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Aconselhamento · Dificuldade de definir intelectualmente Aconselhamento Psicológico . · Desde seus primórdios, essa é uma disciplina psicológica rebelde às formatações e avessa a uma identidade coerente e estável, · A história do aconselhamento psicológico é marcada pela exploração de suas incoerências, · Existe um embate na sua definição, · A polêmica está nas suas semelhanças e diferenças com outras disciplinas psicológicas bem como seu nome e objeto de estudo. Aconselhamento psicológico (AP) · Nos anos 1950 o AP busca a cientificidade com base na psicometria e psicodiagnóstico do ser humano. · No Brasil, anos 1960: ditadura militar, pesquisas com base positivista e consolidação da profissão. Período que coincide com : · Mitsuko O conselheiro · O conselheiro deve utilizar seu conhecimento especializado na adaptação do cliente. Deve orientar e conduzir o cliente. · O AP foi reconhecido como um processo educativo e normativo. O profissional portanto é considerado um especialista portanto o nome “aconselhamento” parece adequado Aconselhamento psicológico e Produção teórica · O aconselhamento psicológico é uma das áreas mais tradicionais da Psicologia. · As primeiras publicações nacionais neste campo datam da década de 1960. Carl Rogers e o AP · Carl Rogers, ator fundamental nesse movimento crítico: · - entendimento de que um atendimento em AP deveria ser uma relação de ajuda · o espaço acolhedor e permissivo · o foco no cliente e não no problema ou na busca por diagnósticos · Atitudes profissionais de empatia, autenticidade · congruência interna · aceitação positiva do cliente e seus conteúdos, Impacto · Quais as consequências de se pensar uma relação de ajuda quando o profissional faz uso de seu conhecimento circunscrito de mundo para orientar o outro? Aconselhamento e construcionismo social · No Brasil faltam estudos que assumam essa perspectiva em AP. Localização da produção sobre AP · No Brasil predomina a orientação humanista dos primeiros serviços de aconselhamento psicológico · a AP aparece nos primeiros currículos ligado à teoria Rogeriana AP e as outras teorias · No Brasil, ao longo dos anos, ainda predominam pesquisas e publicações sobre AP na abordagem centrada na pessoa passando também a contar com a perspectiva fenomenológica-existencial, mas sem expressivo investimento no estudo de AP a partir de outras teorias (Scorsolini-Comin, & Santos, 2013) Teorias construcionistas · As teorias construcionistas sociais em AP passaram a ser utilizadas nos anos 2000 e ampliaram sua inserção nos currículos de graduação em Psicologia desde então. · As duas principais influências do uso das teorias construcionistas no campo do AP: · 1) o diálogo profissional-cliente constrói, sustenta e desconstrói os entendimentos do cliente sobre si mesmo e sua vida · 2) essa construção/desconstrução deve acontecer de forma colaborativa. Daí o foco do AP nas realidades conversacionais criadas na interação profissional-cliente. Slide 2 · Percurso do aconselhamento modificou a visão sobre o paciente com a entrada de Carl Rogers · AP passou a integrar o currículo · O/A conselheiro/a passou a ser questionado Desenvolvimento histórico · Centros de orientação infantil e Juvenil - atuação psicológica estava restrita ao campo do diagnóstico · Orientação profissional – orientação profissional · Serviços de Higiene Mental para adultos e Centro de aconselhamento pré-matrimonial e matrimonial · Testes psicológicos · Serviços de aconselhamento psicológico em empresas (SCHEEFFER, 1975) Definições · Aconselhamento e os diferentes significados : Criticar, elogiar, dar conselhos, encorajar, interpretar o significado do seu comportamento · APRENDIZADO · Voltado para pessoas normais (SCHEEFFER, 1975) O/A entrevistador/a · Deve orientar o ajustamento sócio-emocional relacionado a produtividade industrial, ao aumento de salário ou alteração das horas de trabalho. · A relação orientador e orientando ganha visibilidade após os anos 1950 · Aprender estabelecer relacionamentos: consigo e com o outro (SCHEEFFER, 1975) Definição - características das entrevistas de aconselhamento · Relação entre o entrevistado e ou entrevistando (entre duas pessoas) · Resolução de problemas para o paciente, mas ambos estão empenhados em buscar a resolução dos problemas mas a responsabilidade de ajudar é do orientador · Com objetivos, características e resultados variados: avaliação, investigação ou tratamento (SCHEEFFER, 1975) Aconselhamento e entrevista · Aproximação entre aconselhamento e entrevista é descartada, uma vez que o objetivo das entrevistas nem sempre é a ajuda o/a entrevistando/a; · Aconselhamento e orientação educacional busca ajudar o/a orientando/a a desenvolver suas potencialidades e a se ajustar. (SCHEEFFER, 1975) Definição - características das entrevistas de aconselhamento · Relação entre o entrevistado e ou entrevistando (entre duas pessoas) · Resolução de problemas para o paciente, mas ambos estão empenhados em buscar a resolução dos problemas mas a responsabilidade de ajudar é do orientador · Com objetivos, características e resultados variados: avaliação, investigação ou tratamento (SCHEEFFER, 1975) Aconselhamento e entrevista · Aproximação entre aconselhamento e entrevista é descartada, uma vez que o objetivo das entrevistas nem sempre é a ajuda ao entrevistando/a; · Aconselhamento e orientação educacional busca ajudar o/a orientando/a no desenvolvimento de suas potencialidades e no seu ajustamento. (SCHEEFFER, 1975) Definição – AP e as especificidades do campo profissional e educacional a) remover barreiras entre aluno e professor; b) promover atividades extracurriculares; c) classificar e distribuir os alunos nas classes e promover currículo para necessidades e possibilidades; f) encaminhar os alunos profissionalmente e proporcionar oportunidades de colocação. d) ajudar os alunos a utilizar melhor seus recursos individuais; e) promover serviço de diagnóstico e aconselhamento psicológico; (SCHEEFFER, 1975) Aconselhamento em um Campo amplo de ações Resolução de problemas no campo das relações; Apoio para educação e para o mercado de trabalho Diagnóstico apoio nas tarefas · Não está apenas no campo reflexivo mas busca desenvolver potencialidades Aconselhamento e psicoterapia · Para Scheeffer a psicoterapia ajuda o indivíduo a compreender melhor a si mesmo · Rogers Defende uma aproximação das duas áreas - AP e psicoterapia. Destaca a possibilidade de um esforço por adequar a entrevista para trazer modificações construtiva de atitudes e de comportamento. (SCHEEFFER, 1975) · Scheeffer (1975) apresentou a visão de alguns autores: · Strang: Com uso da escala aponta os tipos mais superficiais ou mais profundos; Finalidade do aconselhamento educacional e profissional é fornecer informações; do aconselhamento vital, que explora a personalidade e orienta o campo educacional e o campo profissional; e do aconselhamento com um nível mais profundo: psicoterapia, tratamento psiquiátrico e a psicanálise; · Williamson e Tyler – o aconselhamento é a ajuda na tomada de decisão diferente da psicoterapia, que oferece um atendimento. Psicoterapia (atendimento) e atua em nível mais profundo. Sua finalidade é ajudar o indivíduo desajustado ou neurótico a reestruturar sua personalidade. Método autoritário · Elevado grau de autoritarismo por parte do/a conselheiro/a · Ordens e ameaças eficientes para MODIFICAR o comportamento humanos · Eficiência é questionável e pouco humanitária Método exortativo · O orientado promete ao orientador fará o que é pedido · O método é utilizado por orientadores educacionais · Ressalva para a culpa ocasionada pelo não cumprimento da promessa Método sugestivo · O conselheiro busca promover a modificação do comportamento do sujeito através de sugestões · Nem sempre a sugestão atua como o previsto. · O sujeito é encorajado e tem suporte que o/a ajuda a ignorar o problema Catarse · O método consiste no compartilhamento dos problemas a uma pessoa que proporcionauma orientação. Tem base na confissão católica e na psicanálise. · Adotada pela maioria dos aconselhamentos Método diretivo · O orientador é um dirigente. · Ele identifica o problema, pauta o que precisa ser feito, dá informações, influencia, motivar, esclarece com seu ponto de vista. · Similar ao método autoritário. · Pode criar dependência pois o orientador: Método interpretativo · Tentativa de alterar o comportamento humano via estudo da personalidade. Com explicações e interpretação intelectual. · Justifica-se determinados comportamentos ocasionados pelo cliente. · É realizado em um tempo diferente, mais lento · o cliente precisa ter condições para assimilação. Requer cuidado para fornecer a interpretação. Não-diretivo · A responsabilidade cabe ao educando, ou seja, ele é o centro. · A atenção está na pessoa e no conteúdo emocional · Menos preocupada com o problema, o conteúdo intelectual ou factual · Possibilidade de amadurecimento pessoal · Explorar a compreensão do cliente e aceitação de si Slide 4 Método eclético Diferentes técnicas já utilizadas e adaptados para cada caso. Aconselhamento diretivo · Tem base na interação social :Kurt Lewin (teoria do campo); Gordon Allport (interação social) e Gardner Murphy (situacionismo); O meio · O meio e o campo social são valorizados, e reconhece a influência do meio no comportamento do indivíduo; Definições e características · Remoção dos obstáculos que impedem a aprendizagem do indivíduo. · O aconselhamento diretivo é um processo educativo. Visa a aprendizagem de atitudes e o ajustamento social. Fundamentos teóricos O indivíduo segundo o meio que vive. - As forças do campo social(ambiente e do grupo social) afetam o orientando. - Necessário ter informações completas de como o da estrutura interna responde a essas situações. Definição e características · Inicialmente fornecia informações. · Na década de 1940, o aconselhamento passou a ser como uma venda e não considerava o orientando. A atenção estava na execução das tarefas e havia uma desconfiança com os orientandos que não realizavam as tarefas. · Para Willianson o aconselhamento conjuga educação (atitudes mais adequadas) e orientação. E com as mudanças no AP o orientador passou a ajudar o orientando a realizar o que pensa e solucionar seus problemas. · Rogers é compreendido pelos adeptos ao aconselhamento diretivo como alguém que desconsidera os estudos ambientais e da mesma forma, o impacto do indivíduo no ambiente. Atitude do orientador · Com um aumento da autonomia do orientando, atua quando identifica a– risco para orientando ou prejuízo ao meio. · Deseja ver seu o caso resolvido, portanto não é neutro. A atitude diretiva visa impedir que o orientando não se perca · O orientando deve aprender por si mesmo, mas se a decisão for avaliada como incorreta o orientador deve fazer as correções · Ter diversas habilidades e viver experiências para exercer a orientação Etapas · RAPPORT: Simpática, compreensão, interesse e respeito. Valorizar o orientando. O motivo da entrevista deve ser bem explicado. · OBTENÇÃO DO AUTOCONHECIMENTO: O orientando através dos testes e do diagnóstico feito pelo orientador, momento de conhecer limites e fragilidades para que possa usar os seus recursos. Fases do aconselhamento diretivo · Conselheiro clínico deve diagnosticar e aconselhar com base na obtenção de dados, interpretação. Os dados devem ser analisados no sentido de favorecer o entendimento do orientando. O orientador deve realizar uma análise sobre os pontos altos e baixos da vida do orientando dos ajustes e desajustes. O diagnóstico e prognóstico também fazem parte das fases. · Diagnóstico: O orientador deve articular as informações recebidas e selecionar o que é mais importante. Deve consultar colegas e especialistas para validar seu diagnóstico. · Prognóstico: diz sobre a previsão da resolução do problema e a expectativa prevista segundo o orientador. · O orientador atua sozinho nas fases apresentadas. · Aconselhamento : orientador compartilha sua análise com o orientando e ambos trabalham pelo resultado Slide 5 Etapas · RAPPORT: Simpática, compreensão, interesse e respeito. Valorizar o orientando. O motivo da entrevista deve ser bem explicado. · OBTENÇÃO DO AUTOCONHECIMENTO: O orientando através dos testes e do diagnóstico feito pelo orientador, momento de conhecer limites e fragilidades para que possa usar os seus recursos. Fases do aconselhamento diretivo · Conselheiro norte-americano clínico deve diagnosticar e aconselhar com base na obtenção de dados, interpretação. · Análise preocupa-se com o entendimento do orientando e para tal o orientador estuda os pontos altos e baixos da vida do orientando dos ajustes e desajustes. · O diagnóstico e prognóstico também fazem parte das fases. · O/a orientador/a faz o: · Diagnóstico: articula as informações recebidas e seleciona o que é mais importante. Consultar especialistas para validar seu diagnóstico. · Prognóstico para apresentar uma previsão da resolução do problema e oferecer uma expectativa segundo o orientador. · Atua sozinho nas fases apresentadas. · No aconselhamento o estudo do orientador é compartilhada com o orientando. Estudam as vantagens e desvantagens. ACONSELHAMENTO : Trabalham pelo resultado: o desafio é articular os estudos com a realidade vivida pelo orientando. Seguimento: Avaliam a eficiência do diagnóstico e prognóstico. Aconselhamento · A continuidade da orientação independente da mudança ocorrida (ex: sair do trabalho ou da escola, concluir o curso) 1. orientação deve seguir intercorrelação entre causa e efeito, 2. relacionar com as características pessoais do/a orientando/a 3. aplicar adequadamente esses conhecimentos Técnicas analíticas · Willianson estuda a teoria dos traços gerais (testes e informações diversas) e consegue de diferentes fontes às informações sobre o orientando. Participação de pais e professores que contribuem de maneira diferente. · Entrevista : habilidade do/a orientador/a, transparência e comunicabilidade do educando e as questões que colaborarão com informações sobre o/a orientando/a; Técnicas analíticas · Cotidiano vivenciado pelo educando, portanto o conhece e deve ter atenção para transitar entre o limite de deixar o orientando desenvolto e ao mesmo tempo formal. · Os dados já obtidos devem ser utilizados para dialogar com o orientando. · Momento alto do aconselhamento que inclui o rapport e integra a visão do educando Entrevista · Como posso ajudar? O orientando fala livremente mas pode ser direcionado a dar respostas curtas. Respeito a visão do orientando. · Tempo para cada entrevista. Existe a possibilidade de agendar outras. · Poucos temas em cada entrevista · O/a orientador/a deve utilizar “parece que” “talvez” e realizar uma síntese com o que foi tratado na entrevista · Postura deve contribuir para o entendimento que não se trata de um contato social · Os silêncios e as pausas servem para que o orientando avalie por exemplo, se deve falar ou não Aconselhamento diretivo e testes Redução do uso foi considerada ao longo da história. Os limites do uso dos teste quando: · O efeito do teste, desqualifica outras informações obtidas ou valoriza apenas o teste; · A interpretação é feita de maneira inadequada e o teste passa a ser um rótulo · O teste ainda deve ser utilizado Diagnóstico · Orientador e orientando buscam um padrão de consistência nos dados obtidos · O ajustamento ou desajustamento real (buscar as causas, experiências e condições) · Parte de um padrão de normalidade para evitar desajustamentos diferente da medicina Identificação da problemática: · Problemática da escolha - sistematizar os principais problemas apresentadas – conflito entre o interesse e a aptidão e ; informação errada sobre a carreira escolhida;indecisão; · Problemas educacionais: escolha inadequada de cursos, baixo rendimento, motivação · Problemáticas pessoais: inferioridade, dificuldade no ajustamento, dificuldade financeira e intelectual; Dependência · Perfil: pessoas sem iniciativa, dependentes desdea infância. É preciso verificar se existe abertura para oferecer orientação. · Risco de reafirmar a dependência. Importante ajudar o/a orientando assumir responsabilidade · Falta de informação: a pessoa tem iniciativa mas não tem informação e não consegue tomar uma decisão. Identificação da problemática · Autoconceito x habilidade de se comportar Conflito intrapsíquico · Não verbalizado · Escuta através de entrevista (não-dirigida) Outros · Casos de dúvida para realizar uma escolha ou a ausência de problemas · O indivíduo pode ser introvertido por causa temperamental ou constitucional; mas poderá se dar o caso da introversão estar condicionada a experiências traumáticas. · A paralisia infantil (genótipo) poderá determinar diferentes reações (fenótipo): timidez, ísolamento e sentimento de derrota ou, por compensação, atitudes de vigor e realização. Slide 6 Diagnóstico · Orientador e orientando buscam um padrão de consistência nos dados obtidos, formulados pelo orientador · O ajustamento ou desajustamento real (buscar as causas, experiências e condições) · Parte de um padrão de normalidade para evitar desajustamentos diferente da medicina Identificação da problemática: · Problemática da escolha - conflito entre o interesse e a aptidão ou indecisão; · Problemas educacionais: escolha inadequada de cursos, baixo rendimento, motivação · Problemáticas pessoais: inferioridade, dificuldade no ajustamento, dificuldade financeira e intelectual; Dependência · Pessoas sem iniciativa, dependentes desde a infância. · Ajudar o/a orientando a assumir responsabilidades · A pessoa tem iniciativa mas não tem informação e não consegue tomar uma decisão. Identificação da problemática · Autoconceito x habilidade de se comportar · Quando não verbalizado · Escuta através de entrevista (não-dirigida) · Casos de dúvida para realizar uma escolha ou a ausência de problemas Aconselhamento psicológico · Para Schmidt na atualidade existem muitas concepções e abordagens na área do aconselhamento; · O percurso histórico por Schmidt fala sobre um caminho com: · - Testes psicológicos que ajudavam no diagnóstico intelectual, cognitivo e emocional, para orientar/aconselhar e investigar o problema. A mudança marcada por Rogers 1. O conselho/orientação do indivíduo/ problema com base nos testes psicológicos; 2. Tratamento; Carl R.Rogers Relação de ajuda · Inversão do foco do manual de diagnósticos de crianças e adolescentes · Investimento no conselheiro · Na relação com o cliente que é capaz de viver e elaborar de forma integradora A contribuição de Carl R. Rogers · do diagnóstico e entrevista em aconselhamento (inventário para avaliar o mundo interior da criança) · O cliente, a relação com o cliente e com processo terapêutico, a escuta, ligados diretamente a autorreflexão e mudança do cliente Conselheiro da ACP · A entrevista de ajuda deve ajudar o cliente a se colocar diante do sofrimento psíquico · diferencial: acolhe demandas diversas e depende da forma que o cliente reagir a entrevista de ajuda para enveredar pela orientação ou para a psicoterapia. · identifica além da queixa a forma de lidar com ela, depois que o cliente se coloca · pode orientar, encaminhar ou realizar o atendimento na psicoterapia Modelos de psicoterapia · surgem da crítica a psicoterapia com tempo indeterminado; surgimento de modelos alternativos às terapias de tempo indeterminado Psicoterapia breve · Surge como alternativa para o tempo de atendimento indeterminado. O terapeuta assume uma postura mais ativa em busca de atingir determinados objetivos. Abordagem Centrada na Pessoa · nº de sessões não altera a relação com o cliente, portanto, segundo sua disponibilidade e vontade. · a relação com o cliente tem base na autorregulação · a organização enquanto efeito pode ocorrer com um apenas um encontro desde que o terapeuta tenha uma postura empática Psicoterapia focal · com um foco (uma avaliação ) é possível atender a um problema, tema ou área de personalidade; · ativação das funções egóicas do cliente; relação personificada entre psicoterapeuta e cliente; · elaboração do foco: ativação do ego; ego atua em um campo definido; tem como guia o modelo de ativação egóica do terapeuta; alem das satisfações simbólicas e o vínculo terapeutico; Psicoterapeuta na Psicoterapia Focal · atitude de docente, motiva, empático/a, espontâneo/a ao mesmo tempo interroga, orienta, interroga, traça perspectivas... · diferente da ACP, Rogers não considera a focalização . O cliente, para o autor, o cliente deve ter liberdade de modificar a queixa/problema durante os encontros mesmo que decidido um número reduzido de encontros. · o mais importante é a atitude do conselheiro na ACP; Figura do conselheiro · Senso comum: conselheiro similar o professor, amigo ou padre · Na psicologia o percurso histórico justifica a ideia do conselheiro como profissional que, ancorado num saber sobre o outro, o saber ativo e diretivo Aconselhamento · Universidades EUA - Os serviços de atendimento e orientação de alunos oferecem assistência psicológica como pedagógica. · Rollo May distancia a profissão do aconselhamento e o aproxima da técnica e da arte...reconhece diversos profissionais e não restringe o aconselhamento apenas a psicologia - visão aplicada nos EUA, Inglaterra e Canadá Aconselhamento no Brasil · No Brasil não existe um espaço institucional para o aconselhamento psicológico nas instituições · identifica-se como psicólogo clínico · tampouco assumida por outros profissionais · lei nº 4119 - aconselhamento · polêmica está em torno das políticas públicas precárias causa receio de profissionais leigos fazendo as vezes do conselheiro · psicólogo conselheiro Aconselhamento • Dificuldade de definir intelectualmente Aconselhamento Psicológico . • Desde seus primórdios, essa é uma disciplina psicológica rebelde às formatações e avessa a uma identidade coe rente e estável , • A história do aconselhamento psicológico é marcada pela exploração de suas incoerências , • Existe um embate na sua definição, • A polêmica está nas suas semelhanças e diferenças com outras disciplinas psicológicas bem como seu nome e objeto de estudo . Aconselhamento psicológico (AP) • Nos anos 1950 o AP busca a cientificidade com base na psicometria e psicodiagnóstico do ser humano. • No Brasil, anos 1960: ditadura militar, pesquisas com base positivista e consolidação da profissão. Período que coincide com : • Mitsuko O conselheiro • O conselheiro deve utilizar s eu conhecimento especializado na adaptação do cliente. Deve orientar e conduzir o cliente. • O AP foi reconhecido como um processo educativo e normativo. O profissional portanto é considerad o um especialista portanto o nome “aconselhamento” parece adequado Aconselhamento psicológico e Produção teórica • O aconse lhamento psicológico é uma das áreas mais tradicionais da Psicologia. • As primeiras publicações nacionais neste campo datam da década de 1960. Carl Rogers e o AP • Carl Rogers, ator fundamental nesse movimento crítico: • - entendimento de que um atendimento em AP deveria ser uma relação de ajuda • o espaço acolhedor e permissivo • o foco no cliente e não no problema ou na busca por diagnósticos • Atitudes profissionais de empatia, autenticidade • congruência interna • aceitação positiva do cliente e seus conteúdos, Impacto • Quais as consequências de se pensar uma relação de ajuda quando o profissional faz uso de seu conhecimento circunscrito de mundo para orientar o outro? Aconselhamento e construcionismo social • No Brasil faltam estudos que assumam essa perspectiva em AP. Localização da produção sobre AP Aconselhamento • Dificuldade de definir intelectualmente Aconselhamento Psicológico . • Desde seus primórdios, essa é uma disciplina psicológica rebeldeàs formatações e avessa a uma identidade coerente e estável, • A história do aconselhamento psicológico é marcada pela exploração de suas incoerências, • Existe um embate na sua definição, • A polêmica está nas suas semelhanças e diferenças com outras disciplinas psicológicas bem como seu nome e objeto de estudo. Aconselhamento psicológico (AP) • Nos anos 1950 o AP busca a cientificidade com base na psicometria e psicodiagnóstico do ser humano. • No Brasil, anos 1960: ditadura militar, pesquisas com base positivista e consolidação da profissão. Período que coincide com : • Mitsuko O conselheiro • O conselheiro deve utilizar seu conhecimento especializado na adaptação do cliente. Deve orientar e conduzir o cliente. • O AP foi reconhecido como um processo educativo e normativo. O profissional portanto é considerado um especialista portanto o nome “aconselhamento” parece adequado Aconselhamento psicológico e Produção teórica • O aconselhamento psicológico é uma das áreas mais tradicionais da Psicologia. • As primeiras publicações nacionais neste campo datam da década de 1960. Carl Rogers e o AP • Carl Rogers, ator fundamental nesse movimento crítico: • - entendimento de que um atendimento em AP deveria ser uma relação de ajuda • o espaço acolhedor e permissivo • o foco no cliente e não no problema ou na busca por diagnósticos • Atitudes profissionais de empatia, autenticidade • congruência interna • aceitação positiva do cliente e seus conteúdos, Impacto • Quais as consequências de se pensar uma relação de ajuda quando o profissional faz uso de seu conhecimento circunscrito de mundo para orientar o outro? Aconselhamento e construcionismo social • No Brasil faltam estudos que assumam essa perspectiva em AP. Localização da produção sobre AP
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