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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ Graduação em Direito – 4º Período Disciplina: Direito Constitucional I - CCJ0019 Turma: 3036 Professor: Antonio Jose da Silveira Aluna: Gabrielle Henrique Cordeiro - 201807214991 CASO CONRETO 6: Marcha da Maconha, no último sábado, acabou em confronto com a PM. porO Globo. 27/05/2011 0:00/Atualizado03/11/2011 21:20. SÃO PAULO - A 2ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) proibiu, por meio de liminar, a realização da chamada 'Marcha da Liberdade', evento previsto para ter início neste sábado, às 14h, no vão livre do Museu de Artes de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista. A manifestação, segundo os organizadores, é uma "reação à violenta repressão policial na Marcha da Maconha de São Paulo, 21 de maio" e deverá ser mantida. No último sábado, a Polícia Militar usou bombas de efeito moral e balas de borracha para dispersar manifestantes da Avenida Paulista. (Disponível em: <https://oglobo.globo.com/brasil/apos-marcha-da-maconha-justica-de-sp-proibe- marchada-liberdade-na-avenida-paulista-2763882#ixzz5DnKHSQQr> Acesso em: 26/10/2018) De acordo com a notícia acima, podemos afirmar que a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo se coaduna com os Direitos Individuais previstos na Constituição Federal? Justifique sua resposta. R: Não, pois a Decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo vai contra os direitos fundamentais, conforme o art. 5° da CF/88 nos § lV "é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato", § XVl "todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente". E em julgamento da ADPE 187, nesse caso da Marcha da Maconha, o Superior Tribunal Federal reconheceu o direito de liberdade de expressão e de reunião devendo ser mantidos e obedecendo os preceitos constitucionais.
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