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A CAPACIDADE DE COMBATER O RETROCESSO NO SISTEMA
TRIBUTÁRIO NACIONAL E AS SUGESTÕES DE REFORMA
TRIBUTÁRIA
Ana Cristina Silva Gregorio1
Roberto Dias do Amaral2
RESUMO
O Sistema Tributário Nacional se encontra em uma fase de degradação, justamente por
não ser um sistema prático e suficiente na melhoria do bem-estar social de seus membros. A
sua complexidade está na quantidade de impostos e quem os controla, criando-se um
amontoado de normas, fazendo que Entes Federativos se distanciem, burocratizando o
sistema, fazendo com que o custo de sua manutenção seja exorbitante, e recaia sobre todos os
contribuintes, gerando conflitos que agravam a economia. É preciso corrigir os problemas que
vêm se arrastam por anos para colocá-lo como uma grande ferramenta de bem-estar social. O
fato de não ser de hoje as tentativas de corrigi-lo, nos faz pensar sobre os tipos de entraves
enfrentados para ainda não se ter um sistema tributário adequado. O referido artigo tem o
objetivo de analisar as propostas de reformas tributária dando ênfase no impacto sobre a
regressividade que existe no atual sistema, fazendo análises da atuação do sistema sobre os
contribuintes e de seus problemas, chegando aos resultados sobre as propostas de reformas
que tramitam nas casas legislativas, na promoção do bem-estar social, com o foco na
diminuição da regressividade encontrada.
Palavras-Chave:
Reforma tributária; proposta de emenda à constituição; retrocesso.
1Aluno concludente do curso de Pós-Graduação – MBA em Gestão Fiscal e Tributária da Universidade Estácio
de Sá – West Shopping – Rio de Janeiro
2 Professor Orientador do artigo da Universidade Estácio de Sá.
1. INTRODUÇÃO
Não é de hoje que se tentam solucionar os problemas encontrados no sistema tributário
nacional, sempre houve esforços para que o sistema melhorasse. Entre 1891 E 1965, na herança
do sistema tributário da coroa, perceberam que era hora de equipar os Estados e Municípios de
receita, caminhando para a autonomia financeira (VERSANO, 1996). Assim, diante dos vários
problemas que a tributação apresentava, esforços seguiam na direção de solucioná-los. A criação
do Código Tributário Nacional mostra o quanto foi grande a luta para se moldar o sistema
tributário. E nesse imenso universo, ainda existem algumas arestas a se definirem para que o
sistema seja o que sempre se esperou que fosse, uma ferramenta de justiça e desenvolvimento
para o bem-estar social.
Partindo para o sentido de melhora, não se pode deixar de seguir pelos pontos que
norteiam o atual sistema, começando pela última constituinte de 1988, moldada no melhor que se
tinha, trouxe consigo os pontos essenciais para entender como deve se organizar a sociedade
brasileira, impondo os limites necessários de cada personagem que a compõe. Ao instituir o
Estado Democrático de Direito, com o objetivo de construir uma sociedade mais justa, livre e
solidária, estabeleceu princípios, direitos e garantias fundamentais, para que fosse garantido o
desenvolvimento da sociedade, e para esta promoção é necessário que Estado tenha uma estrutura
capaz de atender todos os anseios desta mesma sociedade. Esse é o compromisso dos Entes da
Federação. E para que os Entes consigam cumprir com suas obrigações, têm de usar meios para
que a arrecadação dos recursos seja o suficiente para prover o bem-estar social pleno, ou pelo
menos, equilibrado. Deste modo, chegamos aos tributos que é o maior meio de arrecadação dos
Entes, e a sua distribuição está aplicada nos direitos sociais como trabalho, moradia, educação,
saúde, segurança, lazer, e na manutenção de todo aparato Estatal, mantendo uma proporção
equilibrada entre a arrecadação e a sua contrapartida, o justo para que a sociedade possa usufruir
daquilo que ajuda a financiar. Um ajuste adequado para que a não haja desigualdade social e ao
mesmo tempo corrobore o desenvolvimento social.
Desde modo, ter uma estrutura simples, transparente, prática para a forma de se tributar no
Brasil é mínimo esperado, visto que seus financiadores querem ver o quanto estão pagando e para
onde estão indo os seus tributos, e caso não estejam satisfeitos com o destino, ou com o valor,
possam cobrar e discutir valores e para onde eles devem ir. Assim é o sistema tributário justo,
ideal, algo que está muito distante do atual sistema tributário nacional brasileiro.
Devido a falta de transparência dos tributos é natural se pensar que podem haver desvios,
ainda mais quando não se percebe o retorno, o que é explicado pela procura por serviços privados
em razão da baixa qualidade dos serviços públicos. Tão logo, é possível se perguntar se estas
reformas que estão em curso são as reformas que podem estar alinhada com o que deve ser, uma
forma transparente de tributar, simples, prática e justa.
O objetivo central deste artigo é conhecer e analisar as propostas que estão tramitando
sobre uma reforma tributária, especificamente se as propostas combatem a regressividade do atual
sistema. Os objetivos específicos se dão para conceituar e esclarecer o atual sistema tributário,
como é a atuação deste sobre seus contribuintes, apontando os problemas oriundos deste sistema,
assim como também, o de identificar e demonstrar as principais mudanças propostas nas reformas
tributárias apresentadas.
A referida pesquisa é tida como predominantemente explicativa, com a finalidade
principal de identificar os pontos presentes nas propostas que tramitam sobre a reforma que
seguem no sentido de melhorar a transparência, simplicidade e praticidade aumentando as
chances de estas serem mais justas e eficazes na contribuição do bem-estar social. A parte
descritiva deste artigo é importante para esclarecer conceitos e caracterizar as propostas da
reforma tributária. As pesquisas qualitativas são importantes para que sejam capazes de metrificar
as consequências práticas do conhecimento desenvolvido e o delineamento do artigo se declinou
essencialmente sobre pesquisas bibliográficas e documentais.
Assim, além desta introdução o artigo possui a segunda seção, aonde se faz a análise da
atuação dos tributos sobre os contribuintes buscando identificar impactos nas diferentes classes
sociais. Na terceira seção, passou-se para uma análise dos tributos e identificação dos seus
problemas. Na quarta seção, buscou-se fazer uma análise das propostas que tramitam nas casas
legislativas, com o intuito de entender e identificar como se apresentam as principais mudanças
para o atual sistema. E por final, na quinta seção, as considerações finais que trazem os
apontamentos das principais perspectivas para uma reforma tributária, e se elas estão alinhadas
para a diminuição da regressividade, melhorando o bem-estar social.
É importante destacar que este artigo não visa esgotar o tema, visto que o sistema
tributário é extenso e de grande complexidade, tanto no atual sistema quanto nas propostas que
tramitam nas casas legislativas. Tem-se sempre o objetivo de proporcionar discussões tendentes a
contribuir com medidas objetivas para que se alcance o retorno esperado dos tributos: o bem-estar
social.
2. ATUAÇÃO DOS TRIBUTOS SOBRE OS CONTRIBUINTES
O sistema tributário que atualmente é aplicado no Brasil é o resultado de um amontoado
de normas que tornam o sistema complexo em apurá-lo, recolhê-lo e distribui-lo, (AMARAL et
al., 2011). A Constituição Federativa Brasileira traz em seus textos os princípios, as limitações do
poder de tributar e as competências de tais tributos para que os Entes Federativos possam fazer os
seus ajustes através de normas complementares. É notório que a autonomia destes é a razão desse
amontoado normativo que torna o gerenciamento dos tributos um grande problema. Aonde se tem
um grande pacto federativo, que faz parte da democracia – um dos pilares dessa sociedade –
existe a essência da autossuficiência e organizaçãoadministrativa e tributária, claro que não plena,
devido ligação entre os Entes, mas grande o suficiente para legitimar esta soberania. Razão esta
que culmina em potencializar as diferentes formas de se trabalhar com o sistema tributário, no
sentido de direcionar políticas públicas econômicas para dificultar ou facilitar o aporte de capitais,
com o intuito de aquecer a economia. É uma disputa nada saudável em que cada Ente traz para si,
ou tenta, concentrar o desenvolvimento da economia, o que vai contribuir para os impasses, a
guerra fiscal, que tem os seus reflexos estendidos a todos os indivíduos pertencentes aos Entes
Federativos. 
A responsabilidade de assegurar os direitos e garantias fundamentais, descritos na Carta
Magna, é do Estado, os Entes da Federação, que não o fará sozinho, e para tanto, é necessário que
sua estrutura esteja organizada para que se possa exercer este papel constitucional. Neste sentido,
o tributo tem um valor significativo na formação da sociedade brasileira, uma relação
indissociável entre contribuintes e usufruidores destes mesmos recursos, em que os Entes estão na
função de administradores, de recolhê-los e distribui-los. Essa modelagem do escoamento
tributário dada pela constituinte, descentralizante, caminha, ou, pelo menos, tenta, com propósito
de tornar esta distribuição justa, ao mesmo tempo que equilibrada e equitativa, atendendo aos
anseios da sociedade. Trabalhando para se diminuir as desigualdades, aplicando os recursos aonde
mais se carece.
A estrutura do sistema tributário brasileiro tem em seus pilares doutrinários três técnicas
que dão as características necessárias para descrever como atua o sistema tributário, a forma como
aplica os tributos, sobre os contribuintes. Assim, pode-se avaliar se o sistema tributário caminha
na direção de um sistema justo, sendo simples, prático e equilibrado na arrecadação e em sua
distribuição, o retorno à sociedade. A progressividade, proporcionalidade e seletividade são os
mecanismos que mostram como se estrutura os métodos de tributação, de forma a evidenciar
como atuam as alíquotas sobre suas bases. A Seletividade é uma forma tributação que atua sobre
o consumo, de modo a estimulá-lo ou desestimulá-lo, de caráter exclusivo. Uma técnica que
aplica alíquotas diferenciadas sobre bases selecionadas, sendo estas definidas por normas para que
os produtos tenham um tratamento diferenciado, por exemplo, os produtos de primeira
necessidade, como a cesta básica. Uma outra categoria são os supérfluos, raros, restritos, como
exemplo as bebidas alcoólicas. A proporcionalidade é uma técnica que está vinculada ao poder
econômico dos indivíduos, de forma a taxá-los pela capacidade contributiva. Isso quer dizer que a
incidência da alíquota será fixa sobre bases variáveis. Quando o valor da base aumenta,
consequentemente o valor da tributação aumenta na mesma proporção, como acontece com os
impostos sobre veículos automotores. A progressividade é o modelo que atua de forma direta,
impostos diretos, como os impostos sobre renda e os impostos sobre as propriedades. Esta técnica
busca onerar as os indivíduos conforme as suas capacidades contributivas, isso quer dizer que,
quanto maior for a capacidade econômica, mais elevada será carga tributária. É a incidência de
alíquotas variáveis sobre uma base de cálculo também variável, aumentando as alíquotas
conforme o poder econômico dos indivíduos. 
Observando as técnicas para a aplicação dos tributos, pode-se afirmar que a
progressividade é a que melhor traduz a essência da tributação quando aplicado sobre a
capacidade contributiva, buscando um equilíbrio da carga tributária sobre os seus contribuintes.
Isso quer dizer na prática que, quanto maior o poder econômico, maior será o índice de
contribuição. As outras técnicas não traduzem com eficiência as contribuições pela classe dos
contribuintes, tornando o impacto dos tributos desproporcional, como no caso da
proporcionalidade, em que indivíduos de diferentes classes econômicas pagariam pelo mesmo
bem a mesma carga tributária, uma distorção da isonomia tributária no ordenamento jurídico em
que há um tratamento desigual em razão dos seus rendimentos. Neste mesmo sentido, caminha a
seletividade. A tributação em impostos indiretos são, de modo geral, os mesmos para todos os
indivíduos, o que potencializa a desigualdade. Os contribuintes com melhor poder econômico
sentem muito menos a carga tributária sobre os bens e serviços diferenciados, quer sejam com
altas cargas, quer sejam com baixas, atingindo com maior intensidade os indivíduos com um
menor poder econômico. 
Quando se trata de um sistema tributário mais justo, equitativo, criado para proporcionar
uma melhor distribuição das riquezas, recebendo aquilo que sai própria sociedade, não se está
falando do atual sistema brasileiro que é considerado regressivo. Apesar de a progressividade
estar bem representada no sistema tributário, ela não é o mecanismo que mais arrecada, ficando
atrás impostos sobre bens e consumo, justamente, os que mais atingem os de menor capacidade
contributiva. É preciso que o atual sistema caminhe para um sistema mais equitativo, em que as
técnicas de seletividade e proporcionalidade possam equalizar as distorções indesejadas.
3. TRIBUTOS E SEUS PROBLEMAS
Devido ao pacto federativo, os Entes têm a liberdade de fazer ou alterar as suas próprias
normas tributárias, isso é uma das razões pelo excesso de legislações que tornam o sistema
tributário complexo, em que cada um dos Entes entende e faz as suas alterações, certamente, com
o intuito de melhorar a sua arrecadação, e consequentemente, melhorar a devolução de bens e
serviços para a sociedade. Essa autonomia traz consigo, isso quando não muito bem organizada,
problemas que agravam o sistema econômico do Brasil. A pesquisa demonstra que o Brasil entre
os seculos XX e XXI (de 1988 a 2010) fez cerca de 249 mil alterações no sistema tributário,
(AMARAL et al., 2011), e continua a se fazer mudanças, periodicamente, tornando-o extenso e
complexo.
Naturalmente, um amontoado de normas, faz com que o dispêndio de tempo para a
apuração, recolhimento e controle dos tributos sejam um dos problemas que passam as entidades
contribuintes, inclusive, o controle do fisco. O custo desse complexo sistema é elevadíssimo
quando comparado a outros países como o Gráfico-1 destaca: são mais de 31,96% do ano
trabalhado dispensados na apuração, pagamento e arquivamentos dos tributos. O tempo
dispendido vai refletir, se transformar em custo, em todos os bens e serviços da sociedade,
aumentando o custo de vida, pois há uma transferência significativa de recursos para cuidar dos
tributos nacionais. Isso também vai refletir na economia de mercado, causando descrédito capaz
de reduzir a confiança e afastar o capital que, consequentemente, enfraquece o poder dos Entes
públicos e a sociedade vai sentir o peso da falta de organização do sistema tributário brasileiro. E
em meio a vários tipos de regimes tributários, privilégios, isenções, critérios de apuração, valores
de alíquotas, tudo isso colabora para tornar o sistema tributário difícil, fazendo com que o controle
seja ineficiente, favorecendo a elisão fiscal, o planejamento tributário, a sonegação, as distorções
maléficas ao poder de arrecadação das Entidades Federativas (TORRES, 2012).
Gráfico-1
Horas dispensadas por ano para se pagar impostos em países selecionados, 2013.
Fonte: World Bank and Price Waterhouse Cooper, Paying Taxes 2008
O sistema tributário brasileiro está estruturado de uma forma que os impostos indiretos
estão em primeiro lugar, com cerca de 40% do poder de arrecadação, os impostos sobre a
previdência estão em segundo, com o valor de 26%, os impostos sobre renda e lucros estão em
terceiro lugar com 22% como mostra o Gráfico-2. É evidenteque esta relação de equilíbrio está
ligada ao poder econômico dos indivíduos, em que países com melhor desenvolvimento humano
vão trabalhar com sistemas mais equilibrados. Em contra partida, países como Brasil, que tem
uma significativa desigualdade social, não poderia ter um sistema tributário equilibrado, pois o
número de contribuintes com maior poder econômico é pequeno e não suportariam as cargas para
sustentar a atual despesa, o que poderia causar a fuga de capital e um maior intervencionismo
Estatal em todos os setores da economia. É por isso que os impostos indiretos são os de maior
influência na balança de arrecadação dos Entes Federativos. A importância de se trabalhar para
que haja um desenvolvimento econômico da sociedade, para que o sistema tributário também seja
o mais justo. Enquanto isso, o Brasil continua com um sistema estruturado que favorece a
regressividade, seguindo para um sistema tributário mais desigual, e consequentemente
potencializando a desigualdade social.
A equidade assegurada pelos Guardiões da Constituição é outro fator que tem sido
distorcido pela falta de organização do sistema tributário, em que se observa uma má alocação dos
recursos para diminuir as desigualdades e favorecer o desenvolvimento. O repasse destinado a
contribuir para esse equilíbrio, previsto nas normas, não é cumprido pela união, por exemplo, que
tem tributos que não se incluem nos destinados para os rateios, isso faz com que o Ente
privilegiado aumente a sua capacidade de arrecadação. Há de se pensar que se não houver uma
distribuição justa, a equidade ficará na teoria, porque as ações vão favorecer a concentração de
renda, pois, o que na verdade se quer, ou pretende, é o oposto disso. Os vários meios que os Entes
usam para a arrecadação dos tributos permitem observar que a tendência regressiva do sistema
seja elevada, no sentido de que os impostos indiretos não possuem uma boa capacidade de gerar
distribuição, eles são a maior fonte de renda dos Entes, assegurando que o ônus da carga tributária
seja imposta aos que consomem. Isso quer dizer que os que tem menor e maior capacidade
contributiva sejam taxados da mesma forma, e como quem tem maior capacidade tem menos
impactos em vista dos que tem menos capacidade. E por isso podemos afirmar que os quem tem
menos capacidade contributiva é quem mais contribui para os impostos indiretos, fazendo uma
comparação entre renda do brasileiro e a carga tributária. Desta forma há o favorecimento da
desigualdade através da forma em que é aplicado o sistema tributário, (IPEA, 2019).
Total de receitas tributárias em proporção ao PIB no Brasil, América Latina e OCDE, 2010-2016
Fonte: OCDE
Tributárias em proporção ao PIB no Brasil, América Latina e OCDE, 2016
Fonte: OCDE
As políticas públicas para o fomento do desenvolvimento, como exemplo a isenção fiscal,
são problemas enfrentados pelos Entes da Federação, em que a disputa pela concentração dos
investimentos em seus territórios é o que está em jogo. Isso acarreta em outros problemas como o
aumento nos valores dos bens ou serviços consumidos longe de seus polos industriais, em que o
frete passa a ter grande influência sobre os valores dos objetos de consumo. Entidades aproveitam
o baixo investimentos para montar seus negócios, que em contra partida, estará distante de alguns
polos de consumo de seus bens ou serviços se tornando uma logística que onera o consumidor,
aumentando a ineficiência econômica e fazendo com que se agrave o deslocamento improdutivo
das mercadorias.
4. AS PROPOSTAS DE EMENDA CONSTITUCIONAL QUE TRAMITAM
A necessidade da reforma tributária se dá exatamente pelos problemas apresentados no
atual sistema, que precisam ser sanados de forma plena, para se tornar sistema mais justo, isso
quer dizer: equitativo, prático e transparente. Esse é o grande objetivo das novas propostas. São
propostas de reformas ousadas e extremamente complexas, isso no sentido de serem propostas
grandes e trabalhosas, que têm grandes extensões. O sucesso das propostas estará na profundidade
de seus alcances, tendo que mudar teorias, leis, normas, doutrinas, interesses, legados e sombras,
para a inclusão de algo funcional, novo, completo, simples e transparente. Deixando tão somente
os direitos e as garantias essenciais previstas na constituição, para que o único protagonista dessa
reforma seja o povo brasileiro. 
A caminhada pela reforma é antiga, existiram propostas que seguiam no sentido de
melhorar o sistema, seus propositores já enxergavam os problemas que, de lá para cá, vieram se
agravando. As propostas mais incisivas foram abafadas, no seu tempo, por diversas razões que
não foi possível apontá-las mas podemos supor que os pontos sensíveis das reformas podem dizer
muito sobre os influenciadores da queda das emendas, deixando mais claro os entraves
enfrentados, e o porquê de se pensar em propostas desmembradas, deixando os pontos sensíveis
para um outro momento, isso poderia explicar o amontoado de normas, claro que no sentido de
sempre: o de melhorar o sistema tributário, e isso, por vezes, segue no sentido oposto do
pretendido. 
As propostas que atualmente estão sendo discutidas têm características semelhantes, como
no sentido de promoverem uma radical mudança no sistema tributário, contudo cada uma tem as
suas peculiaridades. Isso é importante para entender o alcance de cada uma, mostrando as suas
limitações, e consequentemente, como serão enxergadas no cenário técnico e político.
4.1. A PEC 45/2019 
Esta emenda tem seu escopo voltado para a junção dos impostos sobre bens e consumo
em um único imposto: o imposto sobre produtos industrializados (IPI), o imposto sobre operações
relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação (ICMS), o imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISS), a
contribuição para o financiamento da seguridade social (Cofins), e a contribuição para o Programa
de Integração Social (PIS). Com essa união se teria um novo imposto sobre bens e serviços (IBS).
Além da junção dos impostos há a criação de um único Comitê Gestor, criado para o
sistema de vinculação e partilha da receita dos impostos mencionados, o que garantiria a melhor
gestão e transparência do orçamento, sem que afete o poder tributário das entidades federativas,
onde cada Estado poderia somente modificar suas respectivas alíquotas. Isso quer dizer que não
há nenhuma intenção de redução nos valores dos impostos, visto que estes serão substituídos e
colocados como percentagem, de igual valor ao já arrecadado. 
A substituição de cinco impostos em um único, é, na verdade, uma ação muito mais
complexa, por vários motivos, como as mudanças na Autonomia Federativa, migração das
transações interestaduais e municipais para o destino, políticas públicas de desenvolvimento
regionais, transição para o novo sistema tanto para o contribuinte como para os Entes Federativos
e o tratamento das vinculações e partilhas do novo imposto. Uma grande mudança na estrutura do
sistema tributário nacional que busca incidir sobre uma base bem ampla de bens, intangíveis,
serviços e direitos. Tornando possível tributar todas as formas de consumo, e ainda aplicar de
modo seletivo aos produtos que se quer desestimular. Inevitavelmente, todos serão tributados, e
para os de menor poder econômico, se sugere que sejam adotadas medidas de transferência de
renda que é muito menos custoso e mais eficiente em vista da desoneração da cesta básica, (Rossi,
2019).
4.2. A PEC 110/2019
Esta proposta que tramita tem o objetivo de extinguir nove tributos como o imposto sobre
produtos industrializados (IPI), imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e
sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação
(ICMS), imposto sobre serviçosde qualquer natureza (ISS), a Contribuição para o Financiamento
da Seguridade Social (Cofins), o Programa de Integração Social (PIS), a Contribuição Social
sobre o Lucro Líquido (CSLL), Salário-Educação, Cide-Combustíveis e Imposto sobre Operações
Financeiras (IOF). Em substituição a estes, com exceção ao CSLL que será incorporada ao
Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), será criado um imposto sobre o valor agregado de
competência Estadual, Imposto sobre Operações com Bens e Serviços (IBS), e um Imposto sobre
Bens e Serviços Específicos (Imposto Seletivo), de competência Federal, que vai incidir sobre
petróleo e derivados, combustíveis e lubrificantes, cigarros, energia elétrica e serviços de
telecomunicações. Uma outra iniciativa é o de estender o Imposto sobre Propriedades de Veículos
Automotores (IPVA) para a se estender às aeronaves e embarcações. Também os impostos de
transmissão causa-morte e doação de quaisquer bem e direitos, passariam a ser de competência da
União, hoje são dos Estados.
A emenda é bem complexa, com mudanças na autonomia federativa. Um comitê gestor de
âmbito federal em que os estados não teriam autonomia de legislar sobre os impostos, nem suas
alíquotas. Há a migração das transações interestaduais e municipais para o destino, políticas
públicas de desenvolvimento regionais, transição para o novo sistema tanto para o contribuinte
como para os Entes Federativos e o tratamento das vinculações e partilhas do novo imposto. Uma
mudança na estrutura do sistema tributário nacional que busca incidir sobre uma base bem ampla
de bens, tornando possível tributar as formas de consumo, e ainda aplicar de modo seletivo aos
produtos que se quer desestimular e gerar benefícios fiscais para alimento medicamentos
transportes públicos de coletivos de passageiros urbanos bens do ativo imobilizado, saneamento
básico e educação. Com isso há uma iniciativa de reduzir o impacto da regressividade sendo
considerados bens essenciais.
A proposta é estruturar o sistema tributário nacional de forma a unificar os tributos sobre o
consumo e reduzir os impactos sobre os mais pobres, aumentando a tributação na renda e no
patrimônio, assim melhorando a arrecadação com menos burocracia. A mudança no sistema é
robusta nos detalhes. Todas essas mudanças terão impactos positivos na competitividade,
diminuindo o custo de contratação gerando mais empregos, aumentando o poder de consumo da
população e aumentando a economia do país, (Alcolumbre, 2019).
4.3. A PEC 128/2019 
A PEC que tramita tem o objetivo de extinguir cinco tributos: o imposto sobre operações
relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação (ICMS), o imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISS), a
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), o programa de integração
social (PIS), e o imposto sobre operações financeiras (IOF). Em substituição a estes será criado
três outros tributos: os impostos sobre o valor agregado de competência estadual e municipal (IBS
EM) e outro federal (IBS F), e o Imposto sobre a Movimentação ou Transmissão de Valores e de
Créditos e Direitos de Natureza Financeira (IMF).
A proposta tem o intuito de ser mais justa que as outras propostas que tramitam, atacando
pontos não abordados, tributando-se mais na renda e menos no consumo, objetivando o poder de
consumo dos brasileiros, mantendo o princípio da curva de Laffer. O aproveitamento de grande
parte da PEC-45/2019 e ideias semelhantes ao da PEC 110/2019 que tramitam, com algumas
mudanças, é a forma como se apresenta esta proposta, em que, ataca os principais entraves que
dificultam o avanço das reformas. O imposto sobre bens e serviços apresentados, apesar de ter
duas versões, será uniforme, não-cumulativo, incidindo sobre os intangíveis, a cessão e o
licenciamento de direitos, a locação de bens, as importações de bens, tangíveis e intangíveis,
serviços e direitos. Não sendo objeto de isenções, incentivos ou benefícios, ressalvados para
os contribuintes de baixa renda e regimes especiais no âmbito da Zona Franca de Manaus. O
IMF poderá ter regime extrafiscal em operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a
títulos ou valores mobiliários. Este nasce para compensar os IBS, IOF e IPI da União e
desoneração das contribuições previdenciárias da folha de pagamento, e passará a incidir, em
uma certa faixa, nos débitos e créditos bancários. O IPI terá carácter apenas extrafiscal, no
sentido de desestimular. O IRPJ terá sua alíquota reduzida sendo transferida para IRPF.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Sistema Tributário Nacional está sendo um grande problema para o desenvolvimento
nacional, como se pode perceber ao logo deste trabalho, devido à complexidade de suas normas,
que geram dispêndios de tempo e recursos para sua apuração, carga tributária alta, brigas fiscais
entre os entes, má alocação de desenvolvimento e econômica, e outros que, consequentemente,
vão trazer baixo retorno de bens ou serviços de qualidade para a sociedade. Deste modo é comum
entender a necessidade de se trabalhar para reestruturação do sistema tributário brasileiro. 
As reformas que tramitam, no geral, têm interesse em dar simplicidade ao atual sistema
para que seja mais eficiente, menos custoso, resumindo impostos, organizando-os, centralizando-
os, deixando os mais transparente, diminuindo o poder de alteração dos Entes e melhorando a
comunicação entre eles, equalizando as alíquotas para que sejam mais universais e vinculadas ao
poder econômico dos contribuintes. Partindo deste ponto, todas se apresentam com a finalidade de
melhorar o sistema tributário atacando seus pontos fracos, ora de formas diferentes, ora se
assemelhando uns dos outros, ora de formas idênticas, que no geral visam o mesmo resultado: um
bom sistema tributário. Como cada proposta é apresentada é outro fator considerado importante
para que cada dimensão, as preferências de cada classe, seja abordada e valorizada para que não
haja conflito de interesses, ou que sejam os menores possíveis, garantido a continuidade do
processo, visto que há profundas mudanças. Em reformas de grandes proporções, há de se pensar
que por serem um processo muito extenso, fazê-lo por partes, poderia ser uma forma menos
agressiva, no sentido de aprovar o projeto final. Outro ponto que se deve considerar é o impacto
deste sobre os que contribuem, sobre a vertente de melhorar a forma de arrecadação reduzindo os
números de impostos, não considerando as alíquotas, já se pode supor que os contribuintes vão
economizar no tempo e recursos dispendidos para tal, isso, por si só, já valeria a reforma. Porém
são outros pontos que preocupam as diversas classes de contribuintes, evidentemente: o de pagar
a mais por essa simplificação. Essa aposta é explicada de várias formas em cada uma das
propostas, com exceção de algumas peculiaridades, pode-se dizer que, com relação a unificação
do impostos indiretos e a forma como será aplicada a alíquota desses impostos sobre o consumo,
segue no sentido de ser universalista, isso quer dizer que será a mesma para os bens e serviços.
Dependendo da alíquota estipulada para os impostos sobre o consumo, as classes vão poder
calcular se o valor economizado da reforma vai ser suficiente para suprir a aumento da carga.
Neste contexto, o público mais atingidos, o conflito de interesse, podem exigir que as reformas
caminhem distorcidas, no sentido de continuar com isenções em alguns setores.
Com relação as propostas estarem alinhadas com o confronto as desigualdades sociais,
nenhuma delas trazem mudanças significativas, visto que o a justiça tributária é pouco enfatizada.
Que pode ser atrelada ao histórico dos sistemas anteriores e tem um índice muito baixo de
contribuintes acima da média para transferência dos impostos do consumopara a renda,
caminhando para um sistema mais justo. As propostas trazem reflexões para se caminhar para um
sistema tributário mais progressivo, e as mudanças na prática não são significativas para se
alcançar essa progressividade. Não se percebe soluções para as iniquidades na distribuição dos
ônus tributário tendo em vista que a proposta continua dando ênfase a tributação indireta, além de
extinguir a seletividade que era característica dos impostos como ICMS e IPI, o que pode tornar o
sistema ainda mais regressivo. E não há significante incentivo para caminhar para a
progressividade. A PEC 45 deixa a entender que a transferência de renda, posterior a arrecadação,
é uma solução para reduzir a regressividade, como exemplo o bolsa família. A PEC 110 também
trabalha com a ideia de fortificar os programas sociais, posterior a arrecadação, e deixa muito
frágil a iniciativa de trabalhar a regressividade no aspecto do IRPJ para o IRPF. A PEC 128 por se
tratar de propostas semelhantes as outras duas, tem os mesmos propósitos na compensação pós
imposto, que certamente vai influenciar muito pouco, mas é a que mais tenta combater a
regressividade, porém não é possível afirmar isso só analisando a proposta, que em tese, reduziria
as taxas sobre o consumo e aumentaria na renda.
Há, contudo, de se pensar em um sistema tributário que não só simplifique, mas que
também trabalhe para que a distribuição da carga tributária seja adequada aos seus contribuintes.
Enquanto isso, as propostas não fazem um diagnóstico para que isso seja implementado, em
contrapartida, pensam em fazer políticas públicas para que essa carga tributária diferenciada
retorne para os que contribuem desigualmente.
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