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Aluno: Dominike Matheus Araújo Matos Matricula: 201502762056 A Autoridade Policial da 13ª Delegacia de Polícia da Comarca da Capital, que investiga o crime de lesão corporal de natureza grave, do qual foi vítima o segurança da boite TheNight Agenor Silva, obtém elementos de informação que indicam a suspeita de autoria dos fatos ao jovem de classe média Plininho, de 19 anos. O Delegado então determina a intimação de Plininho para que o mesmo compareça em sede policial para prestar esclarecimentos, sob pena de incorrer no crime de desobediência, previsto no art. 330 do CP. Pergunta-se: 1. Caso Plininho não compareça para prestar declarações, poderá responde pelo crime do art. 330 do CP? R: Não. Não constitui constrangimento ilegal a intimação, por autoridade policial, de pessoa para, em delegacia de polícia, prestar esclarecimentos acerca de fato tido como delituoso. É direito do investigado permanecer em silêncio, mas deste privilégio não decorre a impossibilidade de a autoridade policial convocá-lo para depor. O art. 330 do CP, diz respeito ao não comparecimento de testemunhas, se devidamente intimada para comparecer em juízo e não justificar. 2. E se houvesse processo penal tramitando regularmente e o juiz da Vara Criminal intimasse Plininho para o interrogatório, poderia o mesmo responder pelo delito em questão? R: Não. No sistema acusatório, o acusado é sujeito de direitos garantidos na Constituição. Assim, possui o direito de não produzir provas contra si mesmo, o direito ao silencio e a alto - defesa. O Réu não pode ser conduzido coercitivamente, ele possui o direito da autodefesa. Mas não será mais intimado pessoalmente para os atos processuais posteriores.
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