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Psicologia - Teoria Psicanalítica (Módulo 3 - Respostas)

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23/09/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/14
TEORIA PSICANALÍTICA
 
MÓDULO 3
A segunda Tópica freudiana: id, ego e superego.
Pulsões e sexualidade; pulsão de vida e pulsão de morte.
 
Bibliografia:
FREUD, S. Repetir, recordar e elaborar (1914). IN FREUD, S., Obras Completas de S. Freud, Rio de Janeiro:
Imago Editora Ltda; 1969.
______. O Ego e o Id (1923) . IN FREUD, S., Obras Completas de S. Freud, Rio de Janeiro: Imago Editora
Ltda; 1969.
______. Além do princípio do prazer (1920) . IN FREUD, S., Obras Completas de S. Freud, Rio de Janeiro:
Imago Editora Ltda; 1969.
LAPLANCHE, Jean & PONTALIS, J.-B. Vocabulário da Psicanálise. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
QUINODOZ, J. M. Ler Freud: guia de leitura da obra de S. Freud. Porto Alegre: Artmed,
2007.
ROUDINESCO, E, Dicionário de Psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1998.
 
A partir de 1920 a conceituação freudiana sofre uma mudança, o psiquismo passa a ser concebido como
três lugares (topos = lugar) que definiriam o aparelho psíquico e, consequentemente, o modo como se vai
investigar, entender e trabalhar. Embora o nascimento desta nova tópica date do ano supracitado, sua
elaboração surge de novas exigências teóricas e práticas; o subsistema defensivo ganha então muita
importância nas observações de Freud em seu trabalho clínico pois, sendo o ego o responsável pela efetivação
do subsistema defensivo e as defesas produtos inconscientes, torna-se necessário estender a amplitude do ego
considerando-o não só equivalente à pré-consciência e consciência, mas também com alguma de suas partes
inconscientes.
Esta nova designação - conhecida como segunda tópica – inclui as instâncias: id, ego e superego e vem
substituir a primeira, sem, contudo, eliminá-la, onde figuravam as denominações: inconsciente, pré-consciente e
consciente, s.
A diferença mais importante entre as duas tópicas é a de que, nesta segunda, não encontramos uma separação
radical entre os diferentes lugares ora designados, ou seja, os limites entre id, ego e superego estarão na estrita
dependência dos movimentos pulsionais, o que implicará uma nova forma de pensar as relações entre elas e do
sujeito com a realidade.
 
Id
23/09/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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Conceito utilizado por Freud (1923), cuja origem é o pronome alemão neutro da terceira pessoa do singular (Es),
para designar uma das três instâncias da segunda tópica freudiana, ao lado do ego e do superego. O id é
concebido como um conjunto de conteúdos de natureza pulsional e de ordem inconsciente. Assim, o id irá
ocupar o lugar do inconsciente na tópica anterior. Este conceito foi introduzido na teoria psicanalítica pela
primeira vez no texto freudiano O ego e o id (1923) considerando absolutamente apropriado para definir o que
seria uma vivência passiva do indivíduo, que se veria, assim, confrontado com forças desconhecidas e
impossíveis de dominar.
A experiência clínica de Freud foi decisiva para que ele chegasse à conclusão que considerável porção tanto do
ego quanto do superego era inconsciente, o que traz consequências importantes para o próprio estatuto e
identidade do ego, não mais visto como correlato da vida consciente, assim como a identidade exclusiva entre
inconsciente e recalcado seria colocada em xeque. Esta movimentação teórica exigiu uma revisão das relações
entre a vida consciente e a dinâmica inconsciente; o id, associado às formações inconscientes será melhor
delimitado como um reservatório pulsional desorganizado, sede de um verdadeiro “caos”ou de “paixões
indomadas” que, sem a intervenção do ego, seria um joguete de suas aspirações pulsionais e caminharia
inelutavelmente para sua perdição.
Com isto, o ego perde sua autonomia pulsional, já que será reservada ao id a designação de sede das pulsões -
de vida e de morte. Esta abordagem dinâmica da segunda tópica representa uma fluidez maior nos limites entre
as instâncias: os limites do id deixaram de ter a precisão dos que marcavam a separação entre o inconsciente e
o sistema consciente-pré-consciente, e o ego deixou de ser estritamente diferenciado do id no qual o superego
mergulha suas raízes. 
 
Ego
Este termo tem suas origens na filosofia e na psicologia para designar o ser humano consciente de si e objeto
do pensamento.
Ao retomá-lo na primeira tópica, Freud também o tomará como sede da consciência, mas será a partir de 1920,
com a representação da segunda tópica que o ego mudará de estatuto, tornando-se também, em grande parte,
inconsciente, posto que seus limites com as outras instâncias já não será o mesmo. 
 
“Agora vemos o ego com sua força e suas fraquezas. Ele é encarregado de funções importantes
e, em virtude de sua relação com o sistema perceptivo, estabelece a ordenação temporal dos
processos psíquicos e os submete à prova de realidade. Intercalando os processos de
pensamento, consegue adiar as descargas motoras e domina os acessos à motilidade. Esta
última dominação, entretanto, é mais formal do que efetiva, tendo o ego em sua relação com a
ação, por assim dizer, a postura de um monarca constitucional sem cuja sanção nada pode
transformar-se em lei, mas que reflete longamente antes de opor seu veto a uma proposta do
parlamento. (...) vemos esse mesmo mecanismo como uma pobre criatura que tem que servir a
três perigos, por parte do mundo externo, da libido, do id e da severidade do superego” . (FREUD,
1923; p. 67)
 
 
O ego assume assim a instância central da personalidade, cuja origem remonta a parte do id que se mantém em
contato com o mundo exterior, que além das funções pré-consciente e consciente, acumula também em sua
constituição uma grande parte inconsciente com a responsabilidade de ser o centro defensivo da personalidade,
e nesta perspectiva dinâmica torna-se o responsável por acionar seus mecanismos de defesa ante à percepção
de um afeto desagradável.
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Além disso, o ego atua na conciliação das reivindicações do id, imperativos do superego e exigências da
realidade. Enquanto fator econômico surge como um elemento de ligação dos processos psíquicos, atuando
como uma organização que tende à unidade, permitindo a estabilidade e identidade ao sujeito.
 
 
EXERCÍCIO
Na segunda tópica freudiana as funções do ego no aparelho psíquico são apresentadas com algumas diferenças
quando comparadas à primeira tópica. Identifique abaixo qual das afirmativas representa as funções do ego...
:
A. A resistência - processo resistencial na clínica - é uma das evidências que Freud observa,
conduzindo-o e orientando-o aos processos defensivos inconscientes do ego contra a emergência
dos conteúdos inconscientes que ameaçam a estabilidade psíquica.
B. Os acontecimentos externos, quando excessivamente intensos, são evitados pelo ego,
produzindo modificações convenientes ao mundo externo, sem, contudo, obter benefícios ao
próprio ego.
C. Quanto aos estímulos internos, o Ego controla absolutamente as exigências dos instintos,
decidindo se podem ou não ser satisfeitas, adiando eventuais satisfações e suprimindo
completamente suas excitações, inclusive aquelas posteriores.
D. A busca do ego é pela manutenção do desprazer, já que é função do superego manter a
“ordem” e reprimir o Id e suas influências na busca do prazer.
E. O ego em sua origem não mantém relação com o id, mas sim do suprerego.
 
Resposta A.
 
Superego
É terceira instância da segunda tópica que exercerá as funções de juiz e censor em relação ao ego. Este
conceito servirá para designar uma instância que age de maneira implacável: num primeiro tempo de sua
instauração ele é representado pela autoridade parental que dá ritmo à evolução infantil,alternando as provas
de amor com as punições, geradoras de angústia; num segundo tempo, quando a criança renuncia à satisfação
edipiana, as proibições externas são internalizadas e esse é o momento em que o superego vem substituir a
instância parental por intermédio de uma identificação. O que pode se destacar aqui é o fato de que esta
instância, a despeito de sua ligação intrínseca com os modelos oferecidos pelos genitores, ele - o superego -
constrói-se fundamentalmente pela identificação do superego dos pais, ou seja, pela transmissão dos valores e
das tradições que perpetua-se, dessa maneira, por intermédio dos superegos, de uma geração para outra e,
não, uma simples interiorização dos pais. O superego é particularmente importante no exercício das funções
educativas.
A nova instância passou a ser a sede da auto-observação, o depositário da consciência moral; tornando-se a
instância que resguarda em si os aspectos mais desejados do “ego ideal”, que assumidos por herança pelo
“ideal do ego”, torna-se o guardião destes ideais, com os quais o ego se compara, aspira e se esforça para
atender/cumprir as demandas de aperfeiçoamento do movimento identificatório.
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Compõe-se quase que totalmente de elementos inconscientes, guiado por objetos internos, tendo como principal
efeito a culpa, com subsequentes de angústias e medo. É a instância modelo, o pólo psicossocial da
personalidade e de fundamental importância para compreensão da conduta e da psicopatologia do indivíduo.
 
EXERCÍCIO
De acordo com Freud, ao id cabe desejar (independente de qualquer aspecto), ao ego cabe mediar desejos e
proibições entre as instâncias, enquanto ao superego cabe...
I. Desejar, mas proibir, visto que sua dimensão considera os valores éticos implícitos na
cultura que se propagam pelo superego dos pais.
II. A formação de ideais almejados pelo id.
III. Substituir a instância parental e suas interdições por meio da identificação.
IV. Acordos complacentes para com o ego.
V. Desejar, independente, dos valores éticos implícitos na cultura.
 
 ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA 
A. São corretas as afirmações I, II e V.
B. São corretas as afirmações I, II, III e IV.
C. São corretas as afirmações I, II e III.
D. São corretas as afirmações II, III e IV.
E. São corretas as afirmações II, III e V.
 
Resposta C.
 
Pulsão
Se até aqui falamos da nova maneira de conceituar o aparelho psíquico a partir das três instâncias - id, ego e
superego - não é menos importante aquilo que diz respeito à teoria pulsional de Freud, já que esta se insere na
compreensão do funcionamento psíquico do ponto de vista dinâmico.
Freud afirma que o aparelho psíquico está à mercê, sob impacto e pressionado por estímulos externos e interno,
dos quais o aparelho psíquico pode, mediante atividade muscular afastar-se dos estímulos externos, sem
contudo exercer qualquer afastamento dos internos. Estas excitações internas denominam-se como pulsões ou
instintos; o autor prefere o termo pulsão (trieb) por exprimir a ideia subjacente de urgência para descarregar,
situando-se mais adequada ao psicológico, enquanto instinto (instinkt) restringir-se-ia a comportamentos
hereditários, fixos de cada espécie.
Pulsão será definida, já em 1905, como:
 
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“... a representação psíquica de uma fonte endossomática de estimulações que fluem
continuamente, em contraste com a estimulação produzida por excitações esporádicas e
externas. A pulsão, portanto, é um dos conceitos da demarcação entre o psíquico e o somático”
(FREUD, 1905; p. 159).
. 
Assim, pulsão difere radicalmente de instinto e não se reduz às simples atividades sexuais que costumam ter
bem delimitado tanto seus objetivos, quanto seus objetos; é um impulso, e a libido constitui-se em sua energia.
Além desta diferença em relação ao instinto, a pulsão é formada, em seu caráter sexual, como um conjunto
de pulsões parciais, cuja soma constitui a base da sexualidade infantil. Encontra inicialmente apoio em
atividades somáticas, ligadas a determinadas zonas do corpo, as quais, dessa maneira, adquirem o estatuto
de zonas erógenas. Este início da constituição pulsional é o que significa seu caráter limítrofe - seu limite está
entre psíquico e o somático, sendo, assim, a pulsão é o representante psíquico das excitações provenientes do
corpo e que chegam ao psiquismo. 
São quatro as características da pulsão: a fonte, a força, o alvo e o objeto.
· Fonte – A fonte das pulsões é o processo somático, localizado numa parte do corpo ou num órgão,
cuja excitação é representada no psiquismo pela pulsão.
· Força – Força ou pressão constitui a própria essência da pulsão e a situa como o motor da
atividade psíquica.
· Alvo – Alvo ou satisfação, pressupõe a eliminação da excitação que se encontra na origem da
pulsão; esse processo pode comportar alvos intermediários ou até fracassos, ilustrados pelas pulsões -
chamadas de pulsões “inibidas quanto ao alvo” - que se desviam parcialmente de sua trajetória e, por
último, o objeto da pulsão é o meio de ela atingir seu alvo, e nem sempre lhe está originalmente ligado, o
que significa dizer que em termos de pulsão, o objeto é contingente.
· Objeto - As pulsões sexuais podem ter quatro destinos: a inversão, a reversão para a própria
pessoa, o recalque e a sublimação.
 
No início de sua obra Freud define dois grupos de pulsões – as sexuais e as de autoconservação –
considerando que elas não se opõem, mas colaboram entre si, sendo que as pulsões sexuais se apóiam nas
funções de autoconservação para descarga e extravasamento. Um exemplo é aquele em que o pequeno bebê
depois de saciar sua fome (que enquanto pulsão de autoconservação refere-se à uma necessidade, que após
satisfeita por um objeto específico – o leite/alimento - torna-se saciada) demonstra existir um excedente de
energia, que continua existindo, mas não se sacia com o leite – objeto específico – por isso continua sugando,
garantindo o extravasamento da excitação oral, e simultaneamente “sexualiza” ou “erotiza”, isto é “subverte” a
função associada a esta.
 
Pulsão de vida e pulsão de morte
No texto Além do princípio de prazer (1920), Freud delimitou um novo dualismo pulsional, opondo as pulsões de
vida às pulsões de morte.
Seguindo Freud, trata-se justamente de um processo inconsciente no qual o sujeito se sente compelido a repetir
atos, idéias, pensamentos e sonhos que, na sua origem, foram geradores de sofrimento e ao serem repetidos
não perdem esta conotação, mas também não é possível abandoná-los por força da vontade.
23/09/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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E é particularmente no texto de 1914, Recordar, repetir e elaborar que podemos ver explicitada uma trama que
liga repetição e transferência, na medida em que coloca que a repetição é a forma de o paciente recordar, ainda
que sob o signo da resistência, daquilo que lhe é mais difícil, dado que está ligado às conotações sexuais que
não passam pelo crivo da censura e, portanto, não podem ser rememoradas. E, assim, será o manejo da
transferência que permitirá que se transforme a compulsão à repetição num motivo para recordar; é a partir da
observação desta compulsão à repetição que Freud teorizou aquilo a que chamou pulsão de morte. 
Este processo, no entanto, não pode ser observado em estado puro, já que não é possível eliminar o vestígio
que carrega de satisfação libidinal, mas, ao mesmo tempo, não é mais possível explicar tais ocorrências pelo
simples princípio de prazer.Assim, a dualidade pulsional se manifestará como uma briga renhida entre uma força que puxaria para um
estado de não-vida, buscaria um retorno do que está vivo ao estado inorgânico - definida, assim, grosso-modo
como pulsão de morte; e as pulsões que antes estavam sob a denominação de pulsões sexuais e pulsões do
ego, agora sob a égide de Eros – pulsão de vida. Uma “luta de titãs” que estará na origem de todas as
manifestações humanas, tirando-as de certo maniqueísmo de vida ou morte.
 
 
EXERCÍCIO
No início de seu trabalho (1895-1906), Freud concebia o conjunto da vida mental como constituída pela
dualidade entre as pulsões sexuais e autoconservação. Posteriormente, englobou-as como pertencendo ao
mesmo grupo, em oposição à pulsão de morte, este grupo foi denominado de: 
A. Pulsões sexuais, uma vez que estas visam a preservação da espécie.
B. Pulsões de autoconservação, visto que tendem a preservação do indivíduo.
C. Pulsões de vida, que visam a integração e a união.
D. Pulsões de morte, que visam o retorno ao estado anorgânico.
E. Pulsões eróticas, que visam a satisfação da pulsão sexual.
 
Resposta C.
 
Chegamos neste percurso a uma redefinição da sexualidade, proposta por Freud que teria a tarefa de traduzir,
nomear ou até construir aquilo que os cientistas do final do século XIX já afirmavam sobre a determinação
sexual da atividade humana. Através de sua teoria pulsional, Freud efetuou uma verdadeira ruptura teórica (ou
epistemológica) com a sexologia, estendendo a noção de sexualidade a uma disposição psíquica universal e
extirpando-a de seu fundamento biológico, anatômico e genital, para fazer dela a própria essência da atividade
humana. Portanto, é menos a sexualidade em si mesma que importa na doutrina freudiana do que o conjunto
conceitual que permite representá-la: a pulsão, a libido, o apoio e a bissexualidade.
 
 
 
 
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Exercício 1:
Em O Ego e o Id, livro publicado em 1923, Freud apresentou sua teoria estrutural do aparelho psíquico, que
ficou conhecida como a "segunda tópica". Esta teoria não elimina a primeira tópica, mas surge em decorrência
de necessidades teórico-práticas oriundas da constatação que Freud faz sobre o sistema defensivo observado
na clínica.
I. Freud constata que havia uma incompatibilidade não observada na primeira tópica, pois sendo o
Ego a morada das defesas, parte dele então deveria ser ampliado, contemplando também partes
inconscientes no ego.
II. Na segunda tópica o ego incorpora qualidades de consciente, pré-consciente e inconscientes. .
III. O Id coincide com Inconsciente e é o pólo psicossocial da personalidade.
IV. O Superego contém os valores da cultura de inserção do sujeito.
 
Identifique qual das alternativas é CORRETA:
A)
É correto o que se afirma em III e IV.
B)
É correto o que se afirma em I, II e IV.
C)
É correto o que se afirma em II, III e IV.
D)
É correto o que se afirma em II e III.
E)
É correto o que se afirma em II e IV.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) 
Exercício 2:
Luís Cláudio Figueiredo entende que a Psicologia encontra-se em um estado disperso no que diz respeito ao
conhecimento. Propõe que diferentes matrizes psicológicas fornecem este estado de dispersão uma vez que
diferem em seus pressupostos, métodos, objeto e concepção de homem.
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 A concepção psicanalítica de ser humano considera-o: 
 
A)
Um ser que atribui significados a partir da realidade psíquica.
B)
Um ser racional, autônomo e único.
C)
Um ser coerente, racional, embora conflitivo.
D)
Um ser determinado pelo contexto no qual está inserido.
E)
Um ser capaz de escolher bem os seus caminhos, na medida em que é autodeterminado.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
A) 
Exercício 3:
João procura um psicólogo porque está muito ansioso, o que provoca prejuízo no seu sono e no seu trabalho.
Está se sentindo muito culpado em relação ao fato de estar traindo sua esposa. Conta que sempre teve uma
vida regrada, assumindo suas responsabilidades, o que lhe proporcionou viver tranqüilo sem muitos problemas
durante toda sua vida. Seu objetivo na terapia é decidir com qual das duas quer continuar se relacionando, o
mais rápido possível, já que não tolera viver essa situação instável.
Considerando o caso citado acima e a noção psicanalítica de conflito, está correto o que se afirma em:
A)
O conflito é consequente de situações reais, portanto, é necessário resolver a situação rapidamente para que
haja um retorno à estabilidade emocional.
B)
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O conflito é inerente ao ser humano, ocorrendo em relação a si mesmo e na relação com os objetos, mas deve
ser combatido pela psicanálise, focando a estabilidade emocional .
C)
O conflito pulsional é decorrente da pulsão de vida e da pulsão de morte, que operam de forma dinâmica no
psiquismo.
D)
A intolerância à intensidade da pulsão gera o conflito, há necessidade de se trabalhar no sentido de inibir essas
pulsões.
E)
São corretas as alternativas A e B. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) 
Exercício 4:
A metapsicologia freudiana busca sistematizar o funcionamento do aparelho psíquico e, ao longo de sua obra
Freud elabora a primeira e a segunda tópicas freudianas. Sobre esta construção, podemos considerar como
certo que:
 
I. Na segunda tópica o ego se utiliza de ações defensivas contra a emergência de conteúdos
inconscientes ameaçadores da estabilidade psíquica. 
 
II. A segunda tópica elimina a primeira, por ser mais completa e dinâmica.
 
III. Na segunda tópica, os conceitos de id, ego e superego são apenas novas nomenclaturas para o
que antes conhecíamos como inconsciente, pré-consciente, e inconsciente.
 
IV. Na segunda tópica, o superego coincide com inconsciente.
 
 
Identifique qual das alternativas é CORRETA:
A)
É correto o que se afirma em I, III e IV.
B)
É correto o que se afirma em I e II.
C)
É correto o que se afirma em I, II e IV.
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D)
É correto o que se afirma apenas em III.
E)
É correto o que se afirma apenas em I.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) 
Exercício 5:
Em O Ego e o Id (1923) Freud apresentou sua teoria estrutural do aparelho psíquico, que ficou conhecida como
a "segunda tópica". Nesta teoria, o ego assume as seguintes funções:
 I - É por excelência o lado racional do homem, portanto, ele equivale só à consciência.
 II - Cabe a ele a intermediação entre as exigências das demais instâncias e a realidade externa. É do
ego que provém as defesas, ou seja, há uma parte dele que é inconsciente.
 III - Cabe ao ego resolver os conflitos e eliminar a angústia que surge através das demandas
contraditórias feitas pelo Id e pelo Superego, deixando o sujeito totalmente em equilíbrio.
 IV – Cabe a ele a formação dos ideais, da consciência moral e a observação de si mesmo.
 
 Identifique qual das alternativas é CORRETA:
 
A)
É correto o que se afirma em I e III.
B)
É correto o que se afirma em II.
C)
É correto o que se afirma em I e IV.
D)
É correto o que se afirma apenas em III.
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E)
É correto o que se afirma apenas em I.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) 
Exercício 6:
A sublimação é um dos destinos da pulsão, como mecanismo de defesa é absolutamente necessário ao
processo de civilização. Dada a sua complexidade e importância, identifique qual das alternativas é correta:
A)
O processo de sublimação implica numa adaptação absoluta das pulsões aos desejos do id. 
B)
A sublimação das pulsões evita as frustrações impostas pela renúncia, pois uma vez que a pulsão é sublimada,
ela é satisfeita.
C)
A sublimação está relacionada à possibilidade de renunciar parte das pulsões, transformando-as em forças a
serviço da civilização.
D)
O mecanismo de sublimação aponta para um amadurecimento mental completo e possível a todas as pessoas.
E)
Na sublimação a energia libidinal é desviada de suas metas originais, mas reinvestida em realizações
individuais que prescindam da benefício ao grupo social.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) 
Exercício 7:
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Vivemos hoje em uma sociedade que incentiva o consumo desenfreado. Os publicitários parecem dominar com
perfeição alguns dos conceitos primordiais da psicanálise, sabendo exatamente onde tocar os sujeitos
modernos para que mais e mais produtos sejam vendidos. Aponte, entre as alternativas abaixo, aquela que
expressa o ponto teórico que se relaciona a esta situação:
 
 
A)
Os seres humanos são seres de relação objetal e, neste sentido, quanto mais objetos materiais eles tiverem,
melhor para sua qualidade de vida.
B)
Os seres humanos tendem a ser insaciáveis quando seu desequilíbrio emocional toma conta, só então eles
caem nos engodos das propagandas.
C)
Os objetos materiais têm ocupado o vazio deixado pela falta de espiritualidade do homem contemporâneo. Por
isso ele tende a cair nos engodos do consumo.
D)
O objeto da pulsão é variável. Não existe um único objeto capaz de preencher totalmente a falta, o que faz com
que, ilusoriamente, busquemos sempre um outro objeto na esperança de que, aquele sim, será capaz de nos
completar. 
E)
Quando uma pulsão não é satisfeita ela, necessariamente vira um sintoma. Ou seja, o consumo desenfreado
pode gerar satisfação, evitando o sintoma.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) 
Exercício 8:
Steven Pinker, psicólogo evolucionista expressou, em entrevista concedida ao Estado de S. Paulo ao jornalista Alessandro
Greco, que os genes, mais do que a função paterna, afetam a forma como as pessoas sentem e pensam... 
Disponível em:- http://www.cella.com.br/literatura.php?idliteratura=21. Acesso em 22.08.2015
Estas ideias de Pinker: 
 
A)
Coincidem com o referencial freudiano na medida em que, para Freud, a biologia é determinante da
personalidade.
B)
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Não coincidem com o referencial freudiano, pois Freud considera a sobredeterminação de fatores internos e
externos na constituição do sujeito.
C)
Coincidem com o pensamento freudiano na medida em que, para Freud, a genética, mais do que a experiência,
determina o destino do sujeito.
D)
Não coincidem com o pensamento de Freud na medida em que, para a psicanálise importa o caráter mais do
que o corpo.
E)
Coincidem com o referencial freudiano na medida em que, para Freud, os fatores inatos e a herança genética
determinam os sintomas, as atitudes e o metabolismo do sujeito.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) 
Exercício 9:
Uma das ideias desenvolvidas por Freud (1912) na Terceira Lição refere-se a um conceito que estabelece que
as ideias expressas pelo paciente se inter-relacionam em algum nível até mesmo por meio de pensamentos de
algo que julgavam insignificantes ou inúteis ao tratamento, pois não existe descontinuidade na vida psíquica.
Justifica tal posição pelo fato de que para o psicanalista era exatamente este conteúdo casual que se mantinha
relacionado com o sintoma de maneira indireta. O nome deste conceito é:-
 
A)
Deslocamento, que faz perder o foco do conteúdo do desejo reprimido.
B)
Determinismo psíquico, que determina e explica os “acasos internos” observáveis na produção do sonho.
C)
Psicopatologia da vida cotidiana, comum a todos os indivíduos.
D)
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Ato falho que substitui a intenção inconsciente.
E)
Ab-reação, que supõe uma descarga emocional, pela qual o afeto ligado a uma recordação traumática é
liberado.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B)

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