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@bene.med OTITE MÉDIA Aguda é < 3 meses, crônica > 3 meses, recorrente é 3 ou mais episódios em 6 meses. Maioria das crianças vai ter episodio de OMA, ou seja, muito comum. Pico de incidência entre 6-24 meses (refluxo de leite e mamadeira deitada), depois 3-7 anos por obstrução nasal ou hipertrofia da adenoide. Predisposição é a anatomia da tuba auditiva da criança, ela é mais curta e horizontalizada, dificultando drenagem, falta de aleitamento materno, deficiência de IgA, refluxo, rinite, creche e fumo passivo, deficiência de vitamina D. Agentes: pneumococo, H. influenzae, M. catarrhalis. Manifestações: dor, febre, hipoacusia, otorreia (alivia a dor pela perfuração do tímpano), sem dor na manipulação do tragus. Otoscopio: abaulamento de MT, hiperemia MT, opacificação. Tratamento: ATB por 14 dias e corticoterapia oral 7 dias, evitar anti-histaminicos. Corrigir fatores predisponentes. Primeira escolha é a amoxicilina, adiciona clavulanato (clavulim) se não melhora ou cefalosporina. Reservar acetilcefuroxima (zinnat). Evitar azitromicina, mas pode usar claritromicina. Ceftriaxona da pra usar por 5 dias pois é injetável. COMPLICAÇÕES MASTOIDITE AGUDA: dor retroauricular, edema, hiperemia, otorreia persistente. PETROSITE: dor facial profunda e diplopia Outras complicações incluem paralisia facial ou labirintite. OTITE MÉDIA SEROSA Liquido na membrana timpânica, não tem sinais e sintomas de inflamação. Fatores predisponentes é entre 6-12 meses e aos 5 anos de idade, pode ser secundaria a OMA, IVAS, creche, aleitamento artificial, imunodeficiência, hipertrofia de adenoide, obstrução nasal crônica. Tratamento é retirar secreção por tubo timpânico, correção dos fatores predisponentes, ATB, corticoesteroides. Adenoidectomia importante nos casos de hipetrofia de adenoide. OTITE MÉDIA CRÔNICA Processo inflamatório crônico, infeccioso ou não. → Colesteatomatosa: acumulo de queratina esfoliada dentro da orelha medida ou de qualquer área pneumatizada do osso temporal. Pode ser congênito. → Não colesteatomatosa
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