pela suposta prática do delito previsto no artigo 
217-A, c/c art. 69, ambos do Código Penal. 
 Requer o Ministério Público a condecação do RÉU nos termos da inicial. 
II – FUNDAMENTOS JURÍDICOS 
 
ERRO DE TIPO 
 
 
Baixado por Leonan Assis (leonan5d7@gmail.com)
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É flagrante a ocorrência, no caso em questão, de erro de tipo. 
 As circunstâncias fáticas, consubstanciadas no local e horário nos quais o RÉU e a 
VÍTIMA se conheceram, ou seja, à noite em um bar, que, conforme imposição legal, só pode 
ser frequentado por maiores de 18 anos, evidenciam a falta de dolo do RÉU, que em nenhum 
momento desconfiou que a VÍTIMA pudesse ser menor de idade. 
 A própia vítima afirmou em depoimento que estava acostumada a fugir de casa para 
frequentar bares de adultos, o que influiu diretamente para que ela já soubesse se comportar 
e se vestir como uma pessoa adulta. 
Ademais, as testemunhas de defesa foram enfáticas ao dizer o comportamento e as 
vestimentas da VÍTIMA eram incompatíveis para uma adolescente de 13 anos, e que qualquer 
pessoa acreditaria se tratar de pessoa maior de idade. 
 
 
AUSÊNCIA DE CONCURSO MATERIAL DE CRIMES 
 
 
Comete grave erro o Ministério Público ao imputar ao réu a prática de 2 crimes 
concurso material, pois inobservou o Princípio da Alternatividade, que é princípio básico do 
Direito Penal. 
O estupro de vulnerável é tipo penal misto alternativo. Dessa forma, ainda que 
praticada mais de um ato sexual no mesmo contexto fático, o agente deve responder por um 
único crime. 
 
 
AUSÊNCIA DE EMBRIAGUEZ PRÉ-ORDENADA 
 
 
Deve ser completamente afastada a agravante realativa à ocorrência de embriaguez 
pré-ordenada, pois não restou comprovado que o RÉU estivesse embriagado no momento 
do fato nem muito menos que se embriagou para supostamente cometer o crime. 
 
 
APLICAÇÃO DO REGIME SEMIABERTO 
 
 
É de conhecimento de todos a declaração de inconstitucionalidade, pelo Supremo 
Tribunal Federal, do artigo 2°, § 1° da lei 8.072/90 (Lei dos crimes hediondos), impondo ainda 
a análise do caso concreto e não somente a pena em abstrato. 
 No caso em questão, temos o réu primário, com bons antecedentes, empregado, 
residência fixa, portanto, não se mostrará razoável a aplicação do referido regime inicial, 
Baixado por Leonan Assis (leonan5d7@gmail.com)
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tendo em vista que, diante do reconhecimento de crime único, na REMOTÍSSIMA hipótese 
de condenação, a pena deverá ser fixada em 8 anos de prisão. 
 
III - PEDIDOS 
Ante o exposto requer: 
a. a absolvição do réu, com base no art. 386, III, do CPP por ausência de tipicidade; 
b. caso não seja esse o entendimento para absolvição, que seja concedido o 
afastamento do concurso material de crimes, sendo reconhecida a existência de crime único; 
c. fixação da pena-base no mínimo legal, o afastamento da agravante de embriaguez 
pré-ordenada e a incidência da atenuante da menoridade; 
d. fixação do regime semiaberto para início do cumprimento de pena, com base no art. 
33, §2°, alínea “b”do CP, diante da inconstitucionalidade do art. 2°, § 1° da lei 8.072/90. 
Local e data. 
 
 
[nome do advogado] 
OAB/UF n. XXXXX 
 
 
CASO5CASO5CASO5CASO5CASO5CASO5CASO5CASO5CASO5CASO5CASO5CASO
5 
 
 
PRÁTICA SIMULADA III (PENAL) - CCJ0149 
Título 
Caso Concreto 5 
Descrição 
Tício, solidário a gravidez de sua amiga Maria, ofereceu carona a mesma após mais um dia 
de trabalho na empresa em que trabalham juntos. Ocorre que Tício, de forma imprudente no 
caminho de volta, imprime velocidade excessiva, sem observar o seu dever de cuidado, pois 
queria chegar a tempo de assistir ao jogo de futebol do seu time do coração que seria 
transmitido naquela noite. Assim, Tício, ao fazer uma curva fechada, perdeu o controle do 
veículo automotor que capotou. Os bombeiros que prestaram socorro ao acidente 
encaminharam Maria para o Hospital mais próximo onde ficou constatado que a mesma não 
havia sofrido qualquer lesão. Contudo, na mesma ocasião constatou-se que a gravidez de 
Maria havia sido interrompida em razão da violência do acidente automobilístico, conforme 
comprovou o laudo do Instituto Médico Legal, às fls. 14 dos autos. 
Baixado por Leonan Assis (leonan5d7@gmail.com)
lOMoARcPSD|5763481
Com base nessas informações, o Ministério Público da Comarca da Capital do Estado XXXXX 
ofereceu denúncia em face de Tício e imputou ao mesmo a conduta descrita no delito de 
aborto provocado por terceiro e, assim, incurso nas penas do art. 125 do CP. 
O processo foi normalmente instruído, tendo sido realizadas todas a oitiva da vítima Maria, 
das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa e, em seguida com o interrogatório 
do acusado Tício, tudo na forma do art. 411 do CPP. 
A defesa de Tício foi intimada no dia 9 de fevereiro de 2017 (quinta-feira). Registre-se que 
Tício respondeu ao processo em liberdade. 
Com base somente nas informações de que dispõe e nas que podem ser inferidas pelo caso 
concreto acima, redija a peça cabível, no último dia do prazo, excluindo a possibilidade de 
impetração de Habeas Corpus, sustentando, as teses jurídicas pertinentes. 
 
 
#PEÇA CORRESPONDENTE: 
 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA xx VARA CRIMINAL DA CAPITAL DO 
ESTADO XXXXX 
 
 
 
 
 
 
PROCESSO Nº.: XXXXXXXX 
 
 
 
 
TÍCIO, nacionalidade XXX, estado civil XXX, profissão XXX, portador do documento de 
identidade nº XXX, incrito no CPF sob o nº XXX, residente e domiciliada na XXX, vem, por 
meio do advogado infra assinado, cujo endereço encontra-se na procuração em anexo, 
apresentar 
 
 
 
 
 
 
Baixado por Leonan Assis (leonan5d7@gmail.com)
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ALEGAÇÕES FINAIS NA FORMA DE MEMORIAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
com fundamento no artigo 403, §3º, do Código de Processo Penal, nos seguintes termos. 
 
 
Baixado por Leonan Assis (leonan5d7@gmail.com)
lOMoARcPSD|5763481
 
 
 I – FATOS 
 
 
 O Réu é funcionário da mesma empresa da Vítima, e, após mais um dia trabalho, 
solidarizado com a condição dela de gestante, ofereceu-lhe carona na volta para casa. 
 Na intenção de chegar a casa a tempo de assitir ao jogo do time de coração dele, o 
Réu, IMPRUDENTEMENTE, imprimiu velocidade excessiva, quando, ao fazer uma curva, 
perdeu o controle e capotou o veículo no qual trafegavam. 
 Após o socorro imediato, prestado pelos Bombeiros, a Vítima foi encaminhada ao 
hospital mais próximo, onde foi constatada a ausência de qualquer lesão. No entanto, apesar 
da inexistência de lesões, restou verificada a interrupção da gravidez, em razão da violência 
do acidente, conforme comprova-se pelo Laudo do Instituto Médido Legal juntado às fls. 14. 
 Em seguida, o Réu foi denunciado pela suposta prática do delito previsto no artigo 
125 do Código Penal. 
Requer o Ministério Público a condecação do réu nos termos da inicial. 
 
II – FUNDAMENTOS JURÍDICOS 
 
 A ação penal em questão é totalmente improcedente, diante da manifesta atipicidade 
da contuda, restando imperiosa a absolvição do réu. 
 O acidente ocorreu devido à imprudência do Réu, o que caracteriza a ocorrência de 
culpa, ou seja, não houve, por parte dele, dolo de interromper a gravidez da Vítima. O aborto 
se deu em deccorrência da conduta culposa do Réu. 
 O artigo 18, Parágrafo único, do Código Penal prevê expressamente que “Salvo os 
casos expressos em lei,ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão 
quando o pratica dolosamente.”. Portanto, a conduta do Réu é atípica, uma vez que não existe 
o tipo do “aborto culposo”. 
 Diante dos fundamentos apresentados, é evidente a necessidade de absolvição do 
Réu, pois o fato não constitue infração penal. 
 
III - PEDIDOS 
Ante o exposto requer: 
a. a absolvição do réu, por ausência de tipicidade, com base no art. 415, III, do CPP, 
Local, 14 de fevereiro de 2017. 
 
 
Baixado por Leonan Assis (leonan5d7@gmail.com)
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[nome do advogado] 
OAB/UF n. XXXXX 
 
 
CASO6CASO6CASO6CASO6CASO6CASO6CASO6CASO6CASO6CASO6CASO6CASO
6 
 
 
PRÁTICA SIMULADA III (PENAL) - CCJ0149 
Título 
Caso Concreto 6 
Descrição 
Alberto e Benedito foram presos em flagrante por agentes policiais do 4º Distrito Policial da 
Capital, na posse de um automóvel marca Fiat, Tipo Uno, que haviam acabado de furtar. O 
veículo quando da subtração, encontrava-se estacionada regularmente em via pública da 
Capital. O Dr. Delegado de Polícia que presidiu o Auto de Prisão em Flagrante capitulou os 
fatos como incursos no artigo 155, § 4º, IV, do Código Penal. Motivo pelo qual não arbitrou 
fiança, determinando o recolhimento de ambos ao cárcere e entregandolhes nota de culpa. 
A cópia do Auto de Prisão em Flagrante foi remetida pelo juiz da 4ª Vara Criminal da Capital, 
Alberto reside na Capital, é primário e trabalhador. Elaborar na qualidade de defensor de 
Alberto a medida cabível. 
 
 
#PEÇA CORRESPONDENTE: 
 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA 4ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL 
 
 
 
 
 
 
PROCESSO Nº.: XXXXXXXX 
 
 
 
 
Baixado por Leonan Assis (leonan5d7@gmail.com)
lOMoARcPSD|5763481
ALBERTO, nacionalidade XXX, estado civil XXX, profissão XXX, portador do documento de 
identidade nº XXX, incrito no CPF sob o nº XXX, residente e domiciliada na XXX, vem, por 
meio do advogado infra assinado, cujo endereço encontra-se na procuração em anexo, 
requerer a concessão de 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LIBERDADE PROVISÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Baixado por Leonan Assis (leonan5d7@gmail.com)
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com fundamento no artigo 5º, inciso LXVI, da Constituição da República Federativa do 
Brasil, bem como nos artigos 310, III, e 321, ambos do Código de Processo Penal, nos 
seguintes termos. 
 
 
 I – FATOS 
 
 
 O acusado, na companhia de indíviduo de nome Benedito, foi preso em flagrante, por 
agentes policiais do 4º Distrito Policial da Capital, na posse de um automóvel marca Fiat, Tipo 
Uno, sob a acusação de ter furtado tal veículo, que encontrava-se estacionado em uma via 
pública da Capital. 
A suposta conduta do acusado foi tipicicada pelo Delegado de Polícia que presidiu o 
Auto de Prisão em Flagrante como a prevista no artigo 155, § 4º, IV, do Código Penal. 
Devido a pena cominada ao referido tipo, o delegado não arbitrou fiança, 
determinando o recolhimento dos acusados ao cárcere e entregando-lhes a nota de culpa. 
II – FUNDAMENTOS JURÍDICOS 
 
 O artigo 5º, inc. LXVI, dispõe claramente que: “ninguém será levado à prisão ou nela 
mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança”. 
 A concessão de liberdade provisória ao acusado se impõe, diante do evidente 
descumprimento da homogeneidade da medida cautelar a ele imposta. 
 A pena cominada ao furto qualificado por concurso de duas ou mais pessoas é de 2 
a 8 anos de reclusão. O acusado é primário e trabalhador, portanto, na remota hipótese de 
condenação ao fim da instrução processual, a pena a ele aplicada não passaria de 2 anos de 
reclusão, pena essa que, em observância ao diposto no art. 33, §2º, alínea c, do Código 
Penal, seria cumprida em regime aberto. 
 Diante do expoxto, demonstra-se desnecessária a prisão cautelar do acusado. 
 
III – PEDIDOS 
 
 
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Ante o exposto requer a concessão de liberdade provisória ao acusado, com a 
expedição do respectivo alvará de soltura. 
 
 
 
 
Local e data. 
 
 
 
 
[nome do advogado] 
OAB/UF n. XXXXX 
 
 
CASO7CASO7CASO7CASO7CASO7CASO7CASO7CASO7CASO7CASO7CASO7CASO
7 
 
 
PRÁTICA SIMULADA III (PENAL) - CCJ0149 
Título 
Caso Concreto 7 
Descrição 
No dia 15/11/2016, por volta das 22 horas, Matias conduzia veículo automotor, marca 
Volkswagen, modelo Gol, placa XYX0611, pela Av. Brasil, na Comarca da Capital, na altura 
do nº YY, quando foi abordado por uma guarnição da Policia Militar, sendo certo que os 
policiais constataram que o Matias dirigia veículo produto de crime. Desta maneira, Matias foi 
preso em flagrante delito pelos PM´s como incurso nas penas do art. 180, do CP. 
Já em sede policial, a Sra. Miranda , proprietária do veículo, reconheceu, em conformidade 
com o art. 226 do CPP, Matias como autor do crime de roubo ocorrido 2 dias antes, ou seja, 
em 13/11/2016. 
Observado o procedimento de lavratura do Auto de Prisão em Flagrante, Matias agora 
encontra-se preso, como autor do delito previsto no art. 180 do CP. Você, advogado 
criminalista é procurado pela família de Matias para tomar as medidas cabíveis nesse caso. 
 
 
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA xx VARA CRIMINAL DA COMARCA DA CAPITAL 
 
 
 
 
 
 
PROCESSO Nº.: XXXXXXXX 
 
 
 
 
MATIAS, nacionalidade XXX, estado civil XXX, profissão XXX, portador do documento de 
identidade nº XXX, incrito no CPF sob o nº XXX, residente e domiciliada na XXX, vem, por 
meio do advogado infra assinado, cujo endereço encontra-se na procuração em anexo, 
requerer o 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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lOMoARcPSD|5763481
RELAXAMENTO DA PRISÃO EM FLAGRANTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
com fundamento no artigo 5º, inciso LXV, da Constituição da República Federativa do Brasil 
e no art. 310, I do Código de Processo Penal, nos seguintes termos: 
 
 
 I – FATOS 
 
 
 O acusado, no dia 15/11/2016, por volta das 22 horas, foi preso, por uma guarnição 
da Policia Militar, como incurso no artigo 180 do Código Penal, quando conduzia, pela Av. 
Brasil, na altura do nº YY, um veículo automotor, marca Volkswagen, modelo Gol, placa 
XYX0611, veículo esse que os policiais constataram ser produto de crime. 
Em sede policial, a Sra. Miranda, proprietária do veículo, reconheceu, o acusado como 
autor do crime de roubo ocorrido 2 dias antes, ou seja, em 13/11/2016. 
Lavrado o Auto de Prisão em Flagrante, o acusado encontra-se preso, como autor do 
delito previsto no art. 180 do CP. 
II – FUNDAMENTOS JURÍDICOS 
 
 O artigo 302 do CPP dispõe que se considera em flagrante delito quem está 
cometendo a infração penal, acaba de cometê-la, é perseguido, logo após, de cometer a 
Baixado por Leonan Assis (leonan5d7@gmail.com)
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infração penal ou é encontrado, logo depois, com objetos que façam presumir ser ele o autor 
da infração. 
 O acusado foi preso, no dia 15/11/2016, dirigindo o veículo produto de roubo, que, 
segundo narrou a vítima, ocorreuno dia 13/11/2016, ou seja, 2 dias anteriores à prisão, o que 
não caracteriza nenhuma das circuntâncias previstas no referido dispositivo legal, 
demonstrando claramente a inexistência de possibilidade de prisão em flagrante do acusado. 
 Não obstante ter a suposta vítima reconhecido o acusado como sendo o autor do 
roubo, esse fato, por si só, não importa na imediata possibilidade de prisão em flagrante do 
acusado, pois, cofnorme exposto, não houve a ocorrência de nenhuma das circunstâncias 
previstas no artigo 302 do CPP. 
 Diante do exposto, não resta outra alternativa a não ser o reconhecimento da 
ilegalidade da prisão em flagrante do acusado, devendo a medida cautelar ser imediatamente 
relaxada. 
 
III – PEDIDOS 
 
 
Ante o exposto requer o imediato relaxamento da prisão em flagrante do acusado, 
com a expedição do respectivo alvará de soltura. 
Local e data. 
 
 
[nome do advogado] 
OAB/UF n. XXXXX 
 
 
CASO8CASO8CASO8CASO8CASO8CASO8CASO8CASO8CASO8CASO8CASO8CASO
8 
 
 
PRÁTICA SIMULADA III (PENAL) - CCJ0149 
Título 
Caso Concreto 8 
Descrição 
Michael da Silva foi preso em flagrante no dia 10 de julho de 2016 pela prática do crime 
previsto no art. 16, § único, IV da Lei 10.826/03 e art. 28 da lei 11.343/06. No auto de prisão 
em flagrante constavam os depoimentos dos policiais que efetuaram a prisão. Michael fora 
preso em razão de uma notitia criminis realizada por sua mulher Angelina da Silva afirmando 
que o mesmo possuía armas dentro de casa com numeração raspada e isso a assustava. 
Baixado por Leonan Assis (leonan5d7@gmail.com)
lOMoARcPSD|5763481
Diante da informação e com o consentimento de Angelina, os policiais se dirigiram a casa 
onde o casal residia e após uma intensa busca no imóvel, encontraram três revólveres calibre 
38 com a numeração raspada, em um armário dentro do quarto. Em outro armário, os policiais 
encontraram 50 munições. Em seguida, encontraram um papelote contendo 0,9 decigramas 
de cocaína. 
Perguntado sobre a posse do material encontrado, Michael afirmou que adquirira as armas 
em Angra dos Reis de um amigo, e quanto à droga, disse que era para seu uso pessoal. 
O auto de prisão em flagrante foi devidamente lavrado e distribuído ao juízo da 22ª Vara 
Criminal da Capital, onde foi requerida a sua liberdade provisória, que foi negada pelo juiz ao 
argumento de que se tratava de crime grave, haja vista o preso possuir 03 revólveres com 
numeração raspada em sua residência e em razão do depoimento da sua esposa que afirmou 
ser ele um homem agressivo. 
Não há anotações na folha de antecedentes de Michael da Silva. 
O advogado abaixo é contratado pela família de Michael para patrocinar seus interesses, 
redija a peça cabível objetivando a sua liberdade 
 
 
#PEÇA CORRESPONDENTE: 
 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR DO ESTADO XXXX 
 
 
 
 
 
 
PROCESSO Nº.: XXXXXXXX 
 
 
 
 
IMPETRANTE, nacionalidade XXX, estado civil XXX, profissão XXX, portador do documento 
de identidade nº XXX, incrito no CPF sob o nº XXX, residente e domiciliada na XXX, vem 
impetrar 
 
 
 
 
Baixado por Leonan Assis (leonan5d7@gmail.com)
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HABEAS CORPUS COM PEDIDO LIMINAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
com fundamento no artigo 5º, inciso LXVIII, da Constituição da República Federativa do 
Brasil, em favor de MICHAEL DA SILVA, nacionalidade XXX, estado civil XXX, profissão 
XXX, portador do documento de identidade nº XXX, incrito no CPF sob o nº XXX, residente 
e domiciliada na XXX, contra coação ilegal praticada pelo magistrado da 22ª Vara Criminal 
da Comarca da Capital, pelos seguintes fatos e fundamentos jurídicos: 
 
 
 
 
 
 
Baixado por Leonan Assis (leonan5d7@gmail.com)
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 I – FATOS 
 
 
 O PACIENTE foi preso em flagrante, no dia 10 de julho de 2016, pela suposta prática 
dos crimes previstos no arts. 16, Parágrafo único, inc. IV, da Lei 10.826/03 e 28 da lei 
11.343/06. 
A prisão se deu em razão de uma notitia criminis realizada pela mulher do PACIENTE, 
Angelina da Silva, a qual afirmava que ele mesmo possuía armas dentro de casa com 
numeração raspada e isso a assustava. 
Após essa informação, os policiais se dirigiram à casa onde o casal residia, e, após 
busca no imóvel, encontraram três revólveres calibre 38 com a numeração raspada, em um 
armário dentro do quarto. Sendo que, em outro armário, encontraram também 50 munições 
e um papelote contendo 0,9 decigramas de cocaína. 
O auto de prisão em flagrante foi distribuído ao juízo da 22ª Vara Criminal da Capital, 
ao qual foi imediatamente requerida a liberdade provisória do PACIENTE, sendo tal 
requerimento negado pela AUTORIDADE COATORA sob argumento de que se tratava de 
crime grave, haja vista o preso possuir 03 revólveres com numeração raspada, bem como o 
depoimento da esposa do PACIENTE, que afirmou ser ele um homem agressivo. 
 
 
II – FUNDAMENTOS JURÍDICOS 
A Constituição da República Federativa do Brasil garante, conforme dispõe o art. 5º, 
Inc. LXI, que ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e 
fundamentada de autoridade judiciária competente, o que caracteriza como ilegais todas as 
decisões de decretação de prisão preventiva infundadas, como a que foi imposta ao 
PACIENTE. 
 É pacífico o entendimento - por extensão de sentido do disposto na Súmula 718 do 
Supremo Tribunal federal – de que a opinião do julgador sobre a gravidade em abstrato do 
crime não constitui motivação idônea para decretação de prisão preventiva. Portanto, carece 
de motivação idônea a decisão que decretou a prisão preventiva do PACIENTE. 
 A AUTORIDADE COATORA não apontou qualquer elemento concreto identificador 
da necessidade de garantia da ordem pública, da conveniência da instrução criminal ou de 
se assegurar a aplicação da lei penal, e considerou apenas circuntâncias genéricas da 
gravidade do delito, motivo pelo qual revela-se evidenciado o constrangimento ilegal na 
manutenção da custódia cautelar e o descumprimento ao disposto no art. 312 do CPP. 
 A prisão não observa as disposições legais insculpidas no art. 282 do CPP, 
desmonstrando-se como medida desnecessária que poderia ter sido substituída por outra 
menos gravosa ao PACIENTE, ressaltando mais ainda a ilegalidade da cautelar. 
 Diante do exposto, é evidente, com fulcro no art. 649, inc. I, a coação ilegal prativado 
pelo magistrado ao decretar, sem nenhum fundamento, a prisão preventiva, devendo ser ao 
PACIENTE imediatamente concedida a liberdade. 
II.1 – LIMINAR 
Baixado por Leonan Assis (leonan5d7@gmail.com)
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Conforme demonstrado, o PACIENTE encontra-se recolhido à prisão por conta de 
decisão ILEGAL proferida pela AUTORIDADE COATORA. Os fundamentos apresentados 
deixam claro a possibilidade do direito do PACIENTE . 
 O perigo da demora está presente não só no bem jurídico, a liberdade de locomoção, 
que é privada ILEGALMENTE, como no próprio risco que corre o PACIENTE estando 
acuatelado no cruel sistema carcerário brasileiro. 
 
 
III – PEDIDOS 
 
 
Ante o exposto requer: 
a) a concessão da liminar para, imediatamente, conceder liberdade ao paciente até o 
julgamento do mérito; 
b) ao final, a confirmação da liminar ou o seu implemento, revogando a prisão preventiva 
do paciente. 
Local e data. 
 
 
[nome do advogado] 
OAB/UF n. XXXXX 
 
 
CASO9CASO9CASO9CASO9CASO9CASO9CASO9CASO9CASO9CASO9CASO9CASO
9 
 
 
PRÁTICA SIMULADA III (PENAL) - CCJ0149 
Título 
Caso Concreto 9 
Descrição 
O Delegado do Distrito Policialda Capital determinou, aos seus agentes, a prisão de todas 
as garotas de programa que atuam na região, pois pretende restabelecer os bons costumes 
na cidade, como afirmou em entrevista à rádio local. Algumas horas após a ordem, os agentes 
de polícia realizaram as primeiras prisões. Sarajane, que atua como acompanhante na 
localidade, passou a temer ser presa no horário em que realiza os seus encontros, razão pela 
Baixado por Leonan Assis (leonan5d7@gmail.com)
lOMoARcPSD|5763481
qual deixou de fazê-los. Como advogado de Sarajane , elabore a peça cabível para 
resguardar o seu direito de locomoção. 
 
 
#PEÇA CORRESPONDENTE: 
 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA XX VARA CRIMINAL DA 
COMARCA DA CAPITAL 
 
 
 
 
 
 
PROCESSO Nº.: XXXXXXXX 
 
 
 
 
IMPETRANTE, nacionalidade XXX, estado civil XXX, profissão XXX, portador do documento 
de identidade nº XXX, incrito no CPF sob o nº XXX, residente e domiciliada na XXX, vem 
impetrar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Baixado por Leonan Assis (leonan5d7@gmail.com)
lOMoARcPSD|5763481
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HABEAS CORPUS PREVENTIVO COM PEDIDO LIMINAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
com fundamento no artigo 5º, inciso LXVIII, da Constituição da República Federativa do 
Brasil, em favor de SARAJANE, nacionalidade XXX, estado civil XXX, profissão XXX, 
portador do documento de identidade nº XXX, incrito no CPF sob o nº XXX, residente e 
domiciliada na XXX, contra coação ilegal a ser praticada pelo delegado de polícia da 
Capital, pelos seguintes fatos e fundamentos jurídicos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 I – FATOS 
 
 
O Delegado do Distrito Policial da Capital determinou, aos agentes policicias a ele 
subordinados, que realizassem a prisão de todas as garotas de programa que atuam na 
região, pois pretende restabelecer os bons costumes na cidade, como afirmou em entrevista 
à rádio local. 
Horas após a ordem, os agentes de polícia realizaram as primeiras prisões. 
Baixado por Leonan Assis (leonan5d7@gmail.com)
lOMoARcPSD|5763481
A PACIENTE, que atua como acompanhante na localidade, passou a temer ser presa 
no horário em que realiza os seus encontros, razão pela qual deixou de fazê-los. 
 
 
II – FUNDAMENTOS JURÍDICOS 
 A conduta da AUTORIDADE COATORA é plenamente ilegal, pois é fato notório a 
atipicidadade da prática da prostituição. 
 Como não há crime, inexiste também a possibilidade de prisão em flagrante pelo 
delegado, sendo essa a única possibilidade de prisão a ser feita por ele, diante da absoluta 
incompetência, uma vez que, conforme previsão constitucional, ninguém será preso senão 
em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária 
competente. 
 A AUTORIDADE COATORA ignora todos os preceitos legais e vale-se meramente de 
valores pessoais na tentativa de “restabelecer os bons costumes na cidade”, abusando da 
autoridade a ele designada. 
 Diante do exposto, é evidente, com fulcro no art. 648, incs. I e III, a coação ilegal 
praticada pela AUTORIDADE COATORA ao decretar, sem nenhuma competência e sem 
justa causa, a prisão à aqueles que desempenham a prostituição. 
 
 
II.1 – LIMINAR 
 
 
Conforme demonstrado, a PACIENTE está privada do diereito fundamental de 
locomoção e os fundamentos apresentados deixam claro a possibilidade do direito da 
PACIENTE . 
 O perigo da demora está presente não só no bem jurídico, a liberdade de locomoção, 
que pode ser privada ILEGALMENTE, como no próprio risco que corre a PACIENTE de ser 
acautelada no cruel sistema carcerário brasileiro. 
 
 
III – PEDIDOS 
 
 
Ante o exposto requer: 
a) a concessão da liminar para, imediatamente, conceder salvo-conduto à paciente até o 
julgamento do mérito; 
b) ao final, a confirmação da liminar ou o seu implemento, impedindo a prisão da paciente. 
Local e data. 
Baixado por Leonan Assis (leonan5d7@gmail.com)
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[nome do advogado] 
OAB/UF n. XXXXX 
 
 
CASO10CASO10CASO10CASO10CASO10CASO10CASO10CASO10CASO10CASO10 
 
 
PRÁTICA SIMULADA III (PENAL) - CCJ0149 
Título 
Caso Concreto 10 
Descrição 
Jerusa, atrasada para importante compromisso profissional, dirige seu carro bastante 
preocupada, mas respeitando os limites de velocidade. Em uma via de mão dupla, Jerusa 
decide ultrapassar o carro à sua frente, o qual estava abaixo da velocidade permitida. Para 
realizar a referida manobra, entretanto, Jerusa não liga a respectiva seta luminosa 
sinalizadora do veículo e, no momento da ultrapassagem, vem a atingir Diogo, motociclista 
que, em alta velocidade, conduzia sua moto no sentido oposto da via. Não obstante a 
presteza no socorro que veio após o chamado da própria Jerusa e das demais testemunhas, 
Diogo falece em razão dos ferimentos sofridos pela colisão. 
Instaurado o respectivo inquérito policial, após o curso das investigações, o Ministério Público 
decide oferecer denúncia contra Jerusa, imputando-lhe a prática do delito de homicídio doloso 
simples, na modalidade dolo eventual (Art. 121 c/c Art. 18, I parte final, ambos do CP). 
Argumentou, o ilustre membro do Parquet, a imprevisão de Jerusa acerca do resultado que 
poderia causar ao não ligar a seta do veículo para realizar a ultrapassagem, além de não 
atentar para o trânsito em sentido contrário. A denúncia foi recebida pelo juiz competente e 
todos os atos processuais exigidos em lei foram regularmente praticados. 
Finda a instrução probatória, o juiz competente, em decisão devidamente fundamentada, 
decidiu pronunciar Jerusa pelo crime apontado na inicial acusatória. O advogado(a) de 
Jerusa, é intimado da referida decisão em 02 de agosto de 2016 (sexta-feira). 
Atento ao caso apresentado e tendo como base apenas os elementos fornecidos, elabore o 
recurso cabível e date-o com o último dia do prazo para a interposição. 
 
 
#PEÇA CORRESPONDETE: 
 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA XXX VARA CRIMINAL DA COMARCA XXX 
Baixado por Leonan Assis (leonan5d7@gmail.com)
lOMoARcPSD|5763481
 
 
 
 
 
 
PROCESSO Nº.: XXX 
 
 
 
 
JERUSA, já qualificada no processo em epígrafe, vem, por meio do advogado infra-assinado, 
cujo endereço encontra-se na procuração em anexo, interpor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Baixado por Leonan Assis (leonan5d7@gmail.com)
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com fundamento no artigo 581, Inc. IV, do Código de Processo Penal, requerendo, desde já, 
que o presente recurso seja recebido e, na hipótese de Vossa Excelência, observando o 
disposto no artigo 589 do CPP, não considerar os argumentos apresentados e mantiver a r. 
sentença de pronúncia, que seja encaminhado ao Egrégio Tribunal de Justiça. 
Nesses termos, pede deferimento. 
 
 
Local, 09 de agosto de 2016. 
[nome do advogado] 
OAB/UF n. XXXXX 
 
 
RECORRENTE: JERUSA 
RECORRIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO 
 
 
PROCESSO Nº XXX 
 
 
 
 
 
 
Egrégio Tribunal, 
Colenda Câmara Criminal, 
Doutos Desembargadores 
 
 
I – FATOS 
 
 
 A RECORRENTE foi denunciada por supostamente ter praticado, na direção de 
veículo automotor, o delito de homicídio simples, com dolo eventual, conforme previsto no 
Baixado por Leonan Assis (leonan5d7@gmail.com)
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artigo 121121 c/c Art. 18, I, parte final, ambos do CP, que teve como vítima o motociclista 
Diogo. 
 Após o recebimento da denúncia e findada a instrução criminal, o Douto Juízo de 1º 
grau decidiupela pronúncia da RECORRENTE pela práica do crime apontado na inicial 
acusatória. 
 Diante do manifesto equívoco, seguem abaixo os fundamentos que motivarão a 
reforma da decisão proferida pelo juízo “a quo”. 
II - ADMISSIBILIDADE 
O RESE é o recurso adequado para a reforma da decisão de pronúncia, de acordo 
com a previsão constante do art. 581, IV, do CPP, o que demostra a devida adequação do 
presente instrumento. 
A pronúncia proferida pelo Juízo de 1º Grau poderá trazer imenso prejuízo à 
RECORRENTE, motivo pelo qual não há dúvidas quanto ao interesse desta pela imediata 
reforma da decisão em questão. 
Com a interposição na presente data, ou seja, dentro do prazo de 05 (cinco) dias 
previsto pela legislação penal, não há dúvidas quanto à tempestividade do presente recurso. 
II – FUNDAMENTOS JURÍDICOS 
 
 Há grave equívoco por parte do magistrado de 1ª instância quanto à interpretação da 
parte final do inciso I do art. 18 do Código Penal, uma vez que a RECORRENTE não de forma 
alguma assumiu o risco de produzir o resultado da conduta por ela praticada, tendo agido 
culposamente quando dirigiu o veículo de forma imprudente. 
 O dolo eventual exige, não somente que se preveja o resultado, como também que 
o agente assuma o risco das consequências da ocorrência do delito que cometeu, conforme 
depreende-se de atenta e devida análise da parte final do inciso I do art. 18 do CP. 
 A RECORRENTE cometeu crime culposo, pois deu causa ao resultado por 
imprudência, conforme prevê o art. 18, inc. II, do CP. 
 Diante do exposto, impõe-se a desclassificação. 
 
III – PEDIDOS 
 
 
Ante o exposto, requer a Vossas Excelências o conhecimento e provimento do 
presente recurso, com a desclassificação do tipo penal e consequente despronúncia da 
RECORRENTE. 
 
 
Local, 09 de agosto de 2016. 
[nome do advogado] 
Baixado por Leonan Assis (leonan5d7@gmail.com)
lOMoARcPSD|5763481
https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=casos-de-pratica-penal
OAB/UF n. XXXXX 
 
 
CASO11CASO11CASO11CASO11CASO11CASO11CASO11CASO11CASO11CASO11 
 
 
PRÁTICA SIMULADA III (PENAL) - CCJ0149 
Título 
Caso Concreto 11 
Descrição 
BRAD NORONHA foi denunciado e processado, na 1ª Vara Criminal da Comarca do 
Município X, pela prática de roubo qualificado em decorrência do emprego de arma de fogo. 
Ainda durante a fase do inquérito policial, BRAD NORONHA foi reconhecido pela vítima. Tal 
reconhecimento se deu quando a referida vítima olhou através de pequeno orifício da porta 
de uma sala onde se encontrava apenas o réu. Já em sede de instrução criminal, nem vítima, 
nem testemunhas, afirmaram ter escutado qualquer disparo de arma de fogo, mas foram 
uníssonas no sentido de assegurar que o assaltante portava uma. Não houve perícia, pois os 
policiais que prenderam o réu em flagrante não lograram êxito em apreender a arma. Tais 
policiais afirmaram em juízo que, após escutarem gritos de ?pega ladrão!?, viram o réu 
correndo e foram ao seu encalço. Afirmaram que, durante a perseguição, os passantes 
apontavam para o réu, bem como este jogou um objeto no córrego que passava próxima ao 
local dos fatos, que acreditavam ser a arma de fogo utilizada. O réu, em seu interrogatório, 
exerceu o direito ao silêncio. Ao cabo da instrução criminal, BRAD NORONHA foi condenado 
a dez anos e seis meses de reclusão, por roubo com emprego de arma de fogo, tendo sido 
fixado o regime inicial fechado para cumprimento da pena. O magistrado, para fins de 
condenação e fixação da pena, levou em conta os depoimentos testemunhais colhidos em 
juízo e o reconhecimento da vítima em sede policial, bem como o fato de o réu ser reincidente 
e portador de maus antecedentes, circunstâncias provadas no curso do processo. 
Você, na condição de advogado de BRAD NORONHA, é intimado da decisão no dia 20 de 
maço de 2017. Com base somente nas informações de que dispõe e nas que podem ser 
inferidas pelo caso concreto acima, redija a peça cabível, apresentando as razões, e 
sustentando as teses jurídicas pertinentes, indicando o último dia para o oferecimento da 
peça cabível. 
 
 
#PEÇA CORRESPONDENTE: 
 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA XXX VARA CRIMINAL DA COMARCA XXX 
 
 
Baixado por Leonan Assis (leonan5d7@gmail.com)
lOMoARcPSD|5763481
 
 
 
 
PROCESSO Nº.: XXX 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRAD NORONHA, já qualificada no processo em epígrafe, vem, por meio do advogado infra-
assinado, cujo endereço encontra-se na procuração em anexo, interpor 
 
 
 
 
 
 
RECURSO DE APELAÇÃO 
 
 
 
 
Baixado por Leonan Assis (leonan5d7@gmail.com)
lOMoARcPSD|5763481
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com fundamento no artigo 593, Inc. I, do Código de Processo Penal, requerendo, desde já, 
que o presente recurso seja recebido e encaminhado ao Egrégio Tribunal de Justiça. 
Nesses termos, pede deferimento. 
Local, 21 de agosto de 2017. 
[nome do advogado] 
OAB/UF n. XXXXX 
RECORRENTE: BRAD NORONHA 
RECORRIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO 
 
 
 
 
PROCESSO Nº XXX 
 
 
Egrégio Tribunal, 
Colenda Câmara Criminal, 
Doutos Desembargadores 
 
 
I – FATOS 
 O RECORRENTE foi denunciado pela suposta prática do crime de roubo majorado, 
insculpido no artigo 157, §2º, I, do CP. 
 Após o recebimento da denúncia e findada a instrução criminal, o Douto Juízo de 1º 
grau condenou o RECORRENTE pela prática do crime apontado na inicial acusatória, 
aplicando-o a pena de reclusão de oito anos e seis meses, a ser cumprida, inicialmente, no 
regime fechado. 
 Diante do manifesto equívoco, seguem abaixo os fundamentos que motivarão a 
reforma da decisão proferida pelo juízo “a quo”. 
Baixado por Leonan Assis (leonan5d7@gmail.com)
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II – PRELIMINARMENTE 
O “reconhecimento” do APELANTE como sendo o autor do delito, feito durante a fase 
do inquérito policial, se deu de maneira completamente inadequada, e com manifesto 
descumprimento aos ditames legais, uma vez que a suposta vítima olhou pelo orifício da 
fechadura da porta onde se encontrava acautelado o APELANTE. 
Portanto, é patente a desobediência ao disposto no artigo 226, II, do Código de 
Processo Penal, que impõe condições para o procedimento de reconhecimento de pessoas 
e, por isso mesmo, impõe se reconheça a nulidade processual, nos termos do artigo 564, IV 
do CPP. 
II – FUNDAMENTOS JURÍDICOS 
 Não há nos autos do processo qualquer prova de ter o réu, ora APELANTE, praticado 
o crime de roubo constante da denúncia. Sendo assim, deve o APELANTE ser absolvido da 
imputação que lhe é feita. 
 Conforme já demonstrado em sede de preliminar, a prova de reconhecimento obtida 
pela Autoridade Policial é absolutamente nula. O reconhecimento do APELANTE procedido 
de maneira imprópria e completamente inadequada, tendo em vista que a suposta vítima 
“espiou” por um pequeno orifício de porta na qual se encontrava o APELANTE. 
 Procedendo de forma irregular, não houve observância, por parte da Autoridade 
Policial, às previsões legais existentes para o reconhecimento de pessoas, expressamente 
dispostas no artigo 226, II do Código de Processo Penal. Dessa forma, a prova de 
reconhecimento, obtida em violação a normas constitucionais ou legais, é manifestamente 
ilícita, inadmissível, devendo ser desentranhadas do processo, conforme determina o artigo 
157 do CPP. 
 Faz-se mister ressaltar ainda que a prova, irregular e ilícita, foi colhida em sede 
policial, não foi judicializada, ou seja, não foi oportunizado à defesa o contraditório, e, por 
isso, se mostra imprestável para sustentar a condenação do APELANTE. 
 Alternativamente, na remota hipótese, e por mera argumentação,de ser considerado 
o APELANTE o autor do delito em questão, deve-se apontar a ausência de comprovação do 
emprego de arma de fogo. 
 Não houve apreensão de nenhum tipo de arma nem muito menos busca no local onde 
supostamente teria sido dispensada. Desse modo, não pode o APELANTE ser condenado 
pela prática de roubo majorado pelo emprego de arma. Não poderia, sequer, ser considerado 
crime de roubo, eis que não há prova, nos autos, do emprego de violência ou grave ameaça 
Baixado por Leonan Assis (leonan5d7@gmail.com)
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contra pessoa. Assim, se alguma condenação deva pesar sobre o ora Apelante, essa deverá 
se constituir pela prática de furto, mas não de roubo. 
III – PEDIDOS 
 
 
 Ante a todo o exposto requer a reforma da decisão proferida pelo MM. Juiz “a quo”, 
para decretar a absolvição do APELANTE, com fulcro no artigo 386, Inc.V, do Código de 
Processo Penal, uma vez que não está provada tenha o acusado concorrido para prática de 
infração penal. 
 No caso de não ser decretada absolvição, seja declarada nula a decisão condenatória, 
eis que não observadas as condições impostas para o reconhecimento de pessoas, existindo 
omissão quanto à formalidade essencial do ato, de acordo com o previsto no artigo 226, II do 
CPP e artigo 564, IV do mesmo diploma legal. 
 Ainda, não havendo convencimento quanto à absolvição ou à nulidade, seja o 
acusado, ora Apelante, beneficiado pelo princípio do in dúbio pro reo, a fim de vê-lo, no 
máximo, condenado por crime de furto. 
Local, 21 de agosto de 2017. 
[nome do advogado] 
OAB/UF n. XXXXX 
 
Baixado por Leonan Assis (leonan5d7@gmail.com)
lOMoARcPSD|5763481

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