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Produção Textual Interdisciplinar Individual (PTI) terá como temática As práticas de Leitura em uma classe hospitalar

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
licenciatura em PEDAGOGIA – 6°/7° semestre - flex
alyne batista da silva fernandes rodrigues
AS PRATICAS DE LEITURA EM UMA CLASSE HOSPITALAR 
 
 Conceição do Araguaia /PA
2020
 
alyne batista da silva fernandes rodrigues
 AS PRATICAS DE LEITURA EM UMA CLASSE HOSPITALAR 
 
 
Trabalho apresentado ao Curso de licenciatura em pedagogia da Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de: Aprendizagem de Ciências Naturais, Aprendizagem da Língua Portuguesa, Aprendizagem da Matemática, Aprendizagem da Geografia e História, Pedagogia em espaços não escolares, Estágio Curricular em Pedagogia III – Gestão Educacional e Espaços não escolares.
Tutor eletrônico: 
 Conceição do Araguaia/PA
2020
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................4
2. DESENVOLVIMENTO.....................................................................................5
2.1. Atuação do Pedagogo em Espaços não escolares, As particularidades Presentes na Pedagogia Hospitalar........................5
2.2 O Papel da Leitura e sua Importância para Crianças Hospitalizadas........................................................................................6
2.3 Os Conteúdos Pertencentes aos Diferentes Componentes Curriculares em Projetos de Leitura...................................................7
3.Projeto de Leitura a Ser Aplicado em Classe Escolar com Crianças de 
6 a 10 anos.........................................................................................................8
4.CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................9
5.REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................10
1. INTRODUÇÃO 
 
A realização dessa pesquisa favoreceu a conhecer um pouco dos aspectos históricos da Pedagogia Hospitalar e compreender como são realizadas as práticas pedagogias hospitalares e qual a verdadeira importância dela para vida e para o auxílio a recuperação das crianças/adolescentes hospitalizadas. 
A Pedagogia Hospitalar surgiu há alguns anos como uma forma inovadora na área da educação, sendo um ramo direcionado basicamente à atuação nos hospitais, resgatando, dessa forma, novas maneiras de educar. Deste modo, leva-se até o espaço hospitalar um atendimento de escolarização humanizado, pois por muito tempo crianças e adolescentes que passavam por algum tipo e tratamento de saúde ficavam impossibilitadas de dar continuidade aos estudos por conta do momento de internação.
A literatura é considerada por muitos autores a forma da criança ter acesso ao mundo da ficção, da poesia, arte e imaginação. Pesquisadores têm contribuído para o entendimento das ações transformadoras que a literatura faz na vida do ser humano.
O Pedagogo Hospitalar deve desenvolver habilidades para exercer suas atividades que o faça capaz de refletir sobre suas ações pedagógicas, como poder oferecer uma atuação que sustente as necessidades de cada criança hospitalizada. Para tal condição requer que o educador esteja livre para desenvolver e criticar a sua ação pedagógica, fazendo uma abordagem reflexiva e progressista da realidade hospitalar e da realidade do escolar hospital.
E, por fim, como perspectiva futura, essa pesquisa sugere que se realizem estudos analíticos sobre o retorno à escola regular, após as internações, do pacientes hospitalizados que foram contemplados com as práticas pedagógica hospitalares, objetivando avaliar quais as dificuldades e facilidades os mesmos vivenciaram no processo de ensino-aprendizagem no convívio escolar.
2.DESENVOLVIMENTO 
2.1. Atuação do Pedagogo em Espaços não escolares, As particularidades Presentes na Pedagogia Hospitalar.
	 A atuação do pedagogo na classe hospitalar, tem propostas de prática educativas, uma embasada no universo lúdico, podendo ocorrer em um espaço dentro do ambiente hospitalar, sendo chamada de Brinquedoteca e a própria atividade lúdica a ser praticada nos quartos de algumas crianças, que por algum motivo, não possa se deslocar, a fim de propor alguns momentos lúdicos para elas. 
 A Pedagogia Hospitalar também é conhecida como classe hospitalar,
possibilita aos pedagogos e educadores novos desafios e novas possibilidades no
desenvolvimento e construção da sua identidade profissional. Segundo Matos e
Mugiatti (2012, p. 79), compreende-se que:
 A Pedagogia Hospitalar, é aquele ramo da Pedagogia, cujo objeto de
 estudo, investigação e dedicação é a situação do estudante 
 hospitalizado, a fim de que continue progredindo na aprendizagem
 cultural, formativa e, muito especialmente, quanto ao modo de
 enfrentar a sua enfermidade, com vistas ao autocuidado e à
 prevenção de outras possíveis alterações na sua saúde. 
 
 A pedagogia hospitalar é um desafio, para o pedagogo que desenvolve um trabalho humanizado ajudando pacientes prejudicados na sua escolarização, proporcionando conhecimento e qualidade de vida ao paciente. A educação no hospital tem como princípio o atendimento personalizado ao educando na qual se trabalha uma proposta pedagógica com as necessidades, estabelecendo critérios que respeitem a patologia do paciente. No hospital a criança está longe do seu cotidiano voltado pelos amigos, brincadeiras e escola entrando em contato com integrantes do hospital enfermeiras, médicos além da família, por isso e fundamental a atenção do educador em articular atividades para a aceitação do paciente, na situação de internação no hospital. A pedagogia hospitalar da suporte ao desenvolvimento de aprendizagem do aluno dentro do hospital garantindo o direito da criança dar continuidade aos seus estudos, motivando a mesma a continuar depois de sua alta do hospital, mas essa pratica o paciente ficaria privado de seus estudos, limitado a aprender os conteúdos escolares.
2.2 O Papel da Leitura e sua Importância para Crianças Hospitalizadas.
 O Objetivo do pedagogo hospitalar deve ser levar a literatura para o ambiente
hospitalar, favorecer que a criança fique mais tranquila ou calma e, deve além de
tudo, promover seu bem-estar - e a partir desses momentos ocasionar melhoras em
sua saúde. Por outro lado, na classe hospitalar as aulas podem ser um pouco mais
longas e desenvolvidas em aproximadamente duas horas. Porém não muito longas,
para que as atividades não se tornem cansativas, visto que os alunos estão
hospitalizados e não se encontram com sua saúde plena.
 A literatura amplia a capacidade comunicativa das crianças, além de possibilitar o
aumento do vocabulário e despertar o interesse pela leitura e escrita. Para aquelas crianças que estão em tratamento de saúde, a literatura contribui para diminuir os efeitos da hospitalização e dos tratamentos. Santos (2009, p.8) destaca que a:
[...] literatura direcionada à criança hospitalizada pode atuar também como elemento desencadeador do processo catártico e terapêutico, isto é, pode minimizar os sentimentos de angústia, medo, isolamento, ansiedade, fragilidade física e emocional decorrentes da doença e internação. (SANTOS, 2009, p.8). 
O hospital é um dos lugares onde a leitura pode e deve ser praticada, tornando-se um ambiente de vivências prazerosas e momentos de conhecimento e prazer em contato com a linguagem narrativa. Nesse sentido Matos e Mugiatti (2006,p. 127) destacam alguns projetos de Literatura Infantil que são utilizadas nos hospitais para auxiliar no tratamento das crianças hospitalizadas. Em 1994 foi criado o “Projeto Literatura Infantil”, que surgiu após perceber que as crianças ficavam “presas” aos leitos, tornando o tempo interminável dentro do hospital. O projeto buscou desenvolver atividades que ajudassem também a minimizar os efeitos que o hospital traz, surgindo também como uma fonte terapêutica no auxílio ao tratamento das crianças e adolescentes e servindo como aliado ao processo de humanização. A forma de conduzir o projeto se dá com a divisão das crianças em faixa etárias e também em área de interesse. Os livros são levados aos leitos e os contadores de história, que na maioria das vezes são voluntários, encantam as crianças, os adolescentes e acompanhantes com deliciosas narrativas. Também são emprestados livros para as crianças maiores, que podem e querem ler sozinhas.
2.3 Os Conteúdos Pertencentes aos Diferentes Componentes Curriculares em Projetos de Leitura.
 É uma forma de organização do trabalho pedagógico, possibilitando o estudo em
torno de um problema ou de uma temática especifica, para a resolução do problema ou do estudo da temática pode-se envolver diferentes áreas do conhecimento ou componentes curriculares. Projetos de Leitura é o momento de definir e descrever cada etapa do Projeto, sempre levando em consideração o problema ou a temática e os objetivos já definidos, identificar o nível de aprendizagem dos estudantes no que se refere ao problema ou temática a ser estudado, apresentar como será aplicado o projeto, abordando as estratégias de desenvolvimento das atividades, descrevendo-as sucintamente. 
 A relação entre o que é básico-comum e o que é diverso é retomada no Artigo 26 da LDB, que determina que;
os currículos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos (BRASIL, 1996; ênfase adicionada). 
	As competências específicas possibilitam a articulação horizontal entre as áreas, perpassando todos os componentes curriculares, e também a articulação vertical, ou seja, a progressão entre o Ensino Fundamental – Anos Iniciais e o Ensino Fundamental – Anos Finais e a continuidade das experiências dos alunos, considerando suas especificidades. Para garantir o desenvolvimento das competências específicas, cada componente curricular apresenta um conjunto de habilidades. Essas habilidades estão relacionadas a diferentes objetos de conhecimento — aqui entendidos como conteúdos, conceitos e processos —, que, por sua vez, são organizados em unidades temáticas. Respeitando as muitas possibilidades de organização do conhecimento escolar, as unidades temáticas definem um arranjo dos objetos de conhecimento ao longo do Ensino Fundamental adequado às especificidades dos diferentes componentes curriculares.
3.Projeto de Leitura a Ser Aplicado em Classe Escolar com Crianças de 6 a 10 anos. 
Tema; O dia do Livro 
Justificativa; Explorar a criatividade;
Proporcionar momentos de criatividade.
Objetivo geral; 
Despertar o interesse pela leitura.
Aperfeiçoar as capacidades artísticas e motoras dos educandos.
Objetivos específicos ;
Ouvir e contar histórias e contos de fadas;
Identificar personagens principais e secundários;
Percurso metodológico: 
A professora irá contar uma séria de histórias de conto de fadas para os alunos e depois pedir eles para comentar sobre o personagem que mais gostou e desenhar um desenho bem bonito sobre o personagem que ele mais gostou. 
Recursos didáticos; Livros de História , lápis de cor, papéis, giz de cera, tinta guache;
Avaliação; Será avaliado os desenhos mais bonitos, aquele que será colorido com atenção e com dedicação dos alunos ganharam um livro de conto de fadas de presente como prémio do desenho mais . 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui que a prática pedagógica hospitalar se afirme cada vez mais como um processo que contribui para a construção de cidadãos, que se sintam verdadeiramente capazes de se inserir no meio social, sem pressão ou outro tipo de frustração, tendo seus direitos de educação e saúde garantidos, de fato, e saber da importância do pedagogo no ambiente hospitalar e das contribuições que este profissional é capaz de exercer nessa função tão digna de respeito.
Procuramos entender o termo currículo e algumas abordagens sobre ele. A partir do currículo nacional oficial, o professor planifica seu currículo para a escola, de modo que, necessariamente, as atividades consideradas nucleares estarão em sintonia com as atividades secundárias. 
A leitura e as discussões posteriores proporcionaram momentos prazerosos a aquelas crianças e, mesmo estando hospitalizadas, não perdiam as suas características infantis. A resistência inicial das crianças, em alguns momentos, principalmente quando perguntamos quais que eram seus medos ocorreu pelo fato de nos sermos “desconhecidas” para eles. Porém, mesmo assim, a história nos permitiu promover um momento de descontração e abertura para falas posteriores. 
Neste estudo, deparamo-nos com pedagogas que atuam da melhor maneira possível, desenvolvendo seu trabalho com muita dedicação e profissionalismo, sempre com o objetivo de proporcionar o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem com alegria aos pacientes infantis e adolescentes, aproximando-os do mundo que ficou do lado de fora do hospital. Embora com algumas dificuldades, o que vimos foram educadoras que trocam suas experiências diárias e constroem novos sonhos juntamente com os pacientes envolvidos nesses atendimentos. Procuram sempre transmitir de maneira alegre e pedagógica conhecimentos essenciais à vida, trazendo um pouco de colorido para a vida desses pacientes tão especiais nesses momentos difíceis.
5. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 de dezembro de 1996. Disponível em: . Acesso em: 23 mar. de 2017.
 SANTOS, T. C. Literatura na Hospitalização Infantil: “Um Remédio Para Alma”. Monografia de Trabalho de Conclusão de Curso da Universidade Federal da Bahia. Orientação: Profa. Alessandra Barros, 2009. Disponível em: <http://www.cerelepe.faced.ufba.br/arquivos/fotos/164/thialalivroinfantil.pdf>. Acesso em:01 de fev. 2017.
MATOS, Elizete Lúcia Moreira; MUGIATTI, Margarida Maria Teixeira de Freitas.
Pedagogia hospitalar: A humanização integrando educação e saúde. 6 ed .
Petrópolis: Vozes, 2012.
MATOS, E. L. M.; MUGIATTI, M. T. F. Pedagogia Hospitalar: a humanização
integrando educação e saúde – Petrópolis, RJ: Vozes, 2006.

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