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INTRODUÇÃO À ELETROTERAPIA Profa. Esp. Patrícia H. Silva Recursos Terapêuticos Bioelétricos, Térmicos e Mecânicos Recursos Terapêuticos Bioelétricos, Térmicos e Mecânicos ELETROTERAPIA • “Agentes e le trofís icos usados clinicamente” (Neiswanger, 1912). • Hoje, “formas de tratamento conduz idas através de uma avaliação primária, aplicada externamente ao corpo humano”. Estimulação Elétrica Biofeedback Ultrassom (US) Calor superficial (IV, Compressa quente...) Frio (Resfriamento, Gelo...) Diatermia por Ondas Curtas (OC) Micro-Ondas (MO) Fototerapia (Laser) Radiação Ultravioleta (UV) PACIENTE • 1ª Etapa – Avaliação. – Seleção da modalidade de tto. Objetivo Aprovação do Tto Indicações e Contraindicaçõe s Conduta Ética PACIENTE • 2ª Etapa – Princípios do tto • Explicações e alertas, • Posicionamento, • Instruções, • Exames e testes da área a ser tratada, • Assepsia (água e sabão, álcool 70%) Objetivo Aprovação do Tto Indicações e Contraindicaçõe s Conduta Ética PREPARAÇÃO DOS INSTRUMENTOS • Montagem dos equipamentos • Avaliar os elementos – Cabos, – Conectores, – Interruptores, – Eletrodos, – Indicadores luminosos. • Operador – minimizar exposição CORRENTES TERAPÊUTICAS • Corrente Direta (ou Contínua) – Fluxo contínuo de partículas carregadas unidirecionais, dependente da força elétrica. • Corrente Alternada – Fluxo contínuos de partículas carregadas bidirecionais. – Simétrica – fluxo da corrente = em ambas direções. – Assimétrica – fluxo da corrente ≠ em cada direção. – Corrente Pulsada (ou Pulsátil, ou Interrompida) – fluxo não-contínuo de correntes diretas ou alternadas CORRENTE TERAPÊUTICAS • Amplitude da Corrente – Magnitude da corrente. – Potência (P) – taxa de w ou energia transferida P = V (voltagem) x I (corrente) • Duração – Da Fase – Intervalo do início ao fim de um pulso. Medidas: μs (microssegundos) ou ms (milissegundos). – Do Pulso – duração da fase + intervalo de interfase. – Intervalo Interfase – período s/ atividade elétrica entre 2 fases de 1 pulso. – Intervalo Interpulso – período s/ atividade elétrica entre 2 pulsos. CORRENTE TERAPÊUTICAS • Largura de pulso – É o tempo de duração do estímulo – Unidade é microssegundos (μs) ou milisegundos (ms) • Larguras de pulso < que 50 μs são + agradavéis, porém podem não desencadear o PA. • Frequência (F) – Nº de vezes que a onda se repete (ciclos, voltas, oscilações, etc) em um determinado intervalo de tempo, por segundo. Medida: pps (pulsos por segundo) p/ correntes pulsadas, ou Hz (hertz) p/ correntes alternadas. – É QUANDO UM CICLO DESCRITO ANTERIORMENTE É COMPLETADO EM UM SEGUNDO TEREMOS 1 Hertz. Classificação Quanto à Frequência • São correntes que tem frequências inferior a 1.000 Hz Baixa Frequência • São correntes que tem frequências entre 1000 Hz e 100.000 Hz Média Frequência • Consiste na aplicação de correntes alternadas que variam entre 100.000 Hz à 2.500 MHz Alta Frequência CORRENTE TERAPÊUTICAS • Frequência (F) – Analgesia – de acordo com o tipo de dor (aguda ou crônica) – Dor aguda – F75-100 Hz – Dor crônica – F<50 Hz – Contração Muscular – F<, resultados + satisfatórios evitam a fadiga precoce CORRENTES TERAPÊUTICAS Alta Frequência Média Frequência Baixa Frequência FORMAS DE ONDA • Associadas a F e Intensidade no tratamento fisioterapêutico. • Retangular - Dores subagudas e contração muscular. • Triangular - Dores crônicas, quase nunca utilizadas em contração muscular. • Senoidais – Analgesia e contração muscular. CICLO ON / OFF OU CICLO DE TRABALHO • Quando utilizamos correntes elétricas para contração muscular (apena para contração) o ideal é utilizar uma pausa entre o estímulo (Ciclo On) e o tempo de repouso (Ciclo Off), evitando a fadiga muscular precoce. • Proporção: para cada (1) tempo de estímulo no mínimo (3) tempos de repouso (1:3). CORRENTE ELÉTRICA • É o fluxo ordenado de carga (elétrons livres, íons +, íons -) de um lugar a outro através da matéria. • Partículas portadoras de cargas elétricas (elétrons, cátions e ânions) que percorrem atráves de movimentos ordenados um campo condutor. • Medida: mA (miliampere) • Ex: bolas de bilhar em filas RESISTÊNCIA • Capacidade de um corpo qualquer se opor à passagem de corrente elétrica pelo mesmo, quando existe uma diferença de potencial aplicada. • Lei de Ohm (P) V = R x I • V (tensão) • R (resistência) • I (intensidade) Bioimpedânci a Bioimpedânci a DIREÇÃO DA CORRENTE • Unidirecional (monofásica) - POLARIZADA – Quando as partículas carregadas se movem somente em uma direção Corrente polarizada – [ ] de íons abaixo de cada pólo. Pode provocar queimadura. DIREÇÃO DA CORRENTE • Bidirecional (bifásica) - DESPOLARIZADA – Quando os elétrons caminham na em ambas direções alternadamente, de (+) para o (–) e de (-) para o (+) TEORIA DAS COMPORTAS ELETRODOS • Meio de conexão elétrica com o corpo. • Podem ser conectados: – Mecanicamente à superfície da pele (estimulação transcutânea) – Implantados sob a pele (estimulação percutânea) • Funções: – Detectar potenciais biológicos (ECG e EMG) – Aplicações terapêuticas (liberar corrente para os tecidos) IMPORTANTE • Eletrodo – Sítio de interface eletrodo-eletrólito. – Bom condutor. • O aumento da temperatura ocorre primeiramente na periferia do eletrodo (proporcional ao quadrado da densidade da corrente) • Densidade da corrente - quantidade de fluxo de corrente por unidade de área. • Periferia dos eletrodos – local preferível de queimaduras ELETRODOS • Interface eletrodo-eletrólito – Descarga de ións. – Tecido vivo – rico em íons (Interface eletrólito) • Eletrodo negativo ou Cátodo – > concentrações de eletróns – Atraí íons positivos do tecido subjacente – Despolariza (↓ potencial de membrana) • Eletrodo positivo ou Ânodo – Escasso em eletróns – Atraem íons negativos e elétrons livres dos tecidos subjacentes – Hiperpolariza (↑ potencial de membrana) BIOIMPEDÂNCIA • ≠ impedâncias – Tecido Adiposo, Ósseo e Cutâneo – Piores condutores – Tecido Muscular e Nervoso – Melhores condutores • Isolantes biológicos – Pele e gordura subcutânea – Pele • ↓ condução • > queratina • < de fluido BIOIMPEDÂNCIA • ↓ impedância – Lesões de pele • Feridas abertas, • Lacerações, • Irritações... – Correntes de Alta Frequência • HF Ibramed (Tto facial) • Neurodyn 10 canais (Eletroestimulação, analgesia...) • Compex (Eletroestimulação, analgesia...) TIPOS DE ELETRODOS • Estimulação Transcutânea – Conectados a superfície da pele. • Estimulação Percutânea – Implantados à pele. – Ex.: ECG e EMG TIPOS DE ELETRODOS • Bons condutores elétricos – Metais (cobre, ouro, platina, prata, aço e estanho). • Eletrodo de prata/cloreto de prata – Produz ↓ impedância entre Eletrodo-Eletrólito. – Pouco tóxicos. – Precaução: risco de queimadura tecidual. – Transferência de eletrólitos > na periferia. TIPOS DE ELETRODOS • Eletrodo auto-adesivo – Bem aderentes. – Duráveis (reutilizáveis). – Flexíveis (adaptáveis a qualquer superfície) – Ótimos condutores. – Mais caros. – Vários tamanhos. TIPOS DE ELETRODOS • Eletrodo carbono-silicone – Inerte e biocompatível (pode ser misturado a outros materiais). – Flexível (silicone) e durável. – Resistente. – Presos com fita adesiva ou bandagens elásticas. – Assepsia da área a ser tratada (água e sabão). – Meio condutor: gel condutor. TIPOS DE ELETRODOS • Eletrodo metálicos c/ esponja – Esponja envolta de capa não-condutora. – Aplicação: umedecer a esponja de contato. – Duráveis, fáceis de preparar e manter. – Baratos. – Presos com fita adesiva ou bandagens elásticas. – Limpeza das esponjas: água corrente e sabão neutro. POSICIONAMENTO DOS ELETRODOS • Quanto > a distância dos eletrodos < a densidade da corrente • Encaixes firmes • Diferentes tamanhos – Eletrodo menor • Ativo, ou estimulador. • > [ ] • Precaução: dor, lesão tecidual. – Eletrodo maior• Dispersivo, ou de referência. • < [ ] • UNIPOLAR/ MONOPOLAR – Densidade de corrente – Uso de 2 eletrodos ≠, sendo um + ativo que o outro (caneta). – Eletrodo ativo (n. femoral) Ativação – Eletrodo dispersivo (região distal) NERVOSA – Eletrodo ativo (ponto motor) Ativação – Eletrodo dispersivo (região distal do m.) MUSCULAR Eletrodo ativo Eletrodo passivo • BIPOLAR – Densidade de corrente = – Uso de 2 eletrodos = – Estimulação muscular (ventre muscular ou grupo muscular). – Mm. Desnervados – Redução da dor Eletrodo ativo Eletrodo passivo • Segurança: – Choque, Queimadura, Eletro_ cussão, Interferência ao sinal (marcapasso). Obrigada! pattihenrique@uniderp.edu.br Slide 1 ELETROTERAPIA PACIENTE PACIENTE PREPARAÇÃO DOS INSTRUMENTOS CORRENTES TERAPÊUTICAS Slide 7 CORRENTE TERAPÊUTICAS Slide 9 CORRENTE TERAPÊUTICAS Slide 11 Classificação Quanto à Frequência CORRENTE TERAPÊUTICAS CORRENTES TERAPÊUTICAS FORMAS DE ONDA CICLO ON / OFF OU CICLO DE TRABALHO CORRENTE ELÉTRICA RESISTÊNCIA DIREÇÃO DA CORRENTE DIREÇÃO DA CORRENTE TEORIA DAS COMPORTAS ELETRODOS IMPORTANTE ELETRODOS BIOIMPEDÂNCIA BIOIMPEDÂNCIA TIPOS DE ELETRODOS TIPOS DE ELETRODOS TIPOS DE ELETRODOS TIPOS DE ELETRODOS TIPOS DE ELETRODOS POSICIONAMENTO DOS ELETRODOS Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36
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