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dilemas da supervisão escolar cap 2

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CAPÍTULO 2
ConCeitos e ProCessos de AvAliAção 
instituCionAl no BrAsil
A partir da concepção do saber fazer, neste capítulo você terá os seguintes 
objetivos de aprendizagem:
 3 Definir um conceito básico de avaliação. 
 3 Compreender os fundamentos e objetivos da avaliação institucional na educação. 
 3 Identificar e entender os indicadores de desempenho da sua escola junto ao IDEB. 
 3 Distinguir as avaliações da instituição e as avaliações de sistemas de educação. 
 3 Identificar e analisar a concepção e as práticas das avaliações institucionais na 
sua escola. 
50
 Dilemas da Ação Supervisora: Desafios e Perspectivas
51
ConCeitos e ProCessos de AvAliAção instituCionAl no BrAsil Capítulo 2 
ContextuAlizAção
Em nossas discussões no capítulo anterior, vimos que as mudanças 
ocorridas na sociedade requerem um modelo de educação comprometido 
com a formação de sujeitos capazes de responder às necessidades de uma 
sociedade cada vez mais dinâmica e globalizada. 
Em vista disso, não há como desconsiderar a avaliação institucional 
como parte do processo educativo, uma vez que nos permite conhecer as 
vulnerabilidades do nosso contexto escolar e planejar mudanças necessárias 
à melhoria da qualidade do processo de ensino-aprendizagem. 
Nesse capítulo vamos conhecer alguns conceitos de avaliação 
institucional, compreender os fundamentos que orientam os seus princípios, 
os seus objetivos, identificar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica 
- IDEB da sua escola e os sistemas de avaliação institucional criados pelo 
Governo Federal para mensurar o desempenho da educação básica e da 
educação superior.
Esperamos, com isso, que ao final deste estudo você seja capaz de 
identificar, refletir e analisar criticamente as concepções e as práticas da 
avaliação institucional no seu contexto escolar. 
o que entendemos soBre AvAliAção
Avaliação é um tema que tem sido objeto de inúmeras pesquisas e 
debates na área da educação, porém ainda permanece polêmico e parece não 
se esgotar. Para situá-lo na discussão, comecemos refletindo um pouco sobre 
os conceitos básicos de avaliação.
O conceito de avaliação é amplo e polissêmico, quer dizer que o termo 
permite diversos sentidos. O conceito mais comum vincula-se a juízo de valor, 
a aferição de algo que nos conduza a uma tomada de decisão. As formas 
de avaliar podem visar à quantidade ou à qualidade do objeto ou situação 
avaliada. Vai depender da perspectiva a qual estamos olhando. 
Atualmente, no campo da educação, os debates se fundamentam 
em duas perspectivas opostas de avaliação, uma que visa o controle e a 
regulação, baseada na aferição por meio de instrumentos padronizados, 
voltada, especificamente, para os resultados, conhecida como avaliação 
centralizadora, funcional ou somativa. 
52
 Dilemas da Ação Supervisora: Desafios e Perspectivas
A avaliação pode 
ser diagnóstica, 
formativa ou contínua 
e somativa.
A outra perspectiva tem por objetivo a emancipação por meio de processos 
democráticos de avaliação voltados para a autonomia dos sujeitos. Nessa 
perspectiva são utilizados dois modelos, conhecidos como: diagnóstica, que, 
como o próprio nome já diz, é o ponto de partida, visa conhecer a situação atual 
em que se encontra o avaliado. O outro modelo é conhecido como contínua 
ou formativa, ocorre com certa frequência durante o processo e busca a 
melhoria da qualidade do objeto ou sujeito avaliado, por meio da identificação 
das dificuldades, reflexão e reelaboração das ações. 
Assista ao vídeo Avaliação Institucional: para controlar ou para 
democratizar? Disponível em:
 http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.
do?select_action=&co_obra=51400
Apresenta uma breve resenha do texto indicado
Este vídeo discute o que é avaliação institucional, para que 
serve e em que níveis se realiza. Discute ainda a avaliação 
institucional como um instrumento de gestão do projeto pedagógico. 
O foco dos debates é a diferença entre avaliação para controlar e 
avaliação para transformar ou emancipar os sujeitos e como utilizar 
as avaliações institucionais como instrumento para a melhoria da 
qualidade educacional.
Atividades de Estudos: 
Com base nas questões tratadas no vídeo que você assistiu, 
procure responder às seguintes questões:
1) Qual a diferença entre avaliação para controlar e avaliação para 
transformar e emancipar os sujeitos?
 ________________________________________________
 ________________________________________________
53
ConCeitos e ProCessos de AvAliAção instituCionAl no BrAsil Capítulo 2 
 ________________________________________________
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2) Como a escola pode tirar proveito da avaliação institucional para 
aprimorar a qualidade do processo de ensino-aprendizagem? 
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 ________________________________________________
FundAmentos e oBjetivos dos sistemAs de 
AvAliAção instituCionAl Pós ldBen/96
Agora que você já refletiu sobre as diferentes perspectivas da avaliação, 
vamos definir o que é avaliação institucional, tomando como referência teórica 
os estudos de Belloni (1999). 
54
 Dilemas da Ação Supervisora: Desafios e Perspectivas
 A Avaliação 
Institucional agrega a 
avaliação da instituição 
e avaliação dos 
sistemas.
Avaliação institucional constitui-se por um conjunto de avaliações 
realizadas de forma sistemática, na busca de ações que contribuam para o 
aprimoramento, a qualidade e a democratização da educação. Esse conjunto 
de avaliações engloba dois processos: avaliação institucional (da instituição) e 
avaliação dos sistemas. 
No âmbito dessas avaliações concorrem duas variáveis que se 
integram, proporcionando um olhar para o todo. A primeira revela uma 
perspectiva de controle, por meio da aferição do rendimento escolar dos 
estudantes e realizada em larga escala, visando, prioritariamente, os 
resultados do desempenho dos sistemas. 
A segunda envolve a participação coletiva, vai além da unidade escolar, 
abrangendo todos os segmentos que, de alguma forma, se articulam com a 
escola; tem caráter emancipador e transformador, revelando-se, assim, como 
um fenômeno social. 
Vejamos como se instituiu a avaliação institucional na educação brasileira:
Na verdade, esse tipo de avaliação já é praticado no Brasil desde a 
década de 1980, em especial nas instituições de ensino superior. Entretanto, 
as políticasde avaliação institucional se expandiram, principalmente a partir 
da década de 1990, em meio à crise econômica mundial, que desencadeou 
a reestruturação do modelo de produção, as reformas políticas do Estado 
em diversos países e, consequentemente, as reformas da educação, 
que nos discursos dos governos passou a ser vista como pressuposto ao 
desenvolvimento das nações.
O marco das reformas na educação foi a “Conferência Mundial sobre 
Educação para Todos” realizada em 1990, em Jomtien, na Tailândia, financiada 
pela UNESCO - Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência 
e Cultura; UNICEF - Fundo das Nações Unidas para a Infância; PNUD - 
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e Banco Mundial, onde 
se reuniram representantes de aproximadamente 150 países para discutir os 
rumos da educação do planeta. 
Nesta conferência foi elaborado um termo de compromisso dos países 
em crise, que apresentavam a maior taxa de analfabetismo e que, por 
sua vez, eram dependentes de recursos internacionais para alavancar o 
desenvolvimento, em especial os da América Latina e Caribe. 
O trecho destacado do preâmbulo do termo de compromisso indica 
claramente a ideia da educação como fator determinante à superação da crise 
e propulsora do desenvolvimento: 
55
ConCeitos e ProCessos de AvAliAção instituCionAl no BrAsil Capítulo 2 
As avaliações 
institucionais visam 
identificar fragilidades 
e definir prioridades 
para a melhoria da 
qualidade do ensino.
Entendendo que a educação pode contribuir para 
conquistar um mundo mais seguro, mais sadio, mais 
próspero e ambientalmente mais puro, que, ao mesmo 
tempo, favoreça o progresso social, econômico e cultural, 
a tolerância e a cooperação internacional; Sabendo que 
a educação, embora não seja condição suficiente, é de 
importância fundamental para o progresso pessoal e 
social... (UNESCO, 1990, sem página). 
Entre as metas estabelecidas para superar as dificuldades, visando atingir 
a universalização da educação, o foco mais expressivo está na aprendizagem. 
Uma das ações compreendidas como necessária para que os países possam 
alcançar os objetivos traçados está presente no Artigo 4, que diz: “Daí a 
necessidade de definir, nos programas educacionais, os níveis desejáveis 
de aquisição de conhecimentos e implementar sistemas de avaliação de 
desempenho” (UNESCO, 1990, sem página). 
Conforme o Planejamento Estratégico elaborado pelo Governo Federal: 
Elevar o padrão de escolarização da população brasileira é 
a missão histórica do MEC. As limitações de recursos e as 
demais dificuldades com que o MEC se depara para cumprir 
essa missão indicam a necessidade de se desenvolver 
uma política integrada, mas diferenciada, segundo as 
particularidades de cada nível de ensino; a heterogeneidade 
e as dimensões continentais do país, pela escassez de 
recursos, reafirmam a descentralização da execução como 
caminho mais correto para alcançar os objetivos em cada 
área. Nesse sentido, o grande desafio é articular, através 
de uma política clara de financiamento/estímulo/orientação/
avaliação, as redes de atendimento federal, estadual, 
municipal e privada; a produção de informações objetivas 
sobre o conjunto do sistema educacional é instrumento 
importante para o planejamento da ação nos diversos níveis 
de ensino, incluindo tanto dados estatísticos confiáveis como 
avaliações sistemáticas do desempenho das instituições de 
ensino. (BRASIL; MEC, 1995, p. 15). 
Como podemos ver, essa conferência pode ser considerada como fator 
determinante na construção das políticas educacionais no Brasil, na expectativa 
de concretizar uma nova forma de gestão da educação e da escola, visando 
expandir o atendimento da educação básica e combater os altos índices de 
fracasso e evasão escolar.
Nesta perspectiva, as avaliações institucionais foram incluídas na 
LDB/96 - Lei 9.394/96, no artigo 9º, incisos VI e VIII, que atribui à União a 
responsabilidade para com a avaliação das instituições de educação, 
objetivando assegurar “a definição de prioridades e a melhoria da qualidade do 
ensino” em todos os níveis.
56
 Dilemas da Ação Supervisora: Desafios e Perspectivas
A partir disso, o Ministério da Educação, em parceria com educadores 
e membros da sociedade civil organizada, elabora o Plano Nacional de 
Educação (PNE), que prevê:
Assegurar a elevação progressiva do nível de desempenho 
dos alunos, mediante a implantação, em todos os sistemas 
de ensino, de um programa de monitoramento que utilize 
os indicadores do Sistema Nacional de Avaliação da 
Educação Básica e dos sistemas de avaliação dos estados e 
municípios que venham a ser desenvolvidos (BRASIL, 2001, 
não paginado, grifo nosso).
O PNE foi promulgado em 2001, pela Lei 10.172/2001, que, além de 
regulamentar o plano, também efetiva o processo de avaliação em todos 
os níveis e modalidades de ensino. Conforme o “Art. 4º: A União instituirá o 
Sistema Nacional de Avaliação e estabelecerá os mecanismos necessários ao 
acompanhamento das metas constantes do Plano Nacional de Educação.”
Para acompanhamento dessas metas e nortear as políticas públicas 
para melhoria da qualidade da educação, o INEP criou, em 2007, o Índice 
de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB e, no Plano Nacional de 
Educação para o decênio 2011-2020, estabelece que:
Art. 11 O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica 
– IDEB será utilizado para avaliar a qualidade do ensino a 
partir dos dados de rendimento escolar apurados pelo censo 
escolar da educação básica, combinados com os dados 
relativos ao desempenho dos estudantes apurados na 
avaliação nacional do rendimento escolar. 
§1º O IDEB é calculado pelo Instituto Nacional de Estudos e 
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP, vinculado ao 
Ministério da Educação, 
§2º O INEP empreenderá estudos para desenvolver outros 
indicadores de qualidade relativos ao corpo docente e à 
infraestrutura das escolas de educação básica (BRASIL, 2010).
Assim, o IDEB passou a ser a principal referência do Governo Federal 
para aferir a qualidade na educação no Brasil. 
IDEB é um índice criado para avaliar o cumprimento das 
metas estabelecidas no Termo de Adesão ao Compromisso Todos 
pela Educação. Sua missão é medir a qualidade de cada escola 
e de cada rede de ensino. O cálculo do IDEB se baseia na soma 
de dois indicadores: o desempenho dos estudantes (resultados 
da Prova Brasil) e os indicadores de fluxo (taxa de aprovação), 
57
ConCeitos e ProCessos de AvAliAção instituCionAl no BrAsil Capítulo 2 
variando de 0 a 10, tendo como parâmetro a média de 6,0, que 
corresponde ao índice do rendimento dos países da Organização 
para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). 
A análise dos indicadores do IDEB é utilizada como parâmetro 
para o Ministério da Educação definir ações que contribuam para 
a solução dos problemas identificados, assim como, elaborar e/
ou apoiar políticas e programas educativos, fornecer apoio técnico 
e recursos financeiros para a manutenção dos estudantes e o 
aprimoramento das redes de ensino, com vistas à melhoria da 
qualidade do ensino-aprendizagem (<http://www.inep.org.br>.
Acesso em: 23 ago. 2012)
O fato de o INEP utilizar parâmetro internacional para avaliação das 
escolas no contexto brasileiro é motivo de questionamentos e críticas de 
alguns estudiosos da educação, que entendem que a concepção de qualidade 
da educação no Brasil não pode ser a mesma de outros países, tendo em vista 
as diversidades de fatores que implicam nesta qualidade. 
Texto 1 - No texto “Qualidade Negociada: avaliação e 
contrarregulação na escola pública”, o Professor Luiz Carlos Freitas 
defende o conceito de qualidade negociada como uma alternativa 
de apoio aos processos de mudança na escola. A qualidade 
negociadaé vista como produto de um processo avaliativo que 
envolve o coletivo da escola, tendo como referência o projeto 
pedagógico. O autor faz uma crítica aos processos de avaliação 
institucional que reproduzem determinadas relações de poder e 
não criam compromissos dos professores e não se efetivam como 
instrumento de mudança e melhoria da qualidade da educação.
Leia mais em: FREITAS, Luiz Carlos. Qualidade Negociada: 
avaliação e contrarregulação na escola pública. Disponível em: 
<http://www.scielo.br/pdf/es/v26n92/v26n92a10.pdf>. Acesso em: 
25 ago. 2012.
Texto 2 – No texto “Eliminação adiada: o ocaso das classes 
populares no interior da escola e a ocultação da (má) qualidade do 
ensino”, o Professor Luiz Carlos Freitas critica as formas de como 
as avaliações são implementadas. Em sua opinião, a avaliação 
baseada na responsabilização unilateral conduz à configuração de 
escolas para pobres e escolas para ricos e pode ocultar as reais 
58
 Dilemas da Ação Supervisora: Desafios e Perspectivas
O IDEB foi criado para 
medir a qualidade de 
cada escola e de cada 
sistema de ensino.
dificuldades das escolas das classes populares. O autor propõe 
uma forma alternativa, baseada na qualidade negociada entre 
escola e Estado.
Leia mais em: FREITAS, Luiz Carlos. Eliminação adiada: o 
ocaso das classes populares no interior da escola e a ocultação 
da (má) qualidade do ensino. Disponível em: <http://www.scielo.br/
pdf/es/v28n100/a1628100.pdf>. Acesso em: 25 ago. 2012.
Agora que você já sabe o que o IDEB tem a ver com o Sistema de 
Avaliação Institucional, vamos ver como se constituem a avaliação institucional 
e a avaliação dos sistemas. 
Atividades de Estudos: 
Vamos conhecer o IDEB da sua escola?
• Entre no site do INEP: http://sistemasideb.inep.gov.br/resultado/
• Pesquise e anote os resultados da sua escola separadamente: 
de 5º ano e de 9º ano.
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 Agora responda:
1) De 2005 até hoje a sua escola progrediu ou regrediu? Qual o 
percentual? 
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59
ConCeitos e ProCessos de AvAliAção instituCionAl no BrAsil Capítulo 2 
2) Em que ano/série sua escola mais progrediu?
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3) A que fator ou circunstância você atribui a progressão ou 
regressão observada?
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4) A sua escola divulga para a comunidade escolar os resultados 
do IDEB? Como é feita esta divulgação?
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Agora que você já sabe o que o IDEB tem a ver com o Sistema de 
Avaliação Institucional, vamos ver como se constituem a avaliação institucional 
e a avaliação dos sistemas.
60
 Dilemas da Ação Supervisora: Desafios e Perspectivas
A avaliação 
institucional agrega 
a avaliação interna 
ou autoavaliação e 
avaliação externa.
A AvAliAção instituCionAl 
A avaliação institucional se caracteriza por um conjunto de avaliações 
das escolas, universidades públicas e privadas, que abrange as dimensões 
política, pedagógica e administrativa.
 
Seu principal objetivo é o autoconhecimento e a tomada de decisão e 
sua finalidade é o aprimoramento e a melhoria da qualidade do processo de 
ensino-aprendizagem e da gestão, tomando como base as ações previstas no 
Projeto Político-Pedagógico (PPP) da instituição.
Tem como princípio a globalidade, ou seja, envolve uma análise integrada 
de todos os segmentos que constituem a estrutura e o funcionamento da 
instituição em suas diferentes dimensões. 
As modalidades de avaliação institucional são:
•	 Avaliação interna, que integra a avaliação realizada pelos próprios 
professores, funcionários, pais e alunos acerca do seu próprio desempenho 
e os resultados das avaliações do sistema;
•	 Avaliação externa, que é realizada por meio do olhar de agentes externos, 
como, por exemplo, associação de moradores do bairro, instituições não 
governamentais, empresas e conselhos locais, entre outros. 
 
Nas instituições de ensino superior a avaliação institucional vem sendo 
implantada desde a década de 1980. Nas escolas de educação básica, essa 
modalidade de avaliação ainda não é regulamentada pelo Governo Federal, 
mas vem se tornando uma prática comum em alguns estados e municípios. 
Algumas escolas já realizam a avaliação interna, ou por orientação das suas 
respectivas secretarias ou por iniciativa própria. 
AvAliAção dos sistemAs Como indiCAdores de 
quAlidAde dA eduCAção
Nos últimos anos as avaliações em larga escala na educação têm 
ocupado um espaço relevante no contexto das políticas educativas, em 
nível nacional. São elas que possibilitam ao Governo Federal identificar 
as prioridades dos sistemas de educação e estabelecer parâmetros para a 
construção e o monitoramento das políticas voltadas para a superação das 
desigualdades educacionais. 
61
ConCeitos e ProCessos de AvAliAção instituCionAl no BrAsil Capítulo 2 
As avaliações dos sistemas são aferições realizadas em larga escala, 
por agente externo que tem a missão de avaliar os sistemas de educação. 
Atualmente, no Brasil, o agente responsável por estas avaliações é o Instituto 
Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP. 
Vamos apresentar um mapeamento dos exames destinados a mensurar 
o desempenho dos estudantes na educação básica e na educação superior, 
seus objetivos e diferenças. 
Com base nos dados divulgados pelo INEP, os sistemas de avaliação na 
educação se constituem em:
•	 Saeb - Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica – Aneb – foi 
criado ainda na década de 1980, como Sistema de Avaliação do Ensino 
Público de 1º Grau – SAEP, mas teve sua primeira aplicação em 1990. 
Só em 1994 o Saeb foi oficialmente instituído,por meio da Portaria n. 
1.795/2004. Em 1995, foi reformulado para possibilitar a comparação dos 
dados sobre os desempenhos no decorrer dos anos. Sua aplicação é 
bienal e seu foco é o desempenho do estudante de 5º ao 9º ano do Ensino 
Fundamental e do 3º ano do Ensino Médio, em Língua Portuguesa e 
Matemática. A avaliação é amostral e participam parte dos estudantes das 
escolas públicas e privadas, localizadas nas áreas urbanas e rurais. 
•	 Prova	 Brasil - Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc) – 
componente do Saeb, teve início em 2005. É censitária e de abrangência 
quase universal. Com foco em Língua Portuguesa e Matemática, dela 
participam todos os estudantes de 5° e 9° ano do Ensino Fundamental, de 
todas as escolas públicas urbanas e rurais do Brasil que possuem mais de 
20 alunos na série. 
•	 Provinha	 Brasil – Iniciou em 2008 e se constitui numa avaliação 
diagnóstica realizada no início e no final do ano letivo, dos estudantes do 
2º ano do Ensino Fundamental das escolas públicas e se desdobra em 
dois objetivos: “avaliar o nível de alfabetização dos alunos/turma nos anos 
iniciais do Ensino Fundamental e diagnosticar possíveis insuficiências das 
habilidades de leitura e escrita”, que podem “permitir corrigir possíveis 
distorções; investir em medidas que garantam melhor aprendizado 
e melhorar a qualidade de ensino e redução das desigualdades; e 
diagnosticar precocemente possíveis insuficiências das habilidades de 
leitura e escrita” (INEP, sem página). 
•	 ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio – criado em 1998, se constitui em 
uma prova realizada por estudantes que estão concluindo ou já concluíram 
o Ensino Médio. Foi criado sem fim classificatório, seu objetivo principal 
era proporcionar uma referência para o próprio estudante, incentivando-o a 
refletir a partir das competências e habilidades que o estudante precisava 
62
 Dilemas da Ação Supervisora: Desafios e Perspectivas
As avaliações de 
sistemas da educação 
básica são distribuídas 
em Saeb, Prova Brasil, 
Provinha Brasil, ENEM 
e Encceja e Prova 
Docente.
pôr em prática para resolver questões de caráter interdisciplinar, conforme 
as Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio. Dessa forma, a 
avaliação era voltada para a valorização da autonomia do estudante. 
A partir de 2005, o resultado de desempenho do ENEM passou a valer, 
para o estudante de escola pública, como critério para a obtenção de bolsa 
integral ou parcial do Programa Universidade para Todos (ProUni), aceita 
por algumas universidades da rede privada de ensino. Em 2009, o ENEM 
foi reestruturado e, como forma de democratizar o acesso do estudante 
do ensino público ao ensino superior, o exame passou a ser utilizado por 
algumas instituições federais em seu processo seletivo, substituindo o 
tradicional vestibular. 
•	 Encceja - Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e 
Adultos –– instituído em 2002, é uma avaliação realizada anualmente, tem 
como objetivo aferir competências, habilidades básicas de jovens e adultos 
que não tiveram a oportunidade de frequentar ou concluir os estudos em 
idade apropriada. Os jovens que alcançam nota média exigida obtêm o 
certificado de conclusão da etapa do ensino à qual se refere a prova. 
•	 Prova	 Docente – criada em 2011, é uma avaliação com o objetivo de 
qualificar a carreira docente, podendo substituir os concursos para 
contratação de professores para as redes de educação básica. A adesão 
dos estados e municípios é voluntária. Somente participam da prova os 
professores que ingressaram na educação depois de 2011. Os que já são 
efetivos nas redes estão isentos da prova. 
Além das avaliações nacionais, os estudantes brasileiros também 
participam da avaliação elaborada pelo Programa Internacional de Avaliação 
de Alunos – PISA, desde 2002. Esta avaliação é elaborada e coordenada 
internacionalmente pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento 
Econômico (OCDE), mas no Brasil o responsável em coordenar o PISA é o 
INEP. Os países que participam do PISA são os membros da OCDE e países 
convidados, como, por exemplo, o Brasil. 
O PISA constitui-se em uma prova comparada, de nível internacional, 
cujo objetivo é produzir indicadores sobre o desempenho dos sistemas 
educacionais de diversos países. As avaliações são realizadas a cada três 
anos, com foco nas áreas de Leitura, Matemática e Ciências, e participam das 
avaliações estudantes de 15 anos de idade que estão em fase de conclusão 
do Ensino Fundamental.
Para ajudá-lo a lembrar, elaboramos um quadro-resumo a seguir.
63
ConCeitos e ProCessos de AvAliAção instituCionAl no BrAsil Capítulo 2 
Quadro 3 – Resumo das avaliações nacionais 
de larga escala na Educação Básica
PROVA SAEB PROVA BRASIL
PROVINHA 
BRASIL ENEM ENCCEJA
INÍCIO 1990 2005 2008 1998 2002
OBJETIVO
Avaliar 
Língua 
Portugue-
sa (leitura)
e Mate-
mática 
(resolução 
de proble-
mas).
Avaliar 
Língua 
Portu-
guesa 
(leitura)
e Mate-
mática 
(resolu-
ção de 
proble-
mas.
Diagnosticar 
o nível de 
alfabetização 
focalizando 
as insufici-
ências das 
habilidades 
de leitura e 
escrita.
Avaliar 
habilidades e 
competências 
dos estudantes
que estão
concluindo ou
que já 
concluíram
o Ensino
Médio.
Acesso ao en-
sino superior.
Certificar e avaliar os 
conhecimentos básicos 
e saberes; construir 
indicadores para cons-
trução de políticas
públicas para Educação 
de Jovens e Adultos.
ALVO
Estudan-
tes de 5º 
e 9º ano e 
do 3º ano 
do
Ensino 
Médio, 
da rede 
pública e 
privada, 
de escolas 
das áreas 
urbana e 
rural. Foco 
no desem-
penho do 
estudante.
Estudan-
tes de 5º 
e 9º ano, 
somen-
te de 
escolas 
públicas
locali-
zadas 
em área 
urbana. 
Foco na 
gestão 
das 
redes de 
ensino.
Estudantes 
do 2º ano do 
Ensino Fun-
damental de 
escolas públi-
cas. Foco no 
desempenho 
do estudante.
Estudantes
que estão
concluindo ou
que já 
concluíram
o Ensino
Médio. Foco no 
desempenho 
do estudante.
Jovens e adultos que não 
tiveram oportunidade de 
concluir os estudos em 
idade apropriada. Foco na 
formação do estudante.
64
 Dilemas da Ação Supervisora: Desafios e Perspectivas
ABRANGÊNCIA
A ava-
liação é 
amostral. 
Participam 
parte dos 
estudantes 
brasileiros 
das séries 
avaliadas. 
Foco no 
desem-
penho do 
estudante.
A ava-
liação é 
quase 
universal. 
Partici-
pam 
todas as 
escolas 
públicas 
urbanas 
do Brasil 
com mais
de 20 
alunos 
na série. 
Foco no 
desem-
penho da 
escola e 
do estu-
dante.
Adesão 
voluntária
dos gestores.
Adesão 
individual e 
voluntária.
Adesão individual e
voluntária.
Fonte: Elaborado pela autora com base nas informações do INEP.
Atividade de Estudos: 
1) Com base no texto e no quadro-resumo, compare o Saeb, 
Prova Brasil e Provinha Brasil e aponte as principais diferenças: 
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65
ConCeitos e ProCessos de AvAliAçãoinstituCionAl no BrAsil Capítulo 2 
O SINAES é uma 
avaliação de sistema 
responsável pelas 
avaliações na 
educação superior.
Até aqui discutimos sobre as avaliações da educação básica. Agora você 
vai conhecer como é avaliado o ensino superior.
As AvAliAções dA eduCAção suPerior
São constituídas em:
•	 Sinaes	– Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – criado em 
2004, com o objetivo de avaliar o desempenho da gestão, dos estudantes e 
dos cursos do ensino superior. O Sinaes possui três eixos: avaliação interna 
ou autoavaliação, que é conduzida por membros internos à instituição, 
e uma avaliação externa, realizada pelo MEC. São componentes da 
avaliação externa:
•	 Enade	 – Exame Nacional de Desempenho de Estudante - tem como 
objetivo aferir o desempenho dos estudantes em relação aos conteúdos 
adquiridos e suas habilidades e competências.
•	 Avaliação	 dos	 cursos	 de	 graduação – realizada a cada três anos, se 
utiliza dos resultados do Enade integrado à avaliação interna para aprovar, 
reconhecer ou renovar o processo de reconhecimento de cursos de 
graduação.
Veja o organograma:
 
66
 Dilemas da Ação Supervisora: Desafios e Perspectivas
Atividades de Estudos: 
1) Sua escola ou você já participou de alguma avaliação 
institucional interna ou autoavaliação? ( ) sim ( ) não
2) Se participou, relate sucintamente como foi. 
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3) Você já conhece ou conhecia as avaliações do sistema da 
educação básica antes de serem aplicadas na sua escola? Cite 
quais e explique como tomou conhecimento.
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4) Exponha sua opinião sobre as avaliações de larga escala na 
educação básica. 
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67
ConCeitos e ProCessos de AvAliAção instituCionAl no BrAsil Capítulo 2 
5) Na sua escola há ou já houve algum movimento de 
sensibilização envolvendo professores, pais e alunos para a 
necessidade da participação da escola nessas avaliações? 
Relate como foi.
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 Agora vamos conhecer a opinião dos seus colegas?
6) Faça uma pequena pesquisa na sua escola. Realize coleta de 
dados com os gestores e com os professores que costumam 
atuar no 5º e 9º ano do Ensino Fundamental e/ou 3º ano do 
Ensino Médio e peça que respondam às questões abaixo. 
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68
 Dilemas da Ação Supervisora: Desafios e Perspectivas
7) Questionário para a equipe de gestores:
a) Você conhece ou já participou de uma avaliação interna da 
escola? Se sim, relate como foi. 
b) As avaliações institucionais são previstas no PPP da escola?
c) Você acha importante a participação da escola nas avaliações 
institucionais? Em quais? Justifique.
d) De quais avaliações institucionais sua escola participa ou já 
participou?
e) Há ou houve um planejamento diferenciado para o dia da 
realização das avaliações? Relate.
f) Como você vê o interesse e a participação dos professores e 
dos alunos por estas avaliações?
g) A escola informa anualmente à comunidade escolar os 
resultados do desempenho dos alunos nestas avaliações? 
Quem é responsável pela divulgação e como procede?
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69
ConCeitos e ProCessos de AvAliAção instituCionAl no BrAsil Capítulo 2 
8) Questionário para os professores:
a) Você conhece ou já participou de uma avaliação interna da 
escola? Se sim, relate como foi. 
b) Você considera importante que a escola realize uma avaliação 
interna? Justifique.
c) Você já participou de alguma avaliação de larga escala na 
escola? (Saeb, Prova Brasil, Provinha Brasil).
d) Qual a sua opinião sobre asavaliações de larga escala?
e) Você costuma ler as avaliações que são aplicadas aos alunos?
f) Você já utilizou ou utiliza estas avaliações como subsídio para 
seu planejamento pedagógico anual? Como?
g) Considera que as atividades propostas nas avaliações 
contemplam o seu planejamento?
h) Como você sensibiliza os seus alunos e os pais para a 
realização destas avaliações?
i) Você utiliza ou já utilizou estas avaliações como recurso 
pedagógico em sala de aula? Como?
j) Como você sensibiliza seus alunos para realizarem a prova do 
ENEM? (somente para escolas que possuem Ensino Médio).
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70
 Dilemas da Ação Supervisora: Desafios e Perspectivas
9) Agora, com base nos dados coletados, reflita criticamente sobre 
eles e elabore um texto apontando os limites e as possibilidades 
da realização das avaliações institucionais na escola e qual 
deve ser o papel do supervisor escolar neste contexto. Discuta 
o texto com seus colegas.
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Encaminhamentos: Como você pode coletar esses dados? 
Copie as questões em outra folha e peça para que respondam 
por escrito. Se preferir, chame cada um individualmente, faça as 
perguntas e anote você mesma as respostas.
• Não se esqueça de pedir autorização expressa aos entrevistados 
para divulgar os dados. 
71
ConCeitos e ProCessos de AvAliAção instituCionAl no BrAsil Capítulo 2 
AlgumAs ConsiderAções
Chegamos ao fim de mais um capítulo do nosso estudo com a expectativa 
de termos conseguido aguçar o seu desejo de ir mais além. 
Neste capítulo procuramos enfatizar a importância de reconhecer a 
avaliação institucional como parte do processo educativo e chamar sua atenção 
de como essas avaliações podem lhe ajudar a identificar as vulnerabilidades 
do seu contexto escolar, no sentido de mobilizar a comunidade escolar para 
planejar mudanças necessárias à melhoria da qualidade do processo educativo 
da sua escola.
Você teve a oportunidade de refletir sobre alguns conceitos básicos de 
avaliação, conheceu um pouco mais sobre o contexto da criação dos processos 
de avaliação institucional na educação brasileira e o IDEB da sua escola.
Você identificou, ainda, os processos de avaliação institucional realizados 
hoje na educação básica e na educação superior e já é capaz de distinguir as 
diferentes modalidades e seus respectivos objetivos. 
Agora que você já identificou e analisou a concepção e as práticas das 
avaliações institucionais na sua escola, no próximo capítulo vamos discutir 
as práticas de avaliação institucional e entender como o supervisor escolar 
pode orientar os professores a utilizar essas avaliações como instrumento 
pedagógico para melhorar a qualidade do processo de ensino-aprendizagem 
na sua escola. 
reFerênCiAs
BELLONI, Isaura. Avaliação institucional: um instrumento de democratização 
da educação. Linhas Críticas, Brasília: v. 5, n. 9, p. 31-58, jul./dez., 1999.
BRASIL. Declaração Mundial sobre Educação para Todos: plano de 
ação para satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem. UNESCO, 
Jomtiem/Tailândia, 1990. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/
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______. DECRETO Nº 6.094, DE 24 DE ABRIL DE 2007. Brasília, 2007. 
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-010/2007/
Decreto/D6094.htm>. Acesso em: 26 fev. 2013.
______. Ministério da Educação e do Desporto. Planejamento político-
estratégico 1995-1998. Brasília, 1995.
72
 Dilemas da Ação Supervisora: Desafios e Perspectivas
______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n. 9394, de 
20 de dezembro de 1996. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.
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05 ago. 2012.
______. Lei 10.172, de 9 de janeiro de 2001. Aprova o Plano Nacional de 
Educação e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 10 
jan. 2001. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/
l10172.htmm>. Acesso em: 25 ago. 2012. 
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interior da escola e a ocultação da (má) qualidade do ensino. Educação & 
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2012.
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2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/es/v26n92/v26n92a10.pdf>. 
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INSTITUTO NACIONAL de ESTUDOS e PESQUISAS EDUCACIONAIS 
(INEP/MEC). Disponível em: <http://www.inep.org.br>. Acesso em: 23 ago. 
2012.

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