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COAGULOPATIAS CONGÊNITAS Curso de Biomedicina ‹#› DEFINIÇÃO Distúrbios ou desordens da coagulação sanguínea Resultam em hemorragias difíceis de serem controladas CLASSIFICAÇÃO Congênitas: Hemofilias (A e B) Doença de Von Willebrand Deficiência de fatores (I,II,V,VI,VII,X,XI,XII,XIII,etc) HEMOFILIAS São doenças que apresentam deficiências dos fatores da coagulação sanguínea Hemofilia A – deficiência fator VIII (Hemofilia Clássica) Hemofilia B – deficiência fator IX (Doença de Christmans) A doença se manifesta no sexo masculino, tem caráter hereditário autossômico recessivo ligado ao cromossomo X MECANISMO Síntese de um fator com atividade hemostática diminuída Anticorpo com atividade inibitória para um desses fatores FREQUÊNCIA POPULACIONAL Hemofilia A – 85% ( 1/10 mil) Hemofilia B – 15% ( 1/30 a 1/50 mil) QUADRO CLÍNICO Sangramento logo após o nascimento se a criança for submetido a circuncisão Pequenos traumas (caminhar, punção venosa, extrações dentárias, injeções ou espontâneos) Gengivorragia Hemartrose (sangramento articular) podendo levar a deformações articulares QUADRO CLÍNICO O quadro hemorrágico depende da quantidade do fator VIII e IX presente e são associados aos critérios clínicos Fator VIII e IX inferior a 2%: casos graves Fator VIII e IX entre 2 a 5%: gravidade média Fator VIII e IX entre 6 a 20%: gravidade leve DIAGNÓSTICO LABORATORIAL TS TC Contagem de plaquetas TAP TTPA Dosagem dos fatores VIII e IX para o diagnóstico e o acompanhamento do paciente DOENÇA DE VON WILLEBRAND DOENÇA DE VON WILLEBRAND - vWF Alteração do fator VIII, bem como insuficiência do fator de Von Willebrand (vWF) É um distúrbio hemorrágico hereditário autossômico dominante, havendo também as formas autossômicas recessivas FREQUÊNCIA POPULACIONAL 1 a 2% 30 a 100/1 milhão (indivíduos com manifestações hemorrágicas) DOENÇA DE VON WILLEBRAND O vWF é produzido em células endoteliais e megacariócitos Promove adesão de plaquetas ao endotélio lesado e é a molécula carreadora do fator VIII QUADRO CLÍNICO Sangramentos de mucosas Sangramentos após extração dentária e traumas Menorragia (primeiro sinal da doença) Hemartroses e sangramentos retroperitoneal (casos graves) Assintomáticos QUADRO CLÍNICO No sexo masculino pode ser confundido com Hemofilia A Acomete ambos os sexos DIAGNÓSTICO LABORATORIAL TS Níveis fator VIII Contagem de plaquetas TTPA Dosagem níveis vWF Agregação plaquetária induzida por ristocetina Agregação plaquetária induzida por ristocetina Plasma rico em plaquetas do paciente é colocado em contato com a ristocetina (antibiótico glicoprotéico que promove a interação entre o vWF e GPIba plaquetária) O método é realizado em agregômetro e baseia-se na captação da luz transmitida através da suspensão de plasma rico em plaquetas Agregação plaquetária induzida por ristocetina A transmissão da luz aumenta com a formação de aglutinados plaquetários, após a adição de ristocetina em concentrações diferentes (baixa e alta concentrações) O paciente normal apresenta agregação e quando há deficiência do vWF há falta de agregação
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