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A1 Fundamentos de Toxicologia 2019_2

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Toxicologia Geral 
Maria José Nunes de Paiva 
Departamento de Análises Clínicas e toxicológicas 
 
Faculdade de Farmácia 
Sugestões de leitura 
Fonte: www.glastonburyus.org 
Introdução 
 146 milhões de substâncias orgânicas e inorgânicas divulgadas na literatura desde o início 
do século XIX 
 80.000 usadas cotidianamente 
 O slogan comemorativo do 75⁰ aniversário da Associação Americana de Química foi: 
 “Chemistry, key to better living” 
ESTAMOS CERCADOS POR SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS 
Introdução 
Medicamento (dose maior que a necessária) 
 
Cosméticos (completamente isento de toxicidade) 
 
Alimento (Agrotóxicos – organoclorados, organofosforados, carbamatos). 
 
Água (metais pesados, agrotóxicos etc). 
 
Exposição ocupacional (locais de trabalho onde se utilizam cola, solvente, thinner). 
 
Drogas (álcool, maconha, cocaína, crack, ecstasy). 
5 
Introdução 
Defensivos agrícolas - 2014, US$ 12,3 bilhões. 
California Wants to Serve a Warning With 
Fries (NY Times, Sept 21, 2005) 
Fish-mercury risk underestimated 
(CNN.com, Apr 12, 2001) 
Ephedra Ban: What Took So Long? 
(CBSNews.com, Dec 30, 2003) 
A Toxicologia Afeta o Homem Todos os Dias 
Introdução 
Orla gengival de Burton - chumbo Úlcera - cromo 
7 
Dermatites - Arsênio 
Leucemia - Benzeno 
7 
Introdução 
8 
8 
Introdução 
Uso / Mau uso / Abuso 
 
 Autoridades governamentais exigem testes de toxicidade para 
vários produtos: 
 
Drogas 
Medicamentos 
Agrotóxicos 
Domissanitários 
 
A ciência que estuda os efeitos nocivos 
decorrentes das interações de substâncias 
químicas com o organismo. 
FINALIDADES 
Introdução 
Organismo 
Efeito 
nocivo 
Substância 
Química 
ELEMENTOS DA TOXICOLOGIA 
O agente químico 
(AQ) capaz de 
produzir um efeito 
O sistema biológico (SB) 
com o qual o AQ irá 
interagir 
Introdução 
 
O QUE É TOXICOLOGIA? 
 
A ciência que estuda os efeitos nocivos 
decorrentes das interações de substâncias 
químicas com o organismo. 
Introdução 
é toda substância capaz de modificar ou explorar o sistema fisiológico ou 
estado patológico, utilizada com ou sem intenção de benefício do 
organismo receptor. Difere do fármaco. 
DROGA 
Efeito Benéfico 
Fármaco 
Farmacologia 
Efeito Adverso 
Agente Tóxico 
Toxicologia 
Introdução 
Toda substância de estrutura química definida, capaz de modificar ou explorar o 
sistema fisiológico ou estado patológico, em benefício do organismo receptor. 
Entretanto, a palavra droga tem aceitação popular para designar fármacos, 
medicamentos, matéria-prima de medicamentos, alucinógenos e agentes tóxicos. 
Fármaco 
Efeito Benéfico 
Fármaco 
Farmacologia 
Efeito Adverso 
Agente Tóxico 
Toxicologia 
Introdução 
TOXICOLOGIA 
PATOLOGIA 
- BIOQUÍMICA 
- GENÔMICA 
IMUNOLOGIA 
FISIOLOGIA 
FARMACOLOGIA 
EPIDEMIOLOGIA ESTATÍSTICA 
HIGIENE 
INDUSTRIAL 
QUÍMICA 
 
BIOLOGIA 
ECOLOGIA 
Introdução 
Povos pré-históricos: 
Conheciam os efeitos 
tóxicos e benéficos de 
materiais de origem 
vegetal e animal. 
Observação de qual 
alimento não produzia 
efeitos tóxicos ou 
doenças. 
Aspectos históricos 
Povos pré-históricos: 
1500 a.C.: “Papiro de 
Ebers”800 ingredientes 
ativos 
 Ópio, 
Metais(Pb, Cu, Sb) 
 Alcalóides de plantas 
Aspectos históricos 
IDADE ANTIGA – Grécia 
470-399 a.C. Sócrates – condenado a morte com cicuta 
A morte de Sócrates (470-399 a.C.) 
 Jacques-Louis David, 1787 
Coniun maculatum 
Aspectos históricos 
IDADE ANTIGA – Grécia 
 
460-364 a.C. Hipócrates – Pai da Medicina – relação de venenos e 
princípios primitivos da Toxicologia clínica “ 
 
370-286 a.C. Theophrastus – referência as plantas tóxicas no livro 
de Historia Plantarum 
 
204-135 a.C. Nicandro – fez poemas descrevendo venenos, 
envenenamentos e antídotos (Alexipharmaca e Theric) 
Aspectos históricos 
IDADE ANTIGA – Grécia 
 
40-90 a.C. Dioscórides – Pai da Farmácia 
 1a. classificação dos venenos - 16 séculos 
  animais, 
  vegetais 
  minerais 
 
Descrição de desenhos dos venenos; 
Uso de eméticos em envenenamentos 
Ventosas para picadas de cobras 
Aspectos históricos 
IDADE ANTIGA – Roma 
 
120 – 63 a.C. – Mitrídates – Rei do Ponto – experimentos com 
envenenamentos agudos e modos de evitar seus efeitos: ingestão 
voluntária de mistura de 36 diferentes ingredientes. 
 
Século IV a. C. – Locusta - envenenamentos em massa – Agripina, 
Cláudio 
Aspectos históricos 
Imperatriz Agripina 
Mãe de Nero 
Imperador Cláudio 
Pai de Britannicus 
Amanita phalloides 
LOCUSTA 
Envenenadora oficial 
Aspectos históricos 
IDADE ANTIGA – Roma 
 
Ano 82 a.C. – Sulla – Lex Cornelia, para punir envenenadores 
 Lucius Cornelius Sulla Felix 
 
37 – 68 d.C. – Nero – usou veneno para matar Britanicus (seu meio 
irmão) 
 Nero Claudius Caesar Augustus Germanicus 
Aspectos históricos 
IDADE MÉDIA 
 
1135-1204 – Maimonides (Moses bem Maimon) – escreveu um texto 
sobre tratamento dos envenenamentos por insetos, cobras e cachorros 
loucos. 
Venenos usados largamente com finalidade política Envenenadores 
“profissionais”: 
 
Spara (uso de veneno para fins matrimoniais e financeiros); 
Aspectos históricos 
Lucrécia Bórgia 
Água Toffana 
(arsênico) 
Giulia Toffana 
Catarina de Médicis 
Introducão na França IDADE MÉDIA 
Toffana (cosméticos à base de arsênio); 
Bórgias, como Alexandre VI e seus filhos Lucrecia e César 
Catarina de Médicis – venenos da Itália para a França 
Aspectos históricos 
IDADE MÉDIA 
 
Marquesa de Brinvillers – testava suas “receitas” em crianças, 
anotando seus efeitos (início dos efeitos, potência, local e modo de 
ação, sinais e sintomas) 
 
Catherine Deshayes, La Voisine – envenenadora na corte de Luís XIV – 
a qual é atribuída a morte de 2000 crianças 
 
Chambre Ardente – comissão judicial para punir envenenadores. 
Aspectos históricos 
“TUDO É VENENO. A DOSE CORRETA DISTINGUE 
UM VENENO DE UM REMÉDIO” 
 
PHILIPPUS AUREOLUS THEOPHRASTUS 
BOMBASTUS- VON HOHENHEIMPARACELSUS 
(1493-1541) 
Stormy Petrel of Medicine 
RENASCENÇA – IDADE MODERNA 
 
1493-1541 – PARACELSUS – desenvolvimento do 
aspecto médico, científico da Toxicologia; 
necessidade de experimentação; dose diferencia 
remédio de veneno e outras idéias revolucionárias 
no campo da medicina e terapêutica. 
Publicou o primeiro tratado de doenças em 
mineradores. 
Aspectos históricos 
IDADE CONTEMPORÂNEA 
 
1787-1853 – ORFILA 
“Pai da Toxicologia” escreveu 
o primeiro tratado voltado 
exclusivamente para a 
Toxicologia 
Aspectos históricos 
IDADE CONTEMPORÂNEA 
 
Traitè de Toxicologie – e este conhecimento 
passa a ser uma Ciência. 
 
Desenvolvimento do ASPECTO FORENSE DA 
TOXICOLOGIA, principalmente de métodos 
de detecção de toxicantes em material 
biológico. 
Aspectos históricos 
IDADE CONTEMPORÂNEA 
 
Século XIX – desenvolvimento extraordinário da Química Orgânica e 
síntese de novos compostos (fosgênio, gás mostarda – gases de guerra). 
 
Magendie (1783-1855) – brometo, ópio, estricnina na medicina; 
 
Claude Bernard (1813-1878) – ação tóxica do curare; 
 
Ehrlich (1845-1915) – mecanismos de ação de toxicantes. 
Aspectos históricos 
IDADE CONTEMPORÂNEA 
 
Segunda Guerra Mundial: síntese de SQ, 
organofosforados e organoclorados – visando uso na 
GUERRA. Paralelamente, houve o desenvolvimento de 
antídotos, como o BAL. 
 
Introdução dos aditivos para alimentos e seu controle 
Aspectos históricos 
IDADE CONTEMPORÂNEA 
 
Após a Segunda Guerra – desenvolvimento extraordinário da 
Toxicologia: condições da exposição, e não apenas a dose, como 
desencadeantes de efeitos tóxicos; estabelecimento do RISCO 
X SEGURANÇA no uso de SQ (padrões de segurança); 
conhecimento de mecanismos de ação tóxica; aspectos preditivos 
e preventivos da Toxicologia; Toxicologia comportamental, 
Imunotoxicologia, Toxinologia, Ecotoxicologia, entre outros. 
Aspectos históricos 
Século 20 
oÁrea de alimentos:aditivos / contaminantes 
oÁrea agrícola: pesticidas / drogas veterinárias 
oÁrea farmacêutica: fármacos e excipientes 
 
Atualmente 
oAvaliação da segurança de uso 
oEstudos toxicológicos 
oEstudos farmacológicos 
Botica. Gravura colorida de Quiricus de Augustis 
- Dlicht d'Apotekers (Bruxelas, 1515) 
Aspectos históricos 
Toxicologia Moderna 
 
1850 - : introdução de substâncias químicas na terapêutica 
Anestésicos (éter, clorofórmio, ácido carbônico); Desinfetantes; 
Farmacologia Experimental - Toxicologia Experimental; 
Final século XIX: benzeno, tolueno, xileno (escala comercial); 
 radioatividade (Becquerel e Curies); 
I Guerra Mundial: vitaminas, arsenicais, TOCP, DDT, DES. 
II Guerra Mundial: antibióticos, sulfas. 
Marie Pierre Becquerel 
Aspectos históricos 
http://images.google.com/imgres?imgurl=www.if.ufrj.br/famous/becquerel.jpg&imgrefurl=http://www.if.ufrj.br/famous/physlist.html&h=480&w=412&prev=/images%3Fq%3DBecquerel%26svnum%3D10%26hl%3Dpt%26lr%3D%26ie%3DUTF8%26oe%3DUTF8%26sa%3DG
http://images.google.com/imgres?imgurl=br.geocities.com/saladefisica3/fotos/curie.jpg&imgrefurl=http://br.geocities.com/saladefisica3/fotos.htm&h=384&w=312&prev=/images%3Fq%3DCurie%26svnum%3D10%26hl%3Dpt%26lr%3D%26ie%3DUTF8%26oe%3DUTF8%26sa%3DG
http://images.google.com/imgres?imgurl=www.nobel.se/physics/laureates/1903/pierre-curie.gif&imgrefurl=http://www.nobel.se/physics/laureates/1903/pierre-curie-bio.html&h=198&w=140&prev=/images%3Fq%3DCurie%26start%3D20%26svnum%3D10%26hl%3Dpt%26lr%3D%26ie%3DUTF8%
http://images.google.com/imgres?imgurl=www.earlmay.com/malathion.jpg&imgrefurl=http://www.earlmay.com/solutions-scaleinsects.htm&h=175&w=144&prev=/images%3Fq%3Dmalathion%26svnum%3D10%26hl%3Dpt%26lr%3D%26ie%3DUTF8%26oe%3DUTF8
http://images.google.com/imgres?imgurl=www.library.arizona.edu/branches/spc/naval-small.jpg&imgrefurl=http://www.library.arizona.edu/branches/spc/uaphoto.html&h=518&w=699&prev=/images%3Fq%3DII%2BWorld%2BWar%26start%3D40%26svnum%3D10%26hl%3Dpt%26lr%3D%26ie%3DUT
http://images.google.com/imgres?imgurl=www.geocities.com/the500th/wwIIring.jpg&imgrefurl=http://www.geocities.com/the500th/&h=154&w=260&prev=/images%3Fq%3DII%2BWorld%2BWar%26start%3D60%26svnum%3D10%26hl%3Dpt%26lr%3D%26ie%3DUTF8%26oe%3DUTF8%26sa%3DN
http://images.google.com/imgres?imgurl=www.chem.ox.ac.uk/mom/lindane/ddt.gif&imgrefurl=http://www.chem.ox.ac.uk/mom/lindane/lindane.html&h=167&w=198&prev=/images%3Fq%3DDDT%26svnum%3D10%26hl%3Dpt%26lr%3D%26ie%3DUTF8%26oe%3DUTF8%26sa%3DG
Droga desenvolvida em 1954 por 
um laboratório alemão. 
Destinada a tratar a ansiedade e 
náuseas durante a gravidez. 
Década de 60: deformações congênitas. 
1961 foi retirada do mercado. 
Apenas uma das formas enantioméricas (S) é responsável pela má formação dos 
fetos (focomelia) 
Falha: testes toxicológicos feitos apenas com 1 espécie de animal 
Farmacologia Toxicologia 
Talidomida 
Aspectos históricos 
Reconhecimento ligante - receptor 
Princípios farmacodinâmicos 
Resposta biológica Estereoquímica 
“O campo da Toxicologia na época 
atual está consideravelmente 
aumentado, tornando-se uma 
verdadeira ciência social, que tem 
como principal objetivo proteger a 
população e permitir que a mesma se 
beneficie com segurança dos 
progressos da era contemporânea” 
René Truhaut 
Universidade de Paris 
 Áreas da Toxicologia 
Áreas de 
Atuação 
Social 
Ambiental 
Ocupacional 
Medicamentos 
Alimentos 
Analítica 
Experimental 
Clínica 
TOXICOLOGIA OCUPACIONAL 
Monitorização do ambiente de 
trabalho 
(contaminantes no ar) 
NR-15 : Portaria 3 214, do MT, de 
06/1978 
Monitorização do trabalhador exposto 
NR-7: anexo 11, de 06/1983 e atualizada em 29/12/1994 
TOXICOLOGIA DE ALIMENTOS 
Praguicidas Hormônios 
Antibióticos Micotoxinas 
Metais pesados Migrantes de 
 embalagens 
no alimento destinado à exportação 
no alimento destinado ao consumo interno 
Estudo de substâncias tóxicas presentes em 
alimentos, sejam elas de origem natural ou ou 
sintéticas, inerentes ou adicionadas ao alimento 
A toxicologia de alimentos vai determinar em que 
condições os alimentos podem ser ingeridos sem 
causar danos ao organismo 
Segurança de uso 
TOXICOLOGIA DE ALIMENTOS 
TOXICOLOGIA DE MEDICAMENTOS 
 ANÁLISES DE EMERGÊNCIA (hospitais, clínicas, 
CIFT/ MS) 
 MONITORIZAÇÃO TERAPÊUTICA 
(níveis plasmáticos de fármacos) 
 EFEITOS NOCIVOS NO USO DE MEDICAMENTOS 
TOXICOLOGIA AMBIENTAL 
 Controle da poluição da atmosfera 
 Controle da poluição de águas 
 Controle da população exposta 
aos contaminantes 
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://3.bp.blogspot.com/_OAypfBdw1i8/SwWijohBB2I/AAAAAAAAAE8/xpfaROUKZo4/s1600/poluicao2.jpg&imgrefurl=http://science-meioambiente.blogspot.com/2009/11/poluicao-ambiental.html&usg=__SsodJttGEGK_PlS2PJCj8UXIGCI=&h=519&w=700&sz=91&hl=pt-br&start=6&zoom=1&itbs=1&tbnid=rvSlBRU_Z8F4DM:&tbnh=104&tbnw=140&prev=/images%3Fq%3Dpolui%25C3%25A7%25C3%25A3o%2Bambiental%26hl%3Dpt-br%26biw%3D1189%26bih%3D505%26gbv%3D2%26tbs%3Disch:1&ei=pwNkTfOSL8SBlAeBvMzkCw
TOXICOLOGIA SOCIAL 
 Controle da farmacodependência: 
 em ocupações diversas 
 em clínicas de tratamento de farmacodependentes 
 Análises forenses (aspecto legal) 
 Controle da dopagem 
ELEMENTOS DA TOXICOLOGIA 
Substância 
Química 
Toxicante 
Organismo 
Intoxicação 
Efeito nocivo 
Toxicidade 
DIVISÃO DA TOXICOLOGIA 
Analítica 
Clínica Experimental 
Urgência Monitorização 
Detecção do agente tóxico ou de 
parâmetros relacionados (ar, água...) 
Detecção de sintomas tóxicos no 
organismo para aplicar terapêutica 
específica 
Estudo do mecanismo de ação 
do agente sobre o sistema 
biológico 
Toxicologia 
Mecanística 
Toxicologia 
Descritiva 
Toxicologia 
Regulatória 
Avaliação de 
Risco 
Avaliar 
Toxicidade elucidar mecanismos 
Decidir se uma substância possui risco 
suficientemente baixo para o uso pretendido 
DIVISÃO DA TOXICOLOGIA 
AGENTE TÓXICO: (toxicante): é a substância 
química que provoca um efeito, considerado 
nocivo, ao interagir com o organismo. 
CONCEITOS BÁSICOS 
Xenobiótico: Substância estranha ao 
organismo quali ou quantitativamente 
Todo toxicante é um xenobiótico, mas nem todo 
xenobiótico é toxicante. 
Classificação dos toxicantes 
Os toxicantes podem ser classificados de diversas maneiras 
dependendo dos critérios utilizados. A seguir são apresentadas 
classificações quanto às características físicas e químicas, e quanto ao 
tipo de ação tóxica. 
 Quanto às características físicas: 
Gases: são fluídos sem forma, que permanecem no estado gasoso em 
condições normais de pressão e temperatura. 
• Ex.: CO, NO e NO2, O3 etc. 
49 
Vapores: são as formas gasosas de substâncias normalmente sólidas ou líquidas nas 
condições ambientais 
Ex: vapores resultantes da volatilização de solventes orgânicos como benzeno, tolueno, xileno etc. 
Partículas ou aerodispersóides: partículas de tamanho microscópico, em estado 
sólido ou líquido. Ex: poeiras e fumos; neblinas e névoas 
Quanto às características químicas: 
Esta classificação se baseia na estrutura química das substâncias que mais se 
destacam quanto ao interesse toxicológicos (relação estrutura / toxicidade – in silico) 
Ex: Halogêneos; Produtos alcalinos; Hidrocarbonetos alifáticos; Hidrocarbonetos aromáticos; Metais; outros 
Quanto ao tipo de ação tóxica (biológica): ****** 
Nefrotóxico; Neurotóxico; Hepatotóxico; Outros 
 
 
50 
INTOXICAÇÃO 
É um conjunto de sinais e sintomas que evidenciam os efeitos nocivos 
provocados por uma substância química. Processo patológico 
CONCEITOS BÁSICOS 
Sinal: algo mensurável, concreto. 
Sintoma: impossível de mensurar, abstrato. 
ANTÍDOTO 
É um agente capaz de antagonizar os efeitos tóxicos de uma 
substância. 
TOXICIDADE 
é a capacidade inerente e potencial, que apresenta a substância 
química de produzir efeitos tóxicos aos organismos condições 
específicas de uso. 
CONCEITOS BÁSICOSSubstância muito tóxica ⇒ efeito tóxico em baixa [ ] 
Substância pouco tóxica ⇒ efeito tóxico em alta [ ] 
QUAIS SÃO OS TESTES ??? 
Toxicidade pré-clínica: realizada em animais: 
 
 Toxicidade aguda: Dose letal 50 (DL50) 
 Toxicidade sub-crônica 
 Toxicidade crônica 
 Teste de carcinogenicidade 
 Teste de mutagenicidade 
 Teste de teratogenicidade 
 Testes comportamentais 
 Toxicidade clínica: realizada no ser humano (observação) 
 
 
Fatores que influem na toxicidade: 
 
Fatores ligados ao agente químico 
 
 Propriedade físico-química (solubilidade, grau de ionização, coeficiente de 
partição óleo/água, pka, tamanho molecular, estado físico, etc.) 
 Impurezas e contaminantes (medicamentos, cosméticos e drogas de 
abuso) 
 Fatores envolvidos na formulação (veículo, adjuvantes) 
 
 
Fatores relacionados com o organismo 
 Espécie, linhagem, fatores genéticos 
 Fatores imunológicos, estado nutricional, dieta 
 Sexo, estado hormonal, idade, peso corpóreo 
 Estado emocional, estado patológico. 
 
Fatores relacionados com a exposição 
 Via de introdução 
 Dose ou concentração 
 Frequência. 
 
 Fatores relacionados com o ambiente 
 Temperatura, pressão 
 Radiações 
 Outros (luz, umidade, etc.). 
 
 
 Dose 
 Via de administração 
 Freqüência de exposição 
RISCO 
Probabilidade de que um efeito adverso ocorra devido à 
exposição a uma substância química 
RISCOS ACEITÁVEIS 
Probabilidade de que um efeito ou dano 
seja tolerado por um organismo. Ou seja, 
que o benefício real trazido pelo uso da 
substância seja maior do que o risco. 
 
CONCEITOS BÁSICOS 
Fatores a serem considerados na determinação do risco aceitável 
 Necessidade do uso da S 
 Disponibilidade de substâncias alternativas 
 Efeito sobre a qualidade do ambiente 
 Considerações sobre o trabalho (usada em meio ocupacional) 
 Avaliação antecipada de seu uso público (o que ela poderá causar na população 
 Custo das substâncias 
Fases da intoxicação 
Espectro do Efeitos Tóxicos 
Natureza: naturais e sintéticos 
Órgão de ação: SNC, fígado, asfixiantes, irritantes, narcóticos... 
Uso: inseticida, medicamento... 
Fonte: industrial, alimento... 
Efeito: depressor do SNC, câncer... 
Estado físico: aerossol, líquido, sólido, gasoso... 
Estrutura química: aminas, hidrocarbonetos... 
Potencial tóxico: muito tóxico, moderadamente tóxico... 
Mecanismo de ação: metemoglobinizante, anticolinesterásico... 
Geral: agentes ocupacionais, poluentes do ar/aguá... 
Classificação dos agentes tóxicos 
Fonte agente exposição organismo efeito 
 
FASE DA EXPOSIÇÃO 
Como o agente ingressa no 
organismo 
FASES TOXICOCINÉTICA e 
TOXICODINÂMICA 
 - Biodisponibilidade 
 - Toxicidade 
Alguns fatores críticos na interação 
agentes químicos X organismos 
Fonte: IPCS-EHC 155 
FASE CLÍNICA 
Evidências detectáveis do efeito nocivo 
 
CARACTERISTICAS DOS EFEITOS TÓXICOS 
1) Quanto ao nível do sistema biológico 
Efeito local 
Efeito sistêmico 
• o efeito sistêmico requer absorção e distribuição 
• em geral há maior efeito em alguns órgãos (alvos) 
2) Quanto a duração da exposição 
Agudo 
Subcrônico 
Crônico 
Efeito tóxico crônico desenvolvido pelo mecanismo 
de acúmulo do AT 
Efeito tóxico crônico desenvolvido pelo 
mecanismo de acúmulo do efeito tóxico 
3) Reações idiossincráticas 
Reatividade anormal, geneticamente determinada, 
caracterizada por ser qualitativamente igual, porém com alta 
susceptibilidade a pequenas doses ou baixa susceptibilidade 
a altas doses 
Exemplo: deficiência da cit. B5 - redutase 
Idiossincrático reforça o fato que outros indivíduos reagiriam de modo diferente, 
ou não reagiriam, e que a reação é individual e baseada em uma condição 
específica daquele que sofreu a reação. 
4) Toxicidade imediata e retardada 
Toxicidade imediata é a que se manifesta após exposição 
única 
Toxicidade retardada manifesta-se após algum lapso de 
tempo. Exemplos: 
• latência para carcinogênese: as filhas do DES(dietilestilbestrol) 
• neurotoxicidade de alguns organofosforados que reagem com uma 
enzima (neuropathy target esterase - NTE) e iniciam a degeneração de 
axônios longos no SNC e SNP (Ex. TOCP) 
5) Efeitos reversíveis e irreversíveis 
A habilidade de regeneração do tecido determina a 
reversibilidade do efeito. Exemplos: 
• muitos danos hepáticos são reversíveis 
• carcinogênese, teratogênese e danos ao SNC 
 geralmente são irreversíveis 
6) Exacerbação de doença pré existente 
7) Hiper e hiporreatividade 
34,13% 34,13% 13,59% 13,59% 2,14% 2,14% 
4 5 
0,13% 0,01% 
4 5 
0,13% 0,01% 
~50% 
Reações alérgicas 
Reações adversas que ocorrem somente após uma 
prévia sensibilidade do organismo ao AT ou produto quimicamente 
semelhante (hapteno na primeira exposição). 
hapteno + proteína = antígeno anticorpos 
 Manifestações documentadas em humanos: 
Cutâneas: dermatite, urticária e coceira 
Ocular: conjuntivites 
Pulmonar: asma quimicamente induzida 
1-2 semanas 
reexposição: antígeno x anticorpos alergia 
Interações entre agentes 
Toxicocinéticas: absorção, distribuição, excreção, 
 biotransformação 
Toxicodinâmicas: o efeito resultante 
Aditivo (2+2=4):soma dos efeitos individuais. 
ex: solventes no SNC 
Sinérgico (2+2=20): resultante é muito maior que a soma 
 dos efeitos individuais 
ex: etanol e tetracloreto 
Potenciação (0+2=10): substância sem efeito sobre um órgão, porém, junto a 
outra que o tenha, resulta em efeito muito maior desta. 
ex: isopropanol (não hepatotóxico) e CCl4 
Interações entre agentes 
Toxicodinâmicas: o efeito resultante 
Antagonismo 4+6=8 ou 4+(-4)=0 ou 4+0=1: ocorre quando as 
substâncias interferem com as ações umas das outras. São desejáveis e 
constituem a base de muitos antídotos. Podem ser de 4 tipos: 
Antagonismo funcional: 
quando os efeitos são opostos 
Ex: barbitúrico e epinefrina sobre PA 
Antagonismo químico (inativação): 
reação entre compostos que resulta em molécula menos ativa 
Ex: BAL e As e outros metais 
Antagonismo de disposição: 
Quando a absorção, distribuição, biotransformação, ou excreção são 
alterados de modo a diminuir a concentração ou permanência no órgão 
alvo 
Ex: eméticos, diurese, MeOH e EtOH 
Antagonismo de receptor (bloqueadores): 
Quando duas substâncias podem se ligar ao mesmo receptor 
Ex: atropina e organofosforados, Naloxona no tratamento de intoxicação 
por opiáceos 
Interações entre agentes 
Toxicodinâmicas: o efeito resultante

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