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Disc.: DIREITO CIVIL IV Aluno(a): MILENA COELHO PIRES Matríc.: 201902144236 Acertos: 0,5 de 0,5 24/09/2020 (Finaliz.) 1 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 (Ministério Público/SP - 83°) De acordo com o que estabelece o art. 1.200 do Código Civil, é justa a posse que não for violenta, clandestina ou precária. E nos termos do art. 1.201 do mesmo diploma, está dito que é de boa-fé a posse, se o possuidor ignora o vício ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa. Diante de tais enunciados: quem pacificamente ingressar em terreno de outrem, sem ter a preocupação de ocultar a invasão, estará praticando esbulho, apesar de sua conduta não se identificar com nenhum dos três vícios referidos no art. 1.200 do Código Civil. caso venha a ser produzida em juízo prova visando a mudança do caráter primitivo da posse, esta não perderá aquele caráter com que foi adquirida, ainda que alguém que tendo a posse injusta do bem obtido por meio de violência, venha a adquiri-lo posteriormente por meio de escritura de compra e venda. presume-se ser possuidor de boa-fé quem, de forma não violenta, obtiver e apresentar justo título para transferir o domínio ou posse, não se admitindo prova em contrário em nenhuma hipótese. obtida a posse por meio clandestino, será injusta em relação ao legítimo possuidor e injusta também no que toca a um eventual terceiro que não tenha posse alguma. a boa-fé mostra-se como sendo circunstância essencial para o uso das ações possessórias, mesmo que a posse seja justa, e o possuidor de má-fé não tem ação para se proteger de eventual ataque à sua posse. Respondido em 24/09/2020 10:47:10 Compare com a sua resposta: A) Gabarito: trata-se de penhor. B) Gabarito: Sim, pois por se tratar de relação de consumo a responsabilidade do Banco é objetiva, e considerando a atividade exercida pelo Banco, furto e roubo não podem ser consideradas excludentes de responsabilidade. Vide REsp 1133111 / PR. 2 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 (TJSP/Magistratura - 170° adaptada) Diz o art. 1.196 do Código Civil que "considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade". O Código Civil adotou a teoria de quem? Como se define? O reivindicante, obrigado a indenizar as benfeitorias ao possuidor de má-fé, tem o direito de optar entre o seu valor atual e o seu custo; ao possuidor de boa-fé indenizará sempre pelo valor de custo. de Ihering, com sua teoria subjetiva. A posse caracteriza-se pela conjugação de dois elementos: o corpus e o animus. De Savigny, com sua teoria subjetiva. A posse consiste na intenção de exercer sobre a coisa um poder no interesse próprio. De Ihering, com sua teoria objetiva. A posse é a conduta de dono. É, então, a exteriorização da propriedade, visibilidade do domínio, uso econômico da coisa. De Savigny, com sua teoria objetiva. A posse consiste na detenção física da coisa. Respondido em 24/09/2020 10:59:21 Compare com a sua resposta: A) Gabarito: Sim. A constituição de garantia hipotecária em momento posterior ao início da contagem do prazo para a prescrição aquisitiva não obsta a usucapião, haja vista ser essa forma originária de aquisição da propriedade imóvel. Há, inclusive, precedente recente do STJ nesse sentido: REsp 716753/RS. O prazo da usucapião nesse caso, consoante o art. 2.028, CC, é o do Código Civil de 2002, qual seja, 15 anos, motivo pelo qual Soraia poderá usucapir em 2015. B) Gabarito: O Banco pode exigir nova garantia, sob pena de vencimento antecipado da obrigação. 3 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 Nas alternativas abaixo, identifique aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas: Fâmulo da posse. Possuidor clandestino; Possuidor direto; Proprietário; Possuidor indireto; Respondido em 24/09/2020 11:08:09 Compare com a sua resposta: O Código Civil em seu artigo 1252, diz que o Álveo Abandonado pertencerá aos proprietários ribeirinhos das duas margens, sem a necessidade de indenizar o proprietário por onde passar o novo curso de água, porém, se tratando de obra pública, se a mudança de curso se fez por utilidade pública, deverá o proprietário do imóvel por onde passará o novo curso ser indenizado e o álveo que ser formou será de propriedade no agente público que realizou a obra, portanto no caso apresentado, o leito seco do rio pertencerá à prefeitura, pois esta que realizou a obra. 4 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 (TRF 1ª Região/Magistratura - 2001) Pela teoria objetiva da posse: a detenção é uma posse degradada pela lei. Somente as proposições I e II estão incorretas. a posse é um fato e, ao mesmo tempo, um direito. a posse é uma relação de apropriação econômica. a posse e a detenção são noções equivalentes, pois ambas exteriorizam a propriedade. Respondido em 24/09/2020 11:09:08 Compare com a sua resposta: R: Sim. Segundo o art. 1297, CC. As despesas com cercas e muro deve ser suportada pelos confrontantes de modo proporcional. 5 Questão Acerto: 0,1 / 0,1 Com a ajuda de homens armados, Francisco invade determinada fazenda e expulsa dali os funcionários de Gabriel, dono da propriedade. Uma vez na posse do imóvel, Francisco decide dar continuidade às atividades agrícolas que vinham sendo ali desenvolvidas (plantio de soja e de feijão). Três anos após a invasão, Gabriel consegue, pela via judicial, ser reintegrado na posse da fazenda. Quanto aos frutos colhidos por Francisco durante o período em que permaneceu na posse da fazenda, assinale a afirmativa correta. Francisco deve restituir a Gabriel todos os frutos colhidos e percebidos, e não tem direito de ser ressarcido pelas despesas de produção e custeio Francisco tem direito à metade dos frutos colhidos, devendo restituir a outra metade a Gabriel. Francisco tem direito à metade dos frutos colhidos, devendo restituir a outra metade a Gabriel, abatido o valor gasto com a produção e custeio. Francisco deve restituir a Gabriel todos os frutos colhidos e percebidos, mas tem direito de ser ressarcido pelas despesas de produção e custeio. Francisco tem direito aos frutos percebidos durante o período em que permaneceu na fazenda Respondido em 24/09/2020 11:10:42 Compare com a sua resposta: a) Carlito, por ser possuidor de boa-fé, poderá suscitar, em contestação, o direito à indenização por benfeitorias necessárias e úteis, nos termos do Art. 1.219 do Código Civil. b) Carlito teria que ter a posse mansa e pacífica do imóvel por 10 (dez) anos para a aquisição da propriedade pela usucapião extraordinária, nos termos do Art. 1.238, parágrafo único, do Código Civil.
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