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SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE 1 Tipo do Documento: PROTOCOLO Página 1/16 Título do Documento: CIRURGIA SEGURA Emissão: 01/2019 Revisão Nº: - 1. FINALIDADE A finalidade do protocolo é determinar as medidas a serem implantadas para reduzir a ocorrência de incidentes, eventos adversos e a mortalidade cirúrgica, possibilitando o aumento da segurança na realização de procedimentos cirúrgicos, no local correto e no paciente correto, por meio do uso da Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica (LVSC) desenvolvido pelo MINISTÉRIO DA SAÚDE/ ANVISA e FIOCRUZ (BRASIL, 2013). Adaptado para as necessidades do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora HU-UFJF. 2. JUSTIFICATIVA De acordo com a literatura, o volume de cirurgias de grande porte vem aumentando anualmente, a partir de dados de 56 países, o que representa uma cirurgia para cada 25 pessoas por ano (RONSMANS, 2006). No entanto, esses avanços também aumentaram de modo expressivo o potencial de ocorrência de erros que podem resultar em dano para o paciente e levar à incapacidade ou à morte (ZEGERS et al., 2011). Neste contexto, existem evidências de que a lista de verificação de cirurgia segura reduz complicações e salva vidas (BRASIL, 2013). Importante ressaltar que a lista de verificação foi aprovada por 25 países, que mobilizaram recursos para sua implementação e em novembro de 2010, 1.788 hospitais do mundo haviam relatado seu uso (COWELL, 1998). Estudo realizado em oito países encontrou uma redução de 11% para 7% da ocorrência de complicações em pacientes cirúrgicos e uma diminuição de mortalidade de 1,5% para 0,8% com a adoção da lista de verificação. Pesquisa conduzida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) recomendou a implementação de 22 (vinte e duas) estratégias com evidências suficientemente robustas para melhorar a segurança, considerando entre as estratégias, a implementação da lista de verificação de cirurgia segura como fortemente recomendada (BRASIL, 2013). Desta forma, tendo como eixo norteador estudos de natureza técnicos-científico baseado em evidências busca-se por meio da implantação deste protocolo, promover a segurança dos pacientes cirúrgicos no HU-UFJF. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE 2 Tipo do Documento: PROTOCOLO Página 2/16 Título do Documento: CIRURGIA SEGURA Emissão: 01/2019 Revisão Nº: - 3. ABRANGÊNCIA O protocolo deverá ser aplicado em todos os locais do HU-UFJF em que sejam realizados procedimentos, quer terapêutico, quer diagnósticos, que impliquem em incisão no corpo humano ou em introdução de equipamentos endoscópios, dentro ou fora de Centro Cirúrgico, por qualquer profissional de saúde. 4. DEFINIÇÃO 4.1 LISTAS DE VERIFICAÇÃO DE SEGURANÇA CIRÚRGICA A Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica chamada também de Check List é utilizada em duas etapas. A primeira corresponde ao Check List Pré-Operatório, que deverá ser preenchido na enfermaria pelo técnico de enfermagem, antes do paciente ser encaminhado ao Centro Cirúrgico. Caberá ao técnico de enfermagem a verificação e o preenchimento desse instrumento com a checagem do enfermeiro do setor. A segunda etapa Trans-Operatória, divide-se em três fases (antes da indução anestésica, antes da incisão cirúrgica e antes do paciente sair da sala de cirurgia), que deverá ser conduzida pelo circulante da sala/técnico de enfermagem e checado pelo enfermeiro, anestesista e cirurgião. OBS: Quando o paciente for realizar procedimento cirúrgico e não estiver internado (Procedimento Ambulatorial), a equipe de enfermagem do NIR ficará encarregada de aplicar o Check List de Cirurgia Segura Pré operatório. Esta ação se aplicará também aos pacientes que só serão encaminhados às enfermarias para internação após o procedimento cirúrgico. 4.2 DEMARCAÇÃO DE LATERALIDADE O condutor da Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica confirma se o cirurgião demarcou o local (ou locais) a ser(em) operado(s) no corpo do paciente com caneta demográfica, em casos em que há necessidade desta ação (distinção entre direita e esquerda), estruturas múltiplas (p.ex. dedos das mãos e dos pés, costelas). Ressalta- se que a demarcação cirúrgica é de responsabilidade do médico cirurgião. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE 3 Tipo do Documento: PROTOCOLO Página 3/16 Título do Documento: CIRURGIA SEGURA Emissão: 01/2019 Revisão Nº: - 4.3 CONDUTOR DA LISTA DE VERIFICAÇÃO DE SEGURANÇA CIRÚRGICA A responsabilidade pela condução da Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica será: a) Check List Pré-Operatório: Técnico de enfermagem e do Enfermeiro (nos setores de internação/enfermarias, Pediatria, UTI e TMO) b) Check List Pré-Operatório (pacientes ainda não internados): Técnico de enfermagem e o Enfermeiro do NIR) c) Centro Cirúrgico: Técnico de Enfermagem circulante, com a checagem do enfermeiro responsável pelo setor. Ressalta-se que a equipe de enfermagem apenas conduzirá o Check list, cabendo aos profissionais médicos (anestesistas e cirurgiões) a participação ativa no processo. 4.4 SEGURANÇA ANESTÉSICA O responsável pela condução da Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica – Check List confirma com o anestesiologista se foram realizadas ações que visa à redução da insegurança anestésica por meio da inspeção formal do equipamento anestésico, da checagem dos medicamentos, monitores, oxímetro e risco anestésico do paciente antes da realização de cada cirurgia. Após a verificação e confirmação do cumprimento de todos os itens da LVSC o anestesista deverá assinar e carimbar a mesma. 4.5 EQUIPES CIRÚRGICAS O responsável pela condução da Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica – Check List fará a chamada oral de cada membro da equipe cirúrgica confirmando o nome e função, incluindo estudantes ou outras pessoas. Nas equipes cujos membros já estão familiarizados uns com os outros, o condutor pode apenas confirmar que todos tenham sido apresentados, mas quando ocorrer à presença de novos membros ou funcionários que tenham se revezado dentro da sala cirúrgica desde o último procedimento, esses devem se apresentar. Imediatamente antes da incisão cirúrgica, o responsável pela condução da Lista de Verificação solicita que todos na sala de cirurgia parem e confirmem verbalmente o nome do paciente, a cirurgia a ser realizada, o sítio cirúrgico, a lateralidade (quando se aplicar), o posicionamento na mesa cirúrgica, a fim de evitar uma cirurgia no paciente ou sítio errado. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE 4 Tipo do Documento: PROTOCOLO Página 4/16 Título do Documento: CIRURGIA SEGURA Emissão: 01/2019 Revisão Nº: - Para assegurar a comunicação de questões relacionadas a pacientes críticos, durante a pausa cirúrgica o condutor da lista faz uma rápida discussão entre as equipes de cirurgia, anestesiologia e de enfermagem acerca dos riscos graves e planejamentos operatórios, por meio de pergunta específica feita em voz alta, a cada membro da equipe. A ordem da discussão não importa, mas cada item deve ser marcado apenas após o fornecimento de informações de cada disciplina clínica. 5. INTERVENÇÃO Muitos fatores contribuem para que um procedimento cirúrgico seja realizado de forma segura: profissionais capacitados, ambiente, equipamentos e materiais adequados para a realização do procedimento, conformidade com a legislação vigente. Entretanto, este protocolo trata especificamente da utilização sistemática da Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica como uma estratégia para reduzir o risco de incidentes cirúrgicos. A Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica está dividida em 2 (duas) etapas (Pré- Operatório e Trans-Operatório), totalizando 4 (quatro) fases, sendo: I- Preparo Pré-Operatório; II- Antes da indução anestésica; III- Antes da incisão cirúrgica;IV- Antes do paciente sair da sala de cirurgia. Cada uma dessas fases corresponde a um momento do fluxo normal de um procedimento cirúrgico. Em cada fase, o condutor da Lista de Verificação deverá confirmar se a equipe completou suas tarefas antes de prosseguir para a próxima etapa. Se o paciente for encaminhado ao Centro Cirúrgico sem o preenchimento do Check List Pré-Operatório, a enfermeira do Centro Cirúrgico deverá recusá-lo e devolvê-lo ao setor de origem, uma vez que o não preenchimento do instrumento induz ao pensamento de que os cuidados foram negligenciados, colocando em risco o preparo cirúrgico e o procedimento em si. Caberá ao SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE 5 Tipo do Documento: PROTOCOLO Página 5/16 Título do Documento: CIRURGIA SEGURA Emissão: 01/2019 Revisão Nº: - enfermeiro responsável pelo setor de origem do paciente solucionar as pendências encontradas e reencaminhá-lo ao Centro Cirúrgico. Não sendo encontradas pendências no Check List Pré-Operatório, o paciente será recebido no Centro Cirúrgico para continuidade da assistência, o responsável pela condução da LVSC dará início ao Check List Trans-Operatório, caso algum item checado não esteja em conformidade a verificação deverá ser interrompida e o paciente mantido na sala cirúrgica até a sua solução. 5.1 CHECK LIST PRÉ-CIRÚRGICO (ANTES DO PACIENTE SER ENCAMINHADO AO CENTRO CIRÚRGICO) O Técnico de Enfermagem, da enfermaria de origem do paciente deverá: 5.1.1 Preencher o nome completo do paciente, data de nascimento, número do prontuário, leito e unidade de origem confirmando: junto ao paciente ou seu acompanhante, o prontuário e a pulseira de identificação. 5.1.2 Pesar o paciente e registrar. 5.1.3 Certificar junto ao paciente ou seu acompanhante se possui algum tipo de alergia, registrando o tipo de alergia caso a resposta seja positiva. 5.1.4 Confirmar e registrar o procedimento proposto, a lateralidade e a demarcação do sítio cirúrgico (se aplicáveis). OBSERVAÇÕES: A confirmação do procedimento proposto deverá ser realizada preferencialmente abordando verbalmente o médico assistente e/ou através do registro correto no prontuário realizado por ele. A confirmação do procedimento proposto também poderá ser feita seguindo a descrição do Mapa de Programação Cirúrgica/Escalas de Cirurgias/PDT, uma vez que é o médico cirurgião responsável pelo agendamento do procedimento no Bloco Cirúrgico. O Mapa de Programação Cirúrgica/Escalas de Cirurgias/PDT poderá ser consultado pelo sistema AGHU da seguinte forma: Clicar no ícone Cirurgias/PDT > Relatórios> Diários> Escala de Cirurgias/PDT > Unidade Cirúrgica (escolher a unidade SC para Santa Catarina e DB para Dom Bosco) > Data da Escala (escolher a data que está programada/agendada a cirurgia) > visualizar a impressão. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE 6 Tipo do Documento: PROTOCOLO Página 6/16 Título do Documento: CIRURGIA SEGURA Emissão: 01/2019 Revisão Nº: - Ressalta-se que o Mapa de Programação Cirúrgica/Escalas de Cirurgias/PDT poderá ser passível de alterações. Ademais, as cirurgias de urgência ou não programada (“encaixe”) não se apresentarão nessa escala. Sendo assim, orienta-se que caso não tenha a informação do procedimento proposto registrada na evolução médica o responsável pela condução da Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica -Check List Pré-Operatório registre no campo indicado do procedimento proposto: “Não informado pelo médico cirurgião”, não devendo esse campo ficar sem registro. Recomenda-se por este protocolo que não seja feita a confirmação do procedimento cirúrgico proposto pelo diagnóstico registrado na capa do prontuário no ato da admissão no Núcleo de Internação e Regulação (NIR). O paciente deverá sempre ser consultado e ouvido com relação as informações inerentes ao seu tratamento, porém recomenda-se que a confirmação do procedimento cirúrgico proposto seja sempre realizada pelo médico assistente e/ ou pelos registros do mesmo no prontuário. A demarcação do sítio cirúrgico deverá ser realizada pelo médico cirurgião. 5.1.5 Confirmar e registrar a data do procedimento. 5.1.6 Confirmar e registrar se os termos de consentimentos estão assinados. 5.1.7 Conferir e registrar os sinais vitais (Temperatura, Frequência Cardíaca, Frequência Respiratória e Pressão Arterial). 5.1.8 Caso o paciente esteja com controle glicêmico prescrito, registrar a última glicemia aferida. 5.1.9 Conferir e registrar o uso de Oxigenoterapia. 5.1.10 Caso o paciente esteja com algum tipo de precaução recomendado pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), registrar e especificar o tipo de precaução recomendada. 5.1.11 Registrar o tipo de acesso venoso especificando o tipo, local, calibre e número de dias de punção. 5.1.12 Registrar o uso de sondas, cateteres e drenos, especificando tipo, local e número de dias de uso. 5.1.13 Certificar se o paciente se encontra em jejum, registrando a hora de início. 5.1.14 Certificar se o paciente recebeu o cuidado do banho, registrando a hora. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE 7 Tipo do Documento: PROTOCOLO Página 7/16 Título do Documento: CIRURGIA SEGURA Emissão: 01/2019 Revisão Nº: - 5.1.15 Certificar se foi realizado a tricotomia, registrando o local e a data. A tricotomia deverá estar prescrita pelo médico assistente, caso não esteja, não deverá ser realizada. 5.1.16 Registrar se a tricotomia foi realizada com o tricomizador ou com outro método (pacientes que já chegarem ao hospital com a tricotomia realizada). 5.1.17 Certificar e registrar se foi realizada avaliação pré-anestésica e cardiológica. 5.1.18 Certificar e registrar o uso de anticoagulante, caso positivo o último dia e horário utilizado. 5.1.19 Certificar e registrar se os adornos e próteses dentárias foram retirados, caso utilizem. 5.1.20 Certificar e registrar se foi realizada a higiene corporal. 5.1.21 Certificar, registrar e encaminhar o paciente ao Centro Cirúrgico vestindo apenas a camisola fornecida pela hotelaria do hospital. 5.1.22 Registrar o horário de encaminhamento do paciente ao Centro Cirúrgico. 5.1.23 Encaminhar o paciente ao Centro Cirúrgico com o Check List devidamente preenchido, assinado e carimbado pelo técnico de enfermagem e enfermeiro responsáveis. 5.2 ANTES DA INDUÇÃO ANESTÉSICA O condutor da Lista de Verificação deverá junto com a equipe cirúrgica (anestesista e cirurgião): 5.2.1. Revisar verbalmente com o próprio paciente, sempre que possível, que sua identificação esteja correta e tenha sido confirmada. 5.2.2. Confirmar se os termos de consentimentos estão assinados 5.2.3. Confirmar se a temperatura ambiente da sala operatória está entre 18ºC e 22ºC, conforme recomendação da ANVISA. 5.2.4. Confirmar com a equipe cirúrgica se há necessidade de solicitar ao Laboratório de Patologia corte e congelação. 5.2.5. Confirmar com o médico cirurgião responsável se o sítio cirúrgico está demarcado e a lateralidade do procedimento. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE 8 Tipo do Documento: PROTOCOLO Página 8/16 Título do Documento: CIRURGIA SEGURA Emissão: 01/2019 Revisão Nº: - 5.2.6. Sinalizar no Check List, no item das figuras anatômicas, o local correto da cirurgia. 5.2.7. Verificar o histórico de alergia, e em caso positivo registrar e especificar no Check List o tipo de alergia. 5.2.8. Comunicar a equipe cirúrgica o tipo de alergia informado. 5.2.9. Avaliar e registrar se o paciente possui via aérea difícil ou risco de aspiração. 5.2.10. Avaliar se o acesso venoso está adequado e pérvio. 5.2.11. Registrar o tipo de acesso venoso que será utilizado. 5.2.12. Certificar a programação para fluídos junto a equipe cirúrgica. 5.2.13. Verificar e revisar os equipamentos e medicações junto com o médicoanestesista. 5.2.14. Confirmar a conexão de um monitor multiparâmetro ao paciente e seu funcionamento. 5.2.15. Confirmar a administração do antibiótico profilático entre 5 até 50 minutos antes da incisão cirúrgica. 5.2.16. Revisar o risco de perda sanguínea do paciente e se foi solicitada reserva de sangue junto a agência transfusional. 5.2.17. Confirmar e registrar se foi solicitada reserva de leito na UTI. 5.3 ANTES DA INCISÃO CIRÚRGICA (PAUSA CIRÚRGICA) Neste momento, a equipe cirúrgica fará uma pausa imediatamente antes da incisão cirúrgica para realizar os seguintes passos: 5.3.1. Apresentar cada membro da equipe pelo nome e função (chamada oral). 5.3.2. Confirmar a realização da cirurgia correta, paciente correto, sítio cirúrgico correto e lateralidade correta. 5.3.3. Revisar verbalmente, uns com os outros dos elementos críticos de seus planos para a cirurgia. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE 9 Tipo do Documento: PROTOCOLO Página 9/16 Título do Documento: CIRURGIA SEGURA Emissão: 01/2019 Revisão Nº: - 5.3.4. Confirmar a administração de antimicrobianos profiláticos nos últimos 50 minutos antes da incisão cirúrgica. 5.3.5. Confirmar a disponibilidade dos exames de imagens necessários. 5.3.6. Confirmar a esterilização dos materiais verificando os indicadores. 5.3.7. Colocar da placa de eletrocautério na posição correta, se aplicável. 5.3.8. Confirmar se os equipamentos e instrumentais estão corretos e aprovados para uso. 5.4 ANTES DO PACIENTE SAIR DA SALA DE CIRURGIA A equipe cirúrgica deverá revisar em conjunto a cirurgia realizada por meio dos seguintes passos: 5.4.1. Confirmar o procedimento realizado. 5.4.2. Registrar o quantitativo de compressas, instrumentais e agulhas abertos para o procedimento e antes da síntese. 5.4.3. Identificar (nome completo do paciente, prontuário, data e tipo da amostra) e acondicionar qualquer amostra cirúrgica obtida e o número de peças obtidas. 5.4.5. Revisar o plano de cuidado e as providências quanto à abordagem pós-operatória e da recuperação pós-anestésica antes da remoção do paciente da sala cirúrgica. 5.4.5. Identificar corretamente as soluções e medicações endovenosas em infusão. Em caso de funcionamento inadequado de equipamentos proceder com a revisão e solicitação do reparo imediato. O paciente será encaminhado à sala de recuperação pós-anestésica onde ficará aos cuidados da equipe de enfermagem e posteriormente direcionado ao setor de origem. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE 10 Tipo do Documento: PROTOCOLO Página 10/16 Título do Documento: CIRURGIA SEGURA Emissão: 01/2019 Revisão Nº: - 6. ESTRATÉGIAS DE MONITORAMENTO E INDICADORES Com estratégia de monitoramento serão avaliados os seguintes indicadores: Legenda: ∑ (leia-se SOMATÓRIO) Percentual de Checklist de cirurgia segura completamente realizados Método de cálculo: ∑ de Checklist totalmente preenchidos / ∑ de Checklist avaliados X 100 Número de procedimentos realizados no local errado do corpo do paciente Método de cálculo: Número absoluto de procedimentos realizados no local errado do corpo do paciente. Número de cirurgias realizadas no paciente errado Método de Cálculo: Número absoluto de procedimentos realizados no paciente errado. Número de procedimentos errados. Método de Cálculo: Número absoluto de procedimentos errados. Percentual de Antibiótico profilático realizado no paciente no período entre 5 – 55 minutos antes do procedimento cirúrgico Método de cálculo: ∑ de antibiótico profilático administrado / ∑ de procedimentos cirúrgicos realizados X 100 Todos os incidentes envolvendo cirurgias ou procedimentos endoscópicos devem ser notificados no VIGIHOSP. Ocorrerá busca ativa para avaliação da aplicabilidade da LVCS, para que possam ser identificados fatores contribuintes, bem como planejadas ações juntamente com a equipe, para a redução da ocorrência dos mesmos. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE 11 Tipo do Documento: PROTOCOLO Página 11/16 Título do Documento: CIRURGIA SEGURA Emissão: 01/2019 Revisão Nº: - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Million Lives Campaign. Getting Started Kit: Prevent Surgical Site How-to Guide. Cambridge, MA: Institute for Healthcare Improvement; 2008. 2. BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. ANVISA. FIOCRUZ. Portaria N° 2.095 de 24 de setembro de 2013. Aprova os Protocolos Básicos de Segurança do Paciente. Anexo 3. Protocolo de Cirurgia Segura. Brasília, 2013. 3. COWELL, H.R. Wrong-site surgery. J Bone Joint Surg Am. 1998;80(4):463. 4. De Vries EN, Ramrattan MA, Smorenburg SM, Gouma DJ, Boermeester MA. The incidence and nature of in-hospital adverse events: a systematic review. Qual Saf Health Care. 17. England 2008. p. 216-23. 5. Joint Commission. Sentinel event statistics. December 31,2006. Disponível em: http://www.jointcommission.org/SentinelEvents/Statistics. 6. Joint Commission. Sentinel events alert. 5th December 2001. 7. Healy JM. How hospital leaders implemented a safe surgery protocol in Australian hospitals. Int J Qual Health Care. 24. England2012. p. 88-94. 8. Cowell HR. Wrong-site surgery. J Bone Joint Surg Am. 1998;80(4):463. 12. World Health Organization. Conceptual Framework for the International Classification of Patient Safety- Final Technical Report 2009. WHO:Swizterland, 2009. 9. Administration FA. Section 12: Aircraft Checklist for 14 CFR Parts 121/135 iFOFSIMSF. 10. Organização Pan-Americana de Saúde, Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual Cirurgias Seguras Salvam Vidas. Brasília, 2010. 11. Kwaan Mr Fau - Studdert DM, Studdert Dm Fau - Zinner MJ, Zinner Mj Fau - Gawande AA, Gawande AA, Seiden Sc Fau - Barach P, Barach P, et al. Incidence, patterns, and prevention of wrong-site surgery 12. Rebasa P, Mora L, Vallverdu H, Luna A, Montmany S, Romaguera A, et al. [Adverse events in general surgery. A prospective analysis of 13,950 consecutive patients]. Cir Esp. 89. Spain: A 2011 AEC. Published by Elsevier Espana; 2011. p. 599-605. 13. Ronsmans C, Graham WJ. Maternal mortality: who, when, where, and why. Lancet. 368. England2006. p. 1189-200. 14. Seiden SC, Barach P. Wrong-side/wrong-site, wrong-prcedure, and wrong-patient adverse events: Are they preventable? Arch Surg. 141. United States2006. p. 931-9. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE 12 Tipo do Documento: PROTOCOLO Página 12/16 Título do Documento: CIRURGIA SEGURA Emissão: 01/2019 Revisão Nº: - 15. Shekelle PG, Pronovost PJ, Wachter RM, McDonald KM, Schoelles K, Dy SM, et al. The Top Patient Safety Strategies That Can Be Encouraged for Adoption Now. Annals of Internal Medicine. 2013;158(5_Part_2):365-8. 16. ZEGERS, M, et al. The incidence, roos-causes, and outcomes of adverse events in surgical units: implication for potential prevention strategies. Patient Saf Surg.5. England 2011. p.13. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE 13 Tipo do Documento: PROTOCOLO Página 13/16 Título do Documento: CIRURGIA SEGURA Emissão: 01/2019 Revisão Nº: - ANEXO 1- PASSO-A-PASSO DO ACESSO NO AGHU PARA RETIRADA DO MAPA CIRÚRGICO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE 14 Tipo do Documento: PROTOCOLO Página 14/16 Título do Documento: CIRURGIA SEGURA Emissão: 01/2019 Revisão Nº: - SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE 15 Tipo do Documento: PROTOCOLO Página 15/16 Título do Documento: CIRURGIA SEGURA Emissão: 01/2019 Revisão Nº: - ANEXO 2 – CHECKLIST PRÉ E TRANS-OPERATÓRIO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE 16 Tipo do Documento: PROTOCOLO Página 16/16 Título do Documento: CIRURGIA SEGURA Emissão: 01/2019 RevisãoNº: -
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