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Unidade III 
 
 
 
 
IMUNOLOGIA E PARASITOLOGIA 
 
 
 
Profa. Camila Prieto 
Giardia Lamblia 
 A Giardia lamblia é um parasita cosmopolita que atinge 
homens e mulheres, causando a doença giardíase. 
 O habitat das giárdias é a região mais alta do intestino 
delgado  duodeno é sua região preferencial. 
 G. lamblia apresenta duas formas de vida: trofozoíto e cisto. 
 O cisto mede, aproximadamente, de 8 a 12μ de comprimento 
e de 7 a 9μ de largura. Apresenta forma ovalada e contém 
uma parede cística incolor. São organismos flagelados com 
2 a 4 núcleos em seu interior. 
 O cisto é a forma infectante e sobrevive à cloração, ao 
aquecimento até 60 °C e ao congelamento, no entanto, 
a fervura da água por 5 minutos é eficiente 
na inativação do cisto. 
Giardia Lamblia 
Cisto 
Fonte: Moura, 2015 
Giardia Lamblia 
 O trofozoíto mede, aproximadamente, 2,1μ a 9,5μ de 
comprimento e 5μ a 15μ de largura, apresentando a 
extremidade posterior afilada e a extremidade anterior 
dilatada. 
 Possui dois núcleos e oito flagelos e em sua superfície ventral 
encontra-se o disco suctorial, que auxilia o parasito a se fixar 
nas células epiteliais. 
Ciclo biológico 
 Os cistos ao serem ingeridos passam pelo estômago e 
chegam ao duodeno, onde perdem a membrana cística e 
tornam-se trofozoítos. 
 Trofozoítos multiplicam-se por divisão binária longitudinal  
em certo momento, os trofozoítos retraem-se e secretam uma 
membrana, transformando-se novamente em cistos. 
 Os cistos são eliminados nas fezes, no entanto, não é uma 
eliminação contínua. 
 Sua transmissão ocorre por água, verduras, legumes e frutas 
contaminadas pelos cistos, por artrópodes, já que insetos 
como moscas e baratas são capazes de disseminar o parasito 
por meio de seus dejetos, e por contato direto de pessoa para 
pessoa, principalmente em asilos, creches e orfanatos. 
Patogenia 
 Quando o trofozoíto habita o duodeno com grande número de 
organismos, pode produzir uma barreira mecânica com isso, 
impedindo a absorção de alguns nutrientes como vitaminas 
lipossolúveis (A, D, E, K), vitamina B12 e acido fólico. No 
entanto, se o parasito permanecer na luz intestinal, pode 
desencadear quadros de esteatorreia (quantidade elevada de 
gordura nas fezes). 
 Indivíduos que apresentam giardíase desenvolvem diarreia 
aguda, anorexia, náuseas, vômitos, azia, digestão difícil, dor 
epigástrica e constipação intestinal – mas vale ressaltar que a 
maioria dos indivíduos acometidos pela Giardia lamblia é 
assintomática. 
Profilaxia 
 A profilaxia envolve a ingestão de água filtrada ou fervida, 
saneamento básico, educação sanitária e higiene pessoal. 
Tricomonas Vaginalis 
 Trichomonas vaginalis é o agente etiológico causador da 
tricomoníase, doença que afeta homens e mulheres, 
acometendo próstata e vagina. 
 Possui uma forma alongada e ovoide, medindo de 10 a 30 μm 
de comprimento e de 5 a 12 μm de largura. 
 T. vaginalis, diferente da G. lamblia, possui apenas um núcleo. 
São organismos que habitam a mucosa vaginal na mulher e, 
no homem, o prepúcio, a uretra e a próstata. 
 Sua reprodução ocorre por divisão binária longitudinal, 
não se reproduz sexuadamente, como também não tem 
produção de cistos para sua propagação. 
Tricomonas Vaginalis 
Fonte: Moura, 2015 
Ciclo biológico 
 Os trofozoítos se instalam nas mucosas da vagina ou da 
uretra, onde sofrem divisão binária longitudinal, aumentando 
o número de parasitas colonizadores da região vaginal ou 
uretral. 
 A transmissão ocorre por relação sexual, desta forma, 
a tricomoníase pode ser classificada como uma Doença 
Sexualmente Transmissível (DST). 
Patogenia 
 A infecção por T. vaginalis na maioria das pessoas é 
assintomática, exame ginecológicos podem detectar lesões 
discretas. Outras pessoas podem desenvolver erosões na 
superfície da mucosa da vagina e da uretra, com uma intensa 
reação inflamatória. 
 As mulheres podem desenvolver leucorreia, que consiste em 
um corrimento vaginal abundante, esbranquiçado e sem 
sangue. 
 Pode ocorrer ardor, sensação de queimação e prurido. 
No homem, a infecção pode se apresentar com uretrite e 
prostato-vesiculite, secreção matutina purulenta e prurido. 
Profilaxia 
 O controle da tricomoníase ocorre por meio da intensa 
propaganda do uso de preservativos, da educação sanitária, 
do diagnóstico precoce e de um tratamento efetivo dos casos. 
Interatividade 
Assinale a alternativa correta: 
a) Tricomonas vaginalis é um parasita cosmopolita que atinge 
homens e mulheres, causando a doença giardíase. 
b) Na giardíase, as mulheres podem desenvolver leucorreia, 
que consiste em um corrimento vaginal abundante, 
esbranquiçado e sem sangue. 
c) Na infecção por T. vaginalis, as mulheres podem 
desenvolver leucorreia, que consiste em um corrimento 
vaginal abundante, esbranquiçado e sem sangue. 
d) Giardia lamblia é o agente etiológico causador da 
tricomoníase. 
e) T. vaginalis é o causador da schistossomose. 
 
Resposta 
Assinale a alternativa correta: 
a) Tricomonas vaginalis é um parasita cosmopolita que atinge 
homens e mulheres, causando a doença giardíase. 
b) Na giardíase, as mulheres podem desenvolver leucorreia, 
que consiste em um corrimento vaginal abundante, 
esbranquiçado e sem sangue. 
c) Na infecção por T. vaginalis, as mulheres podem 
desenvolver leucorreia, que consiste em um corrimento 
vaginal abundante, esbranquiçado e sem sangue. 
d) Giardia lamblia é o agente etiológico causador da 
tricomoníase. 
e) T. vaginalis é o causador da schistossomose. 
 
 
Ascaris Lumbricoides 
 Ascaris lumbricoides é o agente etiológico da ascaridíase. 
É o parasita mais cosmopolita e mais frequente em humanos, 
as crianças pequenas são as mais susceptíveis à ascaridíase. 
 São vermes longos, cilíndricos e com extremidade afilada. 
 Possui cutícula lisa e brilhante, a boca tem três lábios grandes 
com papilas sensoriais. 
 No intestino dos pacientes, encontra-se no jejuno e no íleo; 
move-se contra a corrente peristáltica. 
Ascaris Lumbricoides 
Fonte: Moura, 2015 
Ascaris Lumbricoides 
 Os machos possuem a extremidade caudal espiralada e 
medem de 15 a 30 cm. As fêmeas são maiores que os machos 
e possuem extremidade caudal retilínea ou sutilmente 
encurvada. 
MACHO 
FÊMEA 
Fonte: Moura, 2015 
Ascaris Lumbricoides 
 Os ovos férteis de Ascaris têm uma morfologia oval, contêm 
células germinativas não segmentadas e são envolvidos por 
uma casca grossa. Os ovos inférteis são alongados, 
com uma casca mais delgada. 
FÉRTIL INFÉRTIL 
Fonte: Moura, 2015 
Ciclo biológico 
Fonte: Moura, 2015 
Patogenia 
A ação patogênica do A. lumbricoides desenvolve-se 
em duas fases: 
 Migração das larvas: quando o paciente possui um número 
pequeno de larvas, alterações pulmonares e hepáticas 
são discretas. 
 No entanto, se ocorrer uma infecção maciça, lesões são 
observadas principalmente no fígado, devido à migração 
das larvas. 
 As lesões no fígado podem desenvolver focos hemorrágicos e 
necrose. Já no pulmão, podem persistir por muitos dias, 
levando o indivíduo a desenvolver manchas no pulmão e uma 
discreta bronquite. Em crianças com pouca idade e indivíduos 
com hipersensibilidade, esses sintomas podem ter um 
desfecho fatal. 
Patogenia 
 Vermes adultos se encontram em seu habitat: no caso das 
infecções intestinais, quando o Ascaris encontra-se na luz do 
intestino, o indivíduo pode apresentar desconforto abdominal, 
má digestão, náuseas, perda de apetite, irritabilidade e sono 
intranquilo. 
 Pessoas sensíveis podem apresentar urticária e asma 
brônquica. Há pessoas que podem manifestar obstrução 
intestinal por causa da quantidade de vermes presentes. 
 Quando há infecção maciça do verme, o paciente pode 
eliminar os vermes pelo nariz e pela boca, chegando até o 
óbito por asfixia em alguns indivíduos por causa da obstrução 
traqueal. 
Profilaxia 
 Educação sanitária (lavagem das mãos antesde comer ou 
manusear um alimento); 
 construção de fossas sépticas; 
 tratamento da população infectada; 
 proteção dos alimentos contra insetos e poeiras. 
Ancilostomídeos 
 Causada por dois parasitas: Necator americanus e 
Ancylostoma duodenale. 
 Os ancilostomídeos são parasitas cilíndricos, de cor branca, 
com, aproximadamente, 1 cm de comprimento. 
 Tanto no verme macho como na fêmea, há a presença de uma 
cápsula bucal e nos machos, uma bolsa copuladora. 
 A cápsula bucal serve para o helminto fixar-se à parede dos 
órgãos e aspirar fragmentos da mucosa. 
 A cápsula auxilia também na diferenciação dos dois gêneros 
 Ancylostoma possui estruturas semelhantes a dentes, 
enquanto o Necator possui formações semelhantes a lâminas. 
Ancilostomídeos 
 As fêmeas medem, aproximadamente, 1 cm de comprimento, 
com corpo cilíndrico e com extremidade posterior finalizada 
em ponta fina. 
 Já os machos são menores e apresentam na extremidade 
posterior uma bolsa copuladora. 
 No hospedeiro, os vermes adultos habitam as porções altas 
do intestino delgado. 
Ancilostomídeos 
Os ancilostomídeos apresentam quatro estágios de vida: 
 Ovos: são ovoides, com casca fina e transparente. 
 Uma fêmea de A. duodenale põe, aproximadamente, de 20.000 a 
30.000 ovos por dia; enquanto a fêmea de N. americanus, por volta 
de 9.000 ovos por dia. Ainda nas fezes do hospedeiro, os ovos 
começam a segmentar e a larva tem a sua formação completa 
depois de 18 horas. 
 Larva rabditoide: possui comprimento de 250 µm, alimenta-se no 
solo, ingerindo bactérias. 
 Larva filarioide: nessa fase, a larva passa a nutrir-se exclusivamente 
de suas reservas, sem ingerir alimentos. 
 Larva filarioide infectante: nessa fase, a evolução do parasito 
estaciona, voltando à atividade somente quando encontra um 
hospedeiro. 
Ciclo biológico 
Fonte: Moura, 2015 
Patogenia 
 As lesões da mucosa intestinal ocorrem devido à cápsula 
bucal do parasita contra a parede do duodeno ou do jejuno, 
assim como a ação de substâncias que o helminto produz, 
provocando dilacerações e maceração de fragmentos da 
mucosa. 
 Na espoliação sanguínea, o organismo perde sangue devido 
ao intenso parasitismo. Em média, o verme N. americanus 
consome de 0,03 a 0,06 mL de sangue por dia; o verme A. 
duodenale consome de 0,15 a 0,30 mL de sangue por dia. 
Quando a carga parasitária é grande (1.000 a 3.500 vermes), 
o volume chega a 100 a 250 mL de sangue. 
 Podem ocorrer alterações em outros órgãos como no coração, 
no fígado e no rim. 
Profilaxia 
 Utilização de calçados (meio mais eficiente e permanente no 
controle); 
 tratamento com anti-helmínticos (mebendazol, levamisol, 
dentre outros); 
 administração de ferro (Fe) aos pacientes anêmicos; 
 instalação; 
 educação sanitária e controle do antilarvário (existe grande 
número de substâncias de origem vegetal que interferem na 
biologia das larvas). 
Interatividade 
Assinale a alternativa correta: 
a) O Ascaris lumbricoides é causado por dois parasitas: 
Necator americanus e Ancylostoma duodenale. 
b) Larva rabditoide: possui comprimento de 250 µm, alimenta-
se no solo, ingerindo bactérias. 
c) Larva filarioide: possui comprimento de 250 µm, alimenta-se 
no solo, ingerindo bactérias. 
d) Larva filarioide infectante: possui comprimento de 250 µm, 
alimenta-se no solo, ingerindo bactérias. 
e) Larva rabdoide: nessa fase, a larva passa a nutrir-se 
exclusivamente de suas reservas, sem ingerir alimentos. 
 
 
Resposta 
Assinale a alternativa correta: 
a) O Ascaris lumbricoides é causado por dois parasitas: 
Necator americanus e Ancylostoma duodenale. 
b) Larva rabditoide: possui comprimento de 250 µm, alimenta-
se no solo, ingerindo bactérias. 
c) Larva filarioide: possui comprimento de 250 µm, alimenta-se 
no solo, ingerindo bactérias. 
d) Larva filarioide infectante: possui comprimento de 250 µm, 
alimenta-se no solo, ingerindo bactérias. 
e) Larva rabdoide: nessa fase, a larva passa a nutrir-se 
exclusivamente de suas reservas, sem ingerir alimentos. 
Taenia 
 Taenia solium e Taenia saginata  na fase adulta têm o 
homem como único hospedeiro (hospedeiro definitivo). 
 Na fase larvária, a T. solium parasita obrigatoriamente 
o porco e a T. saginata parasita os bovinos. 
 Cisticercose é uma morbidade causada pela presença de 
larvas nos tecidos dos hospedeiros intermediários 
(suínos e bovinos). 
Taenia 
 Quanto à morfologia das tênias 
 São vermes grandes, achatados dorsoventralmente, 
medindo, aproximadamente, de 1,5 a 4 metros de 
comprimento a T. solium e de 4 a 12 metros a T. saginata. 
 Possuem cor branca, amarelada ou rosada devido às 
substâncias que o verme absorve no intestino do 
hospedeiro, de superfície lisa e brilhante. 
 O seu corpo é dividido em escólex, colo e estróbilo. 
 
Taenia 
 Escólex: nessa estrutura encontram-se quatro ventosas que 
são responsáveis pela fixação do parasito no tecido do 
hospedeiro. 
 Colo: essa região, abaixo do escólex, é a zona de crescimento 
do parasito e onde se encontram as proglotes. 
 Estróbilo: essa estrutura corresponde ao corpo do parasito. 
 À medida que o colo vai crescendo, ocorre a delimitação 
das proglotes e, quanto mais afastadas do escólex, mais as 
proglotes tornam-se maduras. 
Taenia 
 Há três tipos de proglotes: jovens, maduras e grávidas. 
 Nas proglotes jovens, os órgãos sexuais estão em formação, 
no entanto, o órgão sexual masculino desenvolve-se mais 
rápido que o órgão sexual feminino. 
 Já as proglotes maduras possuem os órgãos sexuais 
completos e estão prontas para a fecundação. 
 As proglotes grávidas sofrem apólise, ou seja, desprendem-se 
do estróbilo. 
 T. solium  as proglotes saem passivamente com as fezes. 
 T. saginata  saem ativamente no intervalo das defecações 
contaminando, dessa forma, as roupas íntimas. 
Taenia 
 Ovos: são estruturas esféricas medindo, aproximadamente, 
30 µm de diâmetro. 
 Possuem uma casca protetora formada por quitina, que lhe 
confere resistência no ambiente. 
Ciclo biológico 
T. saginata 
T. solium 
Fonte: Moura, 2015 
Taenia 
 A transmissão da cisticercose humana pode ocorrer por três 
mecanismos: 
 Autoinfecção externa – ocorre quando o portador de T. 
solium elimina proglotes e ovos de sua própria infecção, 
leva a mão à boca ou pratica a coprofagia. 
 Autoinfecção interna – ocorre durante um vômito ou pelos 
movimentos peristálticos do intestino. 
 Heteroinfecção – ocorre quando humanos ingerem água ou 
alimentos contaminados com ovos disseminados no 
ambiente por meio de dejetos de outros indivíduos 
contaminados. 
Patogenia: Taenia saginata 
 Dor abdominal, náuseas e perda de peso, podendo progredir 
para cefaleia, constipação intestinal ou diarreia e prurido anal. 
 Em casos mais graves, mas não muito frequentes, proglotes 
podem migrar para o apêndice ou pode ocorrer obstrução 
intestinal pelos estróbilos. Também podem ocorrer alterações 
nas secreções digestivas. 
Patogenia: Taenia solium 
 Muitas pessoas apresentam-se assintomáticas quando 
infectadas por T. solium. 
 Quando apresentam sintomas, o quadro clínico é semelhante 
ao da T. saginata. 
 A gravidade surge quando o homem torna-se hospedeiro das 
larvas, resultando na cisticercose humana. 
 A cisticercose humana é responsável por graves alterações 
nos tecidos como tecidos musculares, bulbo ocular e Sistema 
Nervoso Central (SNC). 
Profilaxia 
 Tratamento de pessoas infectadas; 
 construção de rede de esgotos; 
 combate ao abate clandestino de suínos e bovinos, assim 
como impedir o contato de porcos com fezes (uma vez que 
são coprófagos); 
 evitar a contaminação de água; 
 orientar as pessoas a não comer carne suína e bovina crua ou 
malcozida. 
Interatividade 
Assinale a alternativa correta: 
a) Nas proglotes jovens, os órgãos sexuais estão em formação, 
no entanto, o órgão sexual masculino desenvolve-se mais 
rápidoque o órgão sexual feminino. 
b) Nas proglotes maduras, os órgãos sexuais estão em 
formação, no entanto, o órgão sexual masculino 
desenvolve-se mais rápido que o órgão sexual feminino. 
c) Nas proglotes grávidas, os órgãos sexuais estão em 
formação, no entanto, o órgão sexual masculino 
desenvolve-se mais rápido que o órgão sexual feminino. 
d) Quadro clínico da T. saginata é completamente diferente do 
quadro da T. solium. 
e) A cisticercose não causa alterações graves no SNC. 
 
Resposta 
Assinale a alternativa correta: 
a) Nas proglotes jovens, os órgãos sexuais estão em formação, 
no entanto, o órgão sexual masculino desenvolve-se mais 
rápido que o órgão sexual feminino. 
b) Nas proglotes maduras, os órgãos sexuais estão em 
formação, no entanto, o órgão sexual masculino 
desenvolve-se mais rápido que o órgão sexual feminino. 
c) Nas proglotes grávidas, os órgãos sexuais estão em 
formação, no entanto, o órgão sexual masculino 
desenvolve-se mais rápido que o órgão sexual feminino. 
d) Quadro clínico da T. saginata é completamente diferente do 
quadro da T. solium. 
e) A cisticercose não causa alterações graves no SNC. 
Schistosoma SSP 
 Esse helminto trematódeo pertence à classe Digenea  
distinguido das outras espécies dessa classe por apresentar 
sexos separados e acentuado dimorfismo sexual. 
 O Schistosoma mansoni causa uma infecção intestinal 
denominada esquistossomíase ou esquistossomose 
mansônica, pois o parasito localiza-se nas vênulas do 
intestino grosso e sobretudo no reto. 
 É uma doença que ocorre predominantemente na África, 
em algumas Ilhas do Caribe e América do Sul. 
Schistosoma SSP 
O S. mansoni apresenta várias fases em seu ciclo biológico, 
como: 
 adulto (macho e fêmea), ovo, miracídio, esporocisto e cercária. 
 As fêmeas medem cerca de 1,5 cm e apresentam, próximo à 
metade anterior, à ventosa oral e ao acetábulo. Chegam a pôr 
300 ovos por dia. 
 Já os machos medem cerca de 1 cm e apresentam, na região 
anterior, a ventosa e o acetábulo, enquanto na região posterior, 
apresentam o canal ginecóforo (a fêmea fica albergada nesse 
canal ginecóforo para ser fecundada). 
Schistosoma SSP 
 O ovo mede cerca de 150 µm de comprimento por 60 µm de 
largura, possui uma casca dupla e resistente. 
 O ovo maduro contém o miracídio e possui uma expectativa 
de vida de, aproximadamente, 20 dias e acaba morrendo 
caso a expulsão não se realize dentro de 3 a 4 semanas 
após a ovoposição. 
 O miracídio apresenta forma cilíndrica medindo 160 µm de 
comprimento por 60 µm de largura, e na região anterior 
encontram-se glândulas adesivas e glândulas de 
penetração. 
Schistosoma SSP 
 Hospedeiro do miracídio é o molusco de água doce do gênero 
Biomphalaria  acredita-se que esse molusco libera uma 
substância que estimula a atividade miracidiana, 
desenvolvendo uma ação quimiocinética. 
 Os miracídios precisam penetrar no hospedeiro intermediário 
dentro das primeiras horas da eclosão, pois em função da 
idade do miracídio o poder invasivo se reduz a zero dentro de 
10 a 12 horas. 
 Assim que os miracídios penetram no molusco, 
transformam-se em uma estrutura sacular alongada, 
denominada esporocistos primários  Esses esporocistos 
primários se desenvolvem transformando-se em esporocistos 
segundários  quando maduros, exibem uma abertura 
na região anterior para a eliminação das cercárias. 
Schistosoma SSP 
 As cercárias apresentam comprimento de 500 µm, com cauda 
bifurcada. Possuem uma ventosa oral e uma ventosa ventral 
(acetábulo) e é pela ventosa ventral que as cercárias se fixam 
na pele do hospedeiro para a penetração. 
 Quando a cercária penetra na pele do hospedeiro definitivo, 
a cauda fica do lado de fora. 
 O que faz com que as cercárias penetrem na pele do 
hospedeiro definitivo são as substâncias lipídicas da 
superfície epidérmica desse hospedeiro, pela ação lítica das 
proteases liberadas de suas glândulas. 
 Assim que penetra o corpo, a cercária torna-se um 
esquistossômulo, após oito dias esses esquistossômulos 
começam a chegar ao fígado e a alimentar-se de sangue. 
Ciclo 
biológico 
Fonte: Moura, 2015 
Patogenia 
 A esquistossomose apresenta-se, na maioria dos casos, 
assintomática. 
 Em alguns indivíduos, podem-se desenvolver lesões 
hepatoesplênicas graves. 
 A patogenia depende de vários fatores, como carga 
parasitária, estado nutricional, idade e resposta imunológica 
do hospedeiro. 
 No início da fase aguda, o paciente sente mal-estar, tosse, 
dores musculares e pode ou não apresentar febre; passados 
uns 50 dias, a pessoa desenvolve enterocolite aguda e 
formação de granulomas no fígado. 
 Na fase crônica, o indivíduo apresenta alterações no intestino, 
fígado (esplenomegalia e ascite) e sistema nervoso central. 
Patogenia 
 No intestino, o paciente apresenta fezes mucosanguinolentas 
devido à passagem de vários ovos pela luz intestinal. 
 No fígado, as alterações se iniciam após a ovoposição e 
formação de granulomas. O volume do fígado aumenta e torna 
bastante dolorosa a palpação, pois ocorrem alterações na veia 
porta com formação de trombos. 
 No sistema nervoso central ocorre a neuroesquistossomíase. 
 Os sintomas são dor na região lombar com irradiação aos 
membros inferiores, constipação intestinal, impotência 
sexual, alteração dos reflexos, dentre outros. 
 
Profilaxia 
 tratamento da população infectada: os medicamentos mais 
eficazes são o praziquantel e o examniquine, de uso oral e 
dose única; 
 educação sanitária: profissionais capacitados devem instruir a 
população de áreas endêmicas quanto aos riscos de 
contaminação e transmissão; 
 saneamento ambiental: utilização de água tratada, instalações 
sanitárias adequadas e tratamento de esgotos; 
 controle de moluscos: realizado pelo controle dos criadouros 
e aplicação de drogas moluscicidas, como a Niclosamida. 
Interatividade 
Existe uma frase popular usada em certas regiões próximas a 
lagos e açudes: “se nadou e depois coçou, é porque pegou”. 
Essa frase refere-se à infecção por: 
a) Plasmodium vivax. 
b) Trypanossoma cruzi. 
c) Schistosoma mansoni. 
d) Taenia solium. 
e) Ancylostoma duodenalis. 
 
Resposta 
Existe uma frase popular usada em certas regiões próximas a 
lagos e açudes: “se nadou e depois coçou, é porque pegou”. 
Essa frase refere-se à infecção por: 
a) Plasmodium vivax. 
b) Trypanossoma cruzi. 
c) Schistosoma mansoni. 
d) Taenia solium. 
e) Ancylostoma duodenalis. 
 
 
 
 
 
 
ATÉ A PRÓXIMA! 
	Slide Number 1
	Giardia Lamblia
	Giardia Lamblia
	Giardia Lamblia
	Ciclo biológico
	Patogenia
	Profilaxia
	Tricomonas Vaginalis
	Tricomonas Vaginalis
	Ciclo biológico
	Patogenia
	Profilaxia
	Interatividade
	Resposta
	Ascaris Lumbricoides
	Ascaris Lumbricoides
	Ascaris Lumbricoides
	Ascaris Lumbricoides
	Ciclo biológico
	Patogenia
	Patogenia
	Profilaxia
	Ancilostomídeos
	Ancilostomídeos
	Ancilostomídeos
	Ciclo biológico
	Patogenia
	Profilaxia
	Interatividade
	Resposta
	Taenia
	Taenia
	Taenia
	Taenia
	Taenia
	Ciclo biológico
	Taenia
	Patogenia: Taenia saginata
	Patogenia: Taenia solium 
	Profilaxia
	Interatividade
	Resposta
	Schistosoma SSP
	Schistosoma SSP
	Schistosoma SSP
	Schistosoma SSP
	Schistosoma SSP
	Ciclo biológico
	Patogenia
	Patogenia
	Profilaxia
	Interatividade 
	Resposta
	Slide Number 54

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