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Milena Varelo A Dentina e polpa estão intimamente relacionada, elas formam o complexo dentino-pulpar. Dentina Mineralizado; Avascular; → Não possui vasos sanguíneos; Permeado por túbulos; Úmido 70% tecidos inorgânicos; 20% componente orgânicos; → Fibras colágenas 10% água Quanto mais próximo da polpa os túbulos serão mais amplos, e menos numerosos; Quanto mais próximo do esmalte os túbulos serão mais numerosos e menos largo Tipos de dentina ➢ Primária: Esse tipo é considerado a camada interna original do nosso dente. Isso porque ela é formada já na primeira camada e se estende até a raiz em formação. Formação na odontogênese Além disso, o tipo primário se apresenta quando o dente está em processo de oclusão. ➢ Secundária: diferentemente da primária, é formada com a raiz já desenvolvida. Por esse motivo, a sua deposição é feita de forma mais lenta. ➢ Terciária: não se assemelha aos outros tipos porque ela não é de natureza fisiológica. Pelo contrário, a terciária é formada como resposta a um estímulo patológico. Ou seja, ela é formada a partir da ação de agentes externos. Como exemplo, nós temos a cárie e traumas dentários. Dividida em reacional e reparadora REACIONAL REPARADORA Agressões de menor intensidade; Agressões maiores; Odontoblasto depõe matriz mineral na luz do túbulo; Morte dos odontoblastos Esclerose dentinária; Deposição de matriz amorfa e atubular; Obliteração dos túbulos; Interrupção do estímulo: deposição mais organizadas Reduz permeabilidade Obs.: → Reparadora vai surgir uma nova dentina; → Se a cavidade estiver mais profunda tem que se proteger melhor, porque os túbulos são mais amplos; Mais dentina intertubular; Menor teor de água; Melhor adesão; Próximo do esmalte Mais dentina intratubular; Maior teor de água; Pior adesão; Próximo da polpa Milena Varelo → Como os túbulos mais profundos são mais amplos tudo que colocar nela vai para a polpa; → Primeira dentina = dentina afetada (as bactérias conseguiram acabar com ela); → Segunda dentina = dentina infectada (tem a presença de bactéria, mas não está tão contaminada quanto a dentina afetada); → Abaixo da infectada tem a dentina esclerótica ou reacional (ela é uma dentina que os estímulos bacterianos, estimularam os odontoblastos e ele secretou um produto que obiliterou os túbulos) ela aumenta a mineralização. Tem uma imper mineralização dentro dos túbulos. É uma dentina escurecida. → Dentina terciária ou reparadora. Ela secreta uma nova dentina, ou seja, é uma dentina criada (nova). Surge após um estímulo agressivo. → A dentina secundária vai surgindo com o tempo, onde a câmara pulpar vai diminuindo ela vai surgindo. Ex.: um paciente jovem tem a polpa maior do que a polpa de um idoso, com isso, o idoso vai ter mais dentina secundária do que um paciente jovem, por isso ela vai adquirindo ao longo da vida. → Quando vai fazer um preparo a única dentina que é retirada é apenas a dentina afetada → Se for cavidade rasa ou média, pode tirar tudo, ou seja, chegar em tecido endurecido; → Essa remoção é apenas na parede pulpar, nas margens tem que remover tudo, porque é onde vai ter adesão e selamento. Polpa Tecido conjuntivo frouxo; Vascularizado; Inervado; 75% água; 25% matéria orgânica; Odontoblastos; Bacterianos Toxinas e enzimas associadas à cárie dentária Físicos A. Mecânicos: traumáticos – fraturas coronárias / Iatrogênicos : preparo de cavidades / Patológicos: atrição, abrasão, erosão e raspagem periodontal. B. Calor: preparo cavitário e materiais restauradores Químicos Materiais oriundos de restaurações de resinas compostas Fisiológicos Alterações dimensionais na cavidade pulpar (diâmetro dos túbulos, esclerose, tratos mortos) Envelhecimento Alterações estruturais da polpa dentária:células, fibras, vascularização e inervação e calcificação Desafio Carioso 1. Inflamação e resposta humoral; 2. Deposição de dentina intratubular; 3. Deposição de dentina terciária. Milena Varelo Estímulo físicos 1. Trauma dental; 2. Exposição em preparos; 3. Calor gerado pelo preparo; 4. Abrasão; 5. Raspagem periodontal; 6. Erosão/biocorrosão Fisiológico/ envelhecimento .os odontoblastos vão secretando para dentina durante a vida inteira Químicos Utilização de materiais restauradores. Proteção do complexo dentino-pulpar CLASSIFICAÇÃO: Proteção pulpar indireta (faz em cima de dentina, não chegou na polpa ainda): ➢ Capeamento pulpar indireto; ➢ Tratamento expectante/ remoção seletiva. Proteção pulpar direta (faz diretamente em cima da polpa): ➢ Capeamento pulpar direto; ➢ Curetagem pulpar; ➢ Pulpotomia. → A pulpotomia é uma técnica de tratamento endodôntico conservador, que consiste na remoção do tecido pulpar coronário inflamado, com consequente manutenção da integridade da polpa radicular. Nesse procedimento, o tecido pulpar remanescente deve ser protegido com um material capeador que preserve a vitalidade estimulando o processo de reparo e a formação de tecido mineralizado sobre o mesmo, mantendo o tecido pulpar radicular com estrutura e função normais. Requisitos para um material de proteção Promover isolamento térmico e elétrico; Efeito antimicrobiano; Adesividade às estruturas dentárias; Ser biocompatível; Estimular a reparação tecidual; Preservar a vitalidade; Estabilidade de cor. SISTEMA ADESIVO Condicionamento ácido: 15s em tudo Lavagem pelo mesmo tempo do condicionamento Secagem com papel absorvente Aplicação de uma camada de sistema adesivo (5ª geração) Volatilização por 10s Cavidade rasa Onde está o esmalte um um terço de dentina Cavidade média Segundo terço de dentina Cavidade profunda Terceiro terço de dentina Milena Varelo Aplicação da segunda camada de adesivo (5ª geração) Volatilização por 10s Fotoativação por 20s Autocondicionante: condicionamento apenas em esmalte → O ionômero de vidro tem que colocar antes do sistema adesivo, porque o ácido fosfórico é muito irritante Capeamento Pulpar Indireto PROFUNDIDADE RESINA AMÁLGAMA RESINA AMÁLGAMA RASA Adesivo Adesivo Adesivo Adesivo MÉDIA Adesivo Adesivo Adesivo Adesivo PROFUNDA/MUITO PROFUNDA Ionômero de vidro e adesivo Ionômero de vidro e adesivo Adesivo Ionômero de vidro e adesivo Tratamento Expectante/ remoção seletiva Objetivo: ➢ bloquear agressões que atingem a polpa através da cavidade da cárie; ➢ Túbulos dentinários; ➢ Inativar bactérias; ➢ Remineralizar parte da dentina; ➢ Estimular a formação de uma dentina terciária; ➢ Permitindo assim posterior remoção da cárie sem exposição pulpar Capeamento direto e expectante PROFUNDIDADE DA CAVIDADE PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINO-PULPAR Exposição ou expectante Água HC + Otosporin (110 min) + HC (PA) +CHC + CIV + Sistema adesivo Não-esclerótica Esclerótica COLARAÇÃO APÓS REMOÇÃO DE DENTINA INFECTADA
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