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Aula 1 Conceitos basicos toxicologia FARMÁCIA


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Toxicologia
CURSO DE FARMÁCIA
Aula 1: Introdução e conceitos gerais
Prof. Me. Dr. Humberto Moreira Spindola
1
1
Quem sou eu?
Prof. Me. Dr. Humberto Spindola
Farmacêutico Universidade do Vale do Itajaí- UNIVALI
Mestre e Doutor na área de Farmacologia e Terapêutica 
Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP-UNICAMP
Pós-doutorado em Farmacologia Centro Pluridisciplinar de 
Pesquisas Químicas Biológicas e Agrícolas - CPQBA-UNICAMP
Pós-doutorado em Farmacologia University of Illinois at Chicago – UIC
Professor Graduação/Pós-graduação Universidade São Francisco - USF
Professor Graduação Centro Universitário Padre Anchieta UNIANCHIETA
Professor Pós-graduação Universidade Municipal de São Caetano- USCS
Professor Pós-graduação Instituto iCosmetologia
humberto.spindola@usf.edu.br
professor_humberto
2
2
História da Toxicologia 
Conceitos importantes
Divisões da Toxicologia
Áreas de Atuação em Toxicologia
Cronograma da disciplina
Tópicos da Aula
3
História da Toxicologia 
Ciência prática das mais antigas
Acompanha a própria história da civilização
Conhecimento sobre efeitos tóxicos de plantas e venenos animais
Venenos usados como instrumento de caça ou contra inimigos
4
História da Toxicologia 
Papiro de Ebers (1500 a.C.): origem egípcia continha descrição de 800 ingredientes ativos
	- chumbo
	- cobre
	- venenos de animais 
	- vegetais tóxicos 
Georg Ebers
5
História da Toxicologia 
Dioscorides (40-60 d. C.)
Hippocrates (460-364 a.C.)
Theophrastus (370-287 a. C.)
Contribuíram com a farmácia e a toxicologia identificando diversas substâncias terapêuticas e tóxicas.
6
História da Toxicologia 
Sócrates (470-399 a.C.)
Venenos tinham uso político
Execuções do Estado feitas com venenos
Sócrates: filósofo grego condenado a morte por ingestão de extrato de cicuta
Cicuta maculata
7
História da Toxicologia 
Primeira classificação dos venenos pelo médico Dioscorides: 
Dioscorides (40-60 d. C.)
Venenos Vegetais
Cicuta
Ópio 
Acônito
Digitalis 
8
História da Toxicologia 
Primeira classificação dos venenos pelo médico Dioscorides: 
Dioscorides (40-60 d. C.)
Venenos Animais
Sapos 
Salamandras 
Cobras 
9
História da Toxicologia 
Primeira classificação dos venenos pelo médico Dioscorides: 
Dioscorides (40-60 d. C.)
Venenos Minerais
Arsênio
Chumbo 
Antimônio
Cobre 
10
História da Toxicologia 
Primeiro a realizar experiências toxicológicas
Chamado Rei do Ponto
Medo de envenenamento: testava venenos em seus escravos para identificar antídotos
Mitridates
(120-63 a. C.)
Inventou o MITHRIDATICUM: mistura de gordura de cobra e enxofre
Tônico 
Poderoso antídoto 
11
História da Toxicologia 
Médico árabe
Contribuiu com discussões dobre mecanismo de ação dos venenos
Neurotoxicidade 
Efeitos metabólicos 
Dizia que pedras preciosas poderiam ser antídotos:
	*ametista (intoxicação álcool)
	*topázio (evitava morte súbita) 
Avicena
(980-1037)
12
História da Toxicologia 
Médico árabe 
Desenvolveu métodos químicos (destilação, sublimação, cristalização) para fazer extratos medicamentosos e venenos
Poisons and Their Antidotes (tratado)
Maimonides
(1135-1204)
13
História da Toxicologia 
Desenvolveu estudos e ideias envolvendo Farmacologia, Toxicologia e Terapêutica
Postulado mais conhecido e ainda válido:
“ todas as substâncias são venenos; não há uma que não seja veneno. A dose correta diferencia o veneno do remédio.”
Paracelsus
(1493-1541)
DIGOXINA
14
História da Toxicologia 
Fundador da Toxicologia moderna
Experimentos com venenos de serpentes
Fontana
(1720-1805)
15
História da Toxicologia 
Introduziu o conceito de toxicidade de substâncias em órgãos-alvo 
Demonstrou o mecanismo de ação do curare (veneno de flechas)
	 inibição colinérgica placa motora
	 uso em cirurgias (relaxamento muscular)
Claude Bernard
(1813-1878)
16
História da Toxicologia 
Estudou mecanismos de ação dos fármacos (farmacodinâmica) e de agentes tóxicos (Toxicodinâmica)
Propôs a teoria de que: 
“ substâncias ativas têm no organismo pontos específicos de ataque, ou regiões mais sensíveis dos tecidos onde ocorrem as interações químico-biológicas.” 
 Uma substância só terá ação biológica se houver um alvo específico (receptor) para ela
Paul Ehrlich
(1854-1915)
17
Segurança e Risco na utilização de substâncias químicas
Dados de estudos toxicológicos para controle regulatório em:
	- Alimentos
	- Ambiente
	- Local de trabalho
	- Medicamentos
Toxicologia Contemporânea
18
1988 – Conselho Nacional de Saúde 
Estudos de toxicidade obrigatórios em medicamentos no Brasil. 
Determinação de estudos 
não-clínicos e clínicos. 
Toxicologia Contemporânea
19
É uma ciência social para propor maneiras seguras de se expor às substâncias químicas. 
Toxicologia como ciência
20
Estuda os efeitos nocivos decorrentes das interações de substâncias químicas com o organismo. 
Toxicologia como ciência
21
Investiga experimentalmente a ocorrência, natureza, incidência, os mecanismos, e os fatores de risco dos efeitos deletérios de agentes químicos. 
Toxicologia como ciência
22
Identifica e quantifica substâncias tóxicas nos fluídos do organismo. 
Importância: determinar terapia de desintoxicação.
Toxicologia como ciência
23
Contribui com diversas ciências:
	- farmacologia 
	*Principal pela ação tóxica de fármacos
	- fisiologia 
	- bioquímica
	- patologia 
Toxicologia e outras ciências
24
Diagnóstico 
Tratamento 
Prevenção de Intoxicação 
Principais Objetivos da Toxicologia
25
Divisões da Toxicologia
Toxicologia Analítica (química)
Detecção do agente químico
	- fluídos orgânicos
	- alimentos
	- água
	- ar 
Métodos precisos de química analítica para prevenir ou diagnosticar o xenobiótico
26
Toxicologia Analítica (química)
Forense 
	- para fins médico-legais
	- material biológico ou não 
Monitoramento terapêutico
	- acompanha pacientes que usam 	 	 medicação com baixo IT
Monitoramento biológico
	- intoxicação ambiental ou ocupacional
Controle antidoping no esporte
Divisões da Toxicologia
27
Toxicologia Clínica
Atendimento ao paciente exposto ao toxicante 
Prevenção ou diagnóstico da intoxicação 
Terapêutica de controle da intoxicação 
Aliada à toxicologia analítica na cura de alguém intoxicado
Divisões da Toxicologia
28
Toxicologia Experimental
Estudos de mecanismo de ação tóxica
Avaliação dos efeitos decorrentes da intoxicação 
Avaliação da toxicidade em diferentes espécies
Segue parâmetros e protocolos internacionais (ANVISA, CNS, FDA)
Divisões da Toxicologia
29
CRONOGRAMA TOXICOLOGIA FARMACIA CP MAT 4 SEMESTRE
	AULA/DIA 	CONTEÚDO
	AULA 1
10/08	Introdução à toxicologia; Conceitos; Cronograma.
	AULA 2
17/08	Toxicocinética: fases da intoxicação; formas de exposição oral, cutânea e pulmonar na intoxicação. 
	AULA 3
24/08	Toxicodinâmica: mecanismos gerais da ação tóxica de xenobióticos. 
	AULA 4 
31/08	Síndromes Tóxicas: adrenérgica, colinérgica, anticolinérgica, serotoninérgica, sedativo-hipnótica e opióide, extrapiramidal. 
	AULA 5 
07/09	FERIADO 
	AULA 6 
14/09	Avaliação de Risco e Toxicidade: determinação da toxicidade de fármacos e xenobióticos. 
	AULA 7
21/09	PROVA N1 – 6,0
EF1 – 1,0
PCs – 2,0 
	AULA/DIA 	CONTEÚDO
	AULA 8
28/09	Prática 1: aula prática análise de salicilatos – toxicologia de medicamentos. Relatório: 1,0
	AULA 9 
05/10	Dopagem no Esporte: fármacos e substâncias correlatas usadas no doping esportivo. 
	AULA 10
12/10	FERIADO
	AULA 11
19/10	Toxicologia Social 1: Dependência química e Estimulantes Psicomotores – anfetaminas, cocaína e cafeína. 
	AULA 12
26/10	Toxicologia Social 2: Estimulantes Psicotomiméticos e Perturbadores – LSD, plantas alucinógenas e cannabis.
	AULA 13
02/11	FERIADO
	AULA 14
09/11	Toxicologia Social 3: Depressores do SNC – álcool, inalantes, e opioides. 
CRONOGRAMA TOXICOLOGIA FARMACIA CP MAT 4 SEMESTRE
	AULA/DIA 	CONTEÚDO
	AULA 15
16/11	Prática 2: toxicologia ocupacional – inseticidas. 
	AULA 16 
23/11	PROVA N2 – 5,0
EF1 – 1,0
PCs – 2,0 
TI - 1,0
	AULA 17
30/11	Prática 3: Toxicologia dos alimentos – oxalatos e cianogênicos.Relatórios Práticas - 1,0
	AULA 18
07/12	PROVA N3
	AULA 19
14/12	Lançamentos de notas - fim de semestre. 
CRONOGRAMA TOXICOLOGIA FARMACIA CP MAT 4 SEMESTRE
toxicologia
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
N1
N2
N3
Exercícios de Fixação EF1
(1,0 ponto)
Avaliação N1: prova
(6 pontos) 
TOTAL: 10 PONTOS
Avaliação N2: prova
(5 pontos) 
TOTAL: 10 PONTOS
Exercícios de Fixação EF2
(1,0 ponto)
Avaliação N3: 
(8,0 pontos)
MÉDIA FINAL: (N1x0,5)+(N2x0,5) 
33
Práticas de competências: 2,0 pontos
Práticas de competências: 2,0 pontos
Questionário caso clínico: 2,0 pontos
TOTAL: 10 PONTOS
*Relatório prática: 1,0 ponto
*Relatório prática: 1,0 ponto + TI: 1,0
Conceitos em Toxicologia
34
Droga
Conceitos em Toxicologia
Qualquer substância capaz de modificar a função dos organismos vivos, resultando em mudanças fisiológicas ou de comportamento.
35
Substância, ou classe química cuja ação farmacológica é conhecida e responsável pelos efeitos terapêuticos do medicamento.
Fármaco
Conceitos em Toxicologia
36
Exposição prolongada a substâncias que resultem em perda funcional e do organismo em compensar uma nova exposição 
Diminui capacidade de homeostasia 
Aumenta suscetibilidade aos efeitos indesejáveis de outros fatores ambientais 
Efeitos Nocivos
Conceitos em Toxicologia
37
Entidade química capaz de causar dano a um sistema biológico:
	- alteração de função
	- morte
Substância nociva ou não: aspecto qualitativo
Dose tóxica ou não: aspecto quantitativo
Toxicante ou Agente Tóxico
Conceitos em Toxicologia
38
Toda substância considerada estranha ao organismo.
Dependendo das condições de exposição TODA substância pode ser um toxicante.
Medicamentos: maior exemplo de que a dose determina o potencial toxicante. 
Xenobiótico
Conceitos em Toxicologia
39
Substância capaz de provocar intoxicação em baixas doses 
Veneno
Conceitos em Toxicologia
40
Veneno
Conceitos em Toxicologia
41
Veneno
Conceitos em Toxicologia
42
Veneno
Conceitos em Toxicologia
43
Veneno
Conceitos em Toxicologia
44
Veneno
Conceitos em Toxicologia
45
Veneno
Conceitos em Toxicologia
46
Veneno
Conceitos em Toxicologia
47
Veneno
Conceitos em Toxicologia
48
Veneno
Conceitos em Toxicologia
49
Veneno
Conceitos em Toxicologia
50
Agente capaz de antagonizar os efeitos tóxicos de uma substância. 
Antídoto
Conceitos em Toxicologia
51
Capacidade do agente tóxico em provocar efeitos nocivos em organismos vivos. 
Cascata de eventos: 
	- exposição 
	- distribuição 
	- biotransformação
	- interação com macromoléculas (DNA)
	- endpoint nocivo 
Toxicidade
Conceitos em Toxicologia
52
Medida de Toxicidade
Varia de um órgão para outro
Aguda ou crônica
Idade 
Genética (variação entre indivíduos)
Gênero 
DL50 apenas comparação da mesma espécie
Toxicidade
Conceitos em Toxicologia
53
Mecanismo de ação de um agente tóxico sobre estruturas teciduais 
Ação Tóxica
Conceitos em Toxicologia
54
Manifestação dos efeitos tóxicos
Processo patológico causado pelo agente tóxico
Evidências: 
	*Sinais e sintomas 
	*Exames laboratoriais
Intoxicação
Conceitos em Toxicologia
55
Efeitos Tóxicos
Intensidade e tipo de toxicidade a determinada substância química:
 
Leve: irritação ocular
Alta: danos hepáticos ou renais
Conceitos em Toxicologia
56
Efeitos idiossincráticos
Respostas quantitativamente anormais a certos agentes tóxicos provocados por alterações genéticas. 
O indivíduo pode ter uma resposta adversa com doses baixas (não-tóxicas) ou então ter uma resposta extremamente intensa com doses mais elevadas. 
Exemplo: sensibilidade anormal aos nitritos e outros agentes metemoglobinizantes, devido a deficiência (de origem genética) na NADH-metemoglobina redutase.
Classificação Efeitos Tóxicos
Conceitos em Toxicologia
57
Reações adversas que ocorrem após uma prévia sensibilização do organismo ao agente toxicante ou a um produto quimicamente semelhante. 
Na primeira exposição, a substância age como um hapteno promovendo a formação dos anticorpos, que em 2 ou 3 semanas estarão em concentrações suficientes para produzir reações alérgicas em exposições subsequentes.
 
Alergias químicas não apresentam uma relação dose-resposta mas pode ser reconhecido como efeito tóxico.
Efeito Alérgico
Classificação Efeitos Tóxicos
Conceitos em Toxicologia
58
Aparece imediatamente após uma exposição aguda: exposição única ou repetida em no máximo 24 horas. 
Efeito Imediato ou agudo
Classificação Efeitos Tóxicos
Conceitos em Toxicologia
59
Resultante de uma exposição crônica: exposição a pequenas doses durante vários meses ou anos. 
Dois mecanismos:
 Somatória ou Acúmulo do Agente Tóxico no Organismo: a velocidade de eliminação é menor que a de absorção, assim ao longo da exposição o AT vai sendo somado no organismo, até alcançar um nível tóxico.
 Somatória de Efeitos: dano causado é irreversível e aumentado a cada exposição até atingir um nível detectável; ou o dano é reversível mas o tempo entre cada exposição é insuficiente para que o organismo se recupere totalmente.
Efeito Crônico
Classificação Efeitos Tóxicos
Conceitos em Toxicologia
60
Ocorre após um período de latência mesmo quando já não mais existe a exposição. 
Exemplo: efeitos carcinogênicos que têm uma latência a 20-30 anos.
Efeito Retardado
Classificação Efeitos Tóxicos
Conceitos em Toxicologia
61
Depende da capacidade do tecido lesado em se recuperar. 
Lesões hepáticas são geralmente reversíveis já que este tecido tem grande capacidade de regeneração
Lesões no SNC são geralmente irreversíveis uma vez que as células nervosas são pouco renovadas
Efeitos Reversíveis e Irreversíveis
Classificação Efeitos Tóxicos
Conceitos em Toxicologia
62
Local: refere-se àquele que ocorre no local do primeiro contato entre o AT e o organismo. 
Sistêmico: exige uma absorção e distribuição da substância, de modo a atingir o sítio de ação onde se encontra o receptor biológico.
 
Existem substâncias que apresentam os dois tipos de efeitos: Benzeno, chumbo
Efeitos Locais e Sistêmicos
Classificação Efeitos Tóxicos
Conceitos em Toxicologia
63
Produzido quando o efeito final de 2 ou mais agentes é quantitativamente igual à soma dos efeitos produzidos individualmente.
Ex.: Chumbo e arsênio atuando na biossíntese do heme (aumento da excreção urinária da coproporfirina).
Interação de Agentes Químicos
Conceitos em Toxicologia
Ocorre em qualquer fase da intoxicação resultando em diferentes tipos de efeitos:
ADIÇÃO
64
Quando o efeito de 2 ou mais agentes químicos combinados é maior do que a soma dos efeitos individuais.
Ex.: A hepatotoxicidade resultante da interação entre tetracloreto de carbono e álcool é muito maior do que aquela produzida pela soma das duas ações em separado, uma vez que o etanol inibi a biotransformação do solvente clorado.
Interação de Agentes Químicos
Conceitos em Toxicologia
Ocorre em qualquer fase da intoxicação resultando em diferentes tipos de efeitos:
SINERGISMO 
65
Agente tóxico tem seu efeito aumentado por atuar simultaneamente com um agente “não tóxico”.
Ex.: O isopropanol que não é hepatotóxico, aumenta excessivamente a hepatotoxicidade do tetracloreto de carbono.
Interação de Agentes Químicos
Conceitos em Toxicologia
Ocorre em qualquer fase da intoxicação resultando em diferentes tipos de efeitos:
POTENCIAÇÃO
66
Quando dois agentes químicos interferem um com a ação do outro diminuindo o efeito final. 
Efeito desejável em toxicologia já que o dano resultante (se houver) é menor que aquele causado pelas substâncias separadamente. 
Interação de Agentes Químicos
Conceitos em Toxicologia
Ocorre em qualquer fase da intoxicação resultando em diferentes tipos de efeitos:
ANTAGONISMO 
67
Risco e Segurança
Conceitos em Toxicologia
Risco: probabilidade que uma substância produza efeito adverso ou dano sob condições específicas de uso (perigo). 
Nem sempre MAIOR toxicidade representa MAIOR risco
Mais tóxico
Menos perigoso
Menos tóxico
Mais perigoso
68
Risco e Segurança
Conceitos em Toxicologia
Segurança: certeza prática de quenão haverão danos a um indivíduo exposto a uma substância em quantidade e forma recomendada de uso.
Possibilidade ou não de ocorrência de reação adversa
RISCOS
BENEFÍCIOS
69
ATÉ SEMANA QUE VEM!
70

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