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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA ETEC PROF. BASILIDES DE GODOY EXTENSÃO CEU PARQUE ANHANGUERA TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS Caio Miranda de Souza Gleisson Gomes Ribeiro Luciana Gomes dos Santos Simone Dias Coelho Simone Pereira da Silva O PAPEL DO RECURSOS HUMANOS NA INCLUSÃO DE DEFICIENTES FÍSICOS NAS ORGANIZAÇÕES São Paulo 2020 Caio Miranda de Souza Gleisson Gomes Ribeiro Luciana Gomes dos Santos Simone Dias Coelho Simone Pereira da Silva O PAPEL DO RECURSOS HUMANOS NA INCLUSÃO DE DEFICIENTES FÍSICOS NAS ORGANIZAÇÕES Trabalho de Conclusão de Curso Apresentado ao Curso Técnico em Recursos Humanos da Etec Prof. Basilides de Godoy – Extensão CEU Parque Anhanguera como requisito parcial para obtenção do título de técnico em Recursos Humanos. Orientador: Prof. Carlos Eduardo São Paulo 2020 TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE DIVULGAÇÃO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC Nós, alunos abaixo assinados, regularmente matriculados no Curso Técnico de Nível Médio em Recursos Humanos, na qualidade de titulares dos direitos autorais e patrimoniais de autores da Obra O Papel do Recursos Humanos na Inclusão de Deficientes Físicos nas Organizações, Trabalho de Conclusão de Curso apresentado na ETEC Professor Basilides De Godoy, município de São Paulo em 17/06/2020, autorizamos o Centro Paula Souza reproduzir integral ou parcialmente o trabalho e/ou disponibilizá-lo em ambientes virtuais. Nome RG Assinatura Caio Miranda de Souza 39.846.831-X Gleisson Gomes Ribeiro 52.765.588-0 Luciana Gomes dos Santos Silva 46.701.789-6 Simone Dias Coelho 41.934.334-9 Simone Pereira da Silva 49.134.205-6 Professor Orientador ___________________________ Carlos Eduardo dos Santos Dedicamos primeiramente a Deus por nos dar força de vontade, a nossa família e aos orientadores pelo o apoio e a todos deficientes físicos por nos dar oportunidades de conhecer suas histórias e suas dificuldades AGRADECIMENTOS Agradecemos á todos os professores pela dedicação, por compartilhar seus conhecimentos e experiências com todos nós durante esse período letivo. A Etec Prof° Basilides de Godoy, por trazer sua extensão para nosso bairro, assim facilitando para que tivéssemos acesso a uma formação acadêmica de qualidade. E por fim, à todos nossos familiares, colegas e amigos pelo apoio e por terem nos ajudado durante todo o curso. RESUMO Pessoas com deficiência física, apesar de serem tão ou mais capazes que pessoas sem essa limitação, tem grandes dificuldades na hora de se inserir no mercado de trabalho, já que esse geralmente não tem planejamento e estrutura (tanto física quando cultural) de receber essa classe específica de funcionários. Por isso o departamento de Recursos Humanos tem a responsabilidade de pensar sobre as necessidades das PcD, e criar e realizar planos, projetos e programas pra incluí-las e apresentá-los de forma respeitável e inteligente a empresa, tanto a sua estrutura quanto a seus colegas. ABSTRACT People with physical disabilities, despite being as or more capable than people without this limitation, have great difficulties when it comes to entering the job market, since this usually does not have planning and structure (both physical and cultural) to receive this class specific staff. That is why the Human Resources department has the responsibility to think about the needs of PwD, and to create and carry out plans, projects and programs to include them and present them in a respectable and intelligent way to the company, both its structure and its employees, colleagues Sumário INTRODUÇÃO 9 PROBLEMÁTICA 10 HIPÓTESE 11 OBJETIVOS 12 OBJETIVO GERAL 12 OBJETIVO ESPECÍFICO 12 JUSTIFICATIVA 13 REVISÃO TEÓRICA 14 Como é a lei de inclusão das pessoas com deficiência física no Brasil 15 Acessibilidade 15 Conscientização da Equipe 15 Treinamentos dos colaboradores com deficiência 15 Acompanhamento dos colaboradores com deficiência 16 METODOLOGIA 17 CONSIDERAÇÕES FINAIS 18 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 19 ANEXOS 20 CRONOGRAMA 1 *** FAVOR CORRIGIR O SUMÁRIO DEVIDO AS ALTERAÇÕES DE PAGINA E NUMERAÇÕES DOS TITULOS E SUBTITULOS*** INTRODUÇÃO O tema abordado é de extrema importância, uma vez que elaborar um estudo acerca de Inclusão nas organizações é um assunto debatido com frequência por diversos setores da sociedade, sendo alvo de atenção por parte das organizações em geral. No entanto a área de Recursos Humanos tem o papel importantíssimo de auxiliar e de fazer com que as instituições adotem essa filosofia. Promover a inclusão é uma forma das empresas exercerem uma importante função social, proporcionando a esses indivíduos a oportunidade de realizar um trabalho remunerado de modo digno, assim como a interação com outros profissionais. Já para a equipe, é uma eficiente maneira de quebrar paradigmas e preconceitos. Segundo pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem mais de 45 milhões de pessoas com deficiência no Brasil, sendo que 11 milhões delas estão aptas para o trabalho. Apesar desses números, o Brasil contrata apenas 325.291 pessoas com deficiência, de acordo com dados da Relação Anual de Informações do Ministério do Trabalho (RAIS). Com isso iremos discorrer nesse trabalho de forma teórica a importância de trabalhar a inclusão das pessoas com deficiência no departamento de Recursos humanos e como é feito essa inserção, também iremos analisar como é feito o processo de inclusão nas organizações tais como acessibilidade no espaço, conscientização da equipe e treinamentos dos colaboradores com deficiência física. 10 1. PROBLEMÁTICA Diante deste fato surge o dilema de como o Recursos Humanos pode contribuir com a inclusão de deficientes físicos de forma adequada nas organizações e com seus colaboradores e de que maneira acompanhar esses profissionais para que haja uma inclusão e não apenas uma integração. 11 2. HIPÓTESE A partir da formulação da questão problemática, tem-se a hipótese de que o departamento de Recursos Humanos é um departamento que tem a responsabilidade de dimensionar o processo de inclusão de pessoas com deficiência, tendo em vista que será esse departamento que terá a responsabilidade maior de construção de programas de valorização e inserção da pessoa com deficiência nas organizações de modo estruturado. 12 3. OBJETIVOS 3.1 OBJETIVO GERAL O objetivo geral desse trabalho é apresentar a importância da inclusão de deficientes físicos no mercado de trabalho e qual o papel do Recursos Humanos nesse quesito, quais são as dificuldades encontradas no recrutamento das organizaçõese qual a atuação do Recursos Humanos nesse processo. 3.2 OBJETIVO ESPECÍFICO O objetivo Específicos é apresentar o ambiente ideal para receber os deficiêntes físicos, preparar os colaboradores para acolher o deficiente e exibir um recrutamento mais diferenciado. 13 4. JUSTIFICATIVA O tema escolhido é de fundamental relevância pois há diversos estudos a respeito da abordagem inclusivista na organização. O papel do Recursos Humanos se divide em diferentes etapas, sendo que a área em alguns momentos é protagonista e, em outros, orienta colaboradores e setores da empresa. Dentre as atividades a serem desenvolvidas estão treinamentos, recrutamentos e seleção, análise de acessibilidade entre outros. 14 5. REVISÃO TEÓRICA Segundo Fávero (2004, p.24) deficiência é uma limitação física e não pode ser confundido com uma incapacidade Deficiência é uma limitação significativa física, sensorial ou mental e não se confunde com a incapacidade. A incapacidade para alguma coisa (andar, subir escadas, ver, ouvir, etc.) é uma consequência, que deve ser vista de forma localizada, pois não implica em incapacidade para outras atividades. Sassaki (2010) uma empresa inclusiva é a que acredita na diversidade humana, contempla as diferenças individuais, implementa adequações no ambiente físico e treina todos os recursos humanos na questão da inclusão. Para Rabelo (2008) as empresas devem passar por uma preparação para a inclusão de força de trabalho de pessoas deficientes. É necessário um planejamento interno, envolvendo diferentes áreas de profissionais de Recursos Humanos, saúde, gerenciais, funcionários que irão ter contato direto com o deficiente e até mesmo por onde irão circular. Todos os autores que usamos como referência desmistificam muitos paradigmas equivocados que tínhamos com PcD (pessoa com deficiência). Fávero nos mostra como elas não devem ser vistas como incapazes, e essa visão abre porta para que elas sejam, assim, inseridas no mercado de trabalho de 15 forma orgânica e justa. Com isso em mente, citamos também Sassaki e Cabelo, dois autores que ajudam a direcionar como as organizações, e em especial o Recursos Humanos, deve lidar com as questões que podem surgir com a inclusão dessas pessoas no ambiente profissional. 5.1 Como é a lei de inclusão das pessoas com deficiência física no Brasil No Brasil, há a “Lei de Cotas” (art. 93 da Lei nº 8.213/91), que estabelece que empresas com cem ou mais empregados sejam obrigadas a preencher vagas com pessoas deficientes conforme a quantidade geral de funcionários, com o mínimo de 2% e o máximo de 5% (para organizações a partir de mil colaboradores). Mas não é simplesmente contratar, a inclusão envolve diferentes etapas, adaptações, preparações, e a atuação do departamento de Recursos Humanos. 5.2 Acessibilidade Durante o processo seletivo, o Recursos Humanos deve estar atento à todas as modificações que os candidatos precisarão caso sejam selecionados, pois se a empresa ainda não estiver apta a recebê-lo, é importante analisar, saber qual a viabilidade e o investimento necessário para essas alterações 5.3 Conscientização da Equipe É fundamental que todos os colaboradores comprem a ideia, saibam o quanto a inclusão é importante e quanto a participação deles é crucial durante o processo. Não é prudente que a empresa apenas cumpra uma exigência de contratação, pois a falta de preparo poderá resultar em inúmeros tipos de problema. 16 Dessa forma, o Recursos Humanos deve criar palestras e treinamentos para que toda a equipe esteja ciente da entrada desses profissionais e receba a orientação correta de como lidar, ressaltando sempre que as limitações não significam menos competência ou incapacidade, e que o tratamento deve ser de igual para igual. 5.4 Treinamentos dos colaboradores com deficiência Se a contratação das pessoas com deficiência for realizada junto com a de pessoas sem deficiência, é extremamente relevante que o treinamento inicial seja feito junto, sem separações e discriminações. Todos devem participar das mesmas atividades e terem as mesmas orientações. Claro, sempre levando em consideração as individualidades e características de cada um. Deve-se também selecionar os profissionais que ficarão responsáveis por ensinar os conteúdos tanto para novos como para antigos funcionários. 5.5 Acompanhamento dos colaboradores com deficiência O processo dentro do Recursos Humanos com acompanhamento frequente de todos os colaboradores com deficiência e Gestores e também seja um canal aberto para quaisquer questões que possam surgir. O acompanhamento pode ser feito por conversas periódicas individuais ou em grupo, por e-mail ou pesquisas. É importante que exista um mecanismo de registro destes acompanhamentos e que seja possível Assim como qualquer outro colaborador, os profissionais com deficiência precisam ser ouvidos. Não só para que a empresa consiga auxiliá-lo em qualquer dificuldade que possa aparecer, oferecendo treinamentos mais específicos, cursos e workshops, como também é importante dar espaço para que eles deem opinião e sugiram, se necessário, aquilo que precisa ser melhor adaptado. 17 6. METODOLOGIA A metodologia desse trabalho tem como fonte de coleta de dados a pesquisa bibliográfica realizada através de livros, artigos e sites confiáveis. 18 CONSIDERAÇÕES FINAIS 19 Diante de todas pesquisas realizadas para a conclusão desse trabalho, podemos perceber que a maior dificuldade encontrada para a inclusão de pessoas com deficiência física nas organizações, é a mudança comportamental: a forma de como vemos e pensamos nas diferenças. Temos que quebrar paradigmas para fazer a diferença. Pessoas com deficiência são tão ou mais capazes de desenvolver as mesmas atividades que as que não possuem limitações, basta ter acessibilidade e uma estrutura que facilite seu deslocamento, e também perceber que tem credibilidade e confiança de seus colegas de trabalho para que se sinta parte da equipe e possa mostrar sua total capacidade, e assim possa contribuir para o alcance de metas, resultados e objetivos da organização. Referente às empresas, elas também têm que começar a mudar, para que se tenha diversidade, que hoje é considerado um fator importante para as organizações que pretendem alcançar um patamar de sucesso. Para a implantação de mudanças comportamentais a fim de se chegar a diversidade e a inclusão social, o departamento de recursos humanos é essencial. Deve ser montado um comitê de inclusão que agrupe todas as áreas, para que possa ser feito um planejamento, para que no momento da contratação seja feito um mapeamento cada um seja destinado para a área que mais se encaixe com seu perfil e com suas competências. Além disso deve se fazer treinamento e palestras para os demais funcionáriospara que saibam agir e receber os novos colaboradores, mostrando que independente das suas limitações será visto e tratados com respeito e igual a todos. Aliás as pessoas com deficiência seja ela qual for, quer ser vista e tratada não como especial ou diferente e sim como igual e semelhante. Por tanto cabe a todos os profissionais de recursos humanos, mostrar que a inclusão e diversidade são de extrema importância para a mudança e que isso faz toda a diferença para o ambiente organizacional, profissional e pessoal. 20 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS <https://blogrh.com.br/como-realizar-o-processo-de-inclusao-de-pessoas-com-defi ciencia-nas-empresas/>acesso em 4 de novembro <https://fce.edu.br/blog/a-inclusao-de-pessoas-com-deficiencia-e-sua-importancia- para-a-sociedade/>acesso em 2 de novembro <https://www.metadados.com.br/blog/entenda-a-importancia-da-inclusao-das-pess oas-com-deficiencia/>acesso em 2 de novembro <https://www.sbie.com.br/blog/treinamento-e-desenvolvimento-social-capacitacao- de-pessoas-com-deficiencia/> acesso em 1 de novembro <https://talentoincluir.com.br/emprego/como-incluir-e-envolver-a-lideranca-no-prog rama-de-inclusao/ >acesso em 31 de outubro <Fávero, Eugênia. Direitos das Pessoas com Deficiência pg.24editora WVA (1 de janeiro de 2012).> acesso em 5 de novembro. <RABELO, Paulo. A pessoa com deficiência e o trabalho .1. ed. Rio de Janeiro. Qualitymark,2008.> <Sassaki, Romeu Kazumi, Inclusão: construindo uma sociedade para todos. 8. Ed. Rio de Janeiro:WVA.2010.> **** COLOCAR EM ORDEM ALFABÉTICA *** https://blogrh.com.br/como-realizar-o-processo-de-inclusao-de-pessoas-com-deficiencia-nas-empresas/ https://blogrh.com.br/como-realizar-o-processo-de-inclusao-de-pessoas-com-deficiencia-nas-empresas/ https://fce.edu.br/blog/a-inclusao-de-pessoas-com-deficiencia-e-sua-importancia-para-a-sociedade/ https://fce.edu.br/blog/a-inclusao-de-pessoas-com-deficiencia-e-sua-importancia-para-a-sociedade/ https://www.metadados.com.br/blog/entenda-a-importancia-da-inclusao-das-pessoas-com-deficiencia/ https://www.metadados.com.br/blog/entenda-a-importancia-da-inclusao-das-pessoas-com-deficiencia/ https://www.sbie.com.br/blog/treinamento-e-desenvolvimento-social-capacitacao-de-pessoas-com-deficiencia/ https://www.sbie.com.br/blog/treinamento-e-desenvolvimento-social-capacitacao-de-pessoas-com-deficiencia/ https://talentoincluir.com.br/emprego/como-incluir-e-envolver-a-lideranca-no-programa-de-inclusao/ https://talentoincluir.com.br/emprego/como-incluir-e-envolver-a-lideranca-no-programa-de-inclusao/ 21 ANEXOS Anexo 1 ................................................................... Pesquisa PCD nas organizações Através dos resultados da pesquisa, conseguimos entender dois pontos: O primeiro, a maioria das pessoas não têm informações o suficiente para falar sobre como a empresa delas trata as pessoas com deficiência Pode haver diversos motivos pra isso, mas o mais provável é que como essa questão da representatividade das PCD não é uma prioridade para pessoas sem deficiência e essa questão não é um assunto muito abordado nas organizações, sendo assim não se tem muito conhecimento ou interesse prático sobre o assunto. Outro ponto interessante: É as pessoas que tinha uma opinião sobre a representatividade das PCD, na maioria dos casos foi relatado uma visão positiva das atitude das empresas em relação a essa questão O que nos mostra que, em geral, o RH das empresas já está preparado, está se preparando ou está disposto a ouvir essa necessidade. Claro, isso visto por um grupo em que a maioria não tem deficiência. Também é importante ressaltar que ainda precisamos evoluir muito sobre isso, e claro, precisamos dar mais visibilidade aos PCD. 22 Inclusão do PCD nas organizações 23 24 25 26 CRONOGRAMA 27
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