Buscar

trabalho de herniorrafia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITARIO AUGUSTO MOTTA – UNISUAM 
 
 
 
 
 
JULIANA EVANGELISTA MENDES 16104069 
MAGNA MARIA DE SOUSA DONATO 18203380 
MARIANA SILVA DOS SANTOS 17100098 
MARIA ELISANGELA DA COSTA FEITOSA LIMA 16100387 
 
 
 
 
 
HERNIORRAFIA 
 
 
 
 
Trabalho aprensentado para a 
disciplina de Cuidado de Enfermagem 
em Unidade Cirúrgica e Centro de 
Material Esterelizado, ministrada pela 
professora Thais Lauria. 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO/ 2020.02 
 
 
 
 
 
HERNIORRAFIA 
 
Operação, principalmente para a cura da hérnia abdominal, que consiste na 
recolocação do conteúdo do saco herniário no seu lugar normal e fechamento da 
abertura com fortes suturas. 
 
1. TIPOS DE HÉRNIA 
 
1.1. INGUINAL- é a mais frequente das hérnias e consiste na saída de uma 
parte do intestino ou gordura, através do canal inguinal, um ponto que, nos 
homens, fica próximo da virilha por onde normalmente passa o cordão 
espermático (vasos, nervos e deferente) e vai até a bolsa escrotal. Nas mulheres, 
passa um ligamento pelo canal responsável pela sustentação da vagina. A 
correção delas consiste em recolocar o seu conteúdo para dentro da cavidade 
abdominal e fechar o orifício com uma tela sintética. 
1.2. FEMURAL- é aquela que sai ou abaúla através de um canal, chamado 
de crural, situado na base da coxa por onde normalmente passam os grandes 
vasos sanguíneos (artéria e veia femoral) quando eles percorrem um caminho do 
abdômen até a perna. 
1.3 UMBILICAL- frequentemente adquirida e associada a um aumento da 
pressão intra-abdominal devido à obesidade, distensão abdominal, ascite e 
gravidez. Elas ocorrem mais comumente em mulheres do que em homens. 
1.4. EPIGÁSTRICA- este tipo acontece na linha mediana do abdômen, 
acima ou abaixo da cicatriz umbilical, por conta de aberturas entre os músculos 
retos abdominais. Podem ocorrer mais de uma hérnia ao mesmo tempo. 
 1.5. INCISIONAL- resultam do enfraquecimento da parede abdominal ou 
da cicatrização inadequada das incisões (cortes) em locais do abdômen que 
tenham sido submetidos à cirurgia. Este tipo de hérnia tem altos índices de 
recidiva e complicações. 
 
2. INDICAÇÕES PARA CIRURGIA 
Segundo o Ministério da Saúde, a cirurgia é indicada em casos de hérnias 
abdominal abaixo do abdome, hérnias epigástricas que surgem na linha média do 
abdome, das hérnias umbilicais próximo ou em volta do umbigo ou ainda as hérnias 
inguinais, que surgem mais próximas da virilha ou na região da coxa e a parte inferior 
do abdome. A única forma efetiva de se tratar uma hérnia abdominal é por meio de 
uma cirurgia. O procedimento cirúrgico consiste em reposicionar o órgão no seu 
devido lugar (cavidade abdominal) e realizar o fechamento do defeito (buraco ou anel 
herniário). Este fechamento pode ser realizado por meio de sutura (pontos cirúrgicos) 
ou por sutura e a colocação de uma tela para reforçar a região ( MB Speranzini, 2010). 
Atualmente, segundo a Sociedade Brasileira de Hérnia e Parede Abdominal, existe 
uma tendência de se recomendar a colocação de tela na maioria das cirurgias de 
hernia abdominal, pois diminui significativamente o risco de recidiva (volta da hérnia). 
Em pacientes sintomáticos a cirurgia deve ser realizada o mais breve possível – 
melhorar os sintomas e evitar complicações. 
Em pacientes assintomáticos, a avaliação do local da hérnia, tamanho, 
característica do conteúdo herniário e condições clínicas do paciente devem ser 
avaliadas junto ao médico cirurgião a fim de definir qual o melhor momento para 
realização do tratamento cirúrgico. Fato é que a maioria dos pacientes tende a 
apresentar sintomas com o passar do tempo e irá precisar da cirurgia (CMP Claus, 
2019). 
Sem o tratamento adequado, a doença pode progredir e exigir cirurgia de 
urgência em caso de encarceramento e/ou estrangulamento, causando até risco de 
morte. A cirurgia é a única forma de resolver os sintomas (dor e desconforto) e permitir 
que o paciente exerça suas atividades sem restrições. Entretanto, estudos recentes 
têm demonstrado que em pacientes selecionados (sem sintomas de dor/desconforto) 
a conduta conservadora (sem cirurgia) é segura. (CMP Claus, 2019). 
 
2.1. TIPOS DE CIRURGIAS 
 
A cirurgia serve para fechamento da hérnia era realizada apenas por meio de 
suturas (pontos) nos músculos. No entanto, estas técnicas estão associadas excesso 
de “tensão” e apresentam um risco de recidiva da hérnia elevado, além de poderem 
estar associadas a dor pós-operatória. Atualmente, a utilização de prótese (tela) para 
fechamento da hérnia e reforço da musculatura (técnicas ditas “sem tensão”) são o 
“padrão-ouro”. A taxa de recidiva nas técnicas com utilização de telas é menor.(CMP 
Claus, 2019). 
 
 Cirurgia aberta ou por corte: ainda é a técnica mais utilizada nos dias atuais. 
As técnicas abertas ou convencionais apresentam como principais vantagens: 
pode ser realizada com anestesia local, técnica mais fácil de realizar, pequeno 
risco de complicações graves e custo menor. As principais desvantagens são 
o maior risco de complicações de ferida operatória (incluindo infecção), maior 
dor pós-operatória, maior tempo de recuperação e de retorno as atividades 
habituais. 
 Cirurgia Laparoscópica: consiste na realização da cirurgia por meio de 
pequenas incisões. É insuflado um gás no interior do abdome do paciente com 
objetivo de criar espaço para que o cirurgião utilize pequenos instrumentos e 
corrija a hérnia com sutura e/ou colocação da tela. As grandes vantagens desta 
técnica são: recuperação mais rápida, menor dor, retorno mais precoce as 
atividades, menos complicações de ferida operatória. Entretanto, as principais 
desvantagens são: necessidade de anestesia geral, custos maiores, técnica 
mais difícil de realizar, maior risco de complicações graves. 
 
 
3. CUIDADOS DA ENFERMAGEM 
 
3.1. CUIDADOS DA ENFERMAGEM NO PERÍODO PRÉ-
OPERATÓRIO 
 
1. Orientar a evitar carregar objetos pesados, pois isso pode forçar a parede abdominal 
causando dor e até estrangulamento da hérnia; 
2. Verificar sinais vitais; 
3. Colher material para exames conforme solicitação médica; 
4. Manter o paciente em jejum, conforme rotina; 
5. Orientar o paciente a esvaziar a bexiga 30 minutos antes da cirurgia; 
6. Retirar próteses dentárias, jóias, ornamentos e identificá-los; 
7. Explicar os fundamentos da respiração profunda e ensinar ao paciente como virar-se, 
tossir, respirar e mobilizar a incisão. 
8. Se a hérnia é estrangulada, prevalecem as condições de emergência; 
9. Se a cirurgia é eletiva, em geral o paciente está em boas condições físicas; 
10. Escovar as regiões suprapúbica e a superfície anterior da parte superior das coxas; 
11. Fazer tricotomia conforme rotina; 
12. Observar qualquer infecção do trato respiratório superior se presente, a cirurgia terá 
que ser adiada, porque a tosse e os espirros no pós- operatório podem romper os 
pontos; 
13. Atender o paciente conforme suas necessidades psicológicas (esclarecimento de 
dúvidas); 
14. Encaminhar o paciente ao centro cirúrgico; 
 
3.2. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM TRANS OPERATÓRIO 
1. Receber o paciente cordialmente; 
2. Avaliar o estado físico e emocional, identificando e verificando prontuário; 
3. Transportar para so; 
4. Transferir o paciente da maca para a mesa cirúrgica, atentando a presença de drenos 
e cateteres; 
5. Colocar na posição para anestesia; 
6. Colocar na posição para a cirurgia; 
7. Auxiliar na paramentação da equipe cirúrgica; 
8. Observar e zelar pela manutenção de assepsia; 
9. Auxiliar ao anestesista no que for necessário; 
10. Anotar e registrar o consumo de materiais e medicamentos em impressos próprios; 
11. Identificação, registro e encaminhamento do paciente a rpa, informando todas as 
intercorrências; 
 
3.3. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PÓS-OPERATÓRIO 
1. Receber e transferir o paciente da maca para o leito com cuidado, observando 
sondas e soros,etc;2. Posicionar o paciente no leito, conforme o tipo de anestesia; 
3. Verificar os sinais vitais; 
4. Observar o estado de consciência (sonolência); 
5. Fazer medicações conforme prescrição (analgésicos); 
6. Controlar a diurese; 
7. Assistir psicologicamente o paciente e seus familiares; 
8. Observar e relatar as seguintes complicações: pulmonares (cianose, dispnéia, 
agitação), urinária (infecção e retenção urinária), gastrointestinais (náuseas 
vômitos, constipação intestinal, sede), vasculares (cianoses e edemas), da 
ferida operatória (hemorragia, infecção e deiscência) e choque. 
9. Incentivar a deambulação precoce ou movimentação ativa e passiva no leito; 
10. Adotar as seguintes medidas para o edema ou inchação escrotal: repouso no 
leito; saco de gelo, suspensório escrotal para apoio; 
11. Observar a possível presença de retenção urinária; 
12. As atiidades atléticas e os esforços extremos não são permitidos durante 8-12 
semanas após a operação. 
 
 
4. COMPLICAÇÕES 
 
A complicação mais temida das hérnias abdominais é o estrangulamento que 
ocorre quando o órgão que passa através da hérnia fica “preso” (encarcerado) no anel 
herniário. Nesta situação não há mais redução do volume mesmo com repouso. Se o 
encarceramento do órgão for severo a ponto de comprometer o suprimento sanguíneo 
(passagem do sangue), pode ocorrer necrose do órgão. O estrangulamento 
representa uma emergência cirúrgica, aumenta significativamente a complexidade da 
cirurgia e complicações pós-operatórias. 
A dor crônica (inguinodinia) é uma importante complicação pós-operatória e 
está relacionada com a lesão tecidual dos nervos durante a operação, assim com o 
processo cicatricial produzido pela sutura ou pela própria tela. Tal complicação 
impacta negativamente na qualidade de vida do paciente 
Em qualquer tipo de cirurgia, na fase perioperatória, o paciente necessita de uma 
assistência de enfermagem humanizada de forma que qualifique o cuidado, 
contribuindo para uma recuperação satisfatória.( GROSSI, 2015) 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
1. Balbinot AL, Espíndola MB, Junqueira Jr G, et al. - Hernioplastia inguinal e 
femoral com anestesia local em nível ambulatorial. Rev Col Bras Cir, 1997 
2. Carpenito-Moyet LJ. Manual de Diagnósticos de Enfermagem. 10th ed. Porto 
Alegre: Artmed; 2006. 
3. CLAUS, Christiano Marlo Paggi et al . Orientações da Sociedade Brasileira de 
Hérnia (SBH) para o manejo das hérnias inguinocrurais em adultos. Rev. Col. Bras. 
Cir., Rio de Janeiro , v. 46, n. 4, e20192226, 2019 . 
4. GROSSI, João Vicente Machado; CAVAZZOLA, Leandro Totti; BREIGEIRON, 
Ricardo. Herniorrafia inguinal: pode-se identificar os três principais nervos da região?. 
Rev. Col. Bras. Cir., Rio de Janeiro , v. 42, n. 3, p. 149-153, June 2015 . 
5. Minossi JG, Silva AL, Spadella CT. O uso da prótese na correção das hérnias 
da parede abdominal é um avanço, mas o seu uso indiscriminado, um abuso. [Serial 
Online] Rev Col Bras Cir. [Cited 2009 maio 14] 2008 nov./dez 
6. Monteiro MC, Ferreira RA – "Tratamento ambulatorial das hérnias da parede 
abdominal". In Souza JAG, Silva AO (eds) - Cirurgia ambulatorial. Rio de Janeiro. 
Atheneu, 1999 
7. Oliveira MR, Speranzini MB, Junqueira Jr A - A atualidade da cirurgia 
ambulatorial. Rev Bras Educ Méd, 1985, 9(1):52-54. [ Links ] 
8. Rev. Col. Bras. Cir. 2015; 42(3): 149-153 
javascript:void(0);
9. Sociedade Brasileira de Enfermagem em Centro Cirúrgico. Centro de Material 
e Sala de Recuperação Pós-Anestésica. Práticas Recomendadas. São Paulo: 
SOBECC; 2007. 
10. SPERANZINI, Manlio Basilio; DEUTSCH, Claudio Roberto. Grandes hérnias 
incisionais. ABCD, arq. sutiãs cir. escavação. , São Paulo, v. 23, n. 4, pág. 280-286, 
dezembro de 2010.

Continue navegando