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Parasitologia: Estudo de Organismos Dependentes

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Unidade II 
 
 
 
 
IMUNOLOGIA E PARASITOLOGIA 
 
 
 
 
Profa. Camila Prieto 
Parasitologia 
 Ciência que estuda organismos que dependem de outros 
seres vivos. 
 Apresentam 2 formas distintas: 
 Protozoários (unicelulares); 
 Metazoários (multicelulares). 
Parasitologia 
Fonte: Moura, 2015 
Parasitologia 
 Hospedeiro definitivo  fase adulta/fase de reprodução. 
 Hospedeiro intermediário  fase larvária/fase assexuada. 
 Vetor  organismo vivo que transmite o parasita de um 
organismo a outro. 
 Vetor biológico  quando o parasita se multiplica 
ou se desenvolve no vetor. 
 Vetor mecânico  quando o parasita não se multiplica 
nem se desenvolve no vetor (apenas transporte). 
Parasitologia 
Dentro do organismo, os parasitas se alimentam às custas do 
hospedeiro, metabolizando suas reservas nutritivas. 
Mecanismo dessa ação pode ser: 
 Ação obstrutiva  obstrução de órgão e ductos glandulares. 
 Ação compressiva  compressão de órgãos provocando 
modificações estruturais. 
 Ação destrutiva  destruição de células e tecidos. 
 Ação tóxica  introdução de secreções dos parasitas 
no organismo do hospedeiro. 
 Ação espoliativa  retirada de substância necessária 
ao hospedeiro. 
Protozoários Intestinais 
No interior do sistema intestinal, 3 organismos podem 
causar doenças: 
 Entamoeba histoltica 
 Giardia lamblia 
 Cryptosporidium 
Entamoeba 
 2 estágios evolutivos: Trofozoíto e cisto. 
 Trofozoíto  forma que invade o hospedeiro, se alimenta 
e se reproduz  foma vegetativa do parasita. 
 Apresenta de 20 a 40 μm de diâmetro. 
 1 único núcleo. 
 Citoplasma rico em inclusões que incluem material fagocitado 
e constituintes celulares. 
 Encontrados no interior de lesões intestinais e nas fezes 
diarreicas. 
Trofozoíto de E. histolytca 
Fonte: Moura, 2015 
Entamoeba 
 Cisto  esféricos ou ovalados 
 Podem apresentar até 4 núcleos / 8 núcleos 
 Presentes nas fezes não diarréicas 
 Resistentes à cloração das águas 
 Podem ser mortos por fervura 
Cisto E. histolytica 
Fonte: Moura, 2015 
Entamoeba coli 
 Protozoários encontrados no intestino grosso do 
hospedeiro humano. 
 Sua nutrição é por meio de detritos alimentares e bactérias. 
 Não são patogênicos  não há necessidade de tratamento. 
Entamoeba histolytica 
 Causa disenteria amebiana e abcesso hepático. 
 Pode ou não apresentar manifestação clínica. 
 Protozoário anaeróbia. 
 Alimenta-se por fagocitose. 
 Sua reprodução é por meio da divisão binária simples 
(trofozoíto) e divisão binária múltipla (cistos). 
Ameba capturando organismo ciliado 
Fonte: Moura, 2015 
Ciclo biológico E. histolytica 
 Ingestão de cistos maduros  passa pelo estômago  porção 
final do intestino delgado, ocorre desencistamento 
(enzimas intestinais)  protozoário em estágio metacístico  
sofre divisões citoplasmáticas  8 trofozoítos metacísticos  
migram para o intestino grosso e colonizam a região  
crescem e se multiplicam (aderidos à mucosa intestinal)  
sofrem desidratação e reduzem seu tamanho  pré-cistos  
tornam-se tetranucleados  eliminação pelas fezes. 
Ciclo patogênico E. Histolytica 
 Invadem a mucosa do hospedeiro  multiplicam-se no interior 
das úlceras  migram para demais órgãos (fígado, pulmão, 
cérebro). 
 Quando invadem esses órgãos, os trofozoítos são 
considerados virulentos e invasivos  hematófagos 
que não formam cistos. 
Abcesso no fígado 
Fonte: Moura, 2015 
Profilaxia 
 Existem medicamentos intestinais e extraintestinais 
(metronidazol, tinidazol e secnidazol)  não são suficientes 
para reduzir o número de morbidade e mortalidade em regiões 
de grande incidência. 
Interatividade 
Assinale a alternativa correta: 
a) Ação obstrutiva é aquela que causa destruição de células e 
tecidos. 
b) Ação tóxica é a retirada de substância necessárias ao 
hospedeiro. 
c) Ação compressiva causa a compressão de órgãos, 
provocando modificações estruturais. 
d) Ação espoliativa é a obstrução de ductos glandulares. 
e) Ação tóxica é a retirada de secreções do parasita no 
organismo do hospedeiro. 
Resposta 
Assinale a alternativa correta: 
a) Ação obstrutiva é aquela que causa destruição de células e 
tecidos. 
b) Ação tóxica é a retirada de substância necessárias ao 
hospedeiro. 
c) Ação compressiva causa a compressão de órgãos, 
provocando modificações estruturais. 
d) Ação espoliativa é a obstrução de ductos glandulares. 
e) Ação tóxica é a retirada de secreções do parasita no 
organismo do hospedeiro. 
Protozoários sanguineos 
Encontram-se nessa categoria os gêneros: 
 Trypanosoma ssp 
 Plasmodium ssp 
 Leishmania ssp 
 Toxoplasma ssp 
Trypanosoma cruzi 
 Espécie de protozoário flagelado que parasita o homem. 
 Causador da doença de chagas. 
 Possui cinetoplasto  segmento da mitocôndria com 
DNA abundante (kDNA). 
 kDNA está relacionada com a viabilidade dos estágios 
evolutivos do parasito. 
Possui um ciclo complexo e adota 3 formas diferentes: 
 Amastigota. 
 Epimastigota. 
 Tripomastigota. 
Trypanosoma cruzi 
Fonte: Moura, 2015 
Amastigota 
 Forma ovalada. 
 Sem mobilidade e flagelo livre. 
 Possui multiplicação intracelular no hospedeiro vertebrado. 
 
Fonte: Moura, 2015 
Epimastigota 
 Possui mobilidade. 
 Forma de reprodução do parasito no vetor. 
Fonte: Moura, 2015 
Tripomastigota 
 Possui um flagelo que percorre externamente toda 
a extensão da célula. 
 É o estágio infectante do parasito. 
 Possui grande mobilidade. 
 Não dispõe de capacidade replicativa. 
Fonte: Moura, 2015 
Vetor 
 O T. cruzi possui como vetor os insetos Triatoma infestans. 
 
Fonte: Moura, 2015 
Ciclo biológico 
Fonte: Moura, 2015 
Patogenia 
 Os processos patológicos induzidos por esse parasita são: 
reação inflamatória, lesão celular e fibrose. 
 Chagoma de inoculação  ocorre no local da lesão. 
 Após a contaminação, os tripomastigotas invadem células 
do sistema macrofágico mononuclear  em 5 dias os parasitas 
se multiplicam e caem na corrente sanguínea e linfática 
(miocárdio  cardiomegalia). 
 Fase crônica  Baixa parasitemia e altos níveis de AC  
assintomática. 
Profilaxia 
 Não há terapia medicamentosa eficaz, nem processo de 
imunização. 
 Combate aos triatomíneos. 
 Controle em bancos de sangue. 
Plasmodium ssp. 
 Causador da malária. 
 Transmissão pela picada do mosquito Anopheles infectado. 
4 espécies que parasitam o homem: 
 P. ovale 
 P. malarie 
 P. vivax 
 P. falciparum 
Plasmodium 
 P. ovale  invade hemácias novas; causa febre terçã com ciclo 
de 48 horas. 
 P. malarie  invade hemácias maduras; causadora da febre 
quartã com ciclo de 72h. 
 P. vivax  infecta hemácias novas recém-lançadas 
na circulação; causa febre terçã benigna, com ciclos febris 
a cada 48h. 
 P. falciparum  invade hemácia novas e maduras; responsável 
por casos fatais pois produz a febre terçã maligna com ciclo 
febril de 36 a 48h. 
Plasmodium 
Possui vários tipos de formas: 
 Esporozoítos; 
 Criptozoítos; 
 Merozoítos; 
 Trofozoítos; 
 Gametócitos; 
 Microgametas; 
 Macrogametas; 
 Zigoto ou oocineto; 
 Oocisto. 
 
Plasmodium 
 Esporozoítos: são organismos alongados com extremidades 
afiladas. 
 Na extremidade anterior há o complexo apical, que contém 
substâncias para a aderência e penetração do parasito 
na célula do hospedeiro vertebrado. 
Fonte: Moura, 2015 
Plasmodium 
 Criptozoítos: são organismos de grande simplicidade 
estrutural, pois os esporozoítos perdem o aparelho apical 
(complexo apical) e outras estruturas, tornando-se 
arredondados. 
 Merozoítos: organismos que invadem hemácias, sua 
superfície é recoberta por uma membrana constituída 
de glicoproteína. Esse envoltório permite ao parasito capturar 
e invadir os eritrócitos. A invasão dos eritrócitos pode ser 
inibida por imunoglobulinas. 
Plasmodium 
 Trofozoítos: os merozoítos dentro das hemácias sofrem 
um processo de desdiferenciação,conduzindo a formação 
de um trofozoíto ameboide. 
 Gametócitos: são produzidos a partir dos trofozoítos 
sanguíneos. Os gametócitos podem viver no sangue 
por muito tempo. 
 Microgametas: a formação de gametas masculinos ocorre 
rapidamente (5 a 20 minutos) dentro do estômago do mosquito. 
Plasmodium 
 Macrogametas: antes da fecundação aparece uma estrutura 
(cone) na superfície do macrogameta por onde entrará 
o microgameta. 
 Zigoto ou oocineto: após o mosquito se alimentar de sangue 
infectado ocorre a formação do macrogameta pelo 
microgameta. Após a formação do zigoto, ele passa por 
uma diferenciação na qual se alonga e adquire mobilidade 
(oocineto), assim invade o epitélio do estômago do mosquito 
e se fixa. 
 Oocisto: o oocineto adquire uma cápsula grossa, 
tornando-se oocisto. 
Ciclo biológico 
Fonte: Moura, 2015 
Patogenia 
 Os indivíduos acometidos pela doença têm destruição de 
hemácias ocasionada pela liberação dos merozoítos ou pela 
atividade do baço que sequestra as hemácias e causa sua lise. 
 A doença causada pelo P. falciparum é a mais grave, e é 
caracterizada por infecções de hemácias e pela oclusão de 
capilares, acarretando hemorragia e necrose no cérebro. 
 Pode ocorrer dano renal onde a coloração da urina fica escura. 
Profilaxia 
 A quimioprofilaxia envolve a administração de medicamentos 
para controlar a doença. 
 Existe a profilaxia de contato, que consiste em evitar que 
o mosquito tenha contato com a pele do homem, como o uso 
de repelentes ou cobrir a maior parte do corpo com roupa. 
 Outras opções são telar as janelas e portas, e dormir 
com mosquiteiros. 
Interatividade 
Assinale alternativa correta: 
a) Macrogameta: adquire uma cápsula grossa, 
tornando-se oocisto. 
b) Microgameta: antes da fecundação aparece uma estrutura 
(cone) na superfície do macrogameta por onde entrará 
o microgameta. 
c) Microgameta: adquire uma cápsula grossa, 
tornando-se oocisto 
d) Macrogameta: antes da fecundação aparece uma estrutura 
(cone) na superfície do macrogameta por onde entrará 
o microgameta. 
e) Zigoto: adquire uma cápsula grossa, tornando-se oocisto. 
Resposta 
Assinale alternativa correta: 
a) Macrogameta: adquire uma cápsula grossa, 
tornando-se oocisto. 
b) Microgameta: antes da fecundação aparece uma estrutura 
(cone) na superfície do macrogameta por onde entrará 
o microgameta. 
c) Microgameta: adquire uma cápsula grossa, 
tornando-se oocisto 
d) Macrogameta: antes da fecundação aparece uma estrutura 
(cone) na superfície do macrogameta por onde entrará 
o microgameta. 
e) Zigoto: adquire uma cápsula grossa, tornando-se oocisto. 
Leishmania ssp. 
 A Leishmania é o parasito causador da leishmaniose e é 
transmitido pelo inseto flebotomíneo. 
A doença afeta em particular as células do sistema fagocítico 
mononuclear e pode ser classificada em quatro grupos: 
 Leishmaniose cutânea; 
 Leishmaniose mucocutânea; 
 Leishmaniose visceral ou calazar; 
 Leishmaniose cutâneo-difusa. 
Leishmania ssp. 
 Leishmaniose cutânea: causa lesões cutâneas, que podem 
ser ulcerosas ou não, mas que são limitadas. É uma doença 
benigna. 
 Leishmaniose mucocutânea: forma mais grave, com 
aparecimento de úlceras no nariz, boca e faringe. 
As lesões são mutilantes na face. 
Leishmania ssp. 
 Leishmaniose visceral ou calazar: nessa forma o parasito 
apresenta tropismo para as células fagocíticas mononucleares 
do baço, linfonodo, medula óssea e fígado. Possui alto índice 
de mortalidade. 
 Leishmaniose cutâneo-difusa: lesões cutâneas em indivíduos 
anérgicos, ou que aparecem tardiamente em indivíduos 
tratados de calazar. 
Leishmania ssp. 
Os protozoários Leishmania são flagelados e apresentam 
duas formas: 
 amastigotas: quando encontram-se no interior das células 
do hospedeiro vertebrado; 
 promastigotas: quando encontram-se no tubo digestivo 
do hospedeiro invertebrado (inseto flebotomíneo). 
Leishmania ssp. 
 A leishmaniose é separada em complexos fenotípicos. 
Fonte: Moura, 2015 
Leishmania ssp. 
Complexo Leishmania brasiliensis: encontrada nas Américas, 
possui sua forma amastigota intracelular, parasita a pele, mas 
não invade as vísceras: 
 Leishmania braziliensis; 
 Leishmania panamensis; 
 Leishmania guyanensis; 
 Leishmania peruviana. 
Leishmania ssp. 
Complexo Leishmania mexicana: lesões de pele benignas: 
 Leishmania mexicana; 
 Leishmania amazonenses; 
 Leishmania pifanoi. 
Leishmania ssp. 
Complexo Leishmania donovani: pode invadir as vísceras, 
preferencialmente baço, fígado, linfonodos e medula óssea: 
 Leishmania donovani; 
 Leishmania infantum; 
 Leishmania chagasi. 
Leishmania ssp. 
Leishmaniose do Velho Mundo: infecções, limitadas à pele, não 
invadem as vísceras. Encontrada na Bacia do Mediterrâneo 
e na Ásia: 
 Leishmania tropica; 
 Leishmania major; 
 Leishmania aethiopica. 
Ciclo biológico 
 Parasitas entram no organismo do hospedeiro vertebrado 
(são fagocitados pelos macrófagos teciduais, no entanto, 
os macrófagos não conseguem destruí-los)  No interior dos 
macrófagos, os amastigotas reproduzem-se por divisão binaria 
 lisam a células hospedeiras pela quantidade de organismos 
 os parasitas são liberados no meio intercelular  parasitas 
são fagocitados por outros macrófagos. 
Ciclo biológico 
 Quando o inseto flebotomíneo pica o hospedeiro vertebrado 
infectado, retira, com o sangue ou com a linfa, as leishmanias 
que passarão a evoluir no tubo digestivo do inseto  os 
amastigotas tornam-se alongados  tornando-se 
promastigotas  invadem a porção anterior do estômago do 
inseto e aumentam consideravelmente em número, podendo 
dificultar a ingestão de sangue pelo inseto. 
 O inseto faminto é levando a picar e a sugar muitas vezes, 
desta forma, atacando muitas pessoas e animais. 
Profilaxia 
 Combate aos flebotomíneos: aplicação de inseticidas nas 
paredes das casas e nos abrigos de animais domésticos. 
 Construção de casas longe da orla florestal, telagem de portas 
e janelas das casas e uso de mosqueteiros. 
 Eliminação de cães: no caso da leishmaniose visceral, todos 
os animais com o diagnóstico positivo para a doença devem 
ser eliminados. 
 Tratamento de doentes: os pacientes devem ser tratados, 
até mesmos os pacientes assintomáticos. 
Interatividade 
Assinale a alternativa correta: 
a) Complexo Leishmaniose do Velho Mundo: 
Leishmania tropica; Leishmania major. 
b) Complexo Leishmania donovani: 
Leishmania tropica; Leishmania major. 
c) Complexo Leishmania mexicana: 
Leishmania tropica; Leishmania major. 
d) Complexo Leishmaniose do Velho Mundo: 
Leishmania mexicana; Leishmania amazonenses. 
e) Complexo Leishmania donovani: 
Leishmania mexicana; Leishmania amazonenses. 
Resposta 
Assinale a alternativa correta: 
a) Complexo Leishmaniose do Velho Mundo: 
Leishmania tropica; Leishmania major. 
b) Complexo Leishmania donovani: 
Leishmania tropica; Leishmania major. 
c) Complexo Leishmania mexicana: 
Leishmania tropica; Leishmania major. 
d) Complexo Leishmaniose do Velho Mundo: 
Leishmania mexicana; Leishmania amazonenses. 
e) Complexo Leishmania donovani: 
Leishmania mexicana; Leishmania amazonenses. 
Toxoplasma gondii 
 Agente etiológico da toxoplasmose. 
 Parasito intracelular obrigatório, invadindo vários tipos 
celulares no hospedeiro. 
 Os hospedeiros definitivos desse parasita são os felinos, 
 O homem e outros mamíferos são hospedeiros intermediários. 
O Toxoplasma gondii adota vários tipos de formas: 
 Taquizoíto; 
 Bradizoíto e cisto; 
 Oocisto e esporozoíto. 
Toxoplasma gondii 
 Taquizoíto  proliferação rápida e é encontrado em líquidos 
biológicos. 
 Apresenta 6 mm de comprimento com 2 mm de diâmetro. 
 São organismos lábeis a fatores externos; 
 resistem cerca de 8 horas a 5°C, por pouco tempo de 23°C 
a 25°C, no entanto, podem durar até 2 semanas no leite. 
 Conservam-se infectantes por 4 a 8 diasna carcaça de 
animais, se mantidos a 5°C. 
Toxoplasma gondii 
 Bradizoíto e cisto  os cistos apresentam tamanho de 10 
a 100μm de diâmetro, sendo encontrados em células do 
sistema cardíaco, muscular e nervoso. 
 A duração de vida do cisto até sua ruptura e liberação dos 
bradizoítos é incerta, mas acredita-se que pode chegar 
a décadas. 
 Somente os bradizoítos liberados dos cistos promovem o ciclo 
sexuado nos felinos. Essas formas de vida morrem se forem 
congeladas a -20°C, aquecidas a 65°C ou submetidas 
à radiação ionizante. 
Toxoplasma gondii 
 Oocisto e esporozoíto  o oocisto é a forma infectante 
produzida no intestino dos felinos. 
 Após desenvolverem uma infecção aguda no gato, 
os oocistos são liberados pelas fezes do gato. 
 Os oocistos são resistentes a esterilizantes químicos. 
 Podem permanecer viáveis por pelo menos um ano nas 
temperaturas de -20°C até 37,5°C, se mantidos no próprio 
material fecal. 
 Essa forma, ao ser ingerida pelo hospedeiro intermediário, 
é rapidamente liberada pelo suco digestivo, promovendo 
o desenvolvimento da toxoplasmose. 
Ciclo biológico 
 A infecção em humanos se inicia quando há a ingestão de 
cistos em carne malcozida ou contato com fezes de gatos. 
 Seu desenvolvimento ocorre na forma sexuada nos 
hospedeiros definitivos (felinos) e na forma assexuada nos 
hospedeiros intermediários (mamíferos e aves). 
 O hospedeiro definitivo infectado por T. gondii começa a 
eliminar oocistos em suas fezes. Essa eliminação pode durar 
um mês, no entanto, há casos de animais que continuam 
eliminando os cistos por mais de 1 ano em suas fezes Esses 
cistos podem penetrar em células epiteliais do intestino  
protozoários multiplicam-se assexuadamente Alguns 
desses cistos diferenciam-se em gametas formando 
microgametas e macrogametas. 
Ciclo biológico 
 Após ocorrer a fertilização e formação do zigoto, há a 
segregação de uma membrana cística, fechando o ciclo 
sexuado  Os cistos desprendem-se das células epiteliais 
do intestino e saem para o exterior junto com as fezes. 
 Ao sair para o meio externo, o oocisto sofre esporulação, 
resultando em dois esporocistos, contendo quatro 
esporozoítos cada. 
 Esses oocistos amadurecem em 2 a 5 dias, assim que ficam 
maduros, tornam-se infectantes se ingeridos por gatos, aves 
ou mamíferos. 
Patogenia 
 Dentre as infecções transmissíveis congenitamente, 
a toxoplasmose é uma das principais doenças. 
 Apos a infecção do epitélio intestinal, os protozoários 
disseminam-se para outros órgãos, como cérebro, pulmão, 
olhos e fígado. 
Profilaxia 
 Cocção adequada de carnes e seus derivados, a fim de matar 
os cistos. 
 Os gatos domésticos devem ter uma alimentação enlatada ou 
fervida, e não se deve permitir que cacem ou comam carniças. 
 Os tanques de areia para a recreação das crianças devem ser 
mantidos cobertos quando não estão em uso. 
 Gestantes devem evitar o contato com gatos, principalmente 
evitar limpar o lugar ou recipiente de dejetos dos gatos. 
 Caso seja constatado que a mãe tenha toxoplasmose, 
o tratamento da mãe é crucial. 
Interatividade 
Assinale a alternativa correta: 
a) Oocisto e esporozoíto  os cistos apresentam tamanho 
de 10 a 100μm de diâmetro, sendo encontrados em células 
do sistema cardíaco, muscular e nervoso. 
b) Bradizoíto e cisto  os cistos apresentam tamanho de 10 
a 100μm de diâmetro, sendo encontrados em células 
do sistema cardíaco, muscular e nervoso. 
c) Brazizoíto e cisto  o oocisto é a forma infectante produzida 
no intestino dos felinos. 
d) Taquizoíto  o oocisto é a forma infectante produzida 
no intestino dos felinos. 
e) Taquizoíto  os cistos apresentam tamanho de 10 a 100μm 
de diâmetro, sendo encontrados em células do sistema 
cardíaco, muscular e nervoso. 
Resposta 
Assinale a alternativa correta: 
a) Oocisto e esporozoíto  os cistos apresentam tamanho 
de 10 a 100μm de diâmetro, sendo encontrados em células 
do sistema cardíaco, muscular e nervoso. 
b) Bradizoíto e cisto  os cistos apresentam tamanho de 10 
a 100μm de diâmetro, sendo encontrados em células 
do sistema cardíaco, muscular e nervoso. 
c) Brazizoíto e cisto  o oocisto é a forma infectante produzida 
no intestino dos felinos. 
d) Taquizoíto  o oocisto é a forma infectante produzida 
no intestino dos felinos. 
e) Taquizoíto  os cistos apresentam tamanho de 10 a 100μm 
de diâmetro, sendo encontrados em células do sistema 
cardíaco, muscular e nervoso. 
ATÉ A PRÓXIMA! 
	Slide Number 1
	Parasitologia
	Parasitologia
	Parasitologia
	Parasitologia
	Protozoários Intestinais
	Entamoeba
	Trofozoíto de E. histolytca
	Entamoeba
	Cisto E. histolytica
	Entamoeba coli
	Entamoeba histolytica
	Ameba capturando organismo ciliado
	Ciclo biológico E. histolytica
	Ciclo patogênico E. Histolytica
	Abcesso no fígado 
	Profilaxia
	Interatividade
	Resposta
	Protozoários sanguineos
	Trypanosoma cruzi
	Trypanosoma cruzi
	Amastigota
	Epimastigota
	Tripomastigota
	Vetor
	Ciclo biológico
	Patogenia
	Profilaxia
	Plasmodium ssp.
	Plasmodium
	Plasmodium
	Plasmodium
	Plasmodium
	Plasmodium
	Plasmodium
	Ciclo biológico
	Patogenia
	Profilaxia
	Interatividade
	Resposta
	Leishmania ssp.
	Leishmania ssp.
	Leishmania ssp.
	Leishmania ssp.
	Leishmania ssp.
	Leishmania ssp.
	Leishmania ssp.
	Leishmania ssp.
	Leishmania ssp.
	Ciclo biológico
	Ciclo biológico
	Profilaxia
	Interatividade
	Resposta
	Toxoplasma gondii
	Toxoplasma gondii
	Toxoplasma gondii
	Toxoplasma gondii
	Ciclo biológico
	Ciclo biológico
	Patogenia
	Profilaxia
	Interatividade
	Resposta
	Slide Number 66

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