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ERUPÇÃO, REABSORÇÃO E ESFOLIAÇÃO DENTÁRIA Alunos: - Consuelo Vasconcelos - Giuliana Diógenes - Ivan Izidro - Thalita Rafaela - Yasmin Chauvin FASES DA ERUPÇÃO DENTÁRIA ➢ É um processo fisiológico ➢ Os dentes iniciam seu desenvolvimento na cripta óssea FASES: ➢ Movimentação pré-eruptiva ➢ Erupção intraóssea ➢ Penetração na mucosa ➢ Erupção pré-oclusal ➢ Erupção pós-oclusal FASE DE MOVIMENTAÇÃO PRÉ-ERUPTIVA ➢ Reabsorção da superfície ➢ Germes dentários se movimentam levemente e se acomodam sem padrão definido ➢ Reabsorção da cripta óssea pode ser observada nesse momento ➢ Deslocamento oclusal da coroa FASE DE ERUPÇÃO INTRAÓSSEA ➢ Deslocamento do germe dentário dentro da cripta óssea ➢ Desloca-se em direção a cavidade oral ➢ Começa após a reabsorção oclusal da cripta óssea ➢ Folículo dentário se torna denso ➢ Há o estabelecimento da via eruptiva ➢ Aparecimento do canal gubernacular FASE DE ERUPÇÃO INTRAÓSSEA FASE DE PENETRAÇÃO DA MUCOSA ➢ O epitélio reduzido do esmalte se funde ao epitélio oral ➢ Forma o canal epitelial para a erupção ➢ Libera IgE e a partir das células do epitélio reduzido do esmalte ➢ Pode provocar febre FASE DE PENETRAÇÃO DA MUCOSA FASE DE ERUPÇÃO PRÉ-OCLUSAL ➢ Após penetrar na mucosa, o dente continua o movimento eruptivo até alcançar o plano funcional ➢ Esses movimentos sofrem influência de forças musculares e hábitos (sucção do dedo ou objetos) ➢ A velocidade é de 75µm/dia ➢ Dente já está presente na cavidade oral FASE DE ERUPÇÃO PÓS-OCLUSAL ➢ Processo lento que dura a vida toda. ➢ Ocorre após alcançar sua posição funcional no plano oclusal. ➢ A erupção quase estaciona, mas a sua capacidade permanece ao longo da vida ➢ Nessa fase completa-se a raiz e há a maturação do periodonto de inserção TEORIAS DA ERUPÇÃO DENTÁRIA ➢ Crescimento radicular ➢ Formação do ligamento periodontal ➢ Remodelação da cripta óssea ➢ Ação do folículo dentário com o retículo estrelado do órgão do esmalte Existe apenas teorias sobre seu crescimento como: CRESCIMENTO RADICULAR ➢ Alguns dentes erupcionam sem que haja formação da raiz (displasias) e dentes impactos formam raiz. ➢ O germe inicia seu deslocamento para o oclusal enquanto forma-se a raiz. ➢ Dentina radicular e periodonto de sustentação estão em formação. ➢ Osso da base da cripta: resistência. ➢ Tem papel na velocidade de erupção. FORMAÇÃO DO LIGAMENTO PERIODONTAL ➢ Apresenta contratilidade e motilidade ➢ Há casos de osteopetrose ➢ Pode haver casos de displasia dentária processo alveolar ligamento periodontal em formação Dentina radicular em formação REMODELAÇÃO DO OSSO DA CRIPTA ➢ A formação do osso alveolar é relacionada a existência do dente. ➢ A formação e reabsorção óssea ocorre como consequência do processo eruptivo. ➢ Remodelação. ➢ A reabsorção da cripta ocorre devido a pressão produzida pelo movimento dentário. ➢ A formação do osso alveolar, a formação do dente e erupção dentária são interdependentes. REMODELAÇÃO DO OSSO DA CRIPTA Osteoclastos marcados AÇÃO DO FOLÍCULO DENTAL E RETÍCULO ESTRELADO ➢ Final da fase de coroa, inicio da fase de raiz ➢ Retículo estrelado produz fator de crescimento e interleucinas, que induziram o folículo a produzir fator estimulante de colônias que atraíram os osteoclasto ➢ Modificações da composição química do folículo dental também estariam envolvidas nestes processos CASO CLÍNICO: ULECTOMIA ➢ No caso da foto, os dentinhos laterais de leite caíram e passaram 12 meses e nada dos laterais permanentes aparecerem. Então, depois do acompanhamento ao longo do tempo e exames clínicos radiográficos optaram por realizar a ulectomia em forma de meia lua na região. DENTES DECÍDUOS - O QUE SÃO? ➢ “Dentes de leite” ➢ Possuem um papel importante ao ajudar a criança a aprender mastigar e falar ➢ Servem para manter espaço para os futuros dentes permanentes ➢ Menos mineralizado do que o dente permanente ➢ É fundamental os cuidados com os dentes ANATOMIA DO DENTE DECÍDUO REABSORÇÃO E ESFOLIAÇÃO DOS DENTES DECÍDUOS ➢ Relacionado com a formação da via eruptiva ➢ Células da polpa e ligamento periodontal sofrem apoptose ➢ Cementoblastos e Odontoblasto também sofrem apoptose, revestem as paredes das raízes dentárias ➢ Odontoblastos semelhantes aos Osteoclastos REABSORÇÃO E ESFOLIAÇÃO DOS DENTES DECÍDUOS Eventos da Reabsorção dos dentes decíduos ➢ Aparecimento de odontoblastos na superfície radicular externa, reabsorvendo cemento e dentina radicular ➢ Chegam à câmara pulpar após a reabsorção radicular ➢ Reabsorvem algumas áreas da dentina coronária, enquanto em outras áreas permanecem os odontoblastos ➢ Em fases tardia de reabsorção, os osteoclastos não são vistos na superfície dentinária, mas estão presentes na polpa ➢ A superfície dentinária fica recoberta por tecido semelhante ao cemento ou por tecido fibroso ➢ Em fases mais avançadas ocorre reabsorção de esmalte pelos osteoclastos REABSORÇÃO E ESFOLIAÇÃO DOS DENTES DECÍDUOS Eventos da Reabsorção dos dentes decíduos CASO CLÍNICO ➢ Nas imagens, mostra um garoto de 6 anos que apresenta seu incisivo lateral esquerdo inferior com mobilidade e já incomodava ao mastigar, porém a mãe relatou que o filho não deixava que ela removesse o dente. ➢ O profissional convenceu a criança a ser examinada e prometeu não remover o dente, apenas analisar como o dente se encontrava. ➢ Neste mesmo dia realizou-se a tomada radiográfica para a confirmação do diagnóstico CASO CLÍNICO ➢ Desta forma, optou-se para o uso da técnica com o dique de borracha ➢ A criança permitiu a colocação da borracha e acompanhou todo o procedimento com a visualização por espelho ➢ No outro dia, ao cair o dente, a criança trouxe o elemento dental ainda com a borracha no colo dentário e relatou que achou “muito legal”. FIM!
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