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Arranjo Geral Portuário Portos e Hidrovias Universidade Nove de Julho Aulas anteriores • Ondas, Marés e correntes • Transporte costeiro Arranjo geral portuário • Condições para a operação: – Abrigo – de ventos, ondas e correntes – no acesso e na atracação – Acesso – função do tipo de navio – canal, bacias e berços – Área de retroporto – Movimentação de cargas e passageiros – Acesso aos modais – transporte de cargas e passageiros – Avaliação dos Impactos ambientais – Licenciamentos prévio, de instalação e operação (adaptado de Alfredini, 2009 e Gireli, 2015) Classificações dos tipos de portos • Podem ser classificados em relação a diversos fatores: – Condição de abrigo e acessibilidade – Localização quanto à costa – Quanto à carga movimentada Classificações dos tipos de portos • Condição de abrigo e acessibilidade • Portos naturais: Obras de melhoramento reduzidas ou inexistentes Santos - SP Classificações dos tipos de portos • Condição de abrigo e acessibilidade • Portos artificiais: Obras de melhoramento de acessibilidade e abrigo Pecém- CEMucuripe - CE Classificações dos tipos de portos • Localização quanto à costa • Portos interiores: estuarinos, lagunares e deltaicos Classificações dos tipos de portos • Localização quanto à costa • Portos exteriores: Situados na costa Belmonte - BA Imbituba - SC Classificações dos tipos de portos • Localização quanto à costa • Ao Largo: Distantes da costa, além da zona de arrebentação Areia Branca - RN Classificações dos tipos de portos • Localização quanto à costa • Ao Largo: Distantes da costa, além da zona de arrebentação Arranjo geral de obra portuária protegida por quebra-mar isolado. (MASON, 1981) Classificações dos tipos de portos • Quanto à carga movimentada: • Carga Geral (sacaria, fardos, barris, caixas, bobinas...) • Especializados numa carga (granel, containers, pesqueiros, de lazer, base naval) Obras de melhoramento dos portos • Externas (sujeitas a ondas e correntes) – De abrigo (molhes, quebra-mares, espigões) – De acesso (guias-correntes, dragagens) • Internas (áreas abrigadas) – Berços de acostagem – Equipamentos de movimentação de carga – Retroporto (estocagem, vias, pátios, administração e oficinas) Suape - PE Barra do Riacho - ES Obras de proteção Quebra-Mar Espigões Molhe Função: Abrigo de ondas ou correntes? • Exemplos de quebra-mares e pátios de containers Belmonte - BA Pecém- CE Arranjo geral de obra portuária protegida por quebra-mar isolado. (MASON, 1981) • Exemplo de espigões Ponta de madeira -MA • Exemplo de molhes guia-corrente Rio Grande - RS Itajaí - SC Localização das obras de abrigo Quebra-Mar isolado Localização das obras de abrigo Quebra-Mar isolado Localização das obras de abrigo Localização das obras de abrigo Localização das obras de abrigo Localização das obras de abrigo • Fonte: Tsinker, 2004 Localização das obras de abrigo • Fonte: Tsinker, 2004 Dimensionamento de canais e bacias Dimensionamento de canais e bacias • Berço: local destinado a atracação do navio • Canal de acesso: via navegável balizada, por onde os navios chegam e saem dos portos • Bacia de evolução: área circular destinada ao giro do navio durante atracação ou desatracação Dimensionamento de canais e bacias • Navio Tipo (NT) Porte Bruto (tpb) Desloca- mento (ton) Comprim. OA (m) Comprim pp (m) Boca (m) Calado (m) Coeficiente de Bloco Porta Containers (Post Panamax) 70000 100000 280 266 41.8 13.8 0.65 65000 92000 274 260 41.2 13.5 0.64 60000 84000 268 255 39.8 13.2 0.63 55000 76500 261 248 38.3 12.8 0.63 Porta Containers (Panamax) 60000 83000 290 275 32.2 13.2 0.71 55000 75500 278 264 32.2 12.8 0.69 50000 68000 267 253 32.2 12.5 0.67 45000 61000 255 242 32.2 12.2 0.64 40000 54000 237 225 32.2 11.7 0.64 35000 47500 222 211 32.2 11.1 0.63 30000 40500 210 200 30.0 10.7 0.63 25000 33500 195 185 28.5 10.1 0.63 20000 27000 174 165 26.2 9.2 0.68 15000 20000 152 144 23.7 8.5 0.69 10000 13500 130 124 21.2 7.3 0.70 Navios Ro-Ro 50000 87500 287 273 32.2 12.4 0.80 45000 81000 275 261 32.2 12.0 0.80 40000 72000 260 247 32.2 11.4 0.79 35000 63000 245 233 32.2 10.8 0.78 30000 54000 231 219 32.0 10.2 0.75 25000 45000 216 205 31.0 9.6 0.75 20000 36000 197 187 28.6 9.1 0.75 15000 27500 177 168 26.2 8.4 0.74 10000 18400 153 145 23.4 7.4 0.73 5000 9500 121 115 19.3 6.0 0.71 Carga Geral 40000 54500 209 199 30.0 12.5 0.73 35000 48000 199 189 28.9 12.0 0.73 30000 41000 188 179 27.7 11.3 0.73 25000 34500 178 169 26.4 10.7 0.72 20000 28000 166 158 24.8 10.0 0.71 15000 21500 152 145 22.6 9.2 0.71 10000 14500 133 127 19.8 8.0 0.72 5000 7500 105 100 15.8 6.4 0.74 2500 4000 85 80 13.0 5.0 0.77 Navios Transportadores de Veículos 30000 48000 210 193 32.2 11.7 0.66 25000 42000 205 189 32.2 10.9 0.63 20000 35500 198 182 32.2 10.0 0.61 15000 28500 190 175 32.2 9.0 0.56 Porte Bruto (tpb) Desloca- mento (ton) Comprim. OA (m) Comprim pp (m) Boca (m) Calado (m) Coeficiente de Bloco Petroleiros (ULCC) 500000 590000 415 392 73.0 24.0 0.86 400000 475000 380 358 68.0 23.0 0.85 350000 420000 365 345 65.5 22.0 0.85 Petroleiros (VLCC) 300000 365000 350 330 63.0 21.0 0.84 275000 335000 340 321 61.0 20.5 0.84 250000 305000 330 312 59.0 19.9 0.83 225000 277000 320 303 57.0 19.3 0.83 2000000 246000 310 294 55.0 18.5 0.82 Petroleiros 175000 217000 300 285 52.5 17.7 0.82 150000 186000 285 270 49.5 16.9 0.82 125000 156000 270 255 46.5 16.0 0.82 100000 125000 250 236 43.0 15.1 0.82 80000 102000 235 223 40.0 14.0 0.82 70000 90000 225 213 38.0 13.5 0.82 60000 78000 217 206 36.0 13.0 0.81 Navios Tanques de Produtos Químicos 50000 66000 210 200 32.2 12.6 0.81 40000 54000 200 190 30.0 11.8 0.80 30000 42000 188 178 28.0 10.8 0.78 20000 29000 174 165 24.5 9.8 0.73 10000 15000 145 137 19.0 7.8 0.74 5000 8000 110 104 15.0 7.0 0.73 3000 4000 90 85 13.0 6.0 0.74 Graneleiros 400000 464000 375 356 62.5 24.0 0.87 350000 406000 362 344 59.0 23.0 0.87 300000 350000 350 333 56.0 21.8 0.86 250000 292000 335 318 52.5 20.5 0.85 200000 236000 315 300 48.5 19.0 0.85 150000 179000 290 276 44.0 17.5 0.84 125000 150000 275 262 41.5 16.5 0.84 100000 121000 255 242 39.0 15.3 0.84 80000 98000 240 228 36.5 14.0 0.84 60000 74000 220 210 33.5 12.8 0.82 40000 50000 195 185 29.0 11.5 0.80 20000 26000 160 152 23.5 9.3 0.78 10000 13000 130 124 18.0 7.5 0.78 Nota: As dimensões das embarcações podem variar de até 10%, dependendo do projeto e país de origem. Berço de atracação • Bacia de Berço: Com auxilio de rebocadores: – Comprimento mínimo= 1,25.Lpp – Largura mínima = 1,25.B • Sem auxilio de rebocadores: – Comprimento mínimo= 1,5.Lpp – Largura mínima = 1,5.B Bacias Portuárias • Bacias de Evolução (manobra) – Diâmetro de 4 vezes o comprimento da embarcação-tipo – Dimensão ótima • D = 4.Lpp – Diâmetro de 2 vezes o comprimento da embarcação-tipo – Auxílio de rebocadores • D = 2.Lpp Bacias de evolução (manobra) • Bacias de Evolução (manobra) – Diâmetro de 4 vezes o comprimento da embarcação-tipo – Dimensão ótima – Diâmetro de 2 vezes o comprimento da embarcação-tipo – Auxílio de rebocadores Bacias Portuárias • Bacias de Evolução (manobra) – Vídeo Dimensionamento de canais e bacias Exemplo – Canal de Acesso Canal de acesso ao Porto da ALUMAR em São Luís (MA). Canais de acesso – Profundidades mínimas • Nível mínimo de maré (incluindo efeito meteorológico) • Calado estático • Squat (afundamento dinâmico paralelo + trim) • Efeito do cavado da onda (canais externos) • Folga líquida sob a quilha (pé do piloto) ~ 0,60 m • Incertezas do nível d’água, do calado e do leito • Tolerâncias na execução de dragagens e sobredragagem Folga líquida sob a quilha • Em geral adota-se 0,6 m. Entretanto,conforme disposto pela NBR 13.246/95 recomenda-se: • 0,3 m para fundo lodoso • 0,5 m para fundo arenoso • 1,0 m (mínimo) para fundo rochoso Canais de Acesso – Largura Mínima Elementos do canal de acesso. (PIANC, 1997) Canais de Acesso – Largura Mínima • Manobrabilidade • Velocidade • Ventos transversais • Correntes transversais • Correntes longitudinais • Ondas • Auxílios à navegação • Superfície do fundo • Periculosidade da carga • Folga com a margem Canais de Acesso – Largura Mínima Elementos do canal de acesso. (PIANC, 1997) Parcela da largura referente à manobrabilidade da embarcação. (PIANC, 1997) Canais de Acesso – Largura Mínima • Manobrabilidade • Velocidade • Ventos transversais • Correntes transversais • Correntes longitudinais • Ondas • Auxílios à navegação • Superfície do fundo • Periculosidade da carga • Folga com a margem Manobra com forte vento cruzado. (PIANC, 1997) Canais de Acesso – Largura Mínima Elementos da largura do canal de acesso de mão-dupla. (PIANC, 1997) Canais de Acesso – Largura Mínima
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