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Seu nome popular deve-se ao fato de suas folhas possuírem bordas com espinhos 
Podendo ser utilizada como chás medicinais e medicamentos fitoterápicos, a espinheira santa atua na solução de problemas estomacais como, úlceras, gastrite e gases, através de chás medicinais ou extrato seco encapsulado, a ação da espinheira santa em problemas estomacais, possui diversos mecanismos, por meio de um conjunto de fitocomplexos flavanoides, um deles é aumentando o pH do conteúdo estomacal. O baixo pH provocado pela secreção de ácido clorídrico naturalmente pelo estômago é o principal agente de úlceras quando essa secreção ocorre em excesso, esse ácido corrói as paredes do órgão levando a gastrite e até à úlcera. 
Pode ocorrer também a inibição da ativação de receptores histamínicos do tipo H2, diminuindo assim a quantidade de ácido secretada pela mucosa estomacal. Sua ação terapêutica foi comparada a dois produtos da indústria farmacêutica, a ranitidina e cimetidina. Também apresentou propriedades antimicrobianas para controle da presença da bactéria Helicobacter pylori, responsável por lesões no trato digestivo. Em todas as indicações seu poder digestivo, cicatrizante, anti-inflamatório e protetor da mucosa gástrica são os mais acentuados.
O local de plantio, técnica de colheita, a secagem da planta e o procedimento pós-colheita influenciam diretamente nos teores do princípio ativo da planta, podendo alterar nas atividades farmacológicas. 
A mesma possui ação anticancerígena, com isso pode ser usado no tratamento de tumores, resultando em um decréscimo sugestivo. O composto pristimerina foi o mais eficiente na ação citotóxica, podendo ser útil no tratamento de tumores. Hoje a espinheira santa é utilizada topicamente por pacientes com câncer de pele na forma de unguentos ou lavagem com o extrato aquoso das folhas. 
A Mytenus ilicifolia, possui resultados satisfatórios como analgésicos, anti-inflamatórios e antioxidantes, esta foi comprovada através de estudos do extratato etanólico de M. ilicifolia, foi confirmado que a casca da raiz tem um poder antioxidante pelo fato de possuir em sua base compostos com a capacidade sequestradora de radicais livres. Porém essa atividade, depende da temperatura de secagem da planta, segundo estudos foram feitas secagens com diversas temperaturas, a que demonstrou melhor atividade antioxidante foi a secagem em 40°C, quanto maior a temperatura, menor o poder antioxidante. 
Para usufruir da Maytenus ilicifolia, pode ser usada suas folhas, caule, raiz ou cascas. A forma a ser administrada, varia em cápsulas que são regulamentadas pela ANVISA, podendo ser tomada até 3 vezes ao dia. Desde que não ultrapasse a dose diária entre 60 e 90 mg de taninos totais e a empresa deve informar o valor rotulado da dose diária de seu produto, dentro dessa faixa, conforme aprovado no dossiê de registro. 
Como chá medicinal, o mesmo pode ser preparado de diversas formas, e deve ser instruído pela embalagem comercial do produto as instruções de uso, segundo as normas da ANVISA. Pode ser utilizado por infusão, inserir a quantidade em mL de água fervente sobre em gramas do produto espinheira santa em um recipiente adequado, abafar por cerca de 15 minutos, coar, se necessário, e utilizar. 
Se utilizada por decocção, colocar em gramas o produto em quantidade de água fria em mL e ferver por cerca de 3 a 5 minutos, deixar em contato por aproximadamente 15 minutos, coar, se necessário, e utilizar. Por maceração com água, deverá cobrir o produto em gramas com água, em mL, e deixar em temperatura ambiente por determinadas horas especificada na embalagem; agitar ocasionalmente, coar, se necessário, e utilizar. 
Pode ser utilizada como tintura, é uma forma de preparação em que se extrai os princípios ativos das plantas medicinais, utilizando-se álcool. De preferência, deve ser usado o álcool de cereais no preparo. A tintura pode ser preparada com plantas frescas ou secas, previamente picadas ou trituradas, o procedimento para o preparo de tintura é o mesmo para qualquer parte da planta. Para ser utilizada deve ser diluída em água. 
Segundo estudos, M. ilicifolia não possui efeitos adversos que justificam a interrupção do tratamento, em nenhuma forma de administração da mesma. Entre os mais comuns, destacam-se cefaleia, sonolência, boca seca, náuseas, dor articular nas mãos, gosto estranho na boca, tremor nas mãos e cistite (TABACH et al., 2002). Porém, não é recomendado o uso pediátrico pela ausência de testes. 
Alguns teste em camundongos, evidenciaram uma perda embrionária antes da implantação do embrião, por isso não é recomendada para uso durante a gravidez.
A planta medicinal Maytenus ilicifolia, não é nativa do Brasil, bastante encontrada na américa do sul, adapta-se em solos úmidos, ricos em matéria orgânica, podendo se desenvolver entre outras árvores, como o interior de bosques não muito densos, ou a pleno sol. Por ser uma planta medicinal, com diversos benefícios, infelizmente várias espécies do gênero Maytenus, sofrem com o extrativismo vegetal predatório, sem critérios adequados que pode resultar na extinção da espécie. Dentre as ações sem critério, está a retirada de plantas do seu local de origem para serem vendidas ou consumidas sem serem cultivadas. A espinheira santa é uma planta de pequeno porte, com grandes arbustos, suas folhas são inteiriças e possuem espinhos nas bordas, enquanto as flores apresentam coloração amarelada, produz frutos pequenos e vermelhos. Pode ser encontrada nos estados do sul do Brasil, e em menor frequência em São Paulo e Mato Grosso do sul, nas florestas de Araucária e nas margens dos rios.
Metodologia 
Na metodologia, deverá ser descrito detalhadamente cada etapa de execução do estudo: A obtenção das ervas medicinais: um exemplar fresco da planta foi obtido na barraca de ervas medicinais que fica situada na Estrada dos Três Rios, próximo ao nº 90, no bairro da Freguesia, Rio de Janeiro e a fixação e conservação das folhas: 12 folhas do 4º ao 6º nó foram retiradas do ramo e submersas em etanol 70%, onde permaneceram até o final dos estudos. Uma folha inteira, sem danos foi separada e fotografada em vista frontal, tanto na face abaxial, quanto na face adaxial. 
https://www.uninter.com/revistasaude/index.php/saudeDesenvolvimento/article/view/67/30
https://consultaremedios.com.br/espinheira-santa-ec-tintura/bula
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33836/2501251/Folheto%2Bespinheira%2Bsanta%2Bcorrigido.pdf/212eb365-d1ea-4bc7-9884-338098e6930a
https://flores.culturamix.com/flores/naturais/espinheira-santa-uma-planta-medicinal-e-ornamental
https://www.mma.gov.br › 200-departamento-de-extrativismo-mma

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