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11/03/2019 1 Administração Estratégica 2019.1 Prof. MSc. Joel Gadelha 1 Prof. Joel Gadelha - Administração Estratégica Aula 4 Análise Ambiental 2 Prof. Joel Gadelha - Administração Estratégica 1 2 11/03/2019 2 Prof. Joel Gadelha - Administração Estratégica 3 Sistemas abertos Apresenta um intercâmbio muito grande com o meio ambiente externo, através de muitas entradas e muitas saídas. Está em constante mudança em função de seu entorno (sinergia). Exemplos: as empresas, as pessoas e todos os seres vivos. Sistemas fechados O intercâmbio com o meio ambiente externo é restrito a entradas e saídas limitadas e previsíveis. Esse sistema é imutável. Exemplos: sistemas mecânicos, como as máquinas e os equipamentos, cujo funcionamento é determinístico e previsível. (Chiavenato, 2009 ) 4 3 4 11/03/2019 3 A empresa como um sistema aberto subsistema SISTEMA componente componente componente Saída Informação Energia Recursos Entrada Informação Energia Recursos Ambiente externo (suprassistema) inputs outputs feedback Meio Ambiente Meio Ambiente Retroação ou realimentação (Chiavenato, 2009 – Adaptado pelo autor) 5 Análise Ambiental... 6 Prof. Joel Gadelha - Administração Estratégica É o processo de monitoramento do ambiente organizacional para identificar as oportunidades e os riscos atuais e futuros que podem vir a influenciar a capacidade das empresas de atingir suas metas. Se usada adequadamente, pode ajudar a garantir o sucesso da organização. (Samuel, 2005) 5 6 11/03/2019 4 Fundamentos da análise do ambiente • Definição e base lógica • Propósito da análise do ambiente • Papéis da análise do ambiente • Papéis da análise do ambiente nas organizações 7Prof. Joel Gadelha - Administração Estratégica (Samuel, 2005) Ambientes da organização O ambiente de uma organização é geralmente dividido em três níveis: – Geral – Operacional – Interno A organização, os níveis de seu ambiente e os componentes desses níveis. (Samuel, 2005) 7 8 11/03/2019 5 Os ambientes Geral • Componentes: econômico, social, político, legal e tecnológico Operacional • Componentes: cliente, concorrência, mão-de-obra, fornecedor, internacional Interno • É o nível de ambiente da organização. Estão mais facilmente perceptíveis e controláveis. Externo Externo Interno 9Prof. Joel Gadelha - Administração Estratégica (Samuel, 2005) Geral • Componentes: econômico, social, político, legal e tecnológicoExterno Consiste em um ambiente externo a organização, composto por componentes com amplo escopo e pouca aplicação imediata para administrar uma organização. Econômico •Indica como os recursos são distribuídos e usados dentro do ambiente (PIB, lucros, inflação, lucratividade, etc.) Social •Características da sociedade onde está a organização (densidade, costumes, etc.) as mudanças são lentas mas ocorrem Político •Relacionado as obrigações governamentais (ex: atitudes do governo frente a várias indústrias, aprovações de projetos por grupos interessados, etc) Legal •Consiste na legislação aprovada (no Brasil Lei de Proteção do Consumidor, Lei Defesa da Concorrência, Lei do Meio Ambiente) Tecnológico •Novas abordagens para produção de mercadorias e serviços, novos equipamentos (a tendência de utilizar robôs ) 10Prof. Joel Gadelha - Administração Estratégica (Samuel, 2005) 9 10 11/03/2019 6 Operacional • Componentes: cliente, concorrência, mão-de-obra, fornecedor, internacional Externo É o ambiente externo que tem implicações específicas e imediatas na administração da organização. Cliente •Do ambiente operacional retrata detalhes de quem compra, o comportamento daqueles que compram produtos e serviços da organização (ideias para melhorar aceitação de seus produtos) Concorrência •Descreve quem se deve "combater“ para adquirir recursos. Analisá-los é um desfio e são fatores-chave para o desenvolvimento estratégico. Mostra pontos fortes e fracos e capacidade dos existentes e potenciais e prever suas estratégias. 5 forças de Porter Mão-de-obra •Disponibilidade de profissionais para realizar as tarefas organizacionais (considerar nível de conhecimento, qualificação, faixa de salários, idade média dos trabalhadores potenciais, desejo de trabalhar para uma organização) Fornecedor •Apresenta as variáveis sobre os que fornecem os recursos para a organização (qualidade relativa produtos, credibilidade na entrega, forma e venda, etc.) Internacional •Compreende todas as implicações internacionais das operações da organização. Nem todas as organizações lidem com essa questões, o número de empresas vem crescendo (leis, governança corporativa-SOX, cultura, etc.) 11 Prof. Joel Gadelha - Administração Estratégica(Samuel, 2005) Prof. Joel Gadelha - Administração Estratégica 12 Principais Fatores de competitividade dentro de uma indústria 5 forças de Porter (Samuel, 2005) 11 12 11/03/2019 7 Prof. Joel Gadelha - Administração Estratégica 13 • É uma ferramenta gerencial para estudar o processo de análise estratégica depois de identificadas as oportunidades, as ameaças, os pontos fortes e os pontos fracos. S – strenghts - pontos fortes W – weaknesses - pontos fracos O – opportunities - oportunidades T – threats – ameaças • Permite identificar medidas estratégicas que possibilitam explorar as oportunidades ou diminuir o impacto das ameaças. Análise de SWOT Prof. Joel Gadelha - Administração Estratégica(Slide Prof SÁVIO BARROS Estácio/FIC) 13 14 11/03/2019 8 Prof. Joel Gadelha - Administração Estratégica 15 Análise do ambiente externo • Consiste na identificação dos fatores externos que podem influenciar direta ou indiretamente o desempenho da organização • Mudanças no contexto demográfico, sociocultural, político- legal, econômico e tecnológico. • O impacto desses fatores devem ser classificados como oportunidades ou ameaças. • Oportunidades: mudanças ou tendências que têm impacto positivo na organização. • Ameaças: mudanças ou tendências que apresentam impacto negativo no desempenho da organização. Análise de SWOT Prof. Joel Gadelha - Administração Estratégica(Slide Prof SÁVIO BARROS Estácio/FIC) 15 16 11/03/2019 9 Análise do ambiente interno • Consiste na análise dos recursos e das capacidades da organização. • Fatores internos: situação financeira, qualidade dos produtos e serviços, a imagem da organização, a qualidade e as competências dos administradores e trabalhadores, cultura organizacional, etc. • O impacto desses fatores devem ser classificados como pontos fortes ou pontos fracos. • Pontos fortes: recursos ou capacidades que têm potencial para contribuir para o alcance dos objetivos estratégicos.. • Pontos fracos: características internas que inibem ou restringem o desempenho da organização. Análise de SWOT Prof. Joel Gadelha - Administração Estratégica(Slide Prof SÁVIO BARROS Estácio/FIC) Análise de SWOT Prof. Joel Gadelha - Administração Estratégica(Slide Prof SÁVIO BARROS Estácio/FIC) 17 18 11/03/2019 10 Strengths (forças) - vantagens internas da empresa em relação às concorrentes. Ex.: qualidade do produto oferecido, bom serviço prestado ao cliente, solidez f inanceira, boa imagem, baixo custo, tecnologia utilizada, qualidade da mão - de- obra . Weaknesses (fraquezas ) - desvantagens internas da empresa em relação às concorrentes. Ex.: altos custos de produção, má imagem, instalações inadequadas, marca fraca, pouco investimento em inovação, falta de experiência, baixa qualidade da mão-de-obra. Opportunities (oportunidades ) – aspectos externos positivos que podem potencializar a vantagem competitiva da empresa. Ex.: mudanças nos gostos dos clientes, falência de empresa concorrente, crescimento do mercado, possibilidade de exportar, pouca concorrência, pouca regulamentação, mudança na sociedade. Threats (ameaças ) - aspectos externos negativos que podem por em risco a vantagemcompetitiva da empresa. Ex.: novos competidores, perda de trabalhadores fundamentais, recessão , nova tecnologia, aumento da regulamentação. Análise de SWOT (Slide Prof SÁVIO BARROS Estácio/FIC) 19 20 11/03/2019 11 Prof. Joel Gadelha - Administração Estratégica 21 Aspectos importantes da competência internacional que afetam o ambiente operacional de uma organização Interno • É o nível de ambiente da organização. Estão mais facilmente perceptíveis e controláveis. É nível dentro da organização, implicações imediatas. Não existe um padrão para executar a análise, mas os autores sugerem que segundo as diretrizes apresentadas os administradores podem aumentar a qualidade da sua análise. Determinar os níveis ambientais relevantes em organizações diferentes, diversos níveis tem graus diferentes. Geralmente depende do tamanho da organização. Quanto menor menos o componente internacional é importante e menos será relevante. 22Prof. Joel Gadelha - Administração Estratégica 21 22 11/03/2019 12 Prof. Joel Gadelha - Administração Estratégica 23 Aspectos importantes do ambiente interno de uma organização (Samuel, 2005) Prof. Joel Gadelha - Administração Estratégica 24 Exemplos de perguntas para uma análise interna (Samuel, 2005) 23 24 11/03/2019 13 Diretrizes para a execução de uma análise do ambiente • Determinar a relevância dos níveis ambientais e das questões estratégicas • Utilização de técnicas de análise do ambiente – Exame do ambiente • Sistemas descontinuo de analise, permanente de analise e continuo de análise, – Análise de oportunidades e riscos • Influenciar a capacidade da empresa em atingir metas – Previsão ambiental • Tendências ambientais internas e externas, métodos de previsão ambiental. 25 Prof. Joel Gadelha - Administração Estratégica (Ler página 38, 40 livro texto) 26 Prof. Joel Gadelha - Administração Estratégica Fontes gerais para exames ambientais internos e externos (Samuel, 2005) 25 26 11/03/2019 14 Avaliação do processo de análise do ambiente As atividades de análise ambiental são realizadas nas organizações para ajudá-las a atingir suas metas de modo efetivo e eficiente. Assim, a análise ambiental bem-sucedida é: 27 Prof. Joel Gadelha - Administração Estratégica(Samuel, 2005) Conceitual e ligada às atividades de planejamento Exige informações para a alta administração Deve ser apoiada pela alta administração É efetuada por pessoas que têm habilidades de estrategista Planejamento dos nossos encontros! Prof. Joel Gadelha - Administração Estratégica 28 27 28 11/03/2019 15 Avaliação da disciplina Prof. Joel Gadelha- Gestão Mercadológica II 29 1 Avaliação – AV1 sala de aula , escrita e individual + estudos de casos (apresentação em sala). • Apresentação dos trabalhos – 15/04/2019 • AV1 – 22/04/2019 – Segunda-feira Prof. Joel Gadelha - Administração Estratégica 30 29 30 11/03/2019 16 Prof. Joel Gadelha - Administração Estratégica 31 Prof. Joel Gadelha - Administração Estratégica 32 Planejamento das aulas 31 32 11/03/2019 17 Trabalhos da Disciplina Prof. Joel Gadelha- Gestão Mercadológica II 33 Entrega as resposta do caso e apresenta em sala de aula cinco casos Etapas da organização Prof. Joel Gadelha- Gestão Mercadológica II 34 33 34 11/03/2019 18 Prof. Joel Gadelha- Gestão Mercadológica II 35 Quem estiver apresentando: – Suspensão da vaidade – Educação quando estiver respondendo – Respeito aos limites de tempo do exercício Quem estiver assistindo: (toda turma deve assistir as apresentações) – Participação crítica, ouvindo e questionando – Educação na formulação de perguntas – Professor pode dar e tirar a palavra Dia da apresentação – tempo de 30 minutos para cada grupo – Apresentar o trabalho em PowerPoint e entregar um relatório Word – Impresso + para email jgadelha@gmail.com Regras do Jogo 36 Caso 1 – Industria de Refrigerantes nos EUA Caso 2 – A sucessão e continuidade do Habib´s Caso 3 – Uber: o dilema de crescer com uma inovação disruptiva Caso 4 – Dudalina: estratégias de crescimento na cadeia de valor 36 35 36 11/03/2019 19 Prof. Joel Gadelha - Administração Estratégica 37 Autores/Pesquisadores: Fabio Matuoka Mizumoto e Bruna Saraiva Área: Administração, Organizações e Estratégia (AE) Código de Identificação do Caso: AE-P0026 | AE-E0026 Código de Identificação da Nota de Ensino: AE-P0026-NE | AE-P0026-TN O Habib’s é a maior rede de fast-food brasileira e a maior de fast-food árabe no mundo. São mais de 200 milhões de clientes atendidos por ano pela rede composta por 450 lojas. O sucesso de crescimento e de projeção do Habib’s tem sido liderado pelo seu fundador Alberto Saraiva desde 1988. Alberto está perto de seu sexagésimo aniversário e planeja a sucessão da sua posição de diretor presidente. Alberto considera dois candidatos a sucedê-lo, uma diretora com vínculos de confiança com os investidores e um diretor que é seu primo e, portanto, tem trânsito com as famílias controladoras. O Habib’s precisa tanto dos investidores para financiar a expansão do seu modelo de negócios quanto do apoio das famílias controladoras para manter sua capacidade inovadora e compromisso com os resultados. Neste contexto, o caso apresenta o dilema da sucessão e da continuidade, que é comum a muitas empresas. No caso Habib’s é possível discutir o que deve ser considerado ao planejar o processo sucessório e, na condução dessa discussão, devem-se avaliar os fatores que levaram ao sucesso da empresa até o presente momento e como cada candidato à sucessão poderá contribuir para a continuidade desse êxito. Objetivos da aprendizagem O estudo de caso se presta a discussões nas disciplinas de Empresa Familiar e de Governança Corporativa. Sua aplicação é apropriada a alunos de graduação e de pós-graduação. Empresa Familiar: analisar a perspectiva da família, da gestão e da propriedade; avaliar a influência da família nos negócios, em suas contribuições e limitações; como estruturar um processo de sucessão; como os custos e retornos emocionais devem ser considerados no processo sucessório. Governança Corporativa: avaliar como os mecanismos de governança corporativa contribuem com os desafios de proteger os negócios, a família e os potenciais investidores; discutir a formação e o funcionamento do Conselho de Administração e do Conselho de Família. Sucessão e continuidade do Habib’s 38 Autores/Pesquisadores: Paulo Furquim de Azevedo, Leandro Simões Pongeluppe, Maria Clara de Azevedo Morgulis, Nobuiuki Costa Ito Área: Administração, Organizações e Estratégia (AE) O estudo de caso permite discutir a estratégia de entrada de uma empresa cujo produto/serviço é uma inovação disruptiva e, como tal, cria forte resistência por parte dos incumbentes. Por meio do desenrolar da entrada da Uber no mercado brasileiro, os alunos são levados a pensar no dilema da empresa, que, de um lado, inova de modo disruptivo e precisa de massa crítica para se estabelecer, e, de outro, para viabilizar seu negócio, deve lidar com a resistência e os conflitos decorrentes de sua entrada. Durante o desenvolvimento do caso, os alunos são expostos a aspectos estratégicos e regulatórios, bem como à interface entre a Uber e a ordem vigente, sobretudo os taxistas, a categoria mais afetada por sua entrada. Os alunos são instados a pensar na estratégia da Uber e no modelo de regulação que deveria prevalecer, tendo por critério o bem-estar social. Nesse ponto, o dilema colocado ao aluno pode seguir a linha da estratégia privada ou a regulatória. No primeiro caso, pergunta-se (i) Qual a melhor forma de entrar nos mercados? (ii) Como ganhar massa crítica e, ao mesmo tempo, evitar a retaliação dos beneficiados pelo status quo? No segundo caso, pergunta-se (i) Qual seria o modelo regulatório a ser estabelecido para plataformas de transporte particular de passageiros, como a Uber? (ii) Quais os efeitos de segunda ordem dessa regulação? Por fim, o caso está organizado em partes, oque permite ao professor explorar mais efetivamente o modo como se articulam os conceitos de economia de rede e de inovação disruptiva com proteções setoriais e barreiras legais à entrada, especialmente as relativas à detenção de alvarás cujo valor se apresenta nos anexos do caso. As informações prestadas permitem avaliar a atratividade do modelo Uber e o quanto ele altera os status quo ao permitir a entrada de novos motoristas e, portanto, reduzir o valor dos alvarás. Uber: o dilema de crescer com uma inovação disruptiva 37 38 11/03/2019 20 39 Autores: Sérgio Lazzarini, Rodrigo Amantea Pinto, Nobuiuki Costa Ito e Leandro Simões Pongeluppe. Área: Administração, Organizações e Estratégia. A Dudalina, uma reconhecida empresa de vestuário do Brasil, havia aplicado ações estratégicas para posicionar suas marcas no mercado nacional. Apesar de o setor ser intensivo em mão de obra e ter baixa produtividade e ainda dos crescentes custos com mão de obra crescentes e da entrada de produtos importados, a estratégia de diferenciação da Dudalina logrou êxito. Começando como supridora de peças para outras marcas, a empresa lançou em 2010 uma linha feminina com marca própria e, nos anos seguintes, abriu quase 100 lojas, entre próprias e franquias. Enquanto muitos competidores tendiam a adquirir peças produzidas por terceiros, inclusive no exterior, a Dudalina tinha seis unidades fabris próprias na região Sul do Brasil, com alto investimento em tecnologia. A empresa preferiu um crescimento mais orgânico, com expansão balanceada entre produção fabril e varejo. Havia, entretanto, a possibilidade de um crescimento mais agressivo dos pontos de venda, “para a frente” da cadeia de valor, suportado por um aumento da participação de produção terceirizada, possivelmente advinda do exterior. Alternativamente, podiam-se concentrar mais investimentos na expansão do parque fabril próprio, “para trás” da cadeia, com mais variedade e novas linhas de produtos. A empresa deveria continuar com um crescimento mais orgânico na ponta da produção e da distribuição do varejo, com investimentos próprios nas duas pontas, ou a deveria focar a terceirização e/ou a abertura de franquias? Objetivos de aprendizagem Este estudo de caso trata do posicionamento estratégico de diferenciação de uma empresa num setor de baixa produtividade. A partir da análise da estratégia da criação de valor da Dudalina, podem-se discutir diversos tópicos de estratégia empresarial: (1) análise estrutural da indústria, (2) análise do posicionamento estratégico, (3) análise interna da empresa e (4) decisões de integração vertical. O caso visa refletir sobre aspectos básicos da análise estratégica de uma empresa, enfatizando a relação entre ambiente competitivo, recursos da empresa e escolha do posicionamento estratégico. Assim, as discussões podem ser nas seguintes linhas: • Como as forças competitivas afetam a lucratividade do setor de varejo de vestuário, onde opera a Dudalina? • Como o posicionamento de diferenciação da Dudalina lhe permite lidar com as forças competitivas? • Como os recursos e as competências da Dudalina concorrer para sua vantagem competitiva sustentável? Como avaliar os recursos da empresa? • Como avaliar a relação entre ambiente e recursos e capacidades da Dudalina? Quais são as ameaças e as oportunidades? Quais são seus pontos fortes e fracos? • Que aspectos que influenciam a decisão das fronteiras da firma (integração vertical para a frente e para trás)? Dudalina: estratégias de crescimento na cadeia de valor Prof. Joel Gadelha - Administração Estratégica 40 Durante décadas, Coca-Cola e Pepsi-Cola travaram uma luta competitiva descrita como “cuidadosamente promovida”. Um antigo presidente da Pepsi descreveu a competição entre as duas empresas: “A guerra deve ser vista como uma batalha permanente sem sangue. Sem a Coca, a Pepsi teria dificuldade para ser uma concorrente original e vigorosa. Quanto maior o sucesso deles, mais espertos nós temos de ser. Se a Coca-Cola Company não existisse, rezaríamos para que alguém a inventasse. E, do outro lado da cerca, estou certo de que os colegas da Coca diriam que nada contribui tanto para o atual sucesso da empresa quanto... a Pepsi.” Suas batalhas mais intensas foram disputadas no mercado dos EUA, onde um consumidor médio bebia mais de 210 litros de refrigerantes por ano em meados da década de 90. Mas os analistas afirmavam que este consumo estaria estagnado, pelo menos no curto prazo. Com a continuação das guerras das colas na década de 90, Coca e Pepsi tinham que lutar com perguntas antigas: poderiam manter seu crescimento fenomenal no mercado doméstico? O que iria acontecer com suas margens com a continuação da guerra? E as mudanças econômicas do seu setor, iriam manter os lucros médios da indústria nos níveis históricos? Industria de Refrigerantes nos EUA 39 40 11/03/2019 21 Esta segunda edição de Administração estratégica alia conhecimento e prática e reafirma sua posição como referência no assunto — isso fica evidente quando se verificam os diversos estudos de casos de empresas brasileiras dos mais variados portes e ramos de atividade que aproximam o conhecimento adquirido do dia-a-dia do mercado. Além disso, com o objetivo de tornar o conteúdo mais eficiente em sala de aula, alguns capítulos foram realocados, e a bibliografia, atualizada, passou a incluir vários títulos disponíveis em língua portuguesa, facilitando o aprendizado e a elaboração de projetos reais. Apesar das mudanças, no entanto, o livro mantém os pontos positivos que fizeram da edição anterior um sucesso: • a estrutura didática, que facilita a compreensão do que é • administração estratégica; • a fundamentação teórica, que sintetiza as etapas do • processo estratégico, facilitando o entendimento do aluno; • a abordagem adotada, que mostra como as questões • estratégicas se conectam com as operacionais. Livro texto Administração estratégica: planejamento e implantação da estratégia Samuel C. Certo, J. Paul Peter, Reynaldo Cavalheiro Marcondes e Ana Maria Roux Cesar Ano da publicação: 2005 Páginas: 340 ISBN13: 9788576050250 Edição: 2ª 41 Prof. Joel Gadelha - Administração Estratégica Leitor Estácio 42 Prof. Joel Gadelha - Administração Estratégica A obra foi estruturada com base na análise dos conceitos e das práticas de planejamento estratégico implantados nas organizações. De forma bastante organizada e estruturada, o livro procura explicar o processo por completo, desde a compreensão do espaço em que a organização atua até as melhores maneiras de elaborar e implementar o plano de ação, o que faz da obra instrumento essencial para todo empreendedor que administra os mais diversos negócios e para todos os interessados no tema. 41 42
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