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Modelo sanitarista

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO 
ENFERMAGEM
ANA CAROLINA TELES, BEATRIZ DE MORAES, ELISIANE R. SILVA, JOYCE MENEZES, MARIA CLAUDIA FRANCISQUINI, MARIANA LUPATINI, MONICA MATTEO E RANNA DIAS.
MODELO SANITARISTA DE ATENÇÃO Á SAUDE
Juiz de Fora – MG
2020
SLIDE 1
Tema: Modelo sanitarista de atenção à saúde
Alunas: Alunas: Ana Carolina Teles, Beatriz de Moraes, Elisiane R. Silva, Joyce Menezes, Maria Claudia Francisquini, Mariana Lupatini, Monica Matteo e Ranna Dias. 
SLIDE 2
· Pontos abordados
· Relevância do trabalho
· Conceito do modelo sanitarista
· Quando o modelo surgiu
· Características do modelo
· Programas especiais
· Pontos negativos
· Desafios históricos
· O enfermeiro do ESF e o modelo sanitarista
· Contribuição do estudo
· Perguntas
· Referência
SLIDE 3
· Relevância do trabalho
O tema é de grande relevância para o enfermeiro, todo conhecimento científico é essencial para sua formação. 
O modelo sanitarista está relacionado com a saúde pública do nosso país. 
O enfermeiro vai exercer diversas funções correlacionadas ao modelo sanitarista, entendendo o modelo terá capacitação para a prática profissional, prestando assistência com êxito e de forma integral ao paciente.
SLIDE 4
Conceito do modelo sanitarista de atenção à saúde
· O que é um modelo de atenção à saúde?
É a forma de organização das ações de atenção à saúde envolvendo aspectos tecnológicos e assistenciais, com o objetivo de enfrentar e resolver problemas de saúde de uma coletividade.
No Brasil, podemos relatar diversos modelos de saúde desenvolvidos em diferentes momentos da história.
· Conceito do modelo sanitarista:
No modelo Sanitarista, as ações têm geralmente um caráter temporário e são caracterizadas pela centralidade no planejamento. Têm como característica principal a ação militarista na organização e intervenção, exige uma mobilização importante dos serviços e dos recursos humanos na implementação de ações de caráter coletivo. No que se refere aos programas especiais de saúde pública estes normalmente possuem uma administração única e central, tendo, portanto, um caráter individual e fragmentado no contexto em que são implantados. Diferem das campanhas pelo caráter mais permanente, porém, ao serem geridos de forma vertical, criam conflitos sérios na ponta do sistema de saúde decorrentes da falta de integração com outras ações e serviços contidos no setor em que os programas estão alocados.
SLIDE 5
Pontos Relevantes 1
· Quando surgiu
O Modelo sanitarista, também conhecido como campanhista, foi o primeiro modelo a surgir na construção das políticas de saúde no Brasil. Influenciado por interesses agroexportadores no início do século XX – baseou-se em campanhas sanitárias para combater as epidemias de febre amarela, peste bubônica e varíola, implementando programas de vacinação obrigatória, desinfecção dos espaços públicos e domiciliares e outras ações de medicalização do espaço urbano, que atingiram, em sua maioria, as camadas menos favorecidas da população. Esse modelo predominou no cenário das políticas de saúde brasileiras até o início da década de 1960.
SLIDE 6
Pontos relevantes 2
Características do modelo:
· A intervenção de saúde é organizada sob a forma de campanhas e implantação de programas especiais (tuberculose, saúde mental e tabagismo), de vigilância sanitária e epidemiológica. Tem como principais exemplos de sua atividade: vacinação, controle de epidemias, erradicação de endemias, educação em saúde, saneamento e controle de vetores.
· As campanhas são temporárias, requerem uma grande mobilização de recursos e a administração é centralizada. Os programas especiais de saúde pública têm administração única e verticalizada e a organização das ações acontece de forma fragmentada sem articulação entre os diferentes pontos da rede de serviços de saúde.
· Têm como sujeitos os sanitaristas, cujo trabalho toma por objeto os modos de transmissão e fatores de risco das diversas doenças em uma perspectiva epidemiológica, utilizando um conjunto de meios que compõem a tecnologia sanitária.
SLIDE 7
Pontos relevantes 3 
Programas especiais referentes ao modelo sanitarista:
· Programa de agentes comunitários de saúde (PACS)
· Programa de saúde da Família/Estratégia da saúde da família (PSF/ESF)
· Campanhas sanitárias
· Vigilâncias sanitárias e epidemiológicas
SLIDE 8
Pontos relevantes 4
· Pontos negativos:
Administração única e verticalizada. (organização vertical, as decisões vêm através da hierarquia: dos superiores para outros setores. Os setores recebem um conjunto de diretrizes a serem seguidas e devem consultar o superior para fazer qualquer alteração nas funções de trabalho). Isso dificulta ações para a promoção e proteção da saúde, bem como na prestação de uma atenção com qualidade, efetividade e equidade.
SLIDE 9
Pontos relevantes 5
· Dificuldades Históricas:
A 3ª Conferência Nacional da Saúde, realizada no início de 1964, apontava para a necessidade de organização de um sistema de saúde forte com descentralização de ações e serviços para Estados e municípios. Contrariamente a essa tendência o regime militar extinguiu os institutos de previdência de diferentes categorias profissionais, excluindo os trabalhadores da participação da direção de seus direitos assistenciais. Naquele modelo o Ministério da Saúde tinha responsabilidade pelas ações de promoção e prevenção, de forte caráter campanhista, organizadas de forma estanque em diferentes programas, operacionalizados de maneira verticalizada, imprimindo valores que até os dias atuais.
As décadas de 70 e 80 caracterizaram-se pelo seguinte quadro: multiplicidade de instituições prestadoras de serviços; profunda dicotomia entre atividades preventivas e curativas; irracionalidade na estrutura de gastos; privilegiamento da assistência privada; dissociação entre as atividades do aparelho formador e as necessidades dos serviços, assim como entre educação e saúde; ausência de controle social sobre as despesas das instituições; acentuado clientelismo nas relações de governo; e desigualdades de tratamento entre as diferentes esferas de governo.
SLIDE 10
· O enfermeiro da ESF e o modelo sanitarista
Desenvolve ativamente: O enfermeiro é o profissional que desenvolve ativamente o modelo Sanitarista, planeja, gerência, coordena e executa e avalia na ESF, levando em conta as reais necessidades de saúde da população atendida, onde o enfermeiro deve supervisionar e capacitar os agentes comunitários de saúde e auxiliares de enfermagem. O enfermeiro, como coordenador, inclui ações de planejamento, organização, controle e avaliação da vigilância sanitária, o programa de imunização, o programa de controle e combate à dengue, dentre outros.
Funções no ESF: Faz o cadastramento das famílias e dos indivíduos contendo coleta de dados por doenças externas infecciosas e parasitárias com níveis diferenciados em grupos sociais de um território com objetivo de realizar à saúde. 
Planejamento, programação da oferta de serviços a partir do enfoque epidemiológico, compreensão dos múltiplos fatores de riscos à saúde e a intervenção com estratégias de promoção de forma interdisciplinar e multidisciplinar e recuperação da saúde, prestando assistência contínua e integral em domicílio para a população. 
Ações: Contribuir, participar e realizar atividades de promoção, através de palestras nas escolas e na rede pública com participação de familiares, e controle de riscos e agravos de doenças com objetivo de prevenção, atuando e prestando assistência no domicílio e demais espaços comunitários. As ações de enfermagem visando oferecer assistência e prevenção e educação no controle de epidemias, campanhas, vacinação e erradicação de endemias.
SLIDE 11
· Contribuição do estudo para o aluno
O tema contribui para a compreensão e crítica do modelo sanitarista, pois compreendemos as mudanças, problemas de saúde e da organização dos serviços e como fenômeno social e histórico está inserido na saúde do nosso país, além de entender o nosso papel como enfermeiros na implementação do modelo.
SLIDE 12· Perguntas
SLIDE 13,14,15 
Referências
· ARCE, Vladimir Andrei Rodrigues; TEIXEIRA, Carmen Fontes. Práticas de saúde e modelo de atenção no âmbito do Núcleo de Apoio à Saúde da Família em Salvador (BA). Saúde debate, Rio de Janeiro, v. 41, n. spe3, p. 228-240, set.  2017.   Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-11042017000700228&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 24 set.  2020.  http://dx.doi.org/10.1590/0103-11042017s317.
· FERTONANI, Hosanna Pattrig et al . Modelo assistencial em saúde: conceitos e desafios para a atenção básica brasileira. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 20, n. 6, p. 1869-1878, June 2015. Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232015000601869&lng=en&nrm=iso>. access on  16  Sept.  2020.  https://doi.org/10.1590/1413-81232015206.13272014.
· LIMONGI, J. E.; MENEZES, E. C. DE; MENEZES, A. C. DE. Vigilância em Saúde no Programa Saúde da Família - HEALTH SURVEILLANCE IN THE FAMILY HEALTH PROGRAM. Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, v. 4, n. 7, 27 fev. 2009.
· MELLO, Guilherme Arantes; DEMARZO, Marcelo; VIANA, Ana Luiza D’Ávila. O conceito de regionalização do Sistema Único de Saúde e seu tempo histórico. Hist. cienc. saude-Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 26, n. 4, p. 1139-1150, Dec.  2019.   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702019000401139&lng=en&nrm=iso>. access on  29  Sept.  2020.  Epub Nov 28, 2019.  https://doi.org/10.1590/s0104-59702019000400006.
· MOROSINI, M. V. G. C. Modelos de Atenção e a saúde da família/Organizado por Márcia Valéria G. C. Morosini e Anamaria D’ Andrea Corbo. Rio de Janeiro: EPSJV/Fiocruz, 2007. Disponível em:http://www.epsjv.fiocruz.br/sites/default/files/l26.pdf. Acesso em: 29 jun. 2017. 
· Pereira, Isabel Brasil Dicionário da educação ao profissional em saúde / Isabel Brasil Pereira e Júlio César França Lima. ñ 2.ed. rev. ampl. - Rio de Janeiro: EPSJV, 2008.
· ROECKER, Simone; BUDO, Maria de Lourdes Denardin; MARCON, Sonia Silva. Trabalho educativo do enfermeiro na Estratégia Saúde da Família: dificuldades e perspectivas de mudanças. Rev. esc. enferm. USP, São Paulo, v. 46, n. 3, p. 641-649, jun.  2012.   Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62342012000300016&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 21 set.  2020.  https://doi.org/10.1590/S0080-62342012000300016.

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