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Caso Concreto 1 - Direito Civil 3 - RESOLVIDO

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DIREITO CIVIL III - CCJ0014 
Título 
Caso Concreto 1 
Descrição 
O professor Antônio José começou a aula de Direito Civil III com a seguinte afirmação: 
 
A vontade é um dos principais elementos para a formação dos contratos. Deve ser valorizada. Porém 
dentro de toda a lógica normativa que envolve os deveres e obrigações contratuais. Assim o contrato se 
tornou um instituto funcionalizado, isto é, uma vez não cumprida a sua função, não possui efeitos jurídicos. 
Nesse contexto a autonomia de vontade das partes dentro da relação negocial existente está condicionada 
ao cumprimento da função social. A seguir, o professor colocou as seguintes perguntas no quadro: 
a) Quais as condições de validade do contrato? 
R: Os pressupostos de validade são: Agente capaz, objeto licito e forma prescrita ou não defesa em lei 
conforme o disposto no artigo 104 CC. Quanto a validade dos contratos, conforme o disposto no art. 
2035, CC, deve ser aplicada a lei vigente no momento da sua celebração. 
 
b) O que significa e qual a relevância da autonomia da vontade das partes numa relação contratual? 
R: O princípio da autonomia da vontade permite aos contratantes que definam com quem se contrata, 
o que se contrata e de que forma se contrata. Com inspiração na revolução Francesa, a regra é que o 
que se contrata tem força de lei. 
 
Que o contrato faz a lei entre as partes, ou seja, as partes podem de forma livre fixar o conteúdo dos 
contratos e decidir sobre as cláusulas que lhe são convenientes. (Pacta sunt servanda - do Latin Literal 
“Servo quem assume pacto”, que significa “os pactos assumidos devem ser respeitados” ou mesmo “os 
contratos assinados devem ser cumpridos”. 
 
c) O que vem a ser a função social do contrato? 
R: É o limite da autonomia privada. Nessa limitação, a função social do contrato impõe aos contratantes 
deveres de duas naturezas: de realizar sua função econômica dentro da sociedade, fazendo circular as 
riquezas e, assim, impulsionando o seu progresso material e consequentemente instalando o bem-estar 
social; e o segundo, de não prejudicar os interesses extracontratuais, de terceiros ou da coletividade, 
quando da regulação de seus próprios interesses. É um dos instrumentos utilizados para se alcançar a 
solidariedade social estampada no texto constitucional, e determina a primazia do interesse social sobre 
o individual, obrigando os indivíduos a circularem riquezas de forma harmônica com os interesses da 
sociedade e a busca da solidariedade. (Art.421 e 422, CC).

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