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Checklist cirurgia segura apendicectomia

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CENECISTA DE OSÓRIO 
GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
 
BRENDA ROSA DOS SANTOS 
ROSANA AGLIARDI DOS REIS 
 
 
 
 
 
CHECKLIST DE CIRURGIA SEGURA: 
APENDICECTOMIA 
 
 
 
 
 
 
 
JUNHO/2021 
OSÓRIO 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ......................................................................... 3 
2. APENDICECTOMIA ................................................................. 4 
3. APENDICITE: PASSO A PASSO DOS ITENS UTILIZADOS NO 
PROCEDIMENTO CIRÚRGICO ...................................................... 5 
4. PRÉ E PÓS OPERATÓRIO ....................................................7 
5. CKECKLIST CIRURGIA SEGURA .........................................8 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA .................................................. 11 
6. APÊNDICE - EXEMPLOS DE CHECKLIST ..........................12 
7. APÊNDICE - CIRURGIA SEGURA 10 PASSOS ...................13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
Os profissionais e instituições de saúde têm como missão a 
prestação de assistência com nível adequado, efetivo e eficiente, 
baseando suas condutas na melhor evidencia cabível. Fazendo com 
que a segurança do paciente seja um componente fundamental para 
a qualidade dos serviços de saúde prestados para os pacientes, 
incluindo os seus familiares (APENDICECTOMIA, 2019). 
Desse modo é de suma importância a realização do checklist 
com o paciente cirúrgico, tendo em vista sua segurança e a 
minimização de erros, evidenciados pelo papel do enfermeiro 
durante esse processo de checagem, favorecendo diretamente na 
ocorrência de eventos adversos durante e após o procedimento 
cirúrgico (APENDICECTOMIA,2019). 
Sendo assim os cuidados seguros, bem como os cuidados 
baseados em evidências, devem ser padronizados evitando 
possíveis ocorrências em todas as situações, no que se refere à 
assistência segura ao paciente (APENDICECTOMIA,2019). 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Apendicectomia 
A cirurgia para apendicite, também conhecida como 
apendicectomia, é um procedimento feito em caso de inflamação do 
apêndice. Normalmente é feita após o diagnóstico médico de 
apendicite, por meio de exame clínico e uma ultrassonografia ou 
tomografia do abdômen (APENDICECTOMIA, 2006). 
Nesta cirurgia é utilizada a anestesia geral e sua duração leva 
cerca de 30 minutos a 1 hora. Existem dois métodos para se realizar 
a apendicectomia, sendo eles cirúrgica aberta ou por laparoscopia, 
o que defini o tipo de cirurgia a ser feita é estágio em que a doença 
é diagnosticada e da gravidade do caso (APENDICECTOMIA, 
2006). 
2.1 Apendicectomia laparotômica: é feito a remoção do 
apêndice através de 3 pequenos cortes de 1 cm, onde se introduzirá 
uma pequena câmera e os instrumentos cirúrgicos. Através deste 
método cirúrgico a recuperação é mais rápida com uma pequena e 
imperceptível cicatriz (APENDICECTOMIA, 2006). 
2.2 Apendicectomia cirúrgica aberta: é utilizada toda a vez que 
o apêndice se encontra muito dilatado ou rompido, um corte com 
cerca de 5 cm é feito no abdômen do lado direito, onde é necessário 
uma manipulação maior da região, o que faz com que a recuperação 
seja mais lenta e a cicatriz mais perceptível (APENDICECTOMIA, 
2006). 
 
 
 
3. Apendicite: passo a passo dos itens utilizados no 
procedimento cirúrgico 
É de suma importância que se tenha uma sala de bloco 
cirúrgico com foco de luz adequado e que esta esteja devidamente 
equipada e higienizada, evitando possíveis riscos para o paciente e 
também para a equipe envolvida no processo cirúrgico. 
Para isso alguns itens são indispensáveis para o andamento 
do processo cirúrgico, será necessário material cirúrgico para 
laparotomia e anestesiologia adequados, assim como uma equipe 
capacitada formada por: cirurgião, auxiliar, anestesista, enfermeiro e 
técnico em enfermagem, ambos devidamente treinados. 
Equipamento de anestesia tanto para anestesia geral quanto para 
bloqueios espinhais (APENDICECTOMIA,2006). 
Na caixa de instrumental cirúrgico deve conter os seguintes itens: 
 06 Pinças Hemostáticas curvas e 06 hemostáticas retas; 
 01 Tesoura reta e 02 tesouras curvas; 
 01 Passa fio; 
 03 Pares de afastadores tipo Farabeuf: pequeno, médio e 
grande; 
 02 Pinças de apreensão tipo Allis; 
 02 Porta-agulhas; 
 03 Pinças anatômicas ou dissecção; 
 01 Pinça anatômica com dente; 
 01 Pinça Fuester; 
 06 Pinças de campo; 
 01 Bico de aspirador de cavidade. 
 
 
Material descartável utilizado: 
 Lâmina de bisturi número 23 ou 22 
 01 Fio de Seda 00 sem agulha ou fio de algodão; 
 02 Fios de poligalactina 000 ou outro fio absorvível; 
 01 Fio de poligalactina 0; 
 01 Fio de Nylon 000. 
Medicação utilizada: 
Apendicite aguda não complicada por perfuração ou 
abscesso: Cefazolina 1 ou 2 g (paciente < 70 kg ou > 70 kg) + 
metronidazol 500 mg EV, na indução anestésica. 
Apendicite aguda complicada (perfuração ou abscesso): 
gentamicina 3 mg/kg 1 vez ao dia (máximo 240 mg) + metronidazol 
500 mg EV 8/8 horas. Manter esquema terapêutico por no mínimo 5 
dias e 72 horas sem sinais infecciosos (febre e leucocitose). Em caso 
de insuficiência renal ou risco aumentado de insuficiência renal: 
substituir gentamicina por ceftriaxona 2g EV 24/24 horas. 
Medicação utilizada no pós-operatório: dipirona, AINES e Morfina ou 
derivados (APENDICECTOMIA,2020) 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. Cuidados pré e pós-operatórios 
Os cuidados pré-operatórios consistem em manter o paciente 
estável, em jejum e hidratado através da hidratação venosa, fazer 
uso precoce de antibióticos para evitar uma possível peritonite 
(APENDICITE, 2019). 
O pós-operatório acontece cerca de 12 horas depois da 
realização do procedimento cirúrgico e o paciente já pode se levantar 
e realizar alguns movimentos, duas a três semanas depois na 
maioria das vezes já está recuperado. Após esse período, o paciente 
já está apto para realizar sua rotina normal (APENDICITE,2019). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. Checklist cirurgia segura 
 
A lista de Verificação de Segurança Cirúrgica não é um instrumento 
regulatório, nem componente da política pública. É uma ferramenta 
criada para facilitar a prática de profissionais de saúde interessados 
na melhoria da segurança cirúrgica (CIRURGIA SEGURA,2019). 
A ideia do checklist cirúrgico é, em cima do planejamento que foi 
feito, realizar uma nova checagem para garantir que nenhum ponto 
foi deixado para trás. Em 2009, a OMS elaborou um modelo de 
checklist para usarem em cirurgias e reduzir os riscos cirúrgicos. O 
checklist de cirurgia segura da OMS tem três 
momentos: Entrada (antes da indução anestésica), Time 
Out ou Pausa (antes da incisão) e Saída (antes de o paciente deixar 
o centro cirúrgico). Seus elementos podem ser adequados às 
necessidades e realidade de cada instituição. A OMS recomenda 
que o checklist não seja muito extenso, o que torna mais difícil sua 
realização e que perguntas não sejam eliminadas (CIRURGIA 
SEGURA, 2019). 
Na primeira etapa, da entrada, o objetivo é confirmar a identidade 
do paciente e as informações necessárias para a realização do 
procedimento correto no sítio cirúrgico correto, além de revisar 
particularidades do paciente, como alergias, dificuldades 
respiratórias, risco de aspiração e de perdas sanguíneas 
significativas. Inclui-se uma verificação dos equipamentos e das 
providências planejadas para casos de emergências (CIRURGIA 
SEGURA, 2019). 
 
 
 
O condutor da Lista de Verificação deverá: 
1. Revisar verbalmente com o próprio paciente, sempre que 
possível, que sua 
identificação tenha sido confirmada. 
 
2. Confirmar que o procedimento e o local da cirurgia estão 
corretos. 
 
3. Confirmar o consentimento para cirurgia e a anestesia. 
 
4. Confirmar visualmente o sítio cirúrgico correto e sua 
demarcação 
5. Confirmar a conexão de um monitormultiparâmetro ao 
paciente e seu funcionamento. 
6. Revisar verbalmente com o anestesiologista, o risco de perda 
sanguínea do 
paciente, dificuldades nas vias aéreas, histórico de reação 
alérgica e se a 
verificação completa de segurança anestésica foi concluída 
(AULAS PARA ENFERMAGEM, 2015). 
Na segunda etapa, do time-out, mais uma vez se confirma as 
informações básicas do paciente e do procedimento e é a vez de 
conferir se a esterilização foi feita, assim como a realização 
da antibioticoterapia profilática e se os exames essenciais do 
pacientes estão disponíveis para consulta (CIRURGIA SEGURA, 
2019). 
 
 
 A equipe fará uma pausa imediatamente antes da incisão cirúrgica 
para realizar 
os seguintes passos: 
1. A apresentação de cada membro da equipe pelo nome e 
função. 
2. A confirmação da realização da cirurgia correta no paciente 
correto, no sítio 
cirúrgico correto. 
3. A revisão verbal, uns com os outros, dos elementos críticos 
de seus planos para a 
cirurgia, usando as questões da Lista de Verificação como 
guia. 
4. A confirmação da administração de antimicrobianos 
profiláticos nos últimos 60 minutos da incisão cirúrgica. 
5. A confirmação da acessibilidade dos exames de imagens 
necessários (AULAS PARA ENFERMAGEM, 2015). 
Na terceira etapa, antes da saída do paciente do centro cirúrgico, é 
a hora de confirmar que a contagem de agulhas, instrumentos e 
esponjas cirúrgicas confere com a inicial, revisar os cuidados que o 
paciente precisará no pós-operatório e relatar problemas com 
equipamentos que precisem ser revisados (CIRURGIA 
SEGURA,2019). 
 
A equipe deverá revisar em conjunto a cirurgia realizada por meio 
dos seguintes passos: 
1. A conclusão da contagem de compressas e instrumentais. 
2. A identificação de qualquer amostra cirúrgica obtida. 
 
 
 
3. A revisão de qualquer funcionamento inadequado de 
equipamentos ou questões que necessitem ser solucionadas. 
4. A revisão do plano de cuidado e as providencias quanto à 
abordagem pós-operatória e da recuperação pós-anestésica 
antes da remoção do paciente da sala de cirurgia (AULAS 
PARA ENFERMAGEM, 2015). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 
 
 
AULAS PARA ENFERMAGEM. Cirurgia segura. Disponível em: 
https://aulasparaenfermagem.wordpress.com/2015/06/15/cirurgia-
segura. Acesso em: 10/06/2021. 
 
APENDICECTOMIA. Apendicectomia. Disponível em: 
https://www.saudedireta.com.br/docsupload/1332010806017_Apen
dicectomia.pdf. Acesso em: 06/06/2021. 
 
APENDICITE. Como é feita a cirurgia de apendicite, recuperação 
e riscos. Disponível em: https://www.tuasaude.com/cirurgia-para-
apendicite. Acesso em: 06/06/2021. 
 
CIRURGIA SEGURA. Cirurgia segura: 10 pontos que devem 
estar no checklist. Disponível em: 
https://www.segurancadopaciente.com.br/qualidade-assist/cirurgia-
segura-10-pontos-que-devem-estar-no-checklist. Acesso em: 
10/06/2021. 
 
APENDICECTOMIA. Apendicectomia entenda como é feita. 
Disponível em:https://blog.gastros.com.br/apendicectomia-entenda-
como-funciona-os-principais-tipos. Acesso em: 09/06/2021. 
 
 
 
 
APÊNDICE – EXEMPLOS DE CHECKLIST. 
 
 
 
 
 
 
APÊNDICE – CIRURGIA SEGURA.

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