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TCC TUTELAS PROVISÓRIAS

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UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO 
 
Curso de Direito 
 
 
ANA PAULA SCHILLER DE OLIVEIRA 
ME. NEUSA MESSIAS MIGLIORINI 
 
 
 
 
 
 
 
A COGNIÇÃO SUMÁRIA, A TUTELA PROVISÓRIA E A 
RESPONSABILIDADE OBJETIVA: O DEVER DE 
INDENIZAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Itatiba 
2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho aos meus filhos, Luiz Henrique e Leonardo. 
 
AGRADECIMENTOS 
 
O desenvolvimento desse artigo de conclusão de curso contou com a ajuda de 
inúmeras pessoas. Gostaria de agradecer a todos, que de alguma forma contribuíram para que 
chegasse esse momento tão importante. 
Em especial a minha mãe Katia, por tudo. 
Meus filhos pela força. 
Minhas irmãs Julie Ane e Mariana pelo incentivo. 
Meu pai Antonio pelo investimento. 
Meu companheiro de vida Junior pela compreensão. 
Minha orientadora Neusa pela dedicação e ensinamentos. 
A professora Gisele por todo auxílio e delicadeza. 
A Universidade São Francisco e todos os professores pelo aprendizado. 
Minha amiga Nilzélia e aos demais amigos queridos pela confiança. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A COGNIÇÃO SUMÁRIA, A TUTELA PROVISÓRIA E A RESPONSABILIDADE 
OBJETIVA: O DEVER DE INDENIZAR. 
 
ANA PAULA SCHILLER DE OLIVEIRA1 
RA 002201700344 
 
RESUMO 
O presente artigo aponta as formas de cognição no âmbito jurídico, as modalidades de tutelas 
provisórias e discorre sobre os requisitos necessários para sua concessão, com destaque na 
irreversibilidade dos efeitos das decisões. Deste modo, com base na legislação e na doutrina, 
se observará a responsabilidade objetiva do favorecido pelos danos causados à parte contrária, 
após a revogação da tutela provisória ou julgamento de improcedência da lide. 
 
Palavras-chave: Cognição Sumária; Tutelas Provisórias; Irreversibilidade; Responsabilidade 
Objetiva. 
 
ABSTRACT 
This article points out the forms of cognition in the legal sphere, presents the modalities of 
provisional tutelage and discusses the necessary requirements for granting this judicial 
tutelage, with emphasis on the irreversibility of the effects of decisions. In this way, based on 
legislation and doctrine, the beneficiary's strict liability for damages caused to the party will 
be observed, after the revocation of provisional tutelage or judgment of unfounded action. 
 
Keywords: Summary Cognition; Provisional Guardianships; Irreversibility; Strict 
Responsibility. 
 
SUMÁRIO: Introdução. 1. Cognição sumária X cognição exauriente. 2. Tutela provisória: 
2.1. Tutela provisória de urgência; 2.1.1. Reversibilidade da tutela provisória. 2.2. Tutela 
provisória de evidência. 3. Responsabilidade civil objetiva. 4. Dever de indenizar. 
Considerações finais. Referências. 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 A tutela provisória é mecanismo processual essencial para o acesso à Justiça brasileira 
em razão da morosidade dos processos. O Processo Civil modifica-se com a evolução dos 
entendimentos e por esta razão a legislação atual contemplou, sob os ideais de celeridade e 
efetividade processual, mas sem desacautelar a garantia constitucional do contraditório o 
instituto das tutelas provisórias, na qual o provável direito da parte é concedido antes da 
sentença. 
 
1 Aluna do curso de Direito da Universidade São Francisco, Campus Itatiba. 
4 
 
Partindo desse cenário o tema proposto tem como objetivo demonstrar que uma 
decisão concedida sem uma base substancial pode gerar equívocos, trazendo prejuízos a uma 
das partes e consequentemente à outra o dever de ressarcir os danos causados. 
O tema abordado justifica-se pela ampla aplicação prática no mundo jurídico, contudo 
apresentando a importância da análise e fundamentação pelo juízo, para que a concessão de 
uma tutela provisória não acarrete transtornos irreparáveis. 
Dessa forma, para alcançar o entendimento acerca das medidas e suas consequências, 
o presente artigo foi dividido em capítulos, propiciando uma melhor compreensão. 
Inicialmente, são analisadas as duas formas de cognição do magistrado no âmbito 
jurídico, a cognição sumária e a cognição exauriente. Sendo a primeira um juízo de valor 
fundado em probabilidade e a segunda um juízo de valor com base em certeza jurídica. 
Em segundo momento são analisadas as tutelas provisórias e suas modalidades. A 
tutela provisória é dividida em tutela de urgência e tutela de evidência, como a própria 
legislação determina, a primeira é verificada por meio dos seguintes aspectos: probabilidade 
do direito; perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo, já a segunda, a probabilidade 
do direito ocorre em casos específicos que a lei elenca num rol taxativo, basicamente quando 
as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente. 
Para tanto, a lei pondera que só será concedida, qualquer modalidade de tutela 
provisória, se sua efetivação for reversível, ou seja, se os fatos anteriores sejam os mesmos 
após a sua revogação, o que será analisado no subtítulo da reversibilidade da tutela provisória. 
No terceiro capítulo será examinada a responsabilidade civil, na qual a doutrina 
certifica que no tocante aos efeitos da efetivação da tutela provisória será objetiva, 
independente do elemento culpa. 
Por sua vez, o quarto capítulo discorre sobre o dever de indenizar, onde demonstra 
que, se a parte contrária sofreu algum dano, que adiante foi reconhecido ilegítimo, o 
requerente da medida responderá por todos os danos causados, independentemente da aferição 
de culpa, que é irrelevante para o dever de indenizar ou ressarcir. 
Por fim, as considerações finais trazendo uma síntese dos principais aspectos 
abordados em cada capítulo. 
Deste modo, o presente artigo objetiva salientar a importância tanto das partes quanto 
do juízo em analisar atentamente o perigo de irreversibilidade da tutela concedida e os efeitos 
por ela gerados. 
Para isto, o método de pesquisa feito foi em doutrina jurídica, legislação, 
jurisprudência e artigos científicos acerca do tema proposto. 
5 
 
1. COGNIÇÃO SUMÁRIA E COGNIÇÃO EXAURIENTE 
 
 Em todo processo jurídico são produzidas provas como meio de demonstrar o direito, 
e a cognição nesse âmbito é a capacidade do juiz de detectar um possível direito ali 
apresentado, ou seja, cognição é a técnica utilizada pelo julgador para analisar alegações e 
provas com o fim de emitir juízos de valor acerca delas. (LOPES, 2019). 
 A doutrina faz distinção entre a cognição sumária e a cognição exauriente, fundadas 
em diferentes momentos processuais, assevera Daniel Neves: 
Uma tutela concedida mediante cognição sumária é fundada em um juízo de 
probabilidade, considerando que nessa espécie de cognição o juiz não tem acesso a 
todas as informações necessárias para se convencer plenamente da 
existência do direito. Já uma tutela concedida mediante cognição exauriente é 
fundada em um juízo de certeza, porque nesse caso a cognição do juiz estará 
completa no momento da prolação de sua decisão. (NEVES, 2018, p. 113) 
 
 Em caráter sumário, o magistrado profere seu juízo de valor fundado em 
probabilidade, sem ouvir a parte contrária, sempre com atenção aos requisitos para concessão 
de tutelas antecipadas. 
 A cognição exauriente, entretanto, consiste no proferimento de uma decisão baseada 
em juízo de certeza jurídica, através do contraditório e a ampla defesa que justifica a 
formação da coisa julgada. 
 A lei dispôs elementos específicos para concessão de tutela provisória, uma espécie de 
cognição sumária. O artigo 300 do Código de Processo Civil (CPC) (BRASIL, 2015) indica 
que a tutela deverá ser concedida quando os elementos que evidenciem a probabilidade do 
direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil ao processo estiverem presentes. 
 O fato de não estar relacionado em lei quais são os elementos capazesde formar o 
convencimento do juiz para conceder uma tutela provisória, demonstra que o legislador 
destacou o poder discricionário do magistrado em decidir justificadamente que ficou evidente 
a probabilidade do direito da parte. Caso a decisão não esteja devidamente fundamentada 
conforme exigências do CPC, poderá se tornar nula e suscetível de agravo de instrumento. 
(JUNIOR, 2015, p.925). 
 Por fim, as tutelas provisórias são tutelas jurisdicionais não definitivas, concedidas em 
juízo de cognição sumária, que exigem confirmação posterior, através de sentença, proferida 
mediante cognição exauriente. (LUPETTI, 2016) 
http://www.rkladvocacia.com/author/renankfuri/
6 
 
2. TUTELA PROVISÓRIA 
 
 O conceito de tutela provisória é o mecanismo processual pelo qual o magistrado 
antecipa a uma das partes um provimento judicial de mérito ou acautelatório antes da prolação 
da decisão final, seja em virtude da urgência ou da plausibilidade do direito. (AZEVEDO, 
MENDES, 2016). 
 Entre a petição inicial de um processo e a sentença ocorrerão muitos atos processuais, 
o que demanda um longo espaço de tempo, necessário para análise completa e exaurida do 
magistrado, para fim de tomar a melhor decisão ao caso. Contudo, o ordenamento jurídico 
estabeleceu a existência de tutelas provisórias que tem como objetivo minimizar resultados 
danosos que o tempo possa causar. Dentre os efeitos negativos causados pela delonga, estão 
principalmente à possibilidade de perecimento do direito e privação de bem por quem 
evidencia seu direito. (SÁ, 2019). 
 O instituto Tutela Provisória é um instrumento processual previsto como gênero que se 
divide em duas espécies: urgência ou evidência. O CPC, em seus artigos 294 e seguintes, 
assegura que as partes solicitem a antecipação do mérito, considerando sua urgência ou a 
probabilidade do direito. (CUNHA, 2020). 
 A tutela provisória, seja cautelar, seja antecipada, pode ser concedida em caráter 
antecedente ou incidente. Essa classificação discorre do momento em que o pedido de tutela 
provisória é requerido, relacionado com o momento em que se apresenta o pedido de tutela 
definitivo. A tutela provisória antecipada é concomitante, ou incidental, quando o autor já na 
petição inicial faz seu requerimento ou mesmo no transcorrer do processo, podendo ser 
requerida até em grau recursal; será antecedente, quando fizer o pedido da tutela sozinho, 
obedecendo ao requisito de contemporaneidade da urgência. (THAMAY, TESHEINER, 
2016). 
 Apesar dessas subdivisões o legislador estipulou algumas orientações gerais a todas as 
modalidades de tutela provisória. Dentre essas diretrizes, vale ressaltar a revogabilidade, que é 
inerente às decisões proferidas em cognição sumária. Evidente que esta revogação requer 
fundamentação, demonstrando a alteração do estado de fato. Outra diretiva aplicada é o poder 
geral de efetivação, que a lei concede ao magistrado estabelecer as medidas que entender 
necessárias para efetivação da tutela. (SÁ, 2019). 
7 
 
 Essa discricionariedade do juiz esta inclusive relacionada à direção material do 
processo, elencada nos poderes, deveres e responsabilidades do juiz: 
O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-lhe: 
determinar todas as medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias 
necessárias para assegurar o cumprimento de ordem judicial, inclusive nas ações que 
tenham por objeto prestação pecuniárias. (CPC, art.139, IV) 
 
 As determinações adotadas devem resguardar relação de utilidade, adequação e 
proporcionalidade com o fim almejado, não podendo causar ao réu sacrifício maior do que o 
necessário. A aplicação de medidas coercitivas cabe a toda decisão judicial, inclusive nas 
interlocutórias denominadas tutelas provisórias. 
 
 
2.1. TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA 
 
 A tutela de urgência, prevista no Livro V, da Parte Geral do Novo Código de Processo 
Civil, mais pontualmente no artigo 300 desse diploma, é uma das duas espécies de tutela 
provisória, previstas no artigo 294 da norma processual. 
 A justificativa da existência da tutela provisória de urgência repousa na morosidade 
para a entrega de uma tutela definitiva. Desse modo, em uma situação de urgência, poderá ser 
oferecida uma tutela provisória de urgência de natureza antecipada ou cautelar. Em síntese, se 
de um lado, a tutela antecipada satisfativa certifica ou efetiva o direito material, de outro, a 
tutela cautelar protege-o, viabilizando sua futura satisfação. (BORGES, 2018). 
 Segundo Wambier, a tutela cautelar e a tutela antecipada têm muitos aspectos 
similares. Ambas estão caracterizadas por uma cognição sumária, são revogáveis e provisórias 
e estão vocacionadas a neutralizar os males do tempo no processo judicial, uma preservando o 
direito (cautelar) e a outra satisfazendo o direito (antecipada.). 
Em palavras simples, pode-se afirmar como ponto de partida, que só é possível 
cogitar de tutela de urgência se houver uma situação crítica, de emergência. Dessa 
forma, a técnica processual empregada para impedir a consumação ou o 
agravamento do dano – que pode consistir no agravamento do prejuízo ou no risco 
de que a decisão final seja ineficaz no plano dos fatos, que geram a necessidade de 
uma solução imediata – é que pode ser classificada como a tutela de urgência. É, 
pois, a resposta do processo a uma situação de emergência, de perigo, de urgência. 
(TALAMINI ,WAMBIER, 2016, p. 498). 
 
 
8 
 
 O artigo 300 do CPC assim dispõe: A tutela de urgência será concedida quando houver 
elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao resultado 
útil do processo. Sendo assim, os requisitos para concessão de medida de urgência dependem 
unicamente do convencimento do magistrado, em análise ao caso concreto. Presente os 
requisitos, concede-se. 
O primeiro dos pressupostos para deferimento exigido pela lei são elementos de 
convicção que evidenciem a probabilidade do direito, não sendo necessária a prova efetiva do 
direito suplicado. Desse modo ainda que não esteja integralmente demonstrada a presença do 
direito, se houver a probabilidade de sua existência, a tutela de urgência antecipada poderá ser 
concedida. (GONÇALVES, 2017) 
Para o doutrinador Didier Junior essa probabilidade traduz-se na verossimilhança 
fática, através da qual, se constata que há um grau considerável de plausibilidade em torno da 
narrativa dos fatos trazida pelo autor. Ou seja, apesar de não ser necessária a prova integral da 
existência do direito postulado, é preciso que se visualize uma verdade presumível sobre os 
fatos. O autor ainda acrescenta a necessidade de se verificar uma plausibilidade jurídica, isto 
é, deve-se aferir se é provável a adequação dos fatos à norma referida. (DIDIER, 2015). 
Ao observar o segundo pressuposto, o perigo de dano ou risco ao resultado útil do 
processo, vale destacar que não é necessário que a ameaça esteja integralmente provada, 
bastando que seja provável. Mas deve ser objetiva, fundada em dados concretos. 
Indiretamente, ainda podemos verificar como um pressuposto da concessão da medida, a 
caução que o juiz possa vir a determinar caso entenda necessário, a fim de ressarcir os danos 
que eventualmente possam ser causados a parte contrária. (SÁ, 2019). 
Em suma, a tutela antecipada é a decisão que satisfaz total ou parcialmente o direito 
material almejado, enquanto a tutela cautelar visa assegurar uma futura satisfação, esta 
voltada a impossibilitar que o transcurso do tempo do processo frustre a realização do 
possível direito invocado pela parte. 
 A tutela de urgência cautelar é a ferramenta utilizada pela parte para alcançar um 
provimento de prevenção do direito material pretendido. Elas não incidem sobre o mérito 
propriamente dito, mas acerca dos instrumentos que resguardam a efetividade do mérito e do 
processo. (AZEVEDO; MENDES, 2016). 
 
 
92.1.1 Reversibilidade da Tutela Provisória 
 
 O artigo 300, §3º do CPC traz importante requisito para tutela antecipada, dispõe que a 
tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de 
irreversibilidade dos efeitos da decisão. A doutrina majoritária trata esta irreversibilidade 
como pressuposto negativo. Constitui um impedimento com o intuito de evitar uma situação 
de fato definitiva. 
 No artigo de lei fica demonstrada a preocupação em não trazer prejuízo irreversível ao 
réu; exige-se que a efetivação da decisão possa ser revogada sem trazer qualquer ônus às 
partes. Certificam os professores Didier Junior; Braga; Oliveira que: 
Conceder uma tutela provisória satisfativa irreversível seria conceder a própria tutela 
definitiva – uma contradição em termos. Equivaleria antecipar a própria vitória 
definitiva ao autor, sem assegurar ao réu o devido processo legal e o contraditório, 
cujo exercício, “ante a irreversibilidade da situação de fato, tornar-se-ia 
absolutamente inútil, como inútil seria, nestes casos, o prosseguimento do próprio 
processo”. (DIDIER JUNIOR; BRAGA; OLIVEIRA, 2015, p.600). 
 
 Nesse sentido, o retorno ao status quo ante é o único meio de garantir que a 
deliberação do juiz não confronte a segurança jurídica, inclusive por haver, em algumas 
situações, terceiros envolvidos nos efeitos de uma decisão. 
 O legislador, ao positivar os efeitos da decisão, assevera que a irreversibilidade se 
refere aos fatos circundados e não somente o seu provimento, uma vez que a tutela é sempre 
revogável, mas o retorno à situação fática anterior nem sempre seja possível. 
 Vale ressaltar que o requisito da reversibilidade não se aplica à tutela de urgência de 
natureza cautelar. Logo, em análise de pedido de caráter cautelar, não poderia o magistrado, 
por exemplo, indeferi-lo sob o argumento da irreversibilidade do provimento jurisdicional. 
(RODRIGUES, 2016). 
 
2.2 TUTELA PROVISÓRIA DE EVIDÊNCIA 
 
 No sistema do Código Processual, a tutela da evidência caracteriza-se por não 
depender da demonstração do perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo. A 
expressão evidência deve ser entendida que na sequência de elementos apresentados pelo 
requerente tudo indica que este é merecedor da tutela jurisdicional. Significa dizer que esse 
tipo de tutela é possível quando há provável liquidez e certeza do direito material, ou seja, 
10 
 
embora no início do processo, já estão reunidos elementos capazes de convencer o juiz em 
favor de uma das partes. (BUENO, 2019). 
 Sobre a alegação de direito evidente, o doutrinador discorre: 
 
Se o fato constitutivo é incontroverso não há racionalidade em obrigar o autor a 
esperar o tempo necessário à produção da prova dos fatos impeditivos, modificativos 
ou extintivos, uma vez que o autor já se desincumbiu do ônus da prova e a demora 
inerente à prova dos fatos cuja prova incumbe ao réu certamente o beneficia. 
(MARINONI, 2017. p. 284) 
 
 A sua instituição visa à valorização e proteção do direito evidente, assentado em 
afirmações de fato comprovadas. Isso se dá, pois, em certas ocasiões, o direito invocado pelo 
autor detém tamanho grau de probabilidade que há evidência concreta desse direito. (DIDIER 
JR.; BRAGA; OLIVEIRA, 2015). 
 O artigo 311 do CPC traz um rol taxativo de situações em que o juiz concederá a tutela 
de evidência e assim o descreve: 
A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo 
de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando: 
I - ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito 
protelatório da parte; 
II - as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e 
houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante; 
III - se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do 
contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto 
custodiado, sob cominação de multa; 
IV - a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos 
constitutivos do direito do autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerar 
dúvida razoável. (CPC, 2015, art. 311). 
 
 
 Tanto o abuso de direito como o manifesto protelatório constituem conceitos vagos a 
serem preenchidos pelo magistrado no caso concreto. Parte da doutrina costuma afirmar que o 
abuso do direito de defesa estaria atrelado aos atos praticados dentro do processo, defesa essa 
entendida de maneira ampla, referente a qualquer resistência a pretensão do autor. Já o 
manifesto protelatório seriam atos praticados fora do processo que tenham ligação com a 
demanda. (SÁ, 2019). 
 As demais hipóteses do artigo 311 exigem do autor a demonstração da maior 
juridicidade do seu direito. Em relação ao inciso II, trata de tutela documentada, fundada em 
precedente obrigatório. Deve ser pré-constituída e o pedido se fundamentar em tese firmada 
em súmula vinculante ou em julgamento de casos repetitivos. O inciso III também se refere 
à tutela documentada, fundada em contrato de depósito, que nada mais é a ação de depósito, 
11 
 
com pedido de devolução imediata do bem (pedido reipersecutório). Por fim, no inciso IV 
exige-se prova pré-constituída do autor e ausência de prova pré-constituída do réu, ou seja, 
o autor tem a prova pré-construída, com ausência de contraprova documentada suficiente. 
(DIDIER JR.; BRAGA; OLIVEIRA, 2015). 
 Esse instrumento processual é um importante mecanismo pautado na celeridade 
processual e na concretização de direitos, beneficia a parte de maneira significativa, pois 
permite o alcance ao direito pleiteado, ainda que de modo provisório. Não há necessidade de 
protelar a concessão de uma medida para a parte, se essa tem fundamento suficiente para 
usufruí-la a contento. (LIMA, 2019) 
 
 
3. RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA 
 
 A chamada responsabilidade objetiva foi apontada no parágrafo único do artigo 927 
do atual Código Civil Brasileiro, que dispõe: Haverá obrigação de reparar o dano, 
independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade 
normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os 
direitos de outrem. 
 No tocante á tutela provisória, o legislador estatuiu no art. 302 do CPC que a parte 
responde pelo prejuízo que a efetivação da tutela de urgência causar à parte contrária. 
 O referido artigo enumera situações que são sujeitas a responsabilidade objetiva. 
 
Art. 302. Independentemente da reparação por dano processual, a parte responde 
pelo prejuízo que a efetivação da tutela de urgência causar à parte adversa, se: 
I - a sentença lhe for desfavorável; 
II - obtida liminarmente a tutela em caráter antecedente, não fornecer os meios 
necessários para a citação do requerido no prazo de 5 (cinco) dias; 
III - ocorrer a cessação da eficácia da medida em qualquer hipótese legal; 
IV - o juiz acolher a alegação de decadência ou prescrição da pretensão do autor. 
Parágrafo único. A indenização será liquidada nos autos em que a medida tiver sido 
concedida, sempre que possível. (CPC, 2015). 
 
 
 Trata-se, aí, de responsabilidade objetiva, pois o dispositivo desconsidera qualquer 
menção a dolo ou culpa do requerente. Trata-se, ademais, de regra de justiça, porque o réu 
será acometido de prejuízo por ato judicial indevidamente solicitado pelo autor em benefício 
próprio. (TESHEINER, 2016). 
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3digo_Civil_brasileiro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dano
12 
 
 Apesar do artigo não estar previsto nas disposições gerais da tutela provisória e sim na 
tutela de urgência, sua aplicação prática também abrange as tutelas de evidência, pois é 
inegável que em qualquer modalidade de tutela, se futuramente revogada, pode vir a ser 
danosa para outra parte. (SOARES, 2019). 
 Vale ressaltar que o parágrafo únicodo artigo 297 do CPC, que está inserido nas 
disposições gerais, dispõe que a efetivação da tutela provisória observará as normas referentes 
ao cumprimento provisório da sentença, no que couber. E o inciso I do artigo 520 estabelece 
que o cumprimento provisório da sentença que reconhece a obrigação de pagar quantia corre 
por iniciativa e responsabilidade do exequente, que se obriga, se a sentença for reformada, a 
reparar os danos que o executado haja sofrido. (DIAS, 2020). 
 No que concerne à indenização, a doutrina majoritária elegeu a responsabilidade 
objetiva, uma vez que para legitimar o dever de indenizar é necessário somente comprovar o 
dano e o nexo de causalidade com a concessão dos efeitos da tutela. A relação entre o dano e 
a conduta denomina-se nexo causal, de modo que a conduta lesiva deve ser oriunda da ação, 
diretamente ou como provável consequência. (DINIZ, 2015). 
 
4. DEVER DE INDENIZAR 
 
 A responsabilidade civil é tratada no ordenamento brasileiro como um dever jurídico e 
seu descumprimento consequentemente acarretam a obrigação de ressarcir ou reparar um 
dano causado por sua ação, sofrendo assim as sanções que lhe forem impostas de acordo com 
a lei. (SILVA, 2018). 
 Para que haja a reparação dos danos causados por uma tutela provisória que depois foi 
revogada não é necessária a discussão de culpa da parte ou se esta agiu de má-fé. A 
indenização será devida com a comprovação do nexo de causalidade entre o fato e o prejuízo 
ocorrido. (SILVA, 2018). 
 Se ficar provado que o autor da demanda agiu de forma maliciosa ou temerária, ele 
deverá, além de indenizar o réu, responder por outras sanções processuais previstas no CPC. 
Conforme explica a doutrina: 
(...) o requerente da tutela provisória assume o risco de ressarcir, ao adversário, 
todos os prejuízos produzidos pela concessão e a execução da providência urgente, 
quando essa vier a ser extinta por um ato ou omissão imputável ao autor da medida 
ou por se constatar que ele não tem o direito antes reputado plausível. E, para tanto, 
é irrelevante que o requerente da medida tenha agido de boa ou má-fé, com ou sem 
13 
 
dolo ou culpa. Aliás, se tiver havido litigância de má-fé responderá também, 
cumulativamente, pelas penalidades imputáveis a tal conduta. (WAMBIER, 
TALAMINI, 2016, p. 880). 
 
 O tema é tratado no parágrafo único do art. 302 do CPC que dispõe: (...) A 
indenização será liquidada nos autos em que a medida tiver sido concedida, sempre que 
possível. Logo, em regra, não é necessário o ajuizamento de ação autônoma para a cobrança 
dessa indenização. 
 Isso porque a obrigação de indenizar a parte contrária pelos prejuízos derivados do 
deferimento da tutela provisória posteriormente revogada é decorrência ex lege (por força de 
lei) da sentença de improcedência ou da sentença que extinguiu o processo sem resolução de 
mérito, devendo o respectivo valor ser liquidado nos próprios autos em que a medida tiver 
sido concedida, como demonstrado no julgado: 
RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. DESISTÊNCIA 
DA DEMANDA APÓS A CONCESSÃO DA TUTELA PROVISÓRIA. 
EXTINÇÃO DO FEITO, SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO. CUMPRIMENTO DE 
SENTENÇA FORMULADO PELA PARTE RÉ PLEITEANDO O 
RESSARCIMENTO DOS VALORES DESPENDIDOS EM RAZÃO DO 
DEFERIMENTO DA TUTELA PROVISÓRIA. CABIMENTO. 
DESNECESSIDADE DE PRONUNCIAMENTO JUDICIAL PRÉVIO NESSE 
SENTIDO. OBRIGAÇÃO EX LEGE. 
INDENIZAÇÃO QUE DEVERÁ SER LIQUIDADA NOS PRÓPRIOS AUTOS. 
ARTS. 302, CAPUT, INCISO III E PARÁGRAFO ÚNICO, E 309, INCISO III, DO 
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE 2015. REFORMA DO ACÓRDÃO 
RECORRIDO QUE SE IMPÕE. 
RECURSO PROVIDO. (REsp 1770124/SP, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO 
BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 21/05/2019, DJe 24/05/2019) 
 
 Sendo assim, existe um título executivo judicial que permite o cumprimento de 
sentença. Esse título é a própria decisão que antecipou a tutela, juntamente com a sentença de 
extinção da lide sem resolução de mérito ou que a revogou, sendo, portanto, possível extrair a 
obrigação de indenizar os danos causados à ré. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 Dada importância do assunto e a ampla aplicabilidade do tema na prática, tivemos a 
oportunidade de perceber a diferença entre as formas de cognição no ordenamento jurídico. 
Sendo a cognição sumária atribuída ao juízo de probabilidade e a cognição exauriente dotada 
de juízo de certeza. 
14 
 
 Apresentamos a importância das tutelas provisórias, demonstrando que a delonga de 
um processo pode frustrar o pleito de uma das partes, principalmente pela possibilidade de 
perecimento do direito ou privação de bem por quem evidencia seu direito. 
 Observamos também as modalidades de tutela provisória estabelecidas no nosso 
ordenamento, divididas em tutela de urgência e tutela de evidência. 
 As tutelas provisórias de urgência ainda subdividem em antecipada e cautelar. De um 
lado, a tutela antecipada efetiva o direito material, de outro, a tutela cautelar protege-o, 
viabilizando sua futura satisfação. 
 Notamos que a tutela de evidência pressupõe a demonstração de afirmações 
comprovadas. 
 A legislação previu a responsabilidade civil objetiva do requerente beneficiário da 
medida em caso de improcedência da lide com a revogação dos efeitos da tutela. Ficou 
notória a preocupação do próprio legislador em resguardar a parte em caso de algum equívoco 
do juízo; logo ocorrendo dano a parte adversa, independentemente de culpa, o autor terá que 
arcar com os prejuízos apurados. 
 A melhor forma de amenizar os efeitos negativos e uma futura obrigação de indenizar 
é a análise e fundamentação adequada do provável direito, que deve ser como medida de 
alerta para a não banalização desse tipo de tutela, e somente ser pleiteada e consequentemente 
concedida em casos de direito realmente prejudicado ou em ameaça. 
 
REFERÊNCIAS 
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tutelas provisórias no novo código de processo civil. 03 de abril de 2016. Disponível em: 
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maio 2020. 
BORGES, Josué Martinho Santos. Tutela provisória de urgência: uma breve análise de suas 
peculiaridades. 01 maio 2018. Disponível em: <https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-
172/tutela-provisoria-de-urgencia-uma-breve-analise-de-suas-peculiaridades/>. Acesso em: 
10 mar 2020. 
BRASIL. LEI N° 13,105 de 16 de março de 2015. Código de Processo Civil. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5869impressao.htm> Acesso em 10 mar. 2020. 
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça . Recurso Especial. ação de obrigação de fazer. 
desistência da demanda após a concessão da tutela provisória. RESP 1770124/SP, relator: 
https://www.conjur.com.br/2016-abr-03/panorama-tutelas-provisorias-cpc
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15 
 
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Turma. Data de Publicação: DJe 24/05/2019. 
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Paulo: Saraiva, 2019. 
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Disponível em: <https://aleexcunha1.jusbrasil.com.br/artigos/628426671/a-responsabilizacao-
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DIAS, Fabrício Augusto. Concessão da tutela provisória de evidência de ofício na 
sentença. 14 abril 2020. Disponível em: <https://www.conjur.com.br/2020-abr-14/opiniao-
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esquematizado - Coord. Pedro Lenza.8. ed. São Paulo: Saraiva, 2017. 
JUNIOR Didier Fredie; BRAGA, Paula Sarno; OLIVEIRA, Rafael Alexandria de. Curso de 
direito processual civil: teoria da prova, direito probatório, ações probatórias, decisão, 
precedente, coisa julgada e antecipação dos efeitos da tutela. 10. ed. Salvador: Juspodivm, 
2015. 
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