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produção textual da anhanguera 7º semestre

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1
UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
Pedagogia 
UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
Pedagogia 
nome do autor
 
RA 
nome do autor
 
RA 
 PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR
 “ AS PRÁTICAS DE LEITURA EM UMA CLASSE HOSPITALAR”
 
Cidade 
2020
nome do autore ra
 
nome do autore ra
 
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR
 “ AS PRÁTICAS DE LEITURA EM UMA CLASSE HOSPITALAR”
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR
 “ AS PRÁTICAS DE LEITURA EM UMA CLASSE HOSPITALAR”
Produção Textual Interdisciplinar Individual apresentada como exigência para avaliação parcial das disciplinas: Didática da História e Geografia, Didática do Ensinode Ciências, Educação em Ambientes não Escolares, Fundamentos da Gestão em Educação, Prática pedagógica: Infância e suas Linguagens, do 7º semestre do Curso de Pedagogia.
Tutora a Distância: xxxxxxx
cidade
2020
SUMÁRIO
 
 
 
1 INTRODUÇÃO
 Esta Atividade avaliativa tem como eixo principal refletir sobre “As práticas de Leitura em uma classe hospitalar”, entendendo a relevância de projetos que promovam possibilidades de uma atuação do pedagogo em ambientes não escolares.
 Atualmente o pedagogo tem a oportunidade de atuar em diferentes ambientes vinculados a educação, sendo um deles a pedagogia hospitalar, a fim de garantir à continuidade dos estudos de crianças hospitalizadas, assim como nos ambientes escolares, o professor deve ser a ponte entre o conhecimento e o aluno, pois cabe a ele levar o aprendizado onde se faz necessário. 
 O ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente assegura o prosseguimento do currículo escolar, recreação, programas de educação e saúde durante a internação e tratamentos nos hospitais. Diante disso, constatou se a grande necessidade de ampliar o conhecimento do pedagogo, sua atuação em conformidade com a legislação do país. O objetivo é compreender no geral o papel do pedagogo em ambiente não escolar e sua importância ao atuar na Pedagogia Hospitalar.
 Os objetivos específicos se dividem em compreender a Pedagogia Hospitalar e identificar quais são os desafios enfrentados pelo pedagogo que atua dentro dos hospitais. Para embasamento teórico da pesquisa sobre a pedagogia hospitalar, foram realizadas pesquisas bibliográficas em literaturas que abordam o tema.
 Abordaremos no texto a história da pedagogia hospitalar, as metas e desafios encontrados pelo pedagogo durante o ensino para as crianças hospitalizadas.
 A importância dessa pesquisa se dá em virtude de analisar como são desenvolvidas as práticas pedagógicas dos educadores no hospital. Dessa maneira, os resultados obtidos podem contribuir à reflexão acadêmica acerca da relevância das práticas pedagógicas hospitalares, em prol da educação inclusiva dos pacientes internados por meio do processo de ensino.
2 
DESENVOLVIMENTO
2.1 PEDAGOGIA HOSPITALAR 
 Antes de começar a discussão e conceituação acerca da Pedagogia Hospitalar, faz-se necessário compreender a etimologia1 do termo Pedagogia, segundo o Dicionário Aurélio de língua Portuguesa, é a “ teoria e ciência da educação e do ensino” ( FERREIRA,2000,P.522). 
Segundo Saviani (2007), desde o período da Grécia antiga existia vestígios conceituais da Pedagogia.
 
 A pedagogia desenvolveu-se por um lado ligada à filosofia, elaborada em função da ética que guia a atividade educativa, no sentido empírico a pedagogia é entendida como formação para a vida, reforçando o aspecto metodológico presente na etimologia da pedagogia como meio, caminho para a condução da criança [...]a pedagogia se desenvolveu em íntima relação com a prática educativa, constituindo-se como a teoria ou ciência dessa prática sendo, em determinados contextos, identificada com o próprio modo intencional de realizar a educação (SAVIANI, 2007, p. 100).
 A pedagogia hospitalar é um ramo que une ensino e saúde. É ainda pouco conhecida, existindo poucos estudos sobre o tema. Consiste em oferecer atendimento escolar as crianças e adolescentes em hospitais, quando pelo motivo de uma internação, são impedidas de frequentar classes regulares. 
 Seu intuito é de que não haja interrupção nos processos de aprendizagem, portanto é um auxílio prestado aos enfermos que estão em processo de alfabetização. Educar estas crianças e adolescentes hospitalizados é um desafio que faz os profissionais formados em pedagogia descobrir estratégias flexíveis a cada realidade e necessidade de cada um, como por exemplo, despertar seus interesses em aprender, diante da enfermidade.
 No âmbito hospitalar a pedagogia busca ter uma avaliação humanizadora pois parte de um processo inclusivo que se dá desde a entrada do aluno em sala de aula, assim como seu cotidiano e aprendizado, na prática hospitalar. Por outro lado, a pedagogia escolar atua diretamente na formação do indivíduo em diversos temas e avaliações para eles, quando a pedagogia hospitalar direciona esse aluno para o entendimento sobre a área em questão, o preparando para ser um profissional especializado. O pedagogo organiza o conteúdo de modo diferenciado e, dentro do próprio hospital, nos leitos ou em classes, executa as atividades propostas de forma adequada a cada paciente, para que o fato da hospitalização não seja ainda mais doloroso e acabe prejudicando tanto sua saúde quanto seus estudos. Segundo a Constituição Brasileira no Art.227: 
é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar a criança e ao adolescente, com a absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de coloca-los a salvo e toda forma de negligencia, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão (BRASIL,1988).
 Portanto, a educação é um direito que abrange a todos, independentemente da situação, sendo assim, crianças e adolescentes que ficam internados por um período em hospitais também possuem o direito de atendimento escolar para que não precise interromper seus estudos.
 
 BREVE HISTÓRICO
 Segundo Sandra Maia (2008) e Claudia Esteves (2007), relatam em seus artigos, “ Classe Hospitalar no Mundo”, e Pedagogia Hospitalar, que a classe Hospitalar teve início em 1935, na França, com as práticas de Henri Sellier, que serviram de modelo para Alemanha, para toda Europa e Estados Unidos. Tinha o objetivo de suprir as dificuldades escolares de crianças tuberculose. Também auxiliou demasiadamente na segunda guerra mundial, onde muitas crianças sofriam maus tratos, atingidos por armamentos ou mesmo mutilações, o que as impediam de frequentar a escola. 
 Esteves (2007) relata que em 1939 é criado o C.N.E.F.E.I.- Centro Nacional de Estudos e de Formação para a Infância Inadaptadas de Suresnes- tendo como objetivos a formação de professores para o trabalho em institutos especiais e em hospitais. Em 1939 também é criado o Cargo de Professor Hospitalar junto ao Ministério da Educação na França. O C.N.E.F.E.I.- tem como missão até hoje mostrar que a escola não é um espaço fechado. O centro promove estágios em regime de internato dirigido a professores e diretores de escola; aos médicos de saúde escolar e a assistentes sociais. Movidos pelos ideais de inclusão escolar, o Brasil possui muitas leis ligadas à educação que visam garantir o ensino a todos, porém optamos por apresentar leis que se posicionam entre as duas aéreas envolvidas nesse trabalho : a educação e a saúde. 
 A sociedade Brasileira de pediatria compôs vinte itens aprovados, com a finalidade de proteger a criança e ao adolescente hospitalizado. É importante destacar os seguintes direitos: 
 1º Direito a proteção, à vida e à saúde, com absoluta prioridade e sem qualquer forma de discriminação;
2º Direitoa ser hospitalizado quando for necessário ao seu tratamento, sem distinção de classe social, condição econômica, raça ou crença religiosa;
3º Direito a não ser ou permanecer hospitalizado desnecessariamente por qualquer razão alheia ao melhor tratamento de sua enfermidade; 
4º Direito de ser acompanhado por sua mãe, pai ou responsável, durante todo o período e sua hospitalização, bem como receber visitas;
5º Direto de não sentir dor, quando existem meios para evitá-las;
6º Direito de ter conhecimento adequado de sua enfermidade, dos cuidados terapêuticos e diagnósticos a serem utilizados, dos prognósticos, respeitando sua face cognitiva, receber amparo psicológico, quando se fizer necessário;
7º Direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde, acompanhamento do currículo escolar, durante sua permanecia hospitalar;
8º Direito dos pais ou responsáveis participarem ativamente do seu diagnostico, tratamento e prognostico, recebendo informações sobre os procedimentos a que será submetido;
9º Direito a receber apoio espiritual e religioso conforme a prática da família;
10º Direito a receber todos os recursos terapêuticos disponíveis para a sua cura, reabilitação e/ou prevenção secundaria e terciária;
11º Direito a proteção contra qualquer forma de discriminação, negligência ou maus tratos;
12º Direito a ter seus direitos constitucionais e os contidos no Estatuto da criança e do Adolescente respeitados pelos hospitais integralmente; ( SENAC, 2000, S/P).
 Deste modo, essas leis vêm auxiliar a pedagogia hospitalar em todo seu contexto, fazendo com que haja mais opções e meios de atender às expectativas do aluno paciente. Portanto a pedagogia hospitalar é dotada de humanismo, devendo ser mediada através de uma aproximação entre o pedagogo e o aluno. A comunicação e o diálogo são as bases dessa relação, o enriquecimento pessoal é o que garante a inclusão plena do aluno, possibilitando sua progressão nos estudos, evitando assim a repetência e até mesmo a evasão escolar. 
	
2.2 O PAPEL DO PEDAGOGO 
 O pedagogo hospitalar tem papel fundamental dentro da educação pois tem como finalidade acompanhar a criança ou adolescente no período de ausência escolar, internado sem instituições hospitalares. 
 O trabalho existe, porém deveria ter mais atenção para que fossem criados classes hospitalares em todos os locais de saúde, bem como atendimento de ensino de educação especial na modalidade de educação especial caracterizado pela realização de diferentes atividades e por atender crianças e adolescentes internados, recuperando a criança em um processo de inclusão, oferecendo condições de aprendizagem. A classe hospitalar oferece a criança a vivência escolar, o professor precisa ter um planejamento estruturado e flexível. O ambiente da classe hospitalar deve ser acolhedor, um espaço pedagógico alegre e aconchegante fazendo com que a criança enferma melhore emocional, mental e fisicamente.
 A pedagogia hospitalar poderá atuar nas unidades de internação ou na ala de recreação do hospital. Esta nova prática pedagógica ameniza o sofrimento da criança internada no hospital, o paciente se envolve em atividades pedagógicas planejadas por profissionais voltados a área da educação. Para alguns pesquisadores a classe hospitalar é uma abordagem de educação ressignificada como prioridade, ao lado do tratamento terapêutico. A pedagogia hospitalar é um modo de ensino da Educação Especial que visa a ação do educador no ambiente hospitalar, no qual atende criança com necessidades educativas especiais transitórias, ou seja, crianças que por motivo de doenças precisam de atendimentos escolar diferenciado e especializado. Cabe ao hospital buscar alternativas e métodos qualificados que possibilitem aos pacientes usufruírem de abordagens educativas por uns determinados espaços de tempo. 
 Este novo espaço de atuação do Pedagogo vem sendo estudado como uma nova visão de ensinar, dando oportunidades as crianças afastadas da escola por motivos de saúde, também ajuda nos transtornos emocionais causados pela internação, como a raiva, insegurança, incapacidade e frustações que podem prejudicar na recuperação do paciente. É um processo alternativo de educação , pois ela ultrapassa os métodos convencionais escola/ aluno, buscando dentro da educação formas de apoiar o paciente (crianças e adolescentes) hospitalizados. A pedagogia hospitalar é um desafio, para o pedagogo que desenvolve um trabalho humanizado ajudando pacientes prejudicados na sua escolarização, proporcionado conhecimento e qualidade de vida a este aluno que temporariamente é um paciente.
 No hospital a criança está longe do seu cotidiano voltado pelos amigos, brincadeiras e escola entrando em contato com apenas integrantes do hospital, como médicos e enfermeiras, por isso é fundamental a atenção do educador em articular atividades para a aceitação do paciente, na situação de internação hospitalar.
 O professor deve se adaptar à realidade em que a criança se encontra dentro do hospital, e deverá realizar atividades lúdicas pedagógicas, recreativas, observando a dinâmica da sala, dos espaços, adaptar sua agenda de acordo com os horários. O pedagogo ao implantar uma classe hospitalar deve se preocupar com a presença da brinquedoteca. Para Cunha(2001), vem abordar a infância e a função da brinquedoteca, em que está última configura se como um espaço destinado a brincadeira, onde a criança brinca sossegada, sem cobrança e sem sentir que está perdendo tempo, estimulando sua autoestima e o processo socio- cognitivo.
 Também segundo Cunha as formas de convivências democráticas encorajam a autonomia e estimula o amadurecimento emocional. Nesse espaço tão especial que é a brinquedoteca, a criança pode conhecer novos tipos de relacionamento entre as pessoas de forma prazerosa e enriquecedora (...) (p.37).
 O profissional deverá ser criativo explorar os espaços, podendo realizar dinâmicas de teatros, propor materiais alternativos na confecção de jogos e brinquedos. Proporcionado uma classe caracterizada pela educação sistematizada, aonde os trabalhos das crianças poderão ser colocados em murais também para que todos possam ver.
 Uma das didáticas elaboradas é a utilização de atividades nas áreas de linguagem (narrativas de histórias, problematização, leitura de imagem, comunicação através de atividades lúdicas, e a contação de histórias), essas atividades podem auxiliar numa prática humanizada no atendimento Escolar/ Hospitalar.
 Os materiais pedagógicos devem ser manuseados e transportados com facilidades, podendo utilizar teclados de computadores adaptados, suporte para lápis, o Softwares educativos, vídeos educativos etc.
2.3 OS OBJETIVOS DA PEDAGOGIA HOSPITALAR 
 A Pedagogia Hospitalar oferece assessoria ao desenvolvimento emocional e cognitivo a criança e adolescente hospitalizado.
A prática da Pedagogia Hospitalar busca modificar situações e atitudes junto aos jovens internados, envolvendo - os em um ambiente de modalidades de intervenção e ação com programas adaptados às capacidades e disponibilidades de cada um. Um dos objetivos da pedagogia hospitalar está o de tornar o hospital em um lugar mais agradável possível para o paciente. Tendo como ponto principal a descontração, para que tanto a prática educativa como o tratamento de sua saúde sejam o menos doloroso para o paciente. A doença pode levar a pessoa ao isolamento, causando diversos efeitos na pessoa hospitalizada, como a ansiedade, depressão, solidão, busca de proteção e atrasos cognitivos, principalmente em crianças. A atuação do pedagogo em conjunto com a família e a equipe médica é primordial nesses casos. “O efeito do ambiente estranho, provocado pelo hospital, pode ser atenuado adotando-se medidas simples como, por exemplo, pintar as paredes de cores variadas (...)" (MATOS; MUGIATTI, 20 07, p. 70), ou seja, mudanças simples no padrão do hospital podem colaborar para o trabalhopedagógico.
 A prática do pedagogo hospitalar deve ser voltada para ajudar a desfazer os efeitos de estranhamento causados nas crianças e adolescentes e pode ser feito com simplicidade como no exemplo acima, como mudar o padrão de vestimentas, usar uma linguagem adequada e utilizar métodos de ensino aprendizagem menos convencionais, algo fora do padrão tradicional.
 O outro ponto muito importante é a presença da família. A falta de afeto pode causar dificuldades no tratamento de doenças em crianças e adolescentes. O afeto do pedagogo e da equipe médica nunca é o bastante para suprir a carência de um jovem enfermo, por isso a presença dos pais é essencial para que tanto o tratamento quanto o processo de aprendizagem no hospital sejam um sucesso. 
 A continuidade dos estudos dentro do hospital é um fator revigorante para o paciente que se encontra internado por um longo período. Sendo assim, sua progressão nos estudos está garantida e os danos da internação são minimizados, pelos menos nos campos escolar. O efeito revigorante influência na cura do paciente, sendo o período de tratamento minimizado, há uma observação na sua volta para a sociedade e para a escola regular. Portanto a pedagogia hospitalar apresenta outro objetivo a motivação. 
 A motivação transforma a realidade do caso e pode trazer benefícios. Exercitar a mente, realizar tarefas desafiadoras e estimulantes pode ajudar as crianças a esquecer um pouco da sua situação de enfermidade, mudando o foco de seus pensamentos. A doença é deixada de lado e o que importa durante os momentos dom o pedagogo é aprender. A mudança do paradigma começa a se realizar quando nós pensamos que só há escola dentro da escola e que o hospital não serve apenas para tratar das doenças. Pode muito bem haver uma fusão desses elementos. O maior beneficiado é o jovem que se vê possibilitado de continuar estudando e ainda tem que se tratar. No entanto o atendimento pedagógico hospitalar vai além quando propõe apoio total ao aluno, isso quer dizer que se deve dar a esse educando todas as possibilidades de um aluno que frequenta a rede regular de ensino.
2.4 FORMAÇÃO DO PEDAGOGO HOSPITALAR
 A formação desse profissional também deve ser diferenciada. Ao trabalhar com pessoas que sofrem de enfermidades, a recorrência as teorias sobre psicopedagogia, educação inclusiva e saúde é a base para o trabalho pedagógico que engloba o bem estar físico, psíquico, emocional e psicossocial. O pedagogo hospitalar deve estar ciente que o seu público alvo é o ser humano e que sua prática influencia diretamente no tratamento de seus educandos. Baseando se nesses dois princípios é possível traçar um perfil. Estimular o educando é uma de suas tarefas básicas. O desafio deve ser permanente para espantar o clima estranho, causado pelo hospital. Atividades lúdicas podem e devem melhorar o ânimo, revigorando-o tanto para o seu tratamento quanto para a sua aprendizagem. 
 Conhecimentos sobre a saúde e aspectos psicológicos são de primordial importância para profissionais desse ramo, sendo as ideias de humanização e ética seus principais norteadores. O pedagogo deverá trabalhar com uma equipe de outra área, o que exigira um olhar multidisciplinar. Ter conhecimento sobre linguagem técnica e sobre a gravidade e modo de tratamento das enfermidades ajudam o pedagogo a ser um fator positivo, que some realmente a equipe. O pedagogo deverá juntar forças e experiencias o trabalho em equipe deve ser considerado em sua plenitude, pois assim é que a pedagogia hospitalar poderá alcançar seus objetivos.
 Assim apenas uma graduação não é o bastante para a formação de um pedagogo hospitalar, sendo que especializações ajudam a melhorar o desempenho desse profissional. O papel do pedagogo é desenvolver um trabalho solidário ajudando pacientes prejudicados na sua escolarização, proporcionado conhecimento e qualidade de vida ao paciente/aluno. O pedagogo deverá dar um atendimento personalizado ao educando, na qual se trabalha uma proposta pedagogia com as necessidades, estabelecendo critérios que respeitem a patologia do paciente. O pedagogo não pode esquecer de que a criança hospitalizada está longe do seu cotidiano voltado pelos amigos, brincadeiras então é fundamental a atenção do educador, em articular atividades para a aceitação e compreensão do paciente. Destacamos que a classe hospitalar/ atendimento em ambiente domiciliar – que não é nada menos que a escola no ambiente hospitalar na circunstância de internação temporária ou permanente, que garante o vínculo com a escola garantido a admissão ou retorno ao seu grupo escolar, correspondente. Logo que apresenta o parecer CNE/ CEB nº 17, de 03 de julho de 2001: 
 Os objetivos das classes hospitalares e do atendimento em ambiente domiciliar são: dar continuidade ao processo de desenvolvimento e ao processo de aprendizagem de alunos matriculados em escolas da Educação Básica, contribuindo para o seu retorno e reintegração ao grupo escolar, e desenvolver currículo flexibilizado com crianças, jovens e adultos não matriculados no sistema educacional local, facilitando seu posterior acesso à escola regular(BRASIL,2001, p.24).
 Também a brinquedoteca é muito importante dentro deste ambiente, existe por que brincar é importante para a criança e seu desenvolvimento, pois dessa maneira ela usufrui de oportunidades que desenvolve novas competências e aprende um pouco mais sobre o mundo, as pessoas e sobre si, é ali onde há a socialização do brinquedo, o resgate de brincadeiras tradicionais é onde se encontra o 9º o 19º item do ECAH sendo assim expostos respectivamente : 
 “9 - Direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde, acompanhamento do currículo escolar durante sua permanência hospitalar.” “19 - Direito a ter seus direitos constitucionais e os contidos no Estatuto da Criança e do Adolescente respeitados pelos hospitais integralmente.” (BRASIL, 2001 , s/p).” 
 A Recreação Hospitalar é uma atividade que proporciona oportunidade de a criança brincar, mas brincar não se atem somente ao contato ou interação com o elemento brinquedo, essencial é constituir a probabilidade de uma atividade que pode ser efetivada em um espaço adentro ou exteriorizo.
 Para o trabalho pedagógico eficaz é fundamental que em ambiente hospitalar seu trabalho seja pensado e trabalhado criticamente para que sua ação não seja limitada e meramente humanitarista. A pedagogia no ambiente hospitalar adequa a garantia do prosseguimento do processo de aprendizagem, fazendo com que as crianças ao regressarem à escola não venham a se sentir em discrepância em relação aos seus colegas e que não percam o vínculo com a escola e seu cotidiano. 
3 
 PROJETO DE LEITURA
 A literatura é considerada por muitos autores a forma da criança ter acesso ao mundo da ficção, da poesia, arte e imaginação. A literatura transforma a vida dos seres humanos. Não é diferente para as crianças hospitalizadas, pensando nessas crianças elaboramos um projeto leitura, para despertar o gosto pela leitura, estimular sua criatividade e minimizar o impacto emocional causado pelo seu estado debilitado dentro do hospital, também envolvendo as famílias, instigando as a participarem desse projeto. Solicitamos aos pais e familiares para trazerem livros, gibis, revistas, livros para colorir e lápis de cor, giz de cera e algumas canetinhas.
3.1 PROPOSTA 
 Tema: Contadores de Histórias
 Justificativa: : A escolha do tema deu se mediante a importância da leitura, principalmente para crianças hospitalizadas, que estão por um período privadas do seu cotidiano devido seu diagnóstico de saúde. Por isso, é importante aproximá-los desde a educação infantil, dos livros e outros tipos de material escrito, além de fazê-los entrar em contato com o próprio nome, dos familiares e amigos a fim de, que aprendam a reconhecer lós e escrevê-los. Será apresentado as crianças o alfabeto impressose móvel, livros de histórias infantis, gibis, e contação de histórias, a biblioteca será potencializada com vários livros infantis, a biblioteca será usada por todas as crianças hospitalizadas, trabalharemos com as crianças maiores jogos, leitura de livros, revistas e jornais. Será apresentado o projeto aos familiares e solicitado alguns voluntários para ler e contar as histórias paras as crianças, na sala preparada para a leitura ou em seus leitos para os mais debilitados. A forma de se conduzir o projeto se dá com a divisão das crianças por faixa etária, e pela área de interesse.
 Objetivo geral: Despertar o interesse pela leitura.
 Objetivos específicos: : Propiciar o letramento, estimular a leitura; 
desenvolver as habilidades linguísticas, ampliar a visão do mundo.
Metodologia: 
Para realização deste projeto de leitura, após levantamento do número de crianças hospitalizadas no local, e avaliar seus prontuários, para além de conhecer suas enfermidades e limitações, ajudarmos da melhor forma sem comprometimento do seu estado de saúde. Para as crianças menos debilitadas sugerimos serem levadas para a sala preparada com algumas cadeiras e poltronas, mesas, caixas com material escolar, como lápis de cor, canetinha, giz de cera, folhas de sulfite, e livros para colorir, também nesta sala terá prateleiras aonde as crianças encontraram gibis, livros de todos gostos infantis. Os próprios familiares poderão contar as histórias nos leitos ou na biblioteca. A professora responsável iniciará o projeto lendo o livro Uma amiga diferente da autora Marcia Moura, essa história conta sobre uma abelhinha diferente com síndrome de down, a escolha foi feita exatamente pela autora explorar a diversidade, a importância do respeito entre os amigos, e trabalhar a ideia de que somos todos iguais e temos os mesmo direitos. 
Em seguida as crianças poderão fazer um desenho sobre o livro, e escrever palavras que mais gostaram do livro, este desenho será colorido por eles e fixado no mural, para que seus familiares possam visualizar ao visitá-los. Também trabalharemos o livro com fantoches para fixar mais ainda a ideia e o entendimentos das crianças. Durante todo o projeto serão selecionados alguns livros da autora pois a mesma trabalha com assuntos como a cegueira, a surdez, o autismo entre outros, jornais e revistas também serão apresentados para leitura e discussão de ideias, assim as crianças que estão por um período hospitalizadas poderão não só aprender a ler e desenvolver o gosto pela leitura, mas se integrarão sobre o que acontece cada vez mais ao seu redor. 
 Recursos didáticos: : Som; DVD; Folha de sulfite; Papel dobradura; Papel pardo; Giz; Lápis de cor; Canetinhas; Livros, Gibis, jornais e revistas; Tesoura e Fantoches.
Avaliação: Prontuário, com as atividades elaboradas e executadas, portifólio, e observações durante a execução das atividades.
Referências: Cavanti, Zélia. Nova escola planos de aula e contos. Disponível em :
https://www.companhiadasletras.com.br/sala_professor/pdfs/CadernoLeiturasCompanhiadasLetrinhas.pdf. Acesso em 07 de marc. 2020.
4 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Através deste estudo podemos conhecer um pouco melhor sobre a História da Pedagogia Hospitalar, como surgiu e aqui no brasil também. Por meio da pesquisa podemos afirmar a importância da literatura quando usada de forma adequada dentro dos ambientes hospitalares pode ser uma grande aliada no processo de ensino - aprendizagem das crianças, enriquecendo a criatividade e o imaginário e até mesmo ser um elemento de continuidade ou em alguns casos o início da escolarização de crianças e adolescentes. Por sua vez o professor poderá vivenciar a cada dia no hospital uma nova experiencia de sentimentos, sensibilidade e humanidade deixando claro que sua área de atuação vai muito além da sala de aula, e quadros ou lousas.
Assim, é reafirmada a necessidade de uma formação mais diversificada para o pedagogo, o profissional especializado em pedagogia hospitalar onde possa colocá-lo “ em frente” ao mundo, com a versatilidade que os novos tempos exigem. Levando em consideração as limitações e condições clinicas de cada aluno-paciente, pois o processo de aprendizagem não ocorre de forma regular, mas em um ambiente hospitalar e um dos objetivos dos pedagogos que atuam na área deve ser contribuir no aprendizado das crianças e adolescentes hospitalizados para que, quando puderem retornar a escola de origem, não estejam em desvantagem em relação a turma, além de conhecer a realidade e o contexto que os cerca.
Compreendemos que na Pedagogia Hospitalar o desenvolvimento integral de cada educando é uma das metas principais dos pedagogos e da equipe multidisciplinar que os integra. Assim, ao atuar em ambiente hospitalar, os pedagogos contribuem para a formação de cidadãos críticos, éticos e participativos que poderão atuar ativamente na sociedade, tendo como uma das bases para a sua vivencia o conhecimento construído durante o período em que ficou hospitalizado. 
Entender como é a rotina de pedagogo que atuam em ambiente hospitalar foi de extrema importância para a realização do presente trabalho, pois observamos que a prática é embasada pela teoria e respalda pela lei, fazendo valer o direito ao acesso à educação que cada brasileiro possui. Desta forma vemos a importância da Pedagogia Hospitalar ao, por meio dos pedagogos, não privar do conhecimento os alunos-pacientes hospitalizados, contribuindo para a recuperação e desenvolvimento integral de cada um através da humanização.
5 
REFERÊNCIAS
AROSA, Armando. Avaliar a aprendizagem no hospital: Uma experiência possível? Disponível em: Acesso em: 27 NOV.2017.
BRANDÃO, Ana Carolina Perrusi; ROSA, Ester de Sousa (orgs.). Ler e Escrever na Educação Infantil: Discutindo práticas pedagógicas. 2.ed. São Paulo: Autêntica, 2010.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília: Senado Federal, Centro Gráfico, 1988.
DOHME, Vania. Didática do contar histórias: A contação de histórias e o desenvolvimento da criança. A formação de leitores. Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2015.
 ESTEVES, Claudia. Pedagogia Hospitalar uma modalidade de ensino em diferentes olhares. Disponível em:
<http://serra.multivix.edu.br/wpontent/uploads/2013/04/pedagogia_hospitalarumamodalidadedeensinoemdiferentesolhares.pdf>. Acesso em 05 março 2020.
FONSECA, Eneida Simões. Atendimento pedagógico-educacional para crianças e jovens hospitalizados: realidade nacional. Brasília, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, 1999.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. Col. Polêmicas do Nosso tempo. Editora Cortez, São Paulo, 1985. 
 FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 49. ed. – Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2014. Disponível em: http://www.apeoesp.org.br/sistema/ck/files/4%20FreireP20Pedagogia20da20autonomia.pdf. Acesso em 10 de mar. 2020.

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