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Sistema de Ensino Presencial Conectado
PEDAGOGIA 8º sEMESTRE
	FRANCIELE COUTINHO DE FARIA 
Alfabetização para alunos com Deficiência Intelectual : praticando a inclusão 
UBÁ
2016
franciele coutinho de faria 
Ubá
2016
 Alfabetização para alunos com Deficiência Intelectual: praticando a inclusão
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de Pedagogia 
Orientador: Prof. Lilian Amaral da Silva Souza
SILVA, Franciele Coutinho de faria .Alfabetização para alunos com Deficiência Intelectual: PRATICANDO A INCLUSÃO. 2016.36. Projeto de Ensino (8ª semestre curso Pedagogia) – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Ubá 2016.
RESUMO
A deficiência intelectual é uma deficiência que apresenta déficits cognitivos concomitantes ao funcionamento adaptativo, EM pelo menos duas das seguintes áreas: comunicação, cuidados pessoais, vida doméstica, habilidades sociais/interpessoais, uso de recursos comunitários, independência, habilidades acadêmicas, trabalho, lazer, saúde e segurança. Sendo que, a mesma, deve ocorrer antes dos 18 anos de idade. O presente estudo tem como finalidade apresentar o aprendizado de crianças com deficiência intelectual , além de perceber quais são as maiores dificuldades para a adequada inclusão desses alunos no ensino regular. Através da realização de avaliações comparativas e de questionário aplicado aos docentes de uma unidade escolar, dURANTE O ESTUDO OBSERVEI QUE as maiores dificuldades para a inclusão são faltas de capacitação por falta dos professores, falta de parcerias com profissionais especializados, grande número de alunos em sala de aula, falta de prédios e materiais adaptados para os alunos incluídos. 
Palavras-chave: Deficiência intelectual, aprendizagem, inclusão escolar.
SUMÁRIO
1. Introdução....................................................................................................5
2 Revisão Bibliográfica ...................................................................................6
3 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino...................................22
3.1Tema e linha de pesquisa..........................................................................22.
3.2 Justificativa...............................................................................................23
3.3 Problematização.........................................................................................23
3.4 Objetivos...................................................................................................24.
3.5 Conteúdos.................................................................................................24
3.6 Processo de desenvolvimento...................................................................25
3.7 Tempo para a realização do projeto..........................................................26
3.8 Recursos humanos e materiais..................................................................26
3.9 Avaliação....................................................................................................27
4 Considerações Finais...................................................................................28
5 Referências..................................................................................................30
6 Anexos (opcional) ........................................................................................34
 
INTRODUÇÃO
Desde a minha infância escuto algumas palavras como deficiência, possibilidades, aprendizagem, preconceito e exclusão. Tenho uma irmã, 3 ano mais velha, que nasceu com deficiência auditiva, deficiência física e deficiência intelectual, ou seja, deficiência múltiplas, devido em sua gestação minha mãe ter tido rubéola. Com isso, sempre me interessei com assuntos relacionados à educação especial e sempre me revoltei com o preconceito .
A inclusão escolar, influenciada por diretrizes internacionais, vem se constituindo como prioritária na legislação brasileira desde a década de noventa, com base nos princípios da Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994). A legislação nacional parte do pressuposto que a educação inclusiva se caracteriza como uma ampliação de acesso à educação dos grupos historicamente excluídos em função de sua classe, etnia, gênero, idade e deficiência, etc.
O trabalho foi estruturado de forma a, trazer um pouco sobre a história da educação inclusiva no Brasil, relatando brevemente um pouco da realidade brasileira sobre o caminho que percorreu a inclusão. Um capítulo sobre deficiência abordando como subtítulo a deficiência intelectual, relatando o que é deficiência e especificando a deficiência intelectual. Em seguida outro capitulo que aborda a inclusão e a aprendizagem dos alunos, com deficiência intelectual leve, com o objetivo de relatar leis e passos importantes para que a inclusão aconteça, relacionando a inclusão com a aprendizagem, tema tão abordado nessa pesquisa. Após isso, a pesquisa traz a metodologia utilizada, os resultados obtidos e a conclusão do trabalho.
Revisão Bibliográfica
Aspectos históricos da inclusão escolar
A educação inclusiva é o processo que garante a matricula de todas as crianças, portadoras ou não portadoras de necessidades educacionais especiais, na rede regular de ensino (International Disability and Development Consortium, 1998). Devido, as grandes mudanças que ocorreram na estruturação da educação, após muitos anos, as escolas passam a mudar suas políticas pedagógicas, graças a grandes lutas. Com as experiências que ocorreram no exterior, inicia-se no Brasil no século XIX, a organização de serviços para pessoas com deficiência visual, deficiência auditiva, deficiência intelectual e deficiência física. 
Mas esses atendimentos preocupavam-se inicialmente apenas em assistir os portadores de deficiência em suas necessidades médicas. A preocupação com a educação dos mesmos ocorre somente no final dos anos 50 do século XX. Antes disso, as pessoas com deficiências eram consideradas inválidas, ou incapazes de realizar algo produtivo na sociedade. Enquanto “algumas culturas simplesmente eliminavam as pessoas deficientes, outras adotaram a prática de interná-las em grandes instituições de caridade, junto com doentes e idosos.” (SASSAKI, 1997, p.1)
 Na história da educação inclusiva brasileira, segundo Mazzotta (2009) destaca-se dois períodos: 
1º Período 1854 a 1956 (Iniciativas isoladas) 
Foi em 12 de setembro de 1854 que Dom Pedro II fundou o Imperial Instituto dos Meninos Cegos no Rio de Janeiro, o qual atendia, educacionalmente, os portadores de deficiência visual. Em 17 de maio de 1980 foi assinado o decreto nº408 que muda o nome do Instituto para Instituo Nacional dos Cegos, e também aprovam seu regulamento. Já em 24 de janeiro de 1891, pelo decreto nº 1.320 o Instituto passa a se chamar Instituto Benjamin Constant. 15 Em setembro de 1857, Dom Pedro II funda o Imperial Instituto dos SurdosMudos, também na cidade do Rio de Janeiro. As instituições acima referidas atendiam crianças na faixa etária entre 7 e 14 anos. 
Após alguns anos da inauguração passam a preocupar-se também com o ensino de ofícios para seus alunos. Para os meninos oficinas de tipografia e encadernação, e as meninas aprendiam o tricô. Em 1874, o Hospital Estadual de Salvador passa a dar assistência aos deficientes intelectuais, tratavam-se possivelmente de atendimentos médicos. No 1º período da história da educação inclusiva no Brasil percebemos grandes avanços, pois em 1950 já havia quarenta instituições que ofereciam algum tipo de atendimento educacional especial aos D.I., e três instituições especializadas em atendimentos aos D.I., e outras oito especializadas nas outras deficiências. Percebe-se que esse primeiro período, da história da educação inclusiva no Brasil, foi um período, principalmente, das instituições especializadas, como centros de habilitações e reabilitações, que atendiamos deficientes. Nestas instituições, era priorizado a internação das pessoas com deficiência, e as mesmas não participavam de uma vida cotidiana normal, pois passavam os dias sendo assistidos como se não tivessem a condição de participar de atividades e lugares para pessoas ditas normais. 
2º Período 1957 a 1993 (iniciativas oficiais) 
Em 1973 foi criado o Centro Nacional de Educação Especial (Cenesp), sendo que os alunos que acompanham o ensino regular permanecem e os demais vão para a educação especial. Os portadores de necessidades educacionais especiais ganham atendimento oficializado a nível nacional, pelo governo federal. Os pais dos portadores de necessidades educacionais especiais foram os principais responsáveis por tais mudanças, afinal pela luta por seus filhos adquiriram serviços e atendimentos especializados para os mesmos. Posteriormente, forma-se a organização dos próprios portadores de necessidades educacionais especiais, os quais levam aos órgãos públicos, federais e estaduais, suas verdadeiras necessidades. 
A Constituição Federal de 1988 tem como objetivo “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”.- “Educação para todos” (art.3º inciso IV). Em 1994, as diretrizes apontadas pelo Conselho Nacional de Educação, leis, decretos e resoluções instituem as ações básicas para a implementação das propostas de educação inclusiva. Para definição de uma política nacional para educação, as ações governamentais buscam estratégias efetivas para a garantia dessas ações em nível federal, estadual e municipal. (MEC/SEESP, 2007) O sistema público direciona políticas orientando-se pela inclusão, enquanto as instituições de ensino comprometem-se a mudar em seus projetos políticos pedagógicos, os quais necessitam dessas mudanças para incluir e não excluir os alunos inclusos. 
Na mesma direção, o Ministério da Educação e a Secretaria de Educação do Governo Federal estabelecem cidades-pólo para multiplicar e agilizar suas ações na área de Educação Especial. (MEC/SEESP 2007) Para Carvalho, 2006, a elaboração de determinada política educacional deve ser considerada como condição necessária para “fazer acontecer”, mas não é condição suficiente. Para esta autora, se não houver convicção de que a escola reflete uma concepção de mundo e de uma sociedade com suas características e formas de organização própria; se não forem considerados os atributos políticos, intrínsecos à educação, corremos o risco de dispormos de retóricas políticas de excelente qualidade com práticas ainda incipientes e muito distante do alcance dos objetivos.
 Em 2008, implementa-se também as salas de recursos multifuncionais, com equipamentos que ampliam a oferta do atendimento especializado. Os resultados do Censo Escolar da Educação Básica de 2008 apontam um crescimento significativo nas matrículas da educação especial nas classes comuns do ensino regular. O índice de matriculados passou de 46,8% do total de alunos com deficiência em 2007, para 54% em 2008. Estão em classes comuns 375.772 estudantes com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou super dotação. 
Há ainda muito para ser conquistado, muito para ser melhorado, mas a educação especial no Brasil tem avançado de forma significativa. Segundo Voivodic (2007), a inclusão, historicamente, também está ligada a movimentos de pais de crianças com deficiência, as famílias dos deficientes colaboraram e ainda colaboram muito para as conquistas e direitos dos deficientes, e mesmo os deficientes hoje sabem seus direitos e brigam por eles. 
O principio básico da inclusão escolar consiste em que as escolas reconheçam diversas necessidades dos alunos e a elas respondam, assegurando-lhes uma educação de qualidade, que lhes proporcione aprendizagem por meio de currículo apropriado e promova modificações organizacionais, estratégias de ensino e uso de recursos, dentre outros quesitos. (UNESCO apud MENDES,2002) 
A inclusão escolar obteve avanços significativos no decorrer de sua história, mas ainda há a necessidade de envolvimento político, institucional e familiar para que esses avanços continuem ocorrendo e pensando sempre na criança especial, pois estamos lidando com pessoas, seres únicos, que possuem sentimentos e expectativas e de forma alguma podemos desprezar os sentimentos dessas pessoas tão especiais.
DEFICIÊNCIA
Deficiência vem da palavra deficientia do latim e sugere algo que possua falhas, imperfeições, não é completo. É o termo usado para definir a ausência ou a disfunção de uma estrutura psíquica, fisiológica ou anatômica. Diz respeito à biologia da pessoa. (OMS/ Organização Mundial de Saúde), 2007. 
A convenção da Guatemala, internalizada à Constituição Brasileira pelo Decreto nº 3.956/2001, no seu artigo 1º define deficiência como [... ] “uma restrição física, mental ou sensorial, de natureza permanenete ou transitória, que limita a capacidade de exercer uma ou mais atividades essenciais da vida diária, causada ou agravada pelo ambiente econômico e social”. Essa definição ratifica a deficiência como uma situação. (SEESP/ SEED/ MEC, AEE Deficiência Mental, 2007) 
Segundo o CIDID (Classificação Internacional de Deficiências, Incapacidades e Desvantagens), 1989 : 
Deficiência- perda ou anormalidade de estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica, temporária ou permanente. Incluem-se nessas a ocorrência de uma anomalia, defeito ou perda de um membro, órgão, tecido ou qualquer outra estrutura do corpo, inclusive das funções mentais. Representa a exteriorização de um estado patológico, refletindo um distúrbio orgânico, uma pertubação no órgão. 
Incapacidade- restrição, resultante de uma deficiência, da habilidade para desempenhar uma atividade considerada normal para o ser humano. Surge como consequência direta ou é resposta do indivíduo a uma deficiência psicológica, física, sensorial, ou outra. Representa a objetivação da deficiência e reflete os disturbios da própria pessoa, nas atividades e comportamentos essenciais à vida diária. 
Desvantagens- prejuízo para o indivíduo, resultante de uma deficiência ou uma incapacidade, que limita ou impede o desempenho de papéis de acordo com a idade, sexo, fatores sociais e culturais. Caracteriza-se por uma discordância entre a capacidade individual de realização e as expectativas do indivíduo ou do seu grupo social. Representa a socialização da deficiência e relaciona-se às dificuldades nas habilidades de sobrevivência. 
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS): 
Prejuízo é alguma diminuição ou anormalidade da estrutura ou das funções anatômicas, físicas ou psicológicas; 
Deficiência é alguma restrição ou falta de habilidade (resultante do prejuízo) para realizar uma atividade dentro dos padrões de alcance dos seres humanos; 
Impedimento é uma desvantagem individual, resultante do prejuízo ou da deficiência, que limita ou compromete o desempenho considerado normal, tendo de ser analisado à luz da idade, do sexo e dos fatores sociais e culturais. 
Segundo a Unicef, as principais causas das deficiências no Brasil são a nutrição inadequada de mães e crianças, doenças infecciosas, acidentes e ocorrências de acontecimentos anormais nas fases pré-natais e pós-natais. Além de problemas sociais que são responsáveis por deficiências como violência, acidentes, baixo nível sócio-econômico, falta de conhecimentos, uso de drogas, exclusão e abandono social. (HONORA & FRIZANCO, 2008) 
A OMS avalia que 10% da população mundial possuí algum tipo de deficiência, entre elas, visuais, auditivas, físicas, mentais, multíplas, transtornos globais do desenvolvimento e superdotação ou altas habilidade. No Brasil, segundo o IBGE de 2000, 14,5% da população possuí algum tipo de deficiência. (HONORA & FRIZANCO, 2008) Coll e colaboradores (1995) questionou o conceito de deficiência , enfatizando que esse conceito está ligado, em grande parte, a fatores sociais, culturais e educacionais. 
A deficiência não é uma categoria com perfisclínicos estáveis, sendo estabelecida em função da resposta educacional. O sistema educacional pode, portanto, intervir para favorecer o desenvolvimento e a aprendizagem dos alunos com algumas características “deficitárias”. (COLL et al., 1995 p.12 ) 
O modelo médico da deficiência, segundo Westmacott (1996), “tenta melhorar” as pessoas com deficiência para adequá-las aos padrões da sociedade.
 [...] É claro que algumas vezes pessoas portadoras de deficiência necessitam, de fato, apoio físico ou médico, porém é importante que isto atenda às suas necessidades e lhes dê maior controle sobre sua vida”. E Westmacott acrescenta que isso deve ser feito “com elas” e não “para elas”. (SASSAKI,1999, p. 30)
2.3 INCLUSÃO ESCOLAR PARA ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
O primeiro empasse que encontramos para relatar sobre a deficiência intelectual (D.I.) é a maneira correta de como classificá-la. 
A D.I. já foi tida com várias outras nomeações como retardo mental, excepcional, retardado, deficiente, entre outros. Nos dias atuais a maior dúvida para classificar essa deficiência encontra-se entre deficiência mental (D.M.) e deficiência intelectual (D.I.).
Mas através de modificações de documentos (Declaração de Salamanca) e nomes de associações influentes (American Association of Mental Retardation (AAMR) para American Asoociation on Intellectual and Developmental Disabilities (AAIDD), percebe-se que hoje o termo correto a ser utilizado é “pessoa com deficiência”, para qualquer deficiência, e no caso da deficiência cognitiva o termo correto a ser utilizado é “pessoa com deficiência intelectual”. 
O que podemos concluir desse panorama é que todos os termos tornam-se problemáticos na medida em que são lançados na arena de vozes sociais, na linguagem cotidiana, inscrevendo-se no verdadeiro sentido atribuído à anormalidade nas práticas sociais discursivas. (PAN, 2008, p.27) ... 
Caso alguém fique paralisado pela dúvida sobre como nomear o “outro”, podemos dizer que já temos um bom começo, pois o melhor mesmo é que o chamemos pelo seu nome. (PAN, 2008, p.31) 
Conforme Pan (2008), é notável, contudo, a evolução do conceito de D.I., constatada, especialmente, pela consideração dos modelos da AAIDD e da CIF (Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde) , o que permite conceber a pessoa com esse diagnóstico como alguém que apresenta uma forma particular e dinâmica de pensamento e com possibilidades sempre abertas para seu desenvolvimento. 
Dentro de sua condição específica, dada pelo seu diagnóstico, merece ser levada ao mais alto nível de progresso possível no contexto de suas interações. A D.I. é uma das deficiências mais encontrada em crianças e adolescentes, atingindo 1% da população jovem (VANCONCELOS, 2004). 
Caracterizada pela redução no desenvolvimento cognitivo, ou seja, no QI, normalmente abaixo do esperado para a idade cronológica da criança ou adulto, acarretando muitas vezes um desenvolvimento mais lento na fala, no desenvolvimento neuro psicomotor e em outras habilidades. 
A deficiência intelectual não é considerada uma doença ou um transtorno psiquiátrico, e sim um ou mais fatores que causam prejuízo das funções cognitivas que acompanham o desenvolvimento diferente do cérebro. (HONORA & FRIZANCO, 2008, p. 103) 
Seu diagnóstico necessita do envolvimento de grupos de fatores biomédicos, etiológicos, comportamentais, sociais e educacionais O diagnóstico de deficiência mental está a cargo de médicos e psicólogos clínicos, realizando-se em consultórios, hospitais, centros de reabilitação e clínicas. Equipes interdisciplinares de instituições educacionais também o realizam
 De um modo geral, a demanda atende propósitos educacionais, ocupacionais, profissionais e de intervenção. (CARVALHO et al., 2003) 
Segundo Pan (2008), as finalidades do registro diagnóstico são diversas, como entre outras: elegibilidade; concessão de benefícios e assistência previdenciária; concessão de proteção legal; acesso a cotas para o ensino superior e a vagas de emprego. 
A sua realização requer o uso de instrumento e recursos que garantam resultados confiáveis. Os manuais de psiquiatria e os sistemas internacionais de classificação estão entre os referenciais que mais orientam esse procedimento. Entrevistas de anamnese e testes psicológicos (particularmente de mensuração da inteligência) são as técnicas mais utilizadas, associando-se ao procedimento de analise clínica.
 As causas da D.I. são desconhecidas de 30 a 50% dos casos. Estas podem ser genéticas, congênitas ou adquiridas. Dentre as quais as mais conhecidas são: Síndrome de Down, Síndrome alcoólica fetal, Intoxicação por chumbo, Síndromes neurocutâneas, Síndrome de Rett, Síndrome do X-frágil, Malformações cerebrais e Desnutrição proteico-calórica.
2.3.1 Qual o termo de Deficiência Intelectual (DI)?
O termo deficiência é usado para definir a ausência de uma estrutura psíquica, fisiológica ou anatômica do ser humano. Segundo Mercadante (2004) refere-se a todas as pessoas que apresentam significativas diferenças físicas, sensoriais e intelectuais, decorrentes de fatores inatos ou adquiridos, de caráter permanente, que acarretam dificuldades em sua interação com o meio físico, moral e material e, cujas necessidades decorrem de sua capacidade ou de suas dificuldades de aprendizagem e têm, portanto, necessidades educativas especiais em algum momento de sua escolarização.
Assim, o Decreto nº, 3.298/99, cuja redação foi atualizada pelo decreto nº 5.926/04. Considera:
I – deficiência – toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que gere incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano;
II – deficiência permanente – aquela que ocorreu ou se estabilizou durante um período de tempo suficiente para não permitir recuperação ou ter probabilidade de que se altere, apesar de novos tratamentos; (BRASIL, 20777, p.21).
Com base no mesmo Decreto, as deficiências são classificadas em: Deficiência Física; Deficiência Auditiva; Deficiência Visual; Deficiência Intelectual e, Deficiência Múltipla. Dentre as deficiências enfatiza-se, nesse estudo, a deficiência intelectual.
O Decreto nº3.298/99 define Deficiência Intelectual como:
 Funcionamento intelectual significativamente inferior à média, com manifestação antes dos 18 anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, tais como: a) comunicação; b) cuidado pessoal; c) habilidades sociais; d) utilização dos recursos da comunidade; e) saúde e segurança; f) habilidades acadêmicas; g) lazer; e h) trabalho (BRASIL, 2007, p.24,5).
 
 “É preciso ter uma visão positiva da deficiência, pois uma criança com deficiência não e uma criança defeituosa”. (Vygotsky, 1995) 
Está claro que as leis e normas que regem a educação e a sociedade em nosso pais amparam e defendem o processo de inclusão, tanto social quanto educacional, de pessoas com diferentes necessidades especiais. Porém, esse amparo ainda não vem ocorrendo na prática, onde há um evidente distanciamento entre as políticas propostas e cumprimento destas. Para a educação da criança com deficiência intelectual é importante conhecer o modo como ela se desenvolve. Não importa a deficiência e a insuficiência em si mesmas (ou o defeito), mas a reação de sua personalidade em desenvolvimento no enfrentamento das dificuldades decorrentes da deficiência; (Vygotsky, 1995 p. 104).
É evidente que as crianças com deficiência intelectual têm limitações, mas estas ganham um diálogo com suas possibilidades, quando contam com educadores que apostam nas suas potencialidades para aprender e viver.
De acordo com Vigotsky, deficiência intelectual pode ser entendida como o não funcionamento da mente conforme os padrões normalmente encontrados nos seres humanos. Caracterizam-se pela parcialidade dos processos e/ou do exercício das funções psicológicas superiores (Vigotsky,1991). Podemos verificar através da declaração de Montreal sobrea Deficiência Intelectual (2004), bem antes da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (2007) já trazia novos significados como:
 A deficiência intelectual, assim como outras características humanas, constitui parte integral da experiência e da diversidade humana. A deficiência intelectual é entendida de maneira diferenciada pelas diversas culturas o que faz com a comunidade internacional deva reconhecer seus valores universais de dignidade, autodeterminação, igualdade e justiça para todos.Acreditamos que a deficiência intelectual não pode ser rotulada apenas por fatores biológicos, mas que engloba vários aspectos sociais. A escola na vida destes deficientes é muito importante para que este aluno traga esta bagagem dos seus conhecimentos e habilidades, ser estimulado e se sociabilizar com os demais.
2.4 PRIMEIRA ETAPA DE UM PROCESSO AVALIATIVO E DE ALFABETIZAÇÃO PARA UM DEFICIENTE INTELECTUAL NO AMBIENTE ESCOLAR .
 A deficiência mental não se esgota na sua condição orgânica e/ou intelectual e nem pode ser definida por um único saber. Ela é uma interrogação e objeto de investigação de inúmeras áreas do conhecimento. (MANTOAN; BATISTA, 2007, p.15)
 Mesmo antes de saber ler e escrever convencionalmente, a criança tem suas próprias idéias de como ler e escrever. Ao compreendermos que a criança chega à escola trazendo muitos conhecimentos prévios sobre leitura e escrita, construídos a partir das suas vivências, onde há possibilidade que ela faça leituras e escritas de acordo com os conhecimentos que foram construídos até aquele momento. O deficiente intelectual também chega com sua bagagem, mas o primeiro momento é o acolhimento, e através disso ele irá ser estimulado para se interagir ao meio.
Quando o professor inicia o processo de alfabetização, a primeira coisa que ele faz é a sondagem. Mas uma criança com necessidades especiais precisa muito mais que um processo avaliativo precoce de curto prazo, haja vista que a vivência ou experiências que ela traz não condiz com o meio onde ela esta sendo inserida. 
Não é fácil trabalhar com criança que exige mais atenção, mais sensibilidade. 
Na frente de uma pessoa diferente, a primeira tentativa é fazer com que se pareça conosco (vamos curá-lo), ou então mantê-lo à distância para não nos angustiarmos.
O professor não está preparado para trabalhar com um deficiente intelectual e diante dessa situação ele acaba se frustrando e assim tomado pela angustia por não fazer o melhor, lógico que cito aqueles professores que realmente se interessam e importam em querer saber mais sobre inclusão, pois para muitos destes professores preferem ficar sem aulas a trabalhar com inclusão. É triste, mas infelizmente a realidade. Pensando em como podemos mudar esta situação, a escola em primeiro lugar tem que abraçar a causa e tentar melhorar o ambiente escolar para estes alunos que estão ou poderão vir participar desta instituição. 
 Espaços adequados e acessibilidades, cursos de formação para professores especializados para inclusão escolar onde deverá englobar recursos apropriados para deficientes, livros visuais e interativos e matérias pedagógicas que fiquem a disposição destes professores, salas de estimulação com recursos diferenciados para alfabetizar estes alunos inclusivos. Fazer parcerias com instituições que possam ajuda - Luiz nessa caminhada, mas lembrando que para tudo isso acontecer o professor tem que “querer” abraçar essa causa, não apenas se preocupando com o salário no final do mês e sim que seja primordial o aluno com deficiência intelectual.
 De todas as deficiências, talvez a intelectual coloque mais em cheque a escola naquilo que é sua especificidade: ensinar, favorecer a criança a construir seus conhecimentos. A maneira de a criança com deficiência intelectual lidar com o saber não corresponde às expectativas da escola. Cada deficiente intelectual tem seu grau de dificuldades que devem ser avaliados e observados pelo professor e antes de iniciar qualquer processo de alfabetização deve-se conhecer o aluno, suas habilidades, qual seu cotidiano familiar, como os pais podem ajudar nesse processo de alfabetização, entrar em contato com instituições onde o aluno faz sua terapia, conversar com especialistas que cuidam diretamente desse aluno, com isso iremos ter um leque de informações necessárias pelo menos para iniciarmos uma pesquisa de quais métodos de alfabetização poderemos iniciar um trabalho com esse aluno.
Conforme MEC (1999),
 (...) nem todos os alunos e alunas se apresentam com a mesma 
 bagagem, da mesma forma, no que se refere às aprendizagens já 
 por eles efetivadas. Todos os alunos e alunas têm capacidades, 
 interesses, ritmos, motivações e experiências diferentes, que 
 mediante seu processo de aprendizagem, fazendo que seja único 
 e diferente, em cada caso.
 Se tivermos dúvidas se o aluno com DI será alfabetizado, sem dúvida o aluno aprenderá a ler e a escrever. A criança com deficiência intelectual pode precisar de um tempo maior (em anos de escolaridade) para a alfabetização.
Na escola a criança desenvolve a oralidade e de outras habilidades como a interpretação e resolução de situações-problema, nos primeiros anos, e é essencial para a vida da criança e do jovem. Mesmo antes da consolidação da leitura e da escrita, a oportunidade de vivenciar as variadas atividades escolares, colabora com o desenvolvimento do aluno. 
Este trabalho de conclusão de curso mostrará que antes de procurar os métodos para alfabetizar um aluno com DI a maior parte dos alunos necessita de apoio para o desenvolvimento de competências adaptativas, necessárias para viver, trabalhar e divertir-se na comunidade. 
Algumas destas competências incluem a comunicação com as outras pessoas sociabilizando-se, participando na vida familiar, terapias, competências sociais de como se portar em publico, saúde, segurança, leitura, escrita e matemática básica e à medida que vão crescendo, essas competências ajudarão a criança na transição para a vida adulta. E mesmo com diversos métodos de alfabetização deve ser respeitado o momento de cada aluno com DI e dar apoio para que a inclusão escolar seja cumprida.
Para Mantoan (1984), o aluno com deficiência intelectual é capaz de realizar um processo educacional através de um currículo baseado em conteúdos construtivistas. A garantia de se outorgar ao aluno com deficiência intelectual o direito de exercer sua liberdade e autodeterminação, poder de decisão e crítica, facultando-lhe a iniciativa própria na resolução de conflitos de natureza intelectual e moral é condição importante para seu desenvolvimento.
Deve-se também contar com a colaboração da família e da sociedade para que se estenda a outros ambientes o mesmo clima de confiança.
Segundo Mantoan: 
 "É preciso que tenhamos o direito de ser 
 diferentes quando a igualdade nos 
 descaracteriza, e o direito de ser iguais
 quando a diferença nos inferioriza". (p. 34)
 A leitura e a escrita são instrumentos essenciais no processo de formação humana, são imprescindíveis para o dia a dia de qualquer pessoa. Hoje, devido à inclusão de alunos com deficiência intelectual temos que nos preocupar de que forma iremos ajuda-lós. Embora apresentem dificuldades de aprendizagem, investigações recentes comprovam que grande parte das crianças com deficiência intelectual consegueler e escrever, mas tudo no seu tempo. A preocupação com a independência, escolarização e futuro profissional, levou atualmente a um grande desenvolvimento educacional , que aposta em programas especiais que apostam na leitura , escrita e operações matemáticas. Mas, mais importante que tudo na sua preparação para a independência para a vida. Porque a inserção destas pessoas na sociedade, infelizmente continua a ser difícil devido ao preconceito. 
 É fundamental oferecer igualmente, independentemente das adversidades humanas, oportunidades a estas pessoas para que exerçam o seu direito de conviver na sua sociedade. Porque um dia poderão vir a ser colegas de trabalho e profissionais de valor, como qualquer um de nós e por isso merecem o nosso respeito. Atualmente o que mais se fala são os métodos mais diversificados sobre a alfabetização. 
Podemos citar diversos, mas o foco desta pesquisa será quais métodos para alfabetizar os deficientes intelectuais. Quando se fala em deficiência intelectual de um aluno, o professor sem conhecê-lo já acha que no primeiro momento não irá ser alfabetizado, e é nessas horas que nos enganamos e percebemos que se quisermos mudaremos esse pensamento errôneo. Hoje o professor não está preparado para receber esses alunos com deficiência intelectual em sua sala de aula, mas temos que começar a pesquisar e correr atrás para ajudarmos esses alunos. 
 Na escola a criança desenvolve a oralidade e de outras habilidades como a interpretação e resolução de situações-problema, nos primeiros anos, e é essencial para a vida da criança e do jovem. Mesmo antes da consolidação da leitura e da escrita, a oportunidade de vivenciar as variadas atividades escolares, colabora com o desenvolvimento do aluno. Este trabalho de conclusão de curso mostrará que antes de procurarmos os métodos para alfabetizar um aluno com DI a maior parte dos alunos necessita de apoio para o desenvolvimento de competências adaptativas, necessárias para viver, trabalhar e divertir-se na comunidade. Algumas destas competências incluem a comunicação com as outras pessoas sociabilizando-se, participando na vida familiar, terapias, competências sociais de como se portar em publico, saúde, segurança, leitura, escrita e matemática básica e à medida que vão crescendo,essas competências ajudarão a criança na transição para a vida adulta.
E mesmo com diversos métodos de alfabetização deve ser respeitado o momento de cada aluno com DI e dar apoio para que a inclusão escolar seja cumprida.
Para Mantoan (1984), o aluno com deficiência intelectual é capaz de realizar um processo educacional através de um currículo baseado em conteúdos construtivistas. A garantia de se outorgar ao aluno com deficiência intelectual o direito de exercer sua liberdade e autodeterminação, poder de decisão e crítica, facultando-lhe a iniciativa própria na resolução de conflitos de natureza intelectual e moral é condição importante para seu desenvolvimento.
Deve-se também contar com a colaboração da família e da sociedade para que se estenda a outros ambientes o mesmo clima de confiança.
 A pergunta está no ar, como?
 Em primeiro lugar conversar com os pais, procurar entender as dificuldades do aluno, as suas habilidades, o que ele é capaz de assimilar ou não e através desse primeiro contato saberemos que caminho iremos começar a percorrer. Depois, temos que verificar quais recursos que a escola nos oferece ou que podemos confeccionar para ajudar esse aluno em sua alfabetização.
 Traçado esses dois passos, iremos verificar quais métodos que mais será apto para aquele aluno. Cito aqui, como experiência própria meu irmão que é um deficiente intelectual. Sua maior dificuldade e a da coordenação motora , mas devido vários anos de terapia ocupacional, fonoaudiólogia , os terapeutas trabalham com métodos voltados aos métodos de Jean Peaget. 
Os recursos utilizados são simples, com cartazes, painéis, murais, alfabeto móvel, utilizando mais o visual, pois é mais fácil assimilação e entendimento. Com a tecnologia avançada, nas instituições eles trabalham com notebooks, tablets que facilitam muito o aprendizado, vários jogos de alfabetização que ajudam tanto no aprendizado quanto na coordenação motora, atividades com numerais e alfabeto que podem ser traçados na própria tela, como também pontilhados, pintura, tracejados, jogos sonoros, formas geométricas, cruzadinhas, completa palavras, vogais etc. 
Esses tipos de jogos estão ajudando muito os pacientes e alunos com deficiência intelectual e física. VIGOTSKY estabelece uma relação estreita entre o jogo e aprendizagem, atribuindo-lhe uma grande importância para o desenvolvimento cognitivo resultante da interação entre a criança e as pessoas com quem mantém contatos. 
O jogo e o brincar fazem parte do ser humano em toda e qualquer idade, são fundamentais para o desenvolvimento, pois estimula construção de conhecimento através de aprendizagem significativa. Desta forma, no processo de alfabetização o professor pode contar com o uso de diferentes jogos pedagógicos, como estratégias de trabalho auxiliando o aluno neste processo. Estes permitem ao aluno criar e construir sua forma de aprender, desenvolvendo a capacidade de observação, comparação e atenção.
Além destes aspectos o jogo permite a elaboração de estruturas como classificação, ordenação, estruturação, resolução de problemas e estratégias de leitura e escrita. 
Se fizermos uma busca na internet iremos observar que existem diversos métodos para alfabetização, mas são poucos que se encaixam realmente para o entendimento do aluno com essa dificuldade intelectual, Roseto, Lacono e Zanetti (2006), esclarecem que:
 As pessoas com deficiência, assim como as demais pessoas, devido 
 a sua trajetória social, podem apresentar dificuldades para realizar 
 algumas atividades, embora possa apresentar extrema habilidade 
 para outras. Portanto, ao se relacionar com uma pessoa com 
 deficiência, respeite a sua diferença sem acentuá-la. Não fique 
 lamentando sua deficiência, afirmando que sua vida é muito difícil, 
 pois para uma boa parte delas, o defeito não converteu em obstáculo 
 instransponível. (p. 107)
            Portanto, caro professor, estude tudo o que puder sobre o aluno com deficiência intelectual, busque quem possa sugerir na procura de bibliografia apropriada ou use bibliotecas, internet, assim por diante.
            Reconheça que o seu comprometimento pode fazer uma enorme diferença na vida de um aluno com deficiência ou sem deficiência.
            Busque saber quais são as potencialidades e interesses do aluno e centralize todos os seus empenhos no seu desenvolvimento. Proporcione ocasiões de sucesso.
            Compartilhe ativamente na preparação do Plano Individual de Ensino do aluno e Plano Educacional. Este plano contém as metas educacionais, que se espera que o aluno venha a conseguir, e determina responsabilidades da escola e de serviços externos para a boa direção do plano.
 Ao perceber que uma pessoa com deficiência está 
 necessitando de apoio para realização de alguma atividade e 
 for possível auxiliá-la, ofereça ajuda, mas antes pergunte a 
 forma adequada para fazê-lo. No entanto, não se ofenda se seu 
 oferecimento for recusado, pois nem sempre ela precisa deauxílio. Às vezes, uma determinada atividade pode ser melhor 
 desenvolvida sem a mediação de outra pessoa. 
 (ROSSETO, IACONO e ZANETTI, 2006, p. 108)
            Seja tão sensível quanto possível para tornar a aprendizagem vivenciada. Explique o que almeja proferir. Não se limite a dar instruções orais. Determinadas instruções orais devem ser seguidas de uma representação de base, desenhos, cartazes. Entretanto ao mesmo tempo não se limite a apoiar as mensagens orais com imagens. Sempre que necessário e possível, proporcione ao aluno materiais e experiências práticas e ocasião de experimentar as coisas. (ROSSETO, IACONO e ZANETTI, 2006).
            Reparta as tarefas novas em etapas pequenas. Explique como se cumpre cada uma dessas etapas. Proporcione apoio, na justa medida da precisão do aluno. Não admita que o aluno desista da tarefa numa circunstância de insucesso. Se for necessário, solicite ao aluno que seja ele a auxiliar o professor a resolver o problema. Compartilhe com o aluno o encanto de achar uma solução .
 O professor deve elaborar o plano de ensino (objetivos, 
 metodologias, conteúdos e formas de avaliação), adequando-o ao 
 desenvolvimento cognitivo do aluno, possibilitando-lhe avançar em 
 termos de apropriações cada vez mais elaboradas de conhecimento 
 e também de escolaridade, pois tanto quanto para os demais alunos,
 a certificação e a terminal idade nos estudos é um direito do aluno
 com deficiência mental. No entanto, para tal concessão, necessita- 
 se tomada de decisões coletivas entre a escola, o sistema de ensino
 ao qual a escola está afeta e a família, para que o aluno possa 
 receber certificação e terminal idade escolar de forma a significarem 
 novas possibilidades para o futuro desses alunos e não novas e 
 legítimas formas de exclusão. 
 (ROSSETO, IACONO e ZANETTI, 2006, p. 121-122)
            Siga a concretização de cada passo de uma tarefa com comentários imediatos e proveitosos para a continuidade da atividade.
            Desenvolva no aluno competências de vida diária, competências sociais e de exploração e consciência do mundo envolvente. Estimule o aluno a compartilhar em atividades de grupo e nas organizações da escola.
            Trabalhe com os pais para organizar e levar a cabo um plano educativo que reverencie as necessidades do aluno. Compartilhe regularmente conhecimentos sobre a condição do aluno na escola e em casa. Nesse sentido, as autoras apontam ainda que: 
 O professor deve procurar conversar com o aluno e seus 
 familiares quando necessário, conhecendo sua trajetória 
 social de vida, buscando compreender as necessidades 
 educacionais especiais que precisam ser atendidas para 
 efetivar seus estudos, evitando prejuízos tanto pela falta
 de participação, quanto na apropriação do conhecimento. 
 (ROSSETO, IACONO e ZANETTI, 2006, p. 109).
            As autoras igualmente enfatizam que os conteúdos trabalhados com a pessoa que apresenta deficiência devem ser os mesmos que os trabalhados com os demais alunos e que, muitas vezes, o que difere são os recursos didáticos, visto que há algumas especificidades que são próprias de cada área da deficiência.
3. Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino
3.1 Tema e linha de pesquisa
O projeto escolhido por mim pretende provocar uma análise e reflexão a respeito das políticas de inclusão, levando em conta os paradigmas conceituais e princípios que vem sendo progressivamente defendidos em documentos nacionais e internacionais. A inclusão é um movimento mundial de luta das pessoas com deficiências e seus familiares na busca dos seus direitos e lugar na sociedade.Mas o que é de fato a inclusão? O que leva as pessoas a terem entendimentos e significados tão diferentes? Cabe aqui buscar algumas reflexões, pois dessa forma estaremos contribuindo para uma prática menos segregacionista e menos preconceituosa.
 O adjetivo ”inclusivo" é usado quando se busca qualidade para todas as pessoas com ou sem deficiência. Esse projeto contribui para meu crescimento profissional por ser um tema tão próximo da realidade de cada educador nos dias atuais. 
3.2 Justificativa
 A inclusão se concilia com uma educação para todos e com um ensino especializado no aluno, mas não se consegue implantar uma opção de inserção tão revolucionária sem enfrentar um desafio ainda maior : o que recai sobre o fator humano. Os recursos físicos e os meios materiais para a efetivação de um processo escolar de qualidade cedem sua prioridade ao desenvolvimento de novas atitudes e formas de interação, na escola, exigindo mudanças no relacionamento pessoal e social e na maneira de se efetivar os processos de ensino e aprendizagem. 
 Nesse contexto, a formação do pessoal envolvido com a educação é de fundamental importância, assim como a assistência às famílias, enfim, uma sustentação aos que estarão diretamente implicados com as mudanças é condição necessária para que estas não sejam impostas, mas imponham-se como resultado de uma consciência cada vez mais evoluída de educação e de desenvolvimento humano. 
3.3 Problematização
 A inclusão, como conseqüência de um ensino de qualidade para todos os alunos provoca e exige da escola regular novos posicionamentos e é um motivo a mais para que o ensino se modernize e para que os professores aperfeiçoem as suas práticas. É uma inovação que implica num esforço de atualização e reestruturação das condições atuais da maioria de nossas escolas de nível básico. O motivo que sustenta a luta pela inclusão como uma nova perspectiva para as pessoas com deficiência é, sem dúvida, a qualidade de ensino nas escolas públicas e privadas, de modo que se tornem aptas para responder às necessidades de cada um de seus alunos, de acordo com suas especificidades, sem cair nas teias da educação especial e suas modalidades de exclusão. 
 O sucesso da inclusão de alunos com deficiência na escola regular decorre, portanto, das possibilidades de se conseguir progressos significativos desses alunos na escolaridade, por meio da adequação das práticas pedagógicas à diversidade dos aprendizes. E só se consegue atingir esse sucesso, quando a escola regular assume que as dificuldades de alguns alunos não são apenas deles, mas resultam em grande parte do modo como o ensino é ministrado, a aprendizagem é concebida e avaliada. Pois não apenas as deficientes são excluídas, mas também as que são pobres, as que pertencem a grupos discriminados, as que de tanto repetir desistiram de estudar.
 
3.4 Objetivos
O objetivo principal deste trabalho de curso é mostrar os diversos métodos que podemos trabalhar com alunos com deficiência intelectual, apesar de que não devemos atentar apenas nestes métodos, pois cada aluno com DI possui um grau de deficiência e temos quecriar recursos conforme o perfil de cada um.
 Se observarmos, quando pesquisamos sobre métodos de alfabetização na internet, surgem diversos artigos, mas não são todos os métodos que ajudam sanar as necessidades deste DI. O trabalho com DI é lento, respeitar o seu momento e suas necessidades, principalmente suas dificuldades e trabalhar com vários recursos visuais que ajudam muito e com muita repetição.
3.5 Conteúdos
O projeto desenvolvido tem como foco a educando que precisão de uma necessidade especial na educação tendo como público alvo direcionado principalmente para crianças com deficiência Intelectual no Ensino Fundamental.
3.6 Processo de desenvolvimento
 
MÉTODOS DA BOQUINHA: 
 É um método fonovisuoarticulatório de boquinhas. Esse método conhecido como das boquinhas utiliza-se além das estratégias fônicas (fonema/som) e visuais (grafema/letra), as articulatórias (articulem/boquinhas). Seu desenvolvimento foi alicerçado na fonoaudióloga, em parceria com a pedagogia.Sua fundamentação encontra-se nos estudos de Dewey, Vygotsky, Ferreiro, Watson, entre outras, cujas idéias são resumidas numa percepção holística frente à alfabetização, tendo a visão da linguagem. 
 Como foco da aprendizagem acrescentou os pontos de articulação de cada letra ao ser pronunciado isoladamente (articule, mas ou boquinhas) baseado nos princípios da fonologia articulatória – FAR, que preconiza a unidade de fonética fonológica, por excelência, o gesto articulatório. É fundamental que o educador conheça de maneira simples e prática os sons de fala (fonemas) e suas respectivas boquinhas (articulem as), bem como os processos de consciência fonológica, fonêmica, processamento auditivo e visual, coordenação viso motora, orientação Visio espacial e desenvolvimento cognitivo para que possa promover com segurança o início do aprendizado da leitura e escrita e porventura, lidar de maneira pedagógica, com seus desequilíbrios.
 Essa abordagem tem contribuído de maneira significativa para que a saúde (incluindo fala, voz e linguagem geral) dos alunos e educadoras se mantenha, sendo observado por melhorias na auto-estima e qualidade de vida, evitando-se desta forma, o excesso de encaminhamentos às clinicas de aprendizagem.
Exemplo do Método: Sons do Alfabeto – A a Z.
A proposta de alfabetização com boquinhas oferece aos educadores condições de formalizar o processo de aquisição da leitura e escrita a partir de pressupostos da fala, tomando a alfabetização simples e possível em curto espaço de tempo. Através deste método podemos trabalhar com jogos de construção de sons, procurar trabalhar com o deficiente intelectual respeitando o seu momento e seu tempo de resposta.
3.7 Tempo para a realização do projeto
O tempo para a realização deste projeto será realizado ao longo do ano. O professor deverá buscar ferramentas das mais variadas maneiras, e assim levar o lúdico para sua prática pedagógica, buscando assim estimular os educando. As atividades lúdicas devem permitir que a criança se expresse,e se sinta útil, gratificada, alegre e assim possa resolver situações de forma criativa sentindo prazer pelas atividades.
3.8 Recursos humanos e materiais
O recurso interessante é trabalhar com o lúdico, pois através do brincar podemos estar alfabetizando, abaixo alguns jogos pedagógicos que podemos trabalhar ajudando na alfabetização como:
* Alfabeto Móvel;
* Pesca silábica;
* Quebra - cabeça
*Jogos de Memória reciclável com tampa de garrafas;
*Revista de Atividades para Educação Infantil e Séries Iniciais;
*Boliche de Numerais e Alfabeto feitos com garrafa pet;
*Dominó para associação de números e letras;
*Cartazes para trabalhar com o visual; Murais;
* Teatro de Fantoches para trabalhar com faz de conta, treinando na prática o lúdico.
3.9 Avaliação
          Esse processo reflete e expressa à avaliação em múltiplas dimensões: na interação e comunicação, nos aspectos visuais, sensório-motor e perceptivo; cognitivos, função simbólica e formação de conceitos; interesses, mobilidade, brinquedos e necessidades específicas para adaptação escolar. 
 Sendo assim o momento da avaliação também implicara uma reflexão do professor sobre o processo de aprendizagem. A prática de observar as crianças levará a um caminho para selecionar conteúdos e propor desafios.
Considerações finais
Este Trabalho de conclusão de curso nos mostra a importância da inclusão escolar e seus métodos e recursos para ajudar no aprendizado de alunos com Deficiência Intelectual, lembrando que é um trabalho árduo, mas compensador. 
O Deficiente intelectual ou atraso mental é um termo que se usa quando uma pessoa apresenta certas limitações no seu funcionamento mental e no desempenho de tarefas como as de comunicação, cuidado pessoal e de relacionamento social. Estas limitações provocam uma maior lentidão na aprendizagem e no desenvolvimento desses alunos. 
 As crianças com atraso cognitivo podem precisar de mais tempo para aprender a falar, a caminhar e a aprender as competências necessárias para cuidar de si, tal como vestir-se ou comer com autonomia. É natural que enfrentem dificuldades na escola. No entanto aprenderão, mas necessitarão de mais tempo. É possível que algumas crianças não consigam aprender algumas coisas como qualquer pessoa que também não consegue aprender tudo.Uma criança com deficiência intelectual pode obter resultados escolares muito interessantes. Mas sempre a adequação do espaço no ambiente escolar, as necessidades da criança que exige meios adicionais muito distintos dos que devem ser providenciados a todos os alunos, sem exceção. 
Quando a criança ingressa na Educação infantil e depois no Ensino Fundamental os educadores em parceira com a família devem por em prática um programa educativo que responda às necessidades individuais e únicas da criança. A maior parte dos alunos necessita de apoio para o desenvolvimento de competências adaptativas, necessárias para viver, trabalhar e divertir-se nas comunidades. Algumas destas competências incluem:  A comunicação com as outras pessoas; satisfazer necessidades pessoais I(vestir-se, tomar banho);
participar na vida familiar (por a mesa, limpar o pó, cozinhar);
competências sociais (conhecer as regras de conversação, portar-se bem em grupo, jogar e divertir-se; Saúde e segurança; leitura, escrita e matemática básica; e à medida que vão crescendo, competências que ajudarão a criança na transição para a vida adulta. 
Para nós professores obtermos um bom resultado com alunos de inclusão, devemos correr atrás de informações. Procure quem possa aconselhar na busca de bibliografia adequada, internet etc... 
Quando o professor reconhecer que o seu empenho pode fazer uma grande diferença na vida de um aluno com deficiência ou sem deficiência. Procurar saber quais são as potencialidades e interesses do aluno e se esforçar para achar o melhor método para ajudar este aluno, proporcionando oportunidades e sucesso. Sei que existem diversos métodos para ajudar este aluno com DI, mas nem todo satisfaz as necessidades do aluno, e se não colocarmos a sociabilizarão em primeiro lugar para que o aluno se adapte ao ambiente escolar, nosso trabalho pedagógico com certeza ficará mais difícil, mas se o aluno estiver bem em seu ambiente escolar, com certeza já será um caminho a mais a percorrer, depois disso iremos incluir a aprendizagem , métodos que o ajudará no dia a dia sempre vivenciando, e por ultimo não menos importante, sempre respeitando o tempo de cada aluno para obter respostas positivas. 
Segundo Piaget, não existe uma diferença estrutural entre o desenvolvimento cognitivo de pessoas “normais” e “deficientes”. Os deficientes intelectuais configuram uma condição intelectual análoga a uma construção inacabada, mas, até o nível em que conseguem evoluir intelectualmente, essa evolução se apresenta como sendo similar a das pessoas normais mais novas, passando pelas mesmas etapas de evolução mental (fases do desenvolvimento). 
Portanto, a única diferença daspessoas com deficiência intelectual para com as normais se observa através do ritmo da construção das estruturas mentais, ou seja, o deficiente desenvolve-se mais lentamente e não consegue concluir o processo de construção das estruturas da inteligência. Como mencionei no TCC acima, alguns relatos são feitos por experiência própria e utilizei o caso de inclusão do meu irmão vivenciando tudo que passo no dia a dia e que ainda vai passar. Seguem abaixo em anexo fotos e apresentação dos momentos vivenciados por Gabriel Antônio Bento - 06 Anos – Deficiência Intelectual, Síndrome de Down diagnóstico. 
 O aluno não constrói significados a partir dos conteúdos de aprendizagem sozinhos,mas, em uma situação interativa, na qual os docentes têm um papel essencial, já que qualquer coisa que façam ou deixem de fazer é determinante para que o aluno aprenda ou não de forma significativa. (MEC, 2003, p.161)
REFERÊNCIAS
COSTA, Maria da Piedade Resende. Alfabetização para o aluno com Deficiência Intelectual: 1ª ed. São Paulo: Edicon, 2011.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão Escolar: o que é? Por quê? Como fazer? 2ª edição. São Paulo: Editora Moderna.
VIGOTSKY, L.S. Fundamentos de Defectología. Obras Completas, Tomo V, Ed. Pueblo y Educación, Ciudad de la Habana, Cuba, 1995.
 VIGOTSKY, L. S. A Construção do pensamento e da Linguagem. Trad: Paulo Bezerra. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2001.
 VIGOTSKY, L.S. A Formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. Trad: José Cipolla Neto, Luís Silveira Menna Barreto, Solange Castro Affeche. 6 edição. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 2003.
PIAGET, Jean, Psicologia e Epistemologia, Dom Quixote, Lisboa, 1989.
PIAGET, J., Inhelder, B., A imagem mental na criança, Livraria Civilização, Porto, 1984.
 BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: adaptações curriculares. Estratégias para a educação de alunos com necessidades educacionais especiais. Brasília: MEC/ SEF/ SEESP, 1999. 
Ministério da Educação. Educação Inclusiva: Atendimento Especializado para Deficiência Mental. Brasília, MEC/ SEESP, 2005b.
AINSCOW, Michael. Understanding the development of inclusive schools. London:
Falmer Press, 1999.
ARMSTRONG, Felicity, ARMSTRONG, Derrick & BARTON, Len. Inclusive education –
policy, contexts and comparative perspectives. London: David Fulton Publishers, 2000.
BOOTH Thomas & AINSCOW, Michael. From them to us: an international study of
inclusion in education. London: Routledge, 1998.
Brasil, Secretaria de Educação Especial. (1994) Política Nacional de Educação
Especial: Livro 1. Brasília: MEC/SEESP
BRASIL, MEC/SEESP. Política Nacional de Educação Especial. Brasília. 1994.
BRASIL. 1988. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado.
_________. Coordenadoria Nacional Para Integração da Pessoa Portadora de
Deficiência. 1989. Lei federal nº 7.853, Os direitos das pessoas portadoras de
deficiência: Decreto nº 914/93. Brasília: CORDE.
_________. 1961. Lei Federal nº 4024/61 de 21 de dezembro de 1961. Lei de
diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: Diário Oficial.
_________. 1971. Lei Federal nº 5692/71 de 12 de agosto de 1971. Lei de diretrizes e
bases da educação nacional. Brasília: Diário Oficial.
_________. Ministério da Educação e do Desporto. 1996. Lei Federal nº 9394/96 de
23 de dezembro de 1996. Lei de diretrizes e bases da educação nacional. Brasília:
Diário Oficial.
_________. 1990. Lei Federal nº 8069. Estatuto da criança e do adolescente. Brasília.
_______. Educação Infantil - Saberes e Práticas da Inclusão: Dificuldades de
Comunicação e Sinalização – Deficiência Física, SEESP/ MEC, Brasília,2006.
BUENO, José Geraldo Silveira Bueno. 2004. Educação especial brasileira,
integração/segregação do aluno diferente. 2ª edição. São Paulo: educ.
CARVALHO Rosita Edler. 1997. A nova LDB e a educação especial. Rio de Janeiro:
WVA.
_________. 1998. A escola como espaço inclusivo. In. IV Congresso de Educação de
Presidente Prudente, Revista de anais. Presidente Prudente.
_______, Educação inclusiva: com os pingos nos “is”, 5ª Edição, Porto
Alegre, 2007.
_______, A nova LDB e a educação especial. Rio de Janeiro: WVA, 1997.
ANEXOS
ANEXO A – Atividades escolar de Gabriel meu primo de 7 anos que tem síndrome de down
Prova aplicada aos alunos do 2º ano.
PORTUGUÊS
1- FAÇA UM X ONDE ESTÁ ESCRITO O
NOME DO ANIMAL:
A) CACHORRO
B) CAMELO
C) COELHO
D) CAVALO
2- FAÇA UM X ONDE TIVER APENAS LETRAS:
A) A- 5- U- 9
B) B- C, D, E
C) 6- 2- 4- 9
D) Q- 7- 3- A
3- FAÇA UM X NO INSTRUMENTO MUSICAL QUE COMEÇA COM V:
A) PIANO
B) VIOLA
C) GUITARRA
D) BATERIA
MATEMÁTICA
3- QUAL PRODUTO É O MAIS CARO?
PRODUTOS PREÇOS EM REAL
R$ 5,00 BOLA 
R$ 1,00 PIPA
R$ 3,00 BOLINHA DE GUDE 
R$ 0,50 PIRULITO
A) BOLA
B) PIPA
C) BOLINHA DE GUDE
D) PIRULITO
4- QUAL O RESULTADO DA SOMA ABAIXO?
 5
 + 3
 -----------
A) 8
B) 6
C) 5
D) 1
5- JOÃO TINHA 10 FIGURINHAS, MAS PERDEU 3 NA ESCOLA. QUANTAS
FIGURINHAS JOÃO TEM AGORA?
A) 10
B) 5
C) 7
D) 2

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