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Otite média

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ANA CAROLINA GOMES MITHIDIERI – RA: 05391
GABRIELA APARECIDA DE OLOVEIRA – RA: 754150
PAMELA CATELLAN DE SOUZA – RA: 754389
OTITE MÉDIA
São Paulo – SP 
2020
ANA CAROLINA GOMES MITHIDIERI – RA: 05391
GABRIELA APARECIDA DE OLIVEIRA – RA: 754150
PAMELA CATELLAN DE SOUZA – RA: 754389
OTITE MÉDIA
Trabalho de Disciplina apresentado, ao curso de graduação, em Fonoaudiologia do Centro Universitário Sant'Anna, como requisito para aprovação em disciplina.
Professor: Robson.
São Paulo
2020
Introdução 
A otite se caracteriza como uma infecção na orelha. É denominada otite média quando afeta a orelha média, que é composta pela membrana timpânica, câmara timpânica, ossículos e tuba auditiva. Uma infecção neste órgão pode acarretar a perdas auditivas condutivas. Vejamos a seguir sua classificações. 
Desenvolvimento 
A Otite Média é definida como um processo inflamatório na orelha média. Pode afetar outros três espaços: mastoide, ápice petroso e células perilabirínticas. 
É resultado de interações de múltiplos fatores, como: infecções, fatores anatômicos, deficiência imunológica, alergia, hospedeiro (idade, predisposição, fatores ambientais e sociais. 
É classificada por:
· Otite Média Aguda
Se caracteriza por inflamação e o acúmulo de líquido na orelha média, em que a falta de drenagem deste favorece a proliferação de bactérias, que por consequência leva a infecção e aumento da pressão do ouvido.
É provocada por vírus e bactérias, em que as mais comuns são: Pneumococcus, Haemophilus influenza e a Moraxella catarrhalis. Ocorre mais frequentemente na infância, porém pode afetar qualquer faixa etária. Como sintomas há a otalgia, plenitude auricular, ruído, hipoacusia, febre e, em crianças, podem estar acompanhados por diarreia e vómito. 
No diagnostico, pode-se ver, através de otoscopia, a membrana timpânica vermelha e congestionada, com a presença de pus. 
 Mesmo sem tratamento médico, a doença tende a progredir para a cura com reabilitação total do órgão, que pode acontecer a partir de qualquer fase da patologia, porém a introdução de um tratamento adequado diminui o curso clínico da doença e as chances de complicação. Pode-se usar analgésicos para o alívio da dor e antibióticos. Como medidas não farmacológicas, indica-se o uso de calor úmido e brando no ouvido. 
· Otite Média Aguda Recorrente 
Este tipo de otite se caracteriza por apresentar três episódios ou mais em seis meses ou quatro episódios em um ano. É importante que tente encontrar o fator de predisposição para a inflamação.
· Otite Média Secretora
Ocorre devido à presença de secreção no ouvido médio, que pode ser do tipo seroso ou mucoso, sem perfuração da membrana, determinando diacusia condutiva e, às vezes, neurossensorial e mista. É uma doença frequente na infância, que, devido à diminuição auditiva, compromete o desenvolvimento da fala e aprendizagem. 
As causas são: hipoventilação, distúrbio de drenagem e inflamações pós-infecciosas da mucosa da orelha média. O processo inflamatório pode durar dias ou meses, o que pode levar a uma perda auditiva.
Os sintomas são: hipoacusia, pressão no ouvido, plenitude auricular e estalos. O diagnóstico é feito por otoscopia, tímpanometria e exame nasofaríngeo. Pode-se fazer avaliação da audição por audiometria e impedânciometria, para verificar a perda. Em grande parte dos casos, há a cura espontânea, porém, se permanecer por mais de três meses, o tratamento é feito através de miringotomia com aspiração da efusão do ouvido médio; em casos que a alergia está envolvida, anti-histamínicos e corticoides são úteis. 
· Otite Media Crônica 
São processos inflamatórios da mucosa da orelha média, com perfuração timpânica, com alterações na mucosa da orelha média e mastoide reversíveis. Pode ser resultado de uma otite média aguda com perfuração timpânica ou uma perfuração timpânica traumática, quadros alérgicos, alterações de funcionamento na tuba auditiva. Como sintomas temos a oterreia intermitente e a hipoacusia. O diagnóstico é feito pela anamnese e otoscopia. O tratamento consiste em antibióticos que podem ser usados oralmente ou em gotas no ouvido. Pode ser cirúrgico para o fechamento da membrana timpânica e reparar os ossículos nos casos necessários.
· Otite Média Crônica Supurativa 
Caracterizada por inflamação crônica com otorreia constante, sendo sanada somente durante o uso de antibiótico, retornando após o termino do uso. As causas são as mesmas envolvidas nas otites médias crônicas simples, mas também pode-se encontrar diabetes, hipotireoidismo, alterações nas respostas imunológicas e fatores nutricionais e de hábitos. A hipoacusia nesse caso é mais acentuada, devido à perfuração e o envolvimento da cadeia ossicular. É frequente encontrar diacusia neurossensorial devido ao comprometimento do ouvido interno pela infecção. É resistente ao tratamento, então indica-se o tratamento clínico isolado com antimicrobianos específicos, além de aspiração e limpeza frequente. Normalmente o processo só se resolve por meio de uma mastoidectomia, com limpeza do tecido de granulação para eliminar os focos infecciosos. Após a cura, pode ser feito uma reconstrução funcional com o intuito de melhorar a hipoacusia. 
· Otite Média Crônica Colesteatomatosa
O colesteatoma é uma lesão de tecido epidérmico e conectivo, que consiste no acúmulo de camadas de pele no ouvido médio. É considerado um tumor benigno e pode permanecer estável, mas em alguns casos, ocorre o crescimento, que invade as estruturas da orelha média e pode causar a destruição do osso em que ele rodeia, devido a um efeito físico (massa) ou químico (enzimático). É classificado em congênito e adquirido. 
O congênito surge de restos embrionários de tecido epitelial no ouvido médio, sem perfuração da membrana timpânica e sem indícios de infecção prévia por um erro embriológico no osso temporal. Pode levar a perfuração timpânica secundária. Pode ficar assintomático por anos, e suas primeiras manifestações incluem paralisia facial, perda auditiva e vertigem. O diagnóstico pode ser feito através do otoscopio, em que se vê uma massa esbranquiçada através da porção anterior da membrana timpânica, adjacente no osso martelo. São identificados entre os 4 e 5 anos de idade apesar de se desenvolverem desde a infância. 
O adquirido é subclassificado em primário e secundário. O primário ocorre a partir de defeitos ou bolsas de retração na região atical da membrana timpânica, quase sempre relacionados com disfunção da tuba auditiva.O secundário é menos frequente, se originam por meio de uma perfuração marginal ou central, geralmente por tratamentos inadequados das otites médias crônicas. As teorias para a sua formação são: 
- Implantações: podem ser por traumas, corpos estranhos ou iatrogenia cirúrgica.
- Metaplástica: modificação do epitélio respiratório para escamoso, devido a otite média adesiva, otite média aguda de repetição, otite média crônica ou pólipos. 
- Invasiva ou Migratória: é o crescimento de pele do conduto auditivo e da membrana timpânica para o interior do ouvido médio.
Os sintomas variam de acordo com o tipo e a localização do colesteatoma, existindo pacientes que podem ser assintomáticos. Entre eles, se encontra a otorreia purulenta, constante e fétida, com ou sem a presença de sangue, hipoacusia de condução, podendo haver componentes neurossensoriais, zumbido, plenitude auricular, otorragia, paralisia facial, vertigem. O diagnóstico é feito pela anamnese e otoscopia, além de exames de imagem como a tomografia para verificar a extensão da erosão óssea e penetração tumoral. O tratamento é cirúrgico, com intenção de retirar o tumor e restaurar o ouvido. 
Conclusão
A otite média se trata de uma infecção no ouvido médio. Pode ter diversas causas e levar a uma surdez condutiva. Como é muito frequente em crianças, seu diagnóstico e tratamento precoce é de suma importância, devido a audição ter um grande papel no desenvolvimento da linguagem e aprendizagem e a progressão para casos mais graves caso não seja curada corretamente.Referências bibliográficas
FRANCESCO, R, C, Di; MORICIZ, R, D; MARONE, S. Otite média aguda em pediatria: diagnóstico e tratamento. Rev Atualize-se. vol. 1, no. 3, p. 4-6. Julho, 2016. 
HUNGRIA, H. Otorrinolaringologia. 5ª ed. São Paulo: Guanabara Koogan, 1984. 
PAÇO, J. Otites na prática clínica: guia de diagnóstico e tratamento. 1ª ed. Queluz: Círculo Médico - Comunicação e Design, 2010. 
NETO, W, C. Otite Média. Fundação Otorrinolaringologia. Disponível em: <https://forl.org.br/Content/pdf/seminarios/seminario_34.pdf>. Acesso em: 15 de maio de 2020. 
Seminário Otite Média Crônica. Disciplina de ORL do HCFMUSP, 2005.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANA CAROLINA GOMES MITHIDIERI 
–
 
RA: 05391
 
GABRIELA APARECIDA DE OLOVEIRA 
–
 
RA: 754150
 
PAMELA CATELLAN DE SOUZA 
–
 
RA: 754389
 
 
 
 
 
 
 
OTITE MÉDIA
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
–
 
SP 
 
2020
 
 
 
 
 
 
 
 
ANA CAROLINA GOMES MITHIDIERI – RA: 05391 
GABRIELA APARECIDA DE OLOVEIRA – RA: 754150 
PAMELA CATELLAN DE SOUZA – RA: 754389 
 
 
 
 
 
 
OTITE MÉDIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo – SP 
2020

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