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Resumo Psicanalise

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Prévia do material em texto

Pulsão
· Freud define a pulsão como um impulso dinâmico que tem uma fonte, uma finalidade eum objeto.
· A pulsão busca, de modo constante, sua satisfação, que corresponde à sua finalidade.
· O objeto é aquilo qual a pulsão toma para buscar a sua satisfação, podendo ser um
objeto exterior(uma pessoa) ou a parte do próprio corpo.
· A fonte da pulsão advém do corpo, das experiências vividas no corpo, das zonas de
excitação. A fonte da pulsão demonstra que ela integra o corpo e o psíquico.
Freud condensou a pulsão em dois tipos: sexuaise de autoconservação;
· Pulsões de autoconservação: são pulsões que visam manter o organismo inteiro e vivo.
Por exemplo:fome > prazer em comer. São satisfeitas através de objetos reais.
· Pulsões sexuais: ligadas ao prazer sexual propriamente.
As pulsões sexuais se apoiam nas pulsões de autoconservação, pois esse primeiro
conjunto de pulsões precisam de uma fonte orgânica para obter satisfação. Se tornam
autônomas quando o objeto exterior é abandonado.
· Exemplo: o bebê aprende a sugar o seio para mamar (autoconservação)e descobre o
prazer oral (sexual). Em dado momento, o bebê continuará a fazer sucção ainda que
não esteja mamando (pulsão sexual).
Freud argumenta que o conflito sexual é entre o choque da pulsão sexual (que é Satisfeita na fantasia) se choca com a realidade.
Mas quais são os destinos das pulsões Freud estabelece quatro destinos: transformação ao contrário, retorno à pessoa, recalque e sublimação.
Pulsão e seus destinos
Freud define quatro destinos pulsionais, a saber, recalque, sublimação, retorno em direção ao eu e reversão no contrário.
Recalque ou repressão - é um dos conceitos fundamentais da psicanálise, tendo sido desenvolvido por Sigmund Freud. Denota um mecanismo mental de defesa contra ideias que sejam incompatíveis com o eu. Freud dividiu a repressão psicológica em dois tipos: a repressão primária, na qual o inconsciente é constituído; e a repressão secundária, que envolve a rejeição de representações inconscientes. A repressão é o processo psíquico através do qual o sujeito rejeita determinadas representações, ideias, pensamentos, lembranças ou desejos, submergindo-os na negação inconsciente, no esquecimento, bloqueando, assim, os conflitos geradores de angústia
Recalque: O recalque da pulsão, por sua vez, é um processo pelo qual esses impulsos são "reprimidos" ou "suprimidos" pelo ego, a fim de manter a ordem e a estabilidade psicológica do indivíduo.
Um exemplo do recalque da pulsão pode ser observado em um indivíduo que experimenta desejos sexuais "inapropriados" ou "socialmente inaceitáveis". Esses desejos podem ser reprimidos pelo ego, em vez de serem expressos abertamente, a fim de evitar as consequências negativas que poderiam advir de sua realização. Por exemplo, um homem casado pode sentir atração sexual por uma colega de trabalho, mas opta por reprimir esses impulsos e manter uma postura profissional adequada para evitar o risco de danificar seu casamento e carreira
Sublimação - A sublimação, na psicanálise, é um tipo de mecanismo de defesa maduro, no qual impulsos ou idealizações socialmente inaceitáveis ​​são transformados em ações ou comportamentos socialmente aceitáveis, possivelmente resultando em uma conversão a longo prazo da pulsão inicial
A sublimação é um conceito central na teoria psicanalítica de Sigmund Freud e se refere ao
processo em que a energia pulsional é redirecionada de um objetivo originalmente sexual ou agressivo para um objetivo socialmente aceitável e culturalmente valorizado. Freud acreditava que a sublimação era uma das principais maneiras pelas quais a sociedade controlava e canalizava as pulsões instintivas do indivíduo para atividades criativas, produtivas e culturalmente valiosas.
Por exemplo, uma pessoa que possui fortes impulsos sexuais pode direcionar essa energia para a produção artística, como a pintura ou a literatura, e assim transformar essa energia em algo socialmente valioso e culturalmente reconhecido. Da mesma forma, a energia pulsional agressiva pode ser canalizada para atividades esportivas, como o boxe ou o futebol, onde a agressividade é considerada aceitável e até mesmo valorizada.
Retorno em direção ao eu
O retorno da pulsão em direção ao próprio eu ocorre quando o sujeito é quem passa a ser o objeto da ação da pulsão. Os pares sadismo-masoquismo e escopofilia- exibicionismo são exemplos para este destino pulsional. O masoquismo, neste texto, é considerado como o sadismo, que retorna ao sujeito tomado como objeto.
Um exemplo pode ser a pulsão sexual. Se um indivíduo não é capaz de satisfazer sua pulsão sexual com um parceiro externo, a pulsão pode ser redirecionada para o eu, levando a fantasias sexuais e até mesmo a comportamentos compulsivos e patológicos.
Reversão no Contrário
Situa a pulsão como ativa, pois, por sua própria força constante, ela não poderia ser passiva. Então, a pulsão sempre é ativa; quando ela está passiva é porque já sofreu um de seus destinos, que é a reversão no contrário.
A transformação no contrário da pulsão serefere ao processo pelo qual uma pulsão é transformada em sua polaridade oposta,como uma forma de lidar com o conflito e a ansiedade. Por exemplo, um indivíduo que sente uma forte pulsão para ser dominante pode transformar essa pulsão em uma pulsão para ser submisso, como uma forma de lidar com a ansiedade gerada pelo conflito entre a pulsão e as normas sociais.
Narcsismo
Com o conceito de narcisismo Freud (1914) propôs a constituição do ego (eu) a partir de ser ele o objeto da pulsão. Nos pacientes de funcionamento narcisista há uma exagerada preocupação com a aparência; pequenos defeitos físicos são intensamente valorizados. 
Narcisismo é um conceito psicanalítico baseado no mito de Narciso, um homem apaixonado pela sua própria imagem no reflexo;
- Narcisismo não é uma expressão, necessariamente, uma doença ou patologia;
O termo aparece em 1910, quando Freud descreve a escolha de objeto feita pelos homossexuais, que escolhem um parceiro(a) à sua imagem; Posteriormente, Freud descreve o narcisismo como uma fase intermediária da sexualidade infantil, entre o auto erotismo e a masturbação, passando pelo amor ao objeto (si mesmo);
Narcisismo Primario
Essa fase corresponde ao momento em que a criança toma a si mesma como objeto de prazer;
A criança ao nascer encontra-se em um estado de indiferenciação entre ela e o mundo. Todos os objetos, inclusive e principalmente sua mãe, fazem parte de si própria. Este estágio Auto Erótico dura poucas semanas pois logo começa a perceber, através de seu desconforto interno (fome, frio, calor, intensidade luminosa, ruídos abruptos), que estes estímulos insuportáveis são amainados por algo (na verdade alguém) que lhe socorre.
O narcisismo primário é a fase inicial do desenvolvimento psicossexual, que ocorre nos primeiros meses de vida de um bebê. Durante essa fase, o bebê é completamente dependente dos cuidados dos seus pais ou cuidadores e desenvolve um forte vínculo afetivo com a mãe, que Freud chamou de "objeto de amor primário". Nessa fase, o bebê também experimenta um sentimento de onipotência, que é a sensação de que ele é o centro do universo e que tudo o que ele deseja deve ser imediatamente satisfeito.
Narcisismo Secundário
É quando a criança faz progresso quando conquista a capacidade de amar por si mesma pessoas que são diferentes, assim, consegue amar a si mesma como retorno por amar o outro,
É uma forma mais madura de narcisismo, que se desenvolve após a fase do narcisismo primário. Nessa fase, o indivíduo tem uma visão mais realista de si mesmo e do mundo ao seu redor, e começa a desenvolver uma identidade própria, separada da mãe ou cuidador. O narcisismo secundário também envolve a capacidade de amar os outros e estabelecer relacionamentos interpessoais saudáveis.
É importante ressaltar que o narcisismo, tanto primário quanto secundário, pode se tornar patológico se houver um excesso de autoestima ou uma falta de empatia pelos outros. O transtorno de personalidade narcisista é um exemplo deuma condição patológica em que o indivíduo exibe um padrão persistente de grandiosidade, necessidade de admiração e falta de empatia pelos outros.
O ideal do Eu
O "ideal do Eu" refere-se à um conjunto de padrões e expectativas que uma pessoa internaliza a partir da influência do mundo exterior, especialmente da cultura e dos modelos parentais. É um modelo interno de comportamento e pensamento que a pessoa tenta seguir para se sentir aceita e valorizada pelos outros. O "ideal do Eu" é, portanto, uma construção social que pode mudar ao longo do tempo e variar de acordo com o contexto.
Já o “Eu ideal" é uma construção psicológica que reflete as aspirações mais profundas e íntimas da pessoa em relação a si mesma. É à imagem idealizada que a pessoa tem de si mesma, baseada em suas fantasias e desejos mais profundos. O “Eu ideal" é uma espécie de guia para formar identidade pessoal, orientando a pessoa em direção a metas que são importantes para ela.
Assim, enquanto o "ideal do Eu" é influenciado pelo mundo exterior e é moldado pela cultura e pelas expectativas sociais, o "eu ideal" é construído a partir do mundo interior da pessoa, a partir de suas fantasias, desejos e aspirações pessoais. Ambos são importantes na formação da identidade, mas o “Eu ideal" tem um papel mais central, pois reflete as aspirações mais profundas e pessoais da pessoa.
Ego, Superego e Id
Qual a diferença entre ego, superego e id?
O Ego, o Superego e o Id são instâncias que formam a psique humana. Isto de acordo com a Teoria da Personalidade, desenvolvida por Sigmund Freud em seus estudos sobre a psicanálise.
O que é Id?
O Id é o componente nato dos indivíduos, ou seja, as pessoas nascem com ele. Consiste nos desejos, vontades e pulsões primitivas, formado principalmente pelos instintos e desejos orgânicos pelo prazer.
A partir do ID, desenvolvem-se as outras partes que compõem a personalidade humana: Ego e Superego.
O que é Ego?
O Ego surge a partir da interação do ser humano com a sua realidade, adequando seus instintos primitivos (o Id) com o ambiente em que vive. É também chamado de "princípio da realidade".
É o mecanismo responsável pelo equilíbrio da psique. Ele procura regular os impulsos do Id, ao mesmo tempo que tenta satisfazê-los de modo menos imediatista e mais realista.
Graças ao Ego, a pessoa consegue manter a sanidade da sua personalidade. O Ego começa a se desenvolver já nos primeiros anos de vida do indivíduo.
O que é Superego?
O Superego se desenvolve a partir do Ego e consiste na representação dos ideais e valores morais e culturais do indivíduo.
O Superego atua como um “conselheiro” para o Ego. Isto porque o alerta sobre o que é ou não moralmente aceito, segundo os princípios que foram absorvidos pela pessoa ao longo de sua vida
De acordo com Freud, o Superego começa a se desenvolver a partir do quinto ano de vida. É quando o contato com a sociedade começa a se intensificar (através da escola, por exemplo).
As principais diferenças entre a primeira e a segunda tópica são:
•Na primeira tópica, a mente é dividida em três partes, enquanto na segunda tópica, ela é dividida em três agências.
•A primeira tópica se concentra mais na relação entre o consciente e o inconsciente, enquanto a segunda tópica se concentra mais na relação entre o Ego, o Id e o Superego.
•Na primeira tópica, a divisão entre as partes da mente é baseada em sua acessibilidade à consciência, enquanto na segunda tópica, a divisão é baseada em sua função psicológica.
•A segunda tópica é mais avançada e complexa do que a primeira tópica, pois leva em consideração o papel do ego na mediação entre as agências da mente.
É importante notar que a primeira e a segunda tópica não são mutuamente excludentes, e ambas são úteis para entender a estrutura e a dinâmica da mente humana na teoria psicanalítica.
Principio do prazer , principio da realidade
Segundo Freud, o princípio do prazer, juntamente com o princípio da realidade, é a base do rumo dos acontecimentos psíquicos e as duas formas de funcionamento mental. O princípio do prazer caracteriza-se pela procura de prazer e ao mesmo tempo de evitamento de dor, sofrimento ou tensão, por parte de um organismo.
O que é princípio de prazer e princípio de realidade?
Se, por um lado, o princípio de realidade busca a satisfação no real, por outro, o princípio de prazer continua a reger a instância inconsciente, a qual funciona de acordo com as leis dos processos primários e apresenta uma outra realidade, isto é, as fantasias.
Pulsão de Morte
A pulsão de morte era entendida por Freud (1920/1996b) como uma tendência que levaria à eliminação da estimulação do organismo. Assim, o trabalho dessa pulsão teria como objetivo a descarga, a falta do novo, a falta de vida, ou seja, a morte. (orgasmo)
O que é pulsão de morte exemplos?
A pulsão de morte é a tendência do organismo humano para buscar destruir, desaparecer ou aniquilar (a si ou a outra pessoa ou coisa). É uma tendência ao “zero”, a romper com resistências, romper com o exercício físico de existir.
O que é compulsão de repetição?
A compulsão à repetição nada mais seria do que uma tentativa, por parte do ego, de obter um domínio destas situações desagradáveis, vinculando a energia. É mediante a repetição que o aparelho psíquico consegue o equilíbrio buscado pelo princípio do prazer.
O que caracteriza a construção em análise?
O texto Construções em análise confirma que uma construção não ocorre sem uma interpretação. A diferença reside no fato de que a interpretação se dá a partir de um dado isolado, como um lapso, enquanto que a construção confronta o sujeito com um fragmento de sua história primitiva. 
Mas como sabemos se uma construção foi apropriada?
Uma construção quando acertada no ponto do conflito inconsciente é capaz de produzir novas associações, expandindo a consciência sobre o inconsciente e assim “escavando” a história do analisante; Freud argumenta que quando o analista se equívoca em uma construção, tal equívoco não produzirá danos. Entretanto, a repetição de construções apressadas e fora do momento podem travar o processo analítico;
Qual a diferença entre a construção e a interpretação?
A diferença reside no fato de que a interpretação se dá a partir de um dado isolado, como um lapso, enquanto que a construção confronta o sujeito com um fragmento de sua história primitiva.
Confirmações diretas e indiretas
Diante das confirmações diretas e essencialmente objetivas, daí não prospera o trabalho do analista;
Freud demonstra dois tipos de confirmações indiretas que são ricas para análise
 1) Quando o analisante expressa “não havia pensado sobre isso antes”. Tal expressão geralmente acompanha uma associação que contém algo próximo da construção
 2) Combinações formadas pela construção do analista e pela associação do analisante que carregam consigo pontos de oposição, que se mostraram válidos ou não no decorrer do processo analítico;
Papeis do analista e do analisante
“Como se sabe, o objetivo do trabalho analítico é fazer com que o paciente volte a suspender os recalques – entendidos aqui no sentido amplo – de seu primeiro desenvolvimento, para substituí-los por reações que corresponderiam a um estado de maturidade psíquica. Para esse fim, ele precisa voltar a recordar determinadas vivências e moções de afeto por elas desencadeadas, que atualmente estão sob o esquecimento. Sabemos que seus sintomas e suas inibições atuais são as consequências de tais recalques, ou seja, são substitutos do esquecido.” FREUD, 1937.
E quais materiais do paciente fornecem condições para a recordação?
1 – Os sonhos;
2 – Alusões do conteúdo reprimido produzidos pela associação livre;
3 – Repetições de afetos dentro e fora da situação analítica, com ênfase na repetição na transferência com o analista;
O objetivo da análise é reconstruir com o paciente uma imagem daquele conteúdo que foi esquecido; O trabalho analítico se dá em “dois palcos”, pois o analisante possui uma função tão importante quanto a do analista;
“Todos nós sabemos que o analisando deverá serlevado a se recordar de algo que ele vivenciou e recalcou, e as condições dinâmicas desse processo são tão interessantes que, diante disso, a outra parte do trabalho, que é o empenho do analista, passa a ficar em segundo plano. De tudo o que é essencial aqui, o analista não vivenciou nem recalcou nada; não pode ser a sua tarefa lembrar algo. O que, então, é a sua tarefa? Ele terá de inferir o esquecido a partir dos sinais por ele deixados, ou, mais corretamente, ele terá de construir o esquecido. Como, quando e com que explicações ele comunica as suas construções ao analisando é o que estabelecerá a ligação entre as duas partes do trabalho analítico, entre a sua parte e a do analisando.”
É possível separar o sujeito da cultura?
Sociedade e cultura são então fontes e lugares da "necessidade real externa", do "poder do presente", das restrições, das demandas e da "recusa à satisfação", mas também da satisfação pulsional e das ações, com objetivo de adaptações, modificações e até a dominar e a buscar satisfação.
Como opera as massas
Freud expõe a formação das massas como uma válvula de escape para o sujeito vivenciar seus desejos, substituindo seu ideal de eu pelo objeto escolhido, manifestando hostilidade para aqueles que não estão inseridos na massa
Renuncia Pulsional e Cultura
Se o verdadeiro alicerce da existência da cultura, que se confunde com sua tarefa principal, consiste numa comunidade de trabalho e de interesses dos homens, associados entre eles por meio de identificações, relações com inibição de objetivo e laços homossexuais sublimados, visando essencialmente sua proteção dos perigos da natureza e sua dominação para obtenção de bens vitais, ela é assim fonte de múltiplas formas de sofrimento pela determinação da dupla restrição ao trabalho, tanto psíquico (sublimatório, por exemplo) como social, individual e coletivo, e pela renúncia pulsional exigida de pulsões engendrando, portanto, sacrifícios.
Ex, para se viver bem socialmente e necessário uma renuncia das pulsões sexuais

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