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TRABALHO PIM 7

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UNIVERSIDADE PAULISTA
JANIO DIONISIO CORRADI
RA 1600176
BANCO DO BRASIL
PIM VII
PORTO REAL-RJ
2020
UNIVERSIDADE PAULISTA
JANIO DIONISIO CORRADI
RA 1600176
BANCO DO BRASIL
PIM VII
Projeto Integrado Multidisciplinar VII para obtenção do título de Gestão Pública apresentado à Universidade Paulista – UNIP Orientador:
PORTO REAL-RJ
2020
RESUMO
Esse projeto tem como objetivo o desenvolvimento de conhecimentos práticos advindos da base teórica obtida nas disciplinas de capacitação e gerenciamento de recursos, controle e auditoria pública e desenvolvimento sustentável do curso em questão, onde o aluno através da empresa Banco do Brasil que proporciona ao Estado a satisfação de seus fins administrativos. Como uma sociedade de economia mista desempenha atividade econômica, visando ao lucro. Consistindo basicamente numa avaliação de diversos aspectos da empresa no que diz respeito ao seguimento de gestão pública. O estudo busca através da organização a compreensão dos mecanismos de funcionamento da organização junto a gestão pública.
Palavra-chave: capacitação e gerenciamento de recursos; controle e auditoria pública; desenvolvimento sustentável; Banco do Brasil.
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO	5
2. CAPITAÇÃO E GERENCIAMENTO DE RECURSOS	6
3. CONTROLE E AUDITORIA PÚBLICA	10
4. DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL	16
5. CONCLUSÃO	17
6. REFERENCIAS	18
 
2
1.INTRODUÇÃO
A Nova Administração Pública, não obstante a ênfase que confere aos novos princípios gerenciais e à reforma do aparelho burocrático implica também a revisão dos papéis do governo e da administração pública, assim como seu relacionamento com o mercado e a sociedade civil. 
Com efeito, na medida em que cresce a percepção, pelo meio acadêmico, de que a eficiência da atuação administrativa e governamental aumenta na razão direta da democratização e da transparência das políticas públicas, que seu sucesso depende fundamentalmente do apoio político que logra alcançar, a temática da reforma administrativa vem se aproximando progressivamente da reforma do Estado como um todo.
Deste modo, pode afirmar que a gestão ou administração pública tem como principal objetivo gerir de forma inteligente, justa, ética e idônea os recursos existentes no país em favor da coletividade social, garantindo a que os princípios constitucionais sejam de fato vivenciados por todos
O Banco do Brasil faz parte da Administração Pública Indireta, ou seja, o braço direito da administração Direta (responsável pela condução e administração governamental, centralizada). Portanto, o Banco do Brasil desempenha suas atividades de forma descentralizada e possui autonomia administrativa, e pessoa jurídica de direito privado, que, no caso, proporciona ao Estado a satisfação de seus fins administrativos. Como uma sociedade de economia mista desempenha atividade econômica, visando ao lucro. 
Instituído intencionalmente como organização comercial autônoma, o Banco contava com a captação de recursos privados para dar início às atividades. Suas ações, entretanto, foram dificilmente subscritas, vendo-se o governo na contingência de cumular os acionistas de favores para que, ao final de um ano, pudesse arrecadar a parcela mínima de capital necessário à sua instalação. As notas emitidas pelo banco circulavam no Rio de Janeiro e as suas emissões cobriam os déficits orçamentários provocados pela manutenção de uma corte numerosa e pela política externa expansionista de dom João VI.
Foi criado o primeiro Banco do Brasil, sendo igualmente o primeiro banco em território do Império Português, por Alvará de 12 de outubro de 1808, pelo então Príncipe-regente Dom João de Bragança (futuro Rei Dom João VI de Portugal), por sugestão do Conde de Linhares, Rodrigo de Sousa Coutinho, num conjunto de ações que visavam a criação de indústrias manufatureiras no Brasil, incluindo isenções de impostos para importação de matérias-primas e de exportação de produtos industrializados.
Em 1853, por iniciativa do Ministro Joaquim José Rodrigues Torres, o visconde de Itaboraí, foi determinado pela lei de 5 de julho, a criação do novo Banco do Brasil, através da fusão do Banco do Brasil de Mauá com o Banco Comercial do Rio de Janeiro (fundado em 1838), com exclusividade na emissão do papel-moeda.
Atualmente ocupa posição de destaque no sistema financeiro nacional, sendo o primeiro em ativos financeiros (R$ 1,572 trilhões), volume de depósitos totais (464 bilhões de reais), carteira de crédito (717 bilhões de reais), base de clientes pessoas total(62 milhões, clientes PF e PJ), câmbio exportação (28,1% do mercado), administração de recursos de terceiros (603 bilhões de reais, o maior da América Latina) e faturamento de cartão de crédito (12,3% do mercado)
2. CAPITAÇÃO E GERENCIAMENTO DE RECURSOS 
Banco do Brasil, Bradesco e Itaú foram classificados entre os cem maiores bancos do mundo. A colocação dos brasileiros na listagem representa uma boa notícia, pois revela que o varejo será duramente disputado entre eles e os estrangeiros que estão chegando. O mercado financeiro brasileiro torna-se um território mais concorrido, pois outras 24 instituições financeiras listadas no ranking das cem maiores estão operando no País.
Com base no conceito de segmentação de mercado: É a divisão do mercado em grupos de consumidores com necessidades mais ou menos parecidas entre si, de forma a serem mais bem atendidas, sem uma grande redução de ganhos de escala
Portanto, está segmentação envolve um processo de “agregação dentro do grupo” e de “separação entre grupos” através de critérios de segmentação eficaz: homogeneidade, diferenciabilidade, mensurabilidade, substancialidade e acessibilidade.
Há muito tempo o banco vem utilizando múltiplos processos na abordagem das variáveis de segmentação. Através de uma abordagem mais direta (dimensão comportamental) o processo de segmentação divide os consumidores segundo suas próprias necessidades e maneiras como as suprem, para então criar uma descrição ou perfil dos grupos formados (dimensões psicográficas, demográfica, geográfica, etc.).
Com ênfase na segmentação psicográfica e comportamental em virtude da necessidade de acompanhar o dinamismo das variáveis de segmentação de seus consumidores.
O desenvolvimento regional equilibrado, como premissa do desenvolvimento da sociedade moderna, é um bom exemplo de gerenciamento usando projetos. A sociedade está agora enfrentando uma série de desafios que afetam o caminho de seu desenvolvimento. A perda de valores éticos e, com eles, a etiqueta comercial, leva à quebra do mercado, à falência das empresas e, mais recentemente, à intensa desindustrialização e migração para mercados que abundam em mão-de-obra barata. A tendência de fechamento de fábricas nos países desenvolvidos continua deixando mais pessoas sem emprego e sem a oportunidade de usar o conhecimento que tem uma duração muito curta. Todas essas tendências devem ser abordadas e as sociedades responsáveis devem responder da maneira correta. Primeiro, é necessário estudar a história e a evolução do desenvolvimento da sociedade como a conhecemos hoje, a fim de obter informações sobre tendências e eventos que ocorreram no passado, a fim de determinar os geradores da crise atual.
A exploração do sucesso e, principalmente, o impacto a longo prazo dos projetos implementados foi um sinal de que, de acordo com alguns critérios, os projetos não podem ser considerados muito bem-sucedidos, apesar dos relatórios. No que diz respeito à gestão de projetos classificados pelas ferramentas da gestão moderna, fica claro que é necessário colocar as mudanças e tendências que se manifestam nos sistemas de gestão (VARGAS, 2010).
Institucionalmente institucionalizado no campo do gerenciamento de projetos, especialmente quando pertencem a um grupo de projetos de desenvolvimento internacional, é o significado da teoria das partes interessadas no controle, particularmente em termos do ciclo do projeto. Ao adicionar itens específicos em cada etapa, melhoramuito o sucesso do projeto em termos de dimensões que refletem a satisfação e aceitação do resultado do projeto pelos beneficiários e grupos de interesse geral. Observando o campo científico do gerenciamento de projetos, fica evidente que ele mudou ao longo dos anos. 
No passado, as organizações tinham a opção de implementar ou não o gerenciamento de projetos, mas hoje a única questão é quão bem-sucedida será a empresa no gerenciamento de projetos. Um dos fatores que influenciam a diferenciação entre empresas médias e excelentes são os indicadores de sucesso do projeto. O gerenciamento de projetos agora é visto como uma competência estratégica necessária para a sobrevivência das empresas no mercado (VARGAS, 2010).
Nos mercados cada vez mais competitivos de hoje em dia, os negócios e as empresas confiam cada vez mais em seus sistemas de informação para atingir seus propósitos de eficiência e eficiência. Novas tecnologias trazem novas oportunidades para aprimorar as operações e interações comerciais. O gerenciamento de projetos está preocupado com a aplicação de ferramentas, habilidades, conhecimentos e técnicas para alcançar eficácia e eficiência na sobrevivência em mercados competitivos (VARGAS, 2014).
A utilidade do gerenciamento de projetos é transversal a todas as disciplinas e é aplicável a qualquer setor, independentemente do serviço e produto que ele pretende alcançar.
O gerenciamento da integração do projeto inclui os processos e atividades para identificar, definir, combinar, unificar e coordenar os processos e atividades do gerenciamento de projetos, essa área do conhecimento é responsável por desenvolver o termo de abertura, desenvolver a declaração de escopo preliminar, desenvolver o plano de gerenciamento de projeto, orientar e gerenciar a execução do projeto, monitorar o projeto, controlar as mudanças do projeto e encerrar o projeto (VARGAS, 2014). 
O processo de integração do projeto consiste em garantir que todas as demais áreas estejam integradas em um todo único. Seu objetivo é estruturar todo o projeto de modo a garantir que as necessidades dos envolvidos sejam atendidas pelo projeto (VARGAS, 2014, p. 23).
Os processos necessários para assegurar que o projeto inclui todo o trabalho necessário, e apenas o necessário para terminar o projeto com sucesso, essa área do conhecimento é responsável por desenvolver o plano de gerenciamento de escopo, desenvolver a declaração de escopo, criar EAP (Estrutura Analítica do Projeto), descrever o dicionário da EAP, verificar o escopo do projeto e controlar o escopo do projeto (VARGAS, 2014).
O gerenciamento de escopo tem como objetivo principal definir e controlar os trabalhos a serem realizados pelo projeto de modo a garantir que o produto, ou serviço, desejado seja obtido através da menor quantidade de trabalho possível, sem abandonar nenhuma premissa estabelecida no objetivo do projeto (VARGAS, 2014, p. 27)
O Gerenciamento do Cronograma do Projeto inclui os processos necessários para gerenciar o término do projeto dentro do prazo definido, essa área do conhecimento é responsável por desenvolver o plano de gerenciamento do tempo, definir as atividades, sequenciar as atividades, estimar os recursos, estimar a duração, desenvolver o cronograma do projeto e controlar o cronograma do projeto. 
No entanto, abordagens tradicionais, geralmente, consideram essas variáveis como elementos independentes, planejados e monitorar por sistemas completamente diferentes. Por exemplo, os sistemas tradicionais de planejamento e relatórios de custos não são vinculados, necessariamente, direto aos sistemas de programação de recursos relevantes, além disso, tradicionalmente, os relatórios são preparados por consultores diferentes, responsáveis por diferentes aspectos do projeto. 
Geralmente, os consultores de custos preparam relatórios de custos para independente, enquanto a equipe técnica é responsável pelos relatórios de progresso da implementação. Essas abordagens tradicionais funcionaram satisfatoriamente por quase todo século passado, mas eles estão se tornando cada vez mais obsoletos à medida que os projetos crescem. Em grandes projetos, é essencial que os relatórios sejam entregues em tempo, custo e níveis de desempenho (GASNIER, 2012).
Os gerentes de projeto devem possuir a habilidade para manter o equilíbrio entre tempo, custo e desempenho buscando sempre encontrar soluções para possíveis alterações que possam ocorrer dentro do que se foi planejado.
Para Vargas (2014), o gerenciamento de projetos é bem-sucedido devido a sua abordagem metodológica de integração de processos, criatividade de processos, planejamento eficaz, execução, supervisão e controle e, por último, fechamento dos projetos concluídos. Ele acrescentou ainda que as fases sequenciais do gerenciamento de projetos aprimoram diretamente o desenvolvimento dentro das organizações, tornando-o um meio inestimável para facilitar uma conclusão bem-sucedida. 
O gerenciamento de projetos ajuda o gerenciamento da organização a padronizar seu projeto e garantir a disponibilidade de recursos para atingir o projeto almejado. Ele permite que os gerentes da organização possam aplicar técnicas e medidas apropriadas para garantir a conclusão de projetos com custo mínimo e menos recursos.
3. CONTROLE E AUDITORIA PÚBLICA
Tanto a auditoria das entidades públicas como a auditoria das entidades privadas baseiam-se e possuem suporte legal nas normas de auditoria, as quais referem-se à pessoa do auditor, à execução dos trabalhos e à opinião do auditor e são estabelecidas claramente pelos órgãos da profissão contábil, não permitindo desvio algum no que se refere à realização dos trabalhos de auditoria.
Com os objetivos de regulamentar a função do auditor e controlar a qualidade dos exames e dos relatórios confeccionados pelo auditor, tais normas estabelecem orientação e diretrizes a serem seguidas por esses profissionais no exercício de suas funções. As normas tratam ainda sobre a periodicidade e prazos para a realização da revisão, os objetivos, procedimentos a serem observados, conteúdo e forma dos relatórios a serem apresentados, bem como os quesitos a serem observados pelo auditor no exercício das atividades de auditoria. 
O desempenho gerencial está ligado a essa busca do sucesso e concretização de objetivos da empresa, visando a obtenção de lucro. Para que a empresa cumpra seus objetivos, ela utiliza de diversos setores com gestores para múltiplas atividades, dando poder e recurso físico e financeiro, surgindo um processo, que cada gestor precisa prestar contas. Esta prestação de contas se denomina accountability, e o seu responsável é o controller. (OLIVEIRA, 1998)
A controladoria faz parte da rotina das organizações, de pequeno a grande porte, porém, pode haver variações nas funções e atividades, dependendo da empresa e de outros fatores, como – porte, centralização ou descentralização, diversificação, quantidade de filiais, entre outros. Nas empresas de médio e grande porte, o setor de controladoria é definido, possui o controller como gestor em lugar de destaque na administração. A controladoria possui algumas áreas principais – contabilidade; financeira; contabilidade gerencial; custos de produção de bens e serviços; e a contabilidade tributária. Sendo responsável pela elaboração, implantação e manutenção dos sistemas operacionais, financeiros e contábeis (OLIVEIRA, 1998).
As funções da controladoria e da autoria interna podem ser confundidas, entretanto, o papel do setor de controladoria não deve ser confundido com as funções da autoria interna. Oliveira (1998, p.28) faz essa distinção, “[...] ambas as funções têm como importantes atribuições o acompanhamento e a avaliação do desempenho das diversas áreas operacionais visando à otimização do resultado global”. 
Conforme Borinelli (2006, p.142), em resumo
[...] é função de a Controladoria dar suporte ao processo de gestão, haja vista que esta realiza atividades de produzir informações operacionais e estratégicas, as quais são de fundamental importânciapara o processo de gestão.
Sendo assim, Bruni e Gomes (2010, p.16), definem a controladoria como “[...] um conjunto de conhecimentos que se constituem em bases teóricas e conceituais de ordem operacional, econômica, financeira e patrimonial, relativas ao controle dos processos de gestão organizacional”. 
O sistema utilizado no banco do Brasil foi projetado pela própria instituição com muitos procedimentos desenvolvidos internamente, mas também com a participação de consultores externos contratados pela empresa. O sistema do Banco do Brasil não é definido como um bloco de sistemas, mas como um processo (educativo) que foi iniciado na década de 90, quando surgiu a Diretoria de Controladoria. O sistema de controle gerencial da instituição vem sofrendo modificações ao longo do tempo com o emprego das melhores práticas de mercado, segundo o Banco. O acompanhamento das deficiências é matricial, ou seja, cada unidade acompanha seus desvios. 
A Diretoria de Controles Internos é responsável pelo processo de validação dos modelos de risco, que deve atestar ao Banco Central que os sistemas, dados, infraestrutura tecnológica e modelos utilizados para a gestão de riscos estão adequados e permitem o cálculo e alocação correta do capital regulatório. No Banco do Brasil as decisões são tomadas de forma colegiada em todos os níveis, com o intuito de reduzir os riscos do negócio pelo envolvimento de todos os executivos na definição de estratégias e na aprovação de propostas, em suas esferas de atuação.
Segundo SANCHEZ (2001, p.23) " A ética é a teoria ou ciência do comportamento moral dos homens em sociedade. Ou seja, é ciência de uma forma específica de comportamento humano."
A moral e a ética apesar de andarem juntas, são duas coisas diferentes, pois a moral é os valores e costumes de uma sociedade em determinada época e a ética é a postura tomada diante dos costumes de cada região.
À primeira vista as relações entre a ética e os negócios parecem distantes e impossíveis, havendo muitos que afirmam que o capitalismo é essencialmente aético ou mesmo antiético. Todavia, é certo que, tendo o clima geral tendido na direção do fortalecimento dos padrões éticos, houve realmente da parte das empresas e de seus membros algum tipo de movimento visando a não colocar os ganhos e lucros acima de qualquer outro valor (BROWN, 1993).
É importante observar que, ao lado das forças que direcionam as empresas para uma conduta mais ética, outras mais antigas, como as da defesa do consumidor e da proteção ecológica, andaram na mesma direção. Pode-se dizer até que o movimento em prol da intensificação da ética nos negócios seja uma resultante parcial do movimento de defesa dos direitos dos consumidores e do movimento ecológico (BROWN, 1993).
Estão se dando na área de negócios certas tendências práticas e ao mesmo tempo doutrinárias que parecem favorecer um clima mais ético. Referem-se a três aspectos, já bastante conhecidos: a qualidade, a preocupação com o cliente e a parceria.
As empresas que possuem um clima ético possuem também uma forte liderança empresarial, haja vista que ao desenvolver a sensibilidade ética, fica mais fácil tomar decisões de como agir diante de várias situações.
Quando uma empresa adota uma postura ética, sua perspectiva de sucesso é maior, pois a organização conquista respeito e confiança dos colaboradores, clientes, fornecedores e outros. Os interesses éticos de uma organização podem se diferenciar de acordo com a cultura organizacional, tipo de negócio e o tamanho da empresa 
É de suma importância que o gestor de pessoal ao realizar a seleção de pessoas para contratação, analisar os princípios morais de cada um, ficando assim mais fácil administrar tendo ao lado colaboradores que se preocupem com a ética (SROUR, 2000).
Conforme explica DIAS (2003, p.519) " Individualmente cada pessoa terá conduta ética se suas ações forem certas, sua intenção correta e as circunstancias boas. A ausência de um desse três critérios não recomenda a ação do ponto de vista ético."
Em caso de dúvida, para encontrar a ação correta podem ser úteis os códigos de ética profissional, o parecer de colegas ou chefes, além da própria formação moral.
Por mais que as organizações tenham uma política voltada para a ética, é inevitável que alguns problemas antiéticos surjam ao decorrer do tempo. Estes problemas estão ligados ao ambiente interno e externo da empresa, como sonegação fiscal, trabalho infantil, fraudes em balanços contábeis, falsificação de documentos, danos ao meio ambiente e outros (SROUR, 2000).
As decisões empresárias carregam um enorme poder, pelos efeitos que provocam. Ao tomar uma decisão o administrador coloca em risco sua empresa, colaboradores e clientes, por isso a ética é tão importante nas pesquisas de mercado, contratos e parcerias (SROUR, 2000).
Os valores éticos estabelecem padrões em relação ao que é bom ou mau na conduta e nas decisões. A ética se distingue dos comportamentos controlados por lei. As leis em vigor muitas vezes refletem sentidos morais consensuais, mas nem todos esses sentidos morais estão codificados em leis. A moralidade de socorrer uma pessoa que está se afogado, por exemplo, não é especificada por lei e dirigir do lado direito da estrada não tem fundamentos morais, mas em áreas como roubos e assassinatos, as normas e padrões morais pressupõem (BROWN, 1993).
As pessoas acreditam que se não estiver infringindo a lei você está agindo de maneira ética, mas a ética é muitas vezes mais do que a lei. Empresas que se valem de abuso econômico, que constrangem concorrentes que exprimem ideias distintas, que desrespeitam seus funcionários, impondo-lhes em condições adversas de trabalho, que agridem o meio ambiente, que não priorizam a qualidade de fabricação de seus produtos ou na prestação de seus serviços e usam procedimentos elícitos para obter vantagens a todo custo (como corrupção, manipulação de balanços, formação de cartéis, etc), se afastam de sua verdadeira função social.
Dentro da empresa o setor de controladoria, se mostra de suma importância, pois supre a necessidade de informações que as empresas precisam possuir a todo momento. Um profissional competente nessa área, como o controller, capaz de processar e analisar essas informações em prol de direcionar a empresa para o almejado sucesso. 
A controladoria aplicada como ferramenta estratégica, só beneficia as empresas, independente do porte, visando a eficácia das tomadas de decisões e melhorias nos resultados empresariais. Ela busca otimizar os resultados dentro da administração, adaptando os objetivos, para alcançar os resultados que a empresa necessita. O controller dentro da empresa age como um intermediador, com visão sobre a área administrativa, financeira e do negócio em si, tendo uma posição privilegiada na alta administração. 
A Auditoria Interna faz parte do Sistema de Controles Internos do Banco do Brasil, no qual atua como terceira linha de defesa. Dispõe de Regulamento próprio, que disciplina o seu funcionamento, e conta com um quadro de 469 colaboradores, distribuídos em 19 gerências de auditoria no Brasil e três no exterior. 
Sua constituição está prevista no Estatuto Social do Banco do Brasil e vincula-se diretamente ao Conselho de Administração (CA), que define as atribuições e regulamenta o funcionamento da Unidade. Realiza avaliação dos processos corporativos e presta consultoria, de forma independente e objetiva, visando ao aprimoramento da governança corporativa e do gerenciamento de riscos e controles. Sua atuação contribui para o alcance dos objetivos estratégicos da Organização. 
A Auditoria Interna integra o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal e também realiza atividades de fiscalização nos processos contábil, financeiro, orçamentário, de pessoal, de recursos externos e outros de cunho administrativo e operacional. 
4. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
 
Com o passar do tempo, o conceito de sustentabilidade acabou sendo associado de forma limitada pelo grande público a “ações ecológicas” ou “menos poluentes”.A boa notícia é que marcas que se assumem como sustentáveis já são vistas de forma mais positiva pelos consumidores, ainda que os mesmos não entendam exatamente o que isso queira dizer. A má notícia é que a limitação do conceito no imaginário coletivo interfere negativamente no entendimento do que é “desenvolvimento sustentável”.
É importante termos em mente que a essência da definição de sustentável está em perpetuar o planeta, sendo diretamente associada a palavras como legado, continuidade, equilíbrio. A permanência do mundo como conhecemos depende de como conseguimos gerenciar nossos impactos. Os recursos são finitos e todos somos responsáveis por nossa preservação.
Competências existentes na empresa ou competência diferenciada é o modo como algumas pessoas se referem à vantagem que é a origem da vantagem competitiva sustentável. Se ela for sustentável, então sua empresa possui algo que é difícil de ser imitado por sua concorrência e deve ser diferenciado em seu empreendimento (princípios básicos da Visão Baseada nos Recursos da Empresa -RBV).
Desenvolver-se de forma sustentável, seja em pequena esfera (no contexto de uma empresa, por exemplo), ou em larga esfera (no contexto de um país), pressupõe possibilitar às pessoas, agora e futuramente, atingir um nível satisfatório de desenvolvimento socioeconômico e cultural, fazendo uso razoável dos recursos naturais de forma a não os esgotar para as próximas gerações.
Para conquistar tais resultados é necessário planejamento, bem como o entendimento de que os recursos são finitos. Por isso, não podemos confundir desenvolvimento sustentável com crescimento econômico, uma vez que este último costuma depender do consumo crescente de energia e recursos naturais.
A vantagem competitiva sustentável é o que mantém a competência diferenciada para a empresa. Dessa forma, pode ser observado no gráfico anterior, que a organização precisa encontrar um meio para permanecer continuamente à frente da concorrência, a fim de proporcionar retornos superiores ao sistema.
Pressupõe se que através de possíveis competências diferenciadas seja possível a continuidade das vantagens competitivas sobre as quais se constroem a posição e a diferenciação - que pode ser obtida no produto físico (atributos, desempenho, design, estilo, etc...), nos serviços agregados, no atendimento ao cliente, ou mesmo uma marca ou imagem da empresa. Porém, é importante identificar as diferenças que sejam realmente importantes para o consumidor, para quem resultem em benefícios percebidos, difíceis de serem imitados pelos concorrentes, compatíveis com o poder de aquisitivo dos consumidores-alvo, e lucrativas para a empresa.
Em relação a empresa pesquisada, a principal vantagem competitiva é a criação de valor para o consumidor, seja qual for essa vantagem.
Estar à frente da concorrência significa que a empresa pode vender mais e com maior facilidade, por intermédio da prática de uma política de preços – maiores ou menores (controle de custos em relação às empresas concorrentes) ou da prática de diferenciação (em geral associada à prática de preços maiores).
A governança e a gestão da sustentabilidade são praticadas pelo Banco do Brasil há mais de uma década e vem sendo aprimorada ao longo do tempo. O Código de Ética e o Plano de Sustentabilidade Agenda 30 BB são exemplos dessa evolução, bem como os diversos pactos e compromissos públicos voluntários dos quais o BB é signatário. 
O Banco alinha a gestão do tema à prestação de contas à sociedade, dissemina em todo o conglomerado a estratégia de sustentabilidade e mantém os processos negociais coerentes com os princípios definidos, viabilizando o cumprimento das ações estabelecidas para cada triênio. 
O segredo é construir soluções de forma participativa, ou seja, com o trabalho e esforço das pessoas da própria comunidade e com o apoio dos diversos reagentes atuantes na atividade produtiva. Quanto maior a participação e as ideias de todos, melhores serão os resultados. 
O Banco do Brasil, por meio do DRS, apoia somente atividades produtivas que são ou que possam vir a ser economicamente viáveis, socialmente justas e ambientalmente corretas, sempre observando e respeitando a diversidade cultural. 
5. CONCLUSÃO 
Sendo este trabalho construto acadêmico, com a finalidade da promoção do conhecimento, e as considerações do aluno autor responsável por este projeto, identificamos a existência de uma grande soma na experiência com o trabalho, muito válido para os devidos fins desse projeto.
Entendemos as dificuldades na realização das atividades inerentes ao campo de gestão pública, com isso podemos perceber que há grande necessidade da promoção da integração dos setores.
O crescimento internacional está amplamente atrelado ao atendimento das empresas brasileiras no exterior ou de companhias que detêm forte relacionamento comercial com o Brasil. Desta forma, está presente em 23 países, nos mercados de varejo, corporativo, interbancário e de capitais. 
As três principais motivações para a empresa atuar no mercado internacional foram: acompanhar os passos dos clientes do BB tendo em vista o processo de transnacionalização das empresas brasileiras; suportar o comércio exterior brasileiro; atender as comunidades de brasileiros no exterior. Embora o Banco do Brasil esteja no exterior há mais de 70 anos, a forma do processo de internacionalização tomou contornos distintos a partir de 2007.
6. REFERENCIAS
BROWN, Marvin T. – "Ética nos Negócios"- Makron Brooks Editora Ltda., 1993.
BORINELLI, M. L. Estrutura conceitual básica de controladoria: sistematização à luz da teoria e das práxis. 2006. Tese (Doutorado) – Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo 2006.
OLIVEIRA, L. M. Controladoria: conceitos e aplicações. São Paulo: Futura, 1998.
<www.bb.com.br > acesso em 19 de maio de 2019; 10 h e 15minutos.
MALUF, Sahid. Teoria Geral do Estado. 25 ed. São Paulo: Editora Saraiva, 1999. II título. 389 p.
SCHIER, C. U. C. Controladoria: como instrumento de gestão. 2. ed. Curitiba: Juruá, 2011.
SROUR, R. H. Poder, Cultura e Ética nas Organizações. São Paulo: Campus, 1998.
SROUR, Robert Henry. Ética empresarial. 7. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
 
 
 
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