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8
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
graduação em serviço social
O SERVIÇO SOCIAL COMO FERRAMENTA NO PROCESSO EDUCATIVO 
Uruguaiana
2020
O SERVIÇO SOCIAL COMO FERRAMENTA NO PROCESSO EDUCATIVO 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Serviço Social.
Orientador: Prof.ª Amanda Boza Gonçalves
Uruguaiana
2020
RESUMO
Este trabalho tem foco no resgate histórico do serviço social onde percebe-se que o caminho traçado pela educação se dá por etapas evolutivas ao longo de períodos favoráveis à linhas governamentais que intencionadas pelo capitalismo dão ênfase ao conservadorismo do ensino laico limitando o agir dos educadores. No caminhar do Assistente Social desde seu surgimento vem baseando-se além do seu meio social e religioso na década de 1930, também na pedagogia, visto que para se tornar profissional de tal área, deve-se ter cursado ensino superior. Nas suas diversas formas o processo educativo vem evoluindo ao longo do tempo histórico, tendo suas mudanças conforme caminha a humanidade. Na época após a descoberta do nosso país as primeiras tentativas de educação se deram com os jesuítas que aqui vieram para catequizar os índios, com um modelo europeu no ano de 1549. Objetiva-se demonstrar a importância da implantação do Serviço Social no processo ensino aprendizagem, suas atribuições. Justifica-se pela importância que o profissional tem no momento em que for inserido na escola, propiciando que possa trabalhar com programas buscando à prevenção a problemas sociais que atingem a escola.
 
Palavras-chave: Serviço Social. Educação. Assistente Social
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
	ABE
	Associação Brasileira de Educação.................................................18
	CNE
	Ministério da Educação...................................................................20
	PEB
	Política Educacional Brasileira.........................................................20
	PNE
	Conselho Nacional de Educação.....................................................20
	CBCISS
	Centro Brasileiro de Cooperação de Intercambio de Serviço Social.21
	LDB
	Lei de Diretrizes Básicas.................................................................21
	CBAS
	Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais....................................22
	CFESS
	Conselho Federal de Serviço Social................................................22
	CRESS
	Conselho Regional do Serviço Social................................................23
	CEBAS
	Certificação das Entidades Beneficentes de Assistência Social.........42
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	8
2 DESENVOLVIMENTO	10
2.1 Serviço Social e o processo histórico na Educação	10
2.2 Serviço Social e as implicações na década de 30	11
2.3 As Contribuições do Assistente social no fortalecimento da gestão Escolar	14
2.4 A inserção do Serviço Social na Educação Básica e sua regulamentação	16
2.5 Serviço Social como ferramenta na Gestão Escolar	21
3 CONSIDERACOES FINAIS	24
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	26
1 INTRODUÇÃO
Com este Trabalho de Conclusão de Curso busco colocar em ênfase a temática: O Serviço Social como uma ferramenta educativa.
Colocando em foco a vulnerabilidade dos alunos dentro do meio escolar e na sua comunidade as quais resultam no abandono escolar, no desinteresse dos educandos entre outros. Tais situações também envolvem a prática na esfera escolar privada ou filantrópica onde já existem profissionais inseridos. 
A relação entre escola, família e serviço social sofreu mudanças ao longo da história nos distintos aspectos decorrentes das relações estabelecidas entre os fatos de cada momento histórico. Esta relação pode ser marcada pela experiência de diálogo, de trocas, de construção, de saberes e pela possibilidade de construir indivíduos críticos e atuantes dentro da sociedade.
Para compreensão de como estes três fatores influenciam no sucesso do processo educacional no Brasil, é preciso considerar primeiramente os aspectos históricos, que construíram o modelo de educação no nosso país, bem como a trajetória do serviço social desde o seu surgimento até os dias atuais e sua contribuição no processo de ensino aprendizagem.
Com este trabalho se objetiva demonstrar o quanto é fundamental a inserção do assistente social na escola, contribuindo para a diminuição das demandas de vulnerabilidade social, relações intrafamiliares conflituosas, diminuir os índices de evasão escolar, indisciplina entre outras atribuídas no cenário escolar.
Os objetivos específicos visam: demonstrar a visão histórica e social da educação a partir do seu surgimento no Brasil; evidenciar a contribuição do profissional em Assistência Social para o fortalecimento da Gestão Escolar; definir a função do profissional na Educação e conhecer o projeto de lei que visa o assistente social inserido na escola.
 Justifica-se o trabalho pela importância que o profissional tem no momento em que for inserido na escola, propiciando que possa trabalhar com programas buscando à prevenção a problemas sociais que atingem a escola.
Sendo direcionado com a promoção do encontro da educação com a realidade do aluno, salientando a importância da família e comunidade agirem juntos dentro do meio escolar. 
O trabalho pretende contribuir para que o assistente social possa representar com a sua inserção na escola a garantia de direitos que promovam o acesso e a permanência na escola, mantendo a qualidade do sistema educacional.
A metodologia adotada foi embasada através de uma pesquisa bibliográfica, onde foi realizada através da linha de raciocínio de diversos autores defendendo a lógica do contexto histórico, das importantes e indispensáveis implicações que a profissão de Serviço Social oferece a educação. 
A pesquisa se deu através de diversas leituras de artigos, código de ética do Assistente Social, Constituição Brasileira, livros complementares sobre a atuação do profissional de Serviço Social. 
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 Serviço Social e o processo histórico na Educação
Com a extinção dos colégios jesuítas, o governo teria de suprir a enorme lacuna que se abria na vida educacional tanto portuguesa como de suas colônias. Instituiu-se o ensino de modelo laico baseados em cartas régias no ano de 1772, data de implantação do ensino público no Brasil, mantendo o ensino religioso. Após esse período, já em 1800 com a chegada da família real no país o então rei de Portugal Dom João IV abriu as chamadas academias militares.
Conforme colocou Niskier,
“A organicidade da educação jesuítica foi consagrada quando Pombal os expulsou levando o ensino brasileiro ao caos, através de suas famosas ‘aulas régias’, a despeito da existência de escolas fundadas por outras ordens religiosas, como os Beneditinos, os franciscanos e os Carmelitas”. (Niskier, 2001, p. 34)
Com o início da “Velha República”, fase de organização republicana nacional, que foi de 1889 a 1930, houve cinco reformas neste período, que traria mudanças a educação sempre sob os princípios adotados pelo novo regime que são: centralização, formalização e autoritarismo. As reformas no âmbito nacional do ensino secundário dando ênfase em implantar um currículo unificado para o país. Pois em 1891 o ensino secundário era visto como mero preparatório para o ensino superior.
Nas décadas de 1920 e 1930 surge o “Escolanovismo”, movimento de iniciativa de liberais democráticos, os quais empreenderam diversas reformas que também abrangeram a educação. 
A mais importante iniciativa destas reformas foi no ano de 1924 a fundação da “Associação Brasileira de Educação” (AEB) uma instituição sem fins lucrativos localizada a cidade do Rio de Janeiro que na época de sua criação reunia educadores, médicos, advogados, engenheiros, no contingente feminino igualmente expressivo contava com professoras, mães de famílias, cientistas que buscavam reunir esforços com todos aqueles que acreditavam mudaro país através da educação. 
Promovendo diversas conferências com debates importantes sobre questões educacionais, e sobre a problemática dos fatos que estavam ocorrendo, contrários aos legítimos direitos da pessoa humana e pondo em perigo o ideal de uma vida democrática.
2.2 Serviço Social e as implicações na década de 30
A partir desta década, “Era Vargas”, inicio do chamado Estado Novo o qual foi um divisor de águas na história brasileira, devido as várias mudanças que Vargas realizou. Com um Golpe de Estado durante a Revolução de 1930 com o fim da República Velha é deposto o então presidente Washington Luís e revogada a constituição de 1891.
Vargas assume o poder por força de uma junta militar provisória, com fins de estabelecer uma ordem constitucional. Em paralelo a este fato histórico desenvolvem-se as bases materiais, organizacionais e humanas para permitir o crescimento da Ação Social e o surgimento das primeiras Escolas em São Paulo com a condensação da Ação Social e Ação Católica.
Diante do auxílio indispensável para não prejudicar o tratamento, cabia aos profissionais enfrentar as expressões da questão social por meio de estratégias autoritárias e conservadoras, no âmbito da vida privada. Baseado na questão social, associa-se a concepção mais difundida pelo Serviço Social, ou seja, a concepção de Iamamoto (2007):
A questão social não é senão as expressões do processo de formação e desenvolvimento da classe operária e de seu ingresso no cenário político da sociedade, exigindo seu reconhecimento como classe por parte do empresariado e do Estado. É a manifestação, no cotidiano da vida social, da contradição entre o proletariado e a burguesia, a qual passa a exigir outros tipos de intervenção mais além da caridade e repressão. (CARVALHO e IAMAMOTO, 2007, p.77)
O foco deste assistente social era a reprodução material e adaptação das classes trabalhadoras. À luz de Elias e Oliveira (2008, p. 66) podemos afirmar que, nesse cenário, a dimensão socioeducativa do assistente social teve, sim, um papel importante diante dos problemas sociais da época. Eram iniciativas intituladas como favor (e não como direito), voltadas para o “[...] despertar dos pais para a necessidade da moralização dos costumes e hábitos dos filhos e da família”. Além disso, os autores ressaltam que essas ações também se pautavam na busca pela “[...] melhoria do nível de higiene e saúde das demandas e de sua educação cívica”. Dessa maneira, os assistentes sociais eram referenciados como profissionais educadores e disciplinadores.
Em 14 de Novembro de 1930 foi criado o então “Ministério dos Negócios de Educação e Saúde Pública, através do decreto 19.402, resultado das mais modernas reformas até o momento dentro do contexto da Educação.
No ensino secundário criou-se os exames de Madureza com a finalidade de ministrar cursos para jovens e adultos, com disciplinas dos antigos ginásio e colegial. Com o decreto 9.850 de 11 de abril de 1931, organizou o (CNE) Conselho Nacional de Educação e com a constituição de 1934 foi criado o (PNE) Plano Nacional de Educação. 
[...] recorrendo a todos os elementos do meio social que possam influenciá-lo no sentido desejado, facilitando sua readaptação e proporcionando um auxilio material reduzido ao mínimo indispensável, para não prejudicar o tratamento (IAMAMOTO; CARVALHO, 2007, p. 179).
Com a assinatura do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, vários intelectuais voltaram sua atenção para a educação uma vez que pretendiam contribuir para o processo de estabilização social, trazendo uma nova visão, identificando a insuficiência da pedagogia tradicional diante das exigências do mundo moderno capitalista, a face de uma nova realidade social a pedagogia também deveria ser atualizada.
Com a constituição de 1934 e o manifesto de 1932 traçaram pela primeira vez as linhas mestras de uma (PEB) Política Educacional Brasileira. Com tudo a constituição em vigor durou pouco tempo, e foi substituída pela constituição de 1937, imposta pelo presidente Getúlio Vargas.
Década a qual foi consolidada a introdução da política social brasileira, um avanço importante ao reconhecimento das categorias profissionais pelo Estado, levando a elaboração da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), que foi promulgada em 1943 expressando o modelo corporativista e fragmentado do reconhecimento dos direitos.
Já no Populismo, com o fim do Estado Novo dá-se uma nova constituição a de 1946 que trouxe dispositivos ligados a educação, como a gratuidade para o ensino primário e a manutenção da mesma na sequência dos estudos, para os que comprovassem falta de recursos.
Em 1964 inicio do Regime Militar a educação foi marcada com o banimento dos movimentos estudantis, em 1969 torna-se obrigatório o ensino de Educação moral e Cívica, as leis básicas são modificadas objetivando a diminuição dos níveis de analfabetismo entre os adultos.
Através de estudos e da elaboração de seminários promovidos pelo (CBCISS) Centro Brasileiro de Cooperação e Intercâmbio de Serviço Social, deram origem aos importantes seminários, como de Araxá, realizado em Minas Gerais no ano de 1967, Teresópolis, realizado no Rio de janeiro no ano de 1970, Sumaré também no Rio de Janeiro, no ano de 1978 e Alto da Boa Vista no mesmo local em1984. 
Com a queda simultânea da Ditadura Militar e a herança conservadora como caráter histórico, o serviço social passa a avançar em uma nova direção, possibilitando ao assistente social um repensar do exercício profissional, com base no contexto sócio histórico, sócio cultural e sócio político. 
Esta ampliação favoreceu a construção das ações profissionais em outras bases e referencias: a realidade social e suas dimensões interventivas, ética e política, explicitando também a visão de homem, mundo e prática social.
[...] a ruptura com herança conservadora expressa-se como uma procura, uma luta por alcançar novas bases e legitimidade da ação profissional do assistente social, que, reconhecendo as contradições sociais presentes nas condições do exercício profissional, busca colocar-se, objetivamente, a serviço dos interesses dos usuários, isto é, dos setores dominados da sociedade. (IAMAMOTO, 1992, P. 37).
Em novembro de 1990 as atividades do Ministério da Educação passaram a integrar a Política Nacional da Educação que em suas demandas empreendia a educação, ensino civil, pesquisas e extensão universitárias, o magistério e a educação especial. Em 1996 surge a nova (LDB) Lei de Diretrizes Básicas, que instituiu a Política Educacional Brasileira. A lei 9131/1995 criou o Conselho Nacional de Educação.
2.3 As Contribuições do Assistente social no fortalecimento da gestão Escolar
Vivencia-se na história um período de modificações adversas enquanto rupturas de padrões tradicionais da família nuclear, mudanças culturais, de atitudes e comportamentos das crianças e adolescentes, fragmentações das questões sociais, dentre outras, processos estes refletidos na realidade escolar.
Dessa maneira, a escola atual está condicionada à adaptação imediata às transformações ocorridas na sociedade, mediante o sucateamento da educação pública, o quadro de profissionais defasados conforme a necessidade presente, e a cobrança incisiva de índices de aprovação, relacionados aos aspectos ensino-aprendizagem e às demandas exportadas do mercado de trabalho, como competência, habilidades ou polivalência. 
Diante disso, encontra-se um profissional até então muito desconhecido na referida área. Neste momento faz-se necessário apresentar algumas considerações sobre as atribuições e competências do Assistente Social para com a realidade escolar contemporânea. Para Martins (1999), esse profissional tem a atribuição de:
· Melhorar as condições de vida e sobrevivência das famílias e alunos;
· Favorecer a abertura de canais de interferência dos sujeitos nos processos decisórios da escola (os conselhos de classe);
· Ampliar o acervo de informações e conhecimentos, acerca do social na comunidade escolar;
· Estimular a vivência e o aprendizado doprocesso democrático no interior da escola e com a comunidade; 
· Favorecer as ações coletivas;
· Efetivar pesquisas que possuam contribuir com a análise da realidade social dos alunos e de suas famílias;
· Maximizar a utilização dos recursos da comunidade;
Contribuir com a formação profissional de novos Assistentes sociais, disponibilizando campo de estágio adequado às novas exigências do perfil profissional (MARTINS, 1999, P.70).
Sendo assim, compreende-se que a situação do Assistente social no contexto escolar tem por objetivo a possibilidade da contribuição para a resolubilidade das problemáticas sociais perpassadas em âmbito educacional, as quais possam desdobrar-se em atendimentos sociais aos alunos, suas famílias ou comunidade geral, na realização de encaminhamentos, informações, orientações, elaboração e implantação de projetos de cunho educativo, dentre outros. Nessa ótica, entende-se que para atingir a criança de forma integral, é necessário intervir na sua família.
Em conformidade ao exposto, Martins (2007) aborda a dimensão educativa que envolve a atuação do Assistente Social:
Portanto, o papel educativo do assistente social é no sentido de elucidar, desvelar a realidade social em todos os seus meandros, socializando informações que possibilitem a população ter uma visão crítica com a sua mobilização social visando à conquista dos seus direitos (MARTINS, 2007, p. 135).
Dessa maneira, é impossível não associar a contribuição do Assistente Social para o fortalecimento da Gestão Escolar. Na medida em que essa profissional trabalha em prol da socialização das informações, no viés de direitos sociais, em que sua ação é balizada por um caráter de promoção ao exercício da cidadania, ele está colaborando para a efetivação da autonomia e emancipação da comunidade escolar, tendo como resultado o sucesso da Gestão Escolar.
2.4 A inserção do Serviço Social na Educação Básica e sua regulamentação
A inserção do Serviço Social na área educacional teve início na década de 30, no entanto foi a partir de 1990 que houve um considerável aumento da atuação de assistentes sociais na educação.
Nesta perspectiva a pratica educativa do (a) Assistente Social demanda uma relação de troca de conhecimento e experiências. Partindo da premissa de que as camadas subalternas têm um nível de saber e de consciência que deve ser respeitado e considerado na prática profissional. FALEIROS (2001:15) reforça ainda, a necessidade de formação de alianças entre os profissionais e sujeitos diretamente envolvidos, a fim de superar a acomodação, articulando-se politicamente.  
A educação, assim como a saúde, é um processo amplo e complexo, se constrói numa rede de relações, de intervenções de vários profissionais para dar conta das necessidades integrais do aluno.
O trabalho Social tem ampliado cada dia que passa a sua abrangência, conquistando espaços que vão proporcionando novas possibilidades para a divulgação efetivação relacionadas as políticas sociais, visando expandir os direitos e emancipar a sociedade, como uma profissão que visa solucionar as demandas sociais da população. Focado na educação o profissional encontra desafios para construir um ensino de qualidade no meio educacional na busca de igualdade e justiça social. 
De acordo com Araujo (2003, p.99): 
A discussão sobre a assistência estudantil é de grande relevância, o Brasil é um dos países em que se verificam as maiores taxas de desigualdades sociais, fato visível dentro da própria universidade, onde um grande número de alunos que venceram a difícil barreira do vestibular já ingressou em situação desfavorável frente aos demais, sem ter as mínimas condições socioeconômicas de iniciar ou de permanecer nos cursos escolhidos. Além do que, percebemos que a assistência estudantil pode ser trabalhada sob diferentes perspectivas: de um lado como direito, e de outro como investimento.
Transformações que não se restringem somente ao âmbito do aprendizado, tendo em vista que na sociedade atual, fatores como a evasão escolar, gravidez, drogas, trabalho infantil e tantos outros têm cada vez mais distanciando crianças, jovens e adolescentes das escolas.
[...] o trabalho socioeducativo tem como diretriz aquelas famílias que se encontram em situação de risco, [...], também famílias com dificuldades de inclusão nos serviços oferecidos (educação, saúde, dentre outros), com o intuito de incentivar a participação junto à sociedade, desenvolver habilidades para esta participação. (GONÇALVES; SOUSA; FILHO, 2011, p.11)
Com a formalização de uma nova constituição e com o caminho de sua profissão, diante do exemplo dos Estados Unidos, o qual tem o serviço social como apoio a educação desde 1906, surge a discussão que vem ocorrendo desde a década de 1990 com significativos relatos registrados na educação durante os (CBAS) Congressos Brasileiro de Assistentes Sociais realizados; o 8º em 1995 (Salvador) e o 9º em 1998 (Goiânia).
O assistente social neste campo de atuação impõe o desafio de construir uma intervenção qualificada enquanto profissional da educação como um dos Princípios Fundamentais de seu Código de Ética.
“O posicionamento em favor da equidade e justiça social, que assegure universalidade de acesso aos bens e serviços relativos aos programas e políticas sociais, bem como a gestão democrática”. (Código de ética do/a assistente social, princípios fundamentais p. 23 parágrafos v)
O parágrafo V do Código de Ética Profissional expõe-se no significado de empreender uma construção coletiva, que se caracteriza por experiências e caminhos diferenciados, mas com o mesmo propósito.
De acordo com o exposto, destacam-se os princípios fundamentais da profissão que expressam e justificam tal posição dispostos no Código de Ética dos Assistentes Sociais. Reitera-se a relevância da profissão de Serviço social na consolidação dos processos educativos resultantes da gestão na Educação. Com a aproximação da família à realidade educacional, pode-se perceber a família como parte do universo escolar, reconhecendo a escola como um espaço social também seu e que, portanto, é de sua responsabilidade colaborar para o sucesso da Gestão Escolar.
No artigo publicado pela revista Inscrita nº 6 (CFESS) Conselho Federal de Serviço Social, O Professor Ney Luiz Teixeira de Almeida resgata a contribuição do profissional no campo educacional nas últimas três décadas, na busca de que este campo de atuação precisa ser analisado, tendo como pressuposto dois eixos fundamentais: “a posição estratégica que a educação passou a ocupar no contexto de adaptação do Brasil à dinâmica da globalização e o movimento interno da categoria, de redefinição da amplitude do campo educacional para a compreensão dos seus espaços e estratégias de atuação profissional”. 
Ao Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), a quem cabe detalhar outras regras a respeito desta profissão de nível superior, são também atribuídas as seguintes funções:
I – orientar, disciplinar, normatizar, fiscalizar e defender o exercício da profissão de Assistente Social em conjunto com o Conselho Regional do Serviço Social (CRESS);
II – Assessorar os CRESS sempre que se fizer necessário;
III- Aprovar os Regimentos Internos dos CRESS no fórum máximo de deliberação do conjunto CFESS/CRESS;
IV- Aprovar o Código de Ética Profissional dos Assistentes Sociais juntamente com os CRESS, no fórum máximo de deliberação do conjunto CFESS/CRESS;
V – Funcionar como Tribunal Superior de Ética Profissional;
VI – Julgar em última instância, os recursos contra as sanções impostas pelos CRESS;
VII – Estabelecer os sistemas de registros dos profissionais habilitados;
VIII – Prestar assessoria técnico-consultiva aos organismos públicos ou privados, em matéria de Serviço Social (BRASIL, 1993b).
O assistente social como um profissional de visão crítica dos fatos, trabalhará todas essas questões de uma maneira técnica, visto que, construirá mecanismos para identificar as causas dos problemas mencionados e ao mesmo tempo trabalhará na busca de desenvolver estratégiasque superem e/ou minimizem os problemas. 
O ambiente escolar passará a ser utilizado não só como uma área de aprendizado, mas também como um instrumento para a conscientização e garantia dos direitos dos estudantes, pais e comunidade, pois, na medida em que os profissionais que atuam na escola se aproximam do estudante, automaticamente estreita-se o vínculo dos profissionais inseridos no ambiente escolar com a família dos estudantes, sendo assim, é feita uma melhor análise das questões que englobam os problemas vividos.
Quanto a inclusão do Assistente Social nas escolas privadas e filantrópicas, podemos indicar que essa inserção vem sendo impulsionada em virtude das modificações ocorridas na legislação alusiva aos últimos anos. Essa mudança tem afetado diretamente o processo de inscrição e renovação de (CEBAS) Certificação às Entidades Beneficentes de Assistência Social –. O CEBAS é uma ação que contribui de maneira efetiva para a inclusão social no país por meio da garantia de ofertas de bolsas, integrais ou parciais, aos estudantes de Educação Básica ou Superior sendo uma política pública de acesso.
Por sua vez, na sua maioria, essas Entidades Filantrópicas presentes no país, agregam inúmeros estabelecimentos assistenciais e educacionais. Nesse contexto o Serviço Social vem conquistando seu espaço junto a realidade de escolas privadas e/ou filantrópicas pela implantação, monitoramento, avaliação e coordenação de Projetos Sociais, os quais possam atender às demandas inerentes ao público escolar.
Em decorrência das mudanças ocorridas no CEBAS, o assistente social tem sido requisitado também nesta realidade escolar para a realização de avaliação socioeconômica, a fim de concessão de gratuidade com bolsas de estudo, como dispõe a lei de Regulamentação da profissão, Lei 8.662/93:
Art.4º Constituem competências do Assistente Social: (...) XI – Realizar estudos socioeconômicos com os usuários para fins de benefício e serviços sociais junto a órgãos da administração pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades (BRASIL, 1993, p. 13).
E ainda possuem a competência de uma atuação interventiva e propositiva, que propicia a revolução de consciências, o Serviço Social agrega a categoria na participação das suas práxis, em que pode instrumentalizar as famílias para que façam parte no processo de ensino-aprendizagem da criança, consequentemente da qualidade escolar de seus filhos.
Já na esfera das escolas públicas a presença do Serviço Social vem acontecendo de forma bem diferente da realidade de escolas privadas e/ou filantrópicas. Partiu-se do entendimento de profundas mudanças na conjuntura do grupo familiar, como papel da família na sociedade contemporânea, a função da escola na pós-modernidade, as transformações culturais, sociais, políticas e econômicas e as novas demandas inerentes ao cotidiano escolar.
Essas transformações acabam interferindo diretamente no contexto educacional, que se vê encurralado ao sistema capitalista, o qual lhe impõe novas atribuições, porém a escola ainda se encontra entrelaçada a uma estrutura arcaica, em que não dispõe de condições para atender a essas novas demandas.
A necessidade da inserção do Assistente Social na esfera pública, ocorre devido ao fato de que a falta e despreparo dos profissionais de educação não suprem mais as necessidades da realidade contemporânea educacional, sendo este um profissional que dará apoio a escola e como base as referências relacionadas a família que permeiam o cotidiano do aluno.
Na realidade do Rio Grande do Sul, atualmente encontramos apenas a criação de setores, departamentos, diretorias ou coordenadorias de Serviço Social Escolar junto a Secretaria Municipais de Educação ou a Universidades Públicas e Privadas, que desenvolvem projetos de extensão com vistas ao atendimento da necessidade do aluno e da família na realidade escolar. 
Desta forma, nesta realidade e de encontro com o objetivo do trabalho, considera-se que o Assistente Social atue em prol da integridade do atendimento prestado ao aluno no ambiente escolar, estando em consonância com a LDB (1996), quando afirma:
Art. 2º. A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (BRASIL,1996, p. 100)
Observa-se ainda que esta inserção no ambiente escolar público, constitui-se na forma de garantir o exercício da cidadania ao aluno refletido em sua família, por meio da disponibilidade de atendimento e acompanhamento individualizado, como também buscando a promoção da democracia através da abertura de espaços de participação e envolvimento na realidade escolar.
A inclusão do Assistente social na área da educação pública representa o fortalecimento da Gestão Escolar. Porem encontramos várias limitações para a inserção deste profissional em tal área, como mais custos para os cofres públicos, a diferença salarial desse profissional em relação aos professores, e o próprio entendimento dos profissionais tradicionais da educação sobre as contribuições do Serviço Social para a realidade educacional e êxito da Gestão Escolar. 
2.5 Serviço Social como ferramenta na Gestão Escolar
Nos últimos anos o conceito de educação sofreu uma grande transformação, com a globalização, tornou-se cada vez mais importante obter um conhecimento de qualidade, conhecimento este que se tornou uma importante ferramenta de disputa na inclusão no mercado de trabalho, onde cada vez mais exige de seus candidatos.
Para entender as relações entre Gestão Escolar e o Serviço Social é necessário a conceituação de ambas. Nesse sentido, segundo PARO (2005), a Gestão Escolar precisa ser entendida no contexto da sociedade política comprometida com a própria transformação social.
Barbosa, ao se referir a Gestão Escolar, afirma:
A gestão da escola passa a ser então o resultado do exercício de todos os componentes da comunidade escolar, sempre na busca de alcance das metas estabelecidas pelo projeto político pedagógico construído coletivamente (BARBOSA, 2000, p. 219).
A Gestão Escolar composta desses espaços citados anteriormente, configura-se em um processo que deva ser operacionalizado no viés da participação entre escola e comunidade, ou seja, um processo que propicia aos alunos, professores, funcionários e comunidade em geral, serem sujeitos atuantes e integrados na dinamização do cotidiano escolar.
No que tange ao Serviço Social, Santos (2005) aborda que esta é uma profissão que trabalha no sentido educativo, e que também pode contribuir proporcionando espaços que resultem em novas discussões, na tomada de consciência, atitude, trabalhando as relações interpessoais e grupais.
Ainda em consonância com o exposto, Souza, nos diz:
[...] Educação e Serviço social são áreas afins, cada qual com sua especialidade, que se completam na busca por objetivos comuns e projetos pedagógicos pautados sob a lógica da igualdade e da comunicação entre escola, família, comunidade e sociedade (SOUZA, 2005, p.39).
Neste contexto, nota-se que os processos condicionantes a Gestão Escolar estão intrinsecamente ligados ao Serviço Social, quando ambos propõem a integração da comunidade escolar na realidade educacional, a promoção da democracia e o exercício da cidadania. 
Tendo por base essa exigência, o assistente social tem a possibilidade de ter um maior contato com os pais ou responsáveis das crianças e adolescentes atendidas por esses projetos, possibilitando-se assim que seja conhecida pelo profissional um pouco da realidade familiar dos estudantes, bem como proporcionar uma aproximação de seus pais ou responsáveis do ambiente escolar, visto que, na maioria das vezes, os responsáveis não têm por hábito ou até mesmo por circunstâncias de trabalho, comparecer às escolas de seus filhos.
Se analisarmos algumas das principais atividades do assistente social e do professor, podemos verificar que elas são semelhantes, mastambém diferentes.
A ação do assistente social destina-se essencialmente a ajudar o professor a crescer e a ensinar os seus alunos para que eles aprendam e se desenvolvam. As tarefas do professor têm pontos de contato com as do supervisor no que respeita à criação de um bom clima afetivo-relacional, ao desenvolvimento pessoal e profissional, etc. 
Mas, começam a distinguir-se à medida que as tarefas se aproximam da atividade de ensino do professor com os seus alunos. Aí, a perspectiva é distinta, enquanto que no assistente social o assunto recai na ajuda, no professor incide sobre a execução. Porém, essa tarefa também se deve revestir de características de ajuda facilitadora da aprendizagem dos alunos.
A prática pedagógica processa as teorias, buscando compreendê-las e criticá-las, num sentido amplo destes procedimentos, com o intuito de não somente memorizar estas teorias, mas, também, de entender sua importância na leitura do mundo.
O cotidiano da escola é construído com a participação do coletivo, para isto todos os profissionais devem estar integrados buscando alcançar o grande objetivo educacional, o processo ensino-aprendizagem. 
Desta forma, construir um trabalho coletivo coerente, articulado e posicionado na Escola é tarefa desafiantte, que exige empenho, persistência, paciência e crença naquilo que se quer, e o desafio de alcançar o objetivo principal da escola com a participação de todos é a tarefa mais difícil e talvez um obstáculo para o supervisor.
O serviço social diante do trabalho com crianças e adolescentes muitas vezes esta atuante diante de ações de maus tratos contra os mesmos, sendo esta uma demanda cada vez mais frequente para os assistentes sociais que atuam no sentido de dimensionar os aspectos sociais associados à ocorrência, detectando caminhos a serem seguidas, orientações a serem repassadas, principalmente no que se refere à educação da família, desenvolvendo a intervenção em conjunto com órgãos de proteção à criança e ao adolescente, como no caso dos conselhos tutelares, como também o Ministério Público.
O assistente social atua embasado pelo estatuto da criança e do adolescente, onde são especificados todos os seus direitos, atendimentos, medidas de proteção, instituições de atendimento, etc. o mais comum se dá por meio da atuação do serviço social com os conselhos tutelares, registrando observações, denuncias, problemáticas enfrentadas, diferenciação de papeis, como também reconhecimento sistêmico da realidade, prestando assim assistência de qualidade.
3 CONSIDERACOES FINAIS
Vivencia-se na história uma época de modificações adversas enquanto rupturas de padrões tradicionais da família nuclear, mudanças culturais, de atitudes e comportamentos das crianças e jovens, fragmentações das questões sociais, dentre outras, processos estes refletidos na realidade escolar.
Dessa maneira, a escola atual está condicionada à adaptação imediata às transformações ocorridas na sociedade, mediante o sucateamento da educação pública, o grupo de profissionais defasados conforme a necessidade presente, e a cobrança incisiva de índices de aprovação, relacionados aos aspectos ensino-aprendizagem e às demandas exportadas do mercado de trabalho, como competência, habilidades ou polivalência.
Na realidade brasileira atual a escola tem procurado estabelecer relações com as famílias de seus alunos visando principalmente o investimento familiar e pessoal no intuito de sanar os problemas de evasão escolar, abandono, violência escolar entre outros que atingem diretamente no ensino-aprendizagem, e nem sempre consegue atingir os resultados esperados, com reflexões e buscas exaustivas de alternativas que sobrecarregam e muitas vezes desestimulam professores e corpo docente afetando o ambiente escolar. 
Com a inserção do serviço social na educação, a família será estudada em suas particularidades para que caminhos de interação produtiva possam ser traçados e seu papel definido na sociedade atual que está inserida. Colaborando em benefício dos alunos e consequentemente resgatando a qualidade de ensino coibida.
Com a inserção do Assistente Social a família será estudada em suas particularidades para que caminhos de interação produtiva possam ser traçados e seu papel definido na sociedade atual que está inserida, colaborando em benefício da educação e consequentemente resgatando a qualidade de ensino coibida.
O Código de Ética, e sua lei de regulamentação da profissão, sua visão descentralizadora e seu dinamismo contribuem para que o Assistente social tenha condições plenas de atuar frente as várias expressões da questão social, fazendo o trabalho “fora dos muros das escolas” indo até o ambiente que vive o aluno nesta veia principal e norteadora de família e educando, traçando um paralelo, identificando os pontos de divergência e trabalhando-os para solucioná-los.
Os assistentes sociais possuem a necessidade de desenvolver uma visão do educando como um todo, considerando os fatores e contextos que interferem em sua vida e podem vir a ter consequências em sua vivencia escolar.
A prática profissional do assistente social é dinâmica, inovadora, investigativa, dedicada a intervir na sociedade objetivando promover melhoria na qualidade de vida da profissão assistida. Dessa forma o mesmo passou a ser solicitado em diferenciados campos de atuação profissional, enfatizando nesse momento a educação como foco principal do estudo desenvolvido.
Mas a mudança dessa forma de ensinar não depende somente dos professores, mas sim de todo o sistema educacional, desde o Estado até a direção de cada instituição educacional, sendo assim é de grande importância a participação do assistente social na articulação dessa mudança
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